É nestes momentos de reflexão que se mede a distância entre a intenção e o facto. Reflecte-se sobre o certo e o errado. Analisam-se os fins e os meios. O travesseiro, ao contrário do que dizem, não é conselheiro. É juiz!
Muitas vezes, refere-se aos fins e aos meios como eticamente contraditórios. Os meios são apresentados como algo que necessariamente deve ser justificado por fins que busquem um bem maior ou um mal menor.
Os meios são as escolhas que se faz para atingir um (ou vários) fim (ou fins). Estas escolhas não são necessariamente dilemas éticos. Para ser um dilema ético, as opções disponíveis devem colocar em oposição ideias e valores morais que sejam eles também eticamente correctos, mas que estão num caso especifico, em contradição. Daí o dilema ético.
Escolhe-se entre dois caminhos correctos que não podem ser tomados simultaneamente. Por outras palavras, escolhe-se entre dois “certos”. Não existe dilema se uma das alternativas não é eticamente aceitável. Um dilema ético, por definição, envolve a escolha entre duas alternativas eticamente correctas, mas que se excluem mutuamente.
Não existe regra que resolva dilemas éticos. As escolhas dependem da cultura, da personalidade e das crenças de quem esta decidindo. Algumas pessoas favorecerão decisões que beneficiem o maior numero de pessoas. Outras adoptarão o valor ou principio que julgam mais importantes. E outras ainda farão aquilo que gostariam que fosse feito com elas nas mesmas circunstâncias.
Seja lá como for, se é impossível resolver dilemas éticos com clareza e antecipação, é pelo menos possível evitar o ético do antiético. Rushworth Kinder, do Institute for Global Ethics propõe três testes. Basta responder a três perguntas sobre a alternativa de acção.
Ela cheira mal?
Como você vai sentir-se se todos souberem do que você fez?
Dilemas éticos ocorrem com qualquer um e fatalmente cobram preço impossível de evitar. Falhas éticas, entretanto, podem ser evitadas com o olfacto; um pouco de imaginação; e as sempre valiosas lições ensinadas pelas mães.
Baseado no livro: Kidder, Rushworth M. 1996. How Good People Make Tough Choices – Resolving the Dilemmas of Ethical Living. New York: Simon & Schuster
Muitas vezes, refere-se aos fins e aos meios como eticamente contraditórios. Os meios são apresentados como algo que necessariamente deve ser justificado por fins que busquem um bem maior ou um mal menor.
Os meios são as escolhas que se faz para atingir um (ou vários) fim (ou fins). Estas escolhas não são necessariamente dilemas éticos. Para ser um dilema ético, as opções disponíveis devem colocar em oposição ideias e valores morais que sejam eles também eticamente correctos, mas que estão num caso especifico, em contradição. Daí o dilema ético.
Escolhe-se entre dois caminhos correctos que não podem ser tomados simultaneamente. Por outras palavras, escolhe-se entre dois “certos”. Não existe dilema se uma das alternativas não é eticamente aceitável. Um dilema ético, por definição, envolve a escolha entre duas alternativas eticamente correctas, mas que se excluem mutuamente.
Não existe regra que resolva dilemas éticos. As escolhas dependem da cultura, da personalidade e das crenças de quem esta decidindo. Algumas pessoas favorecerão decisões que beneficiem o maior numero de pessoas. Outras adoptarão o valor ou principio que julgam mais importantes. E outras ainda farão aquilo que gostariam que fosse feito com elas nas mesmas circunstâncias.
Seja lá como for, se é impossível resolver dilemas éticos com clareza e antecipação, é pelo menos possível evitar o ético do antiético. Rushworth Kinder, do Institute for Global Ethics propõe três testes. Basta responder a três perguntas sobre a alternativa de acção.
Ela cheira mal?
Como você vai sentir-se se todos souberem do que você fez?
O que diria sua mãe disso?
Dilemas éticos ocorrem com qualquer um e fatalmente cobram preço impossível de evitar. Falhas éticas, entretanto, podem ser evitadas com o olfacto; um pouco de imaginação; e as sempre valiosas lições ensinadas pelas mães.
Baseado no livro: Kidder, Rushworth M. 1996. How Good People Make Tough Choices – Resolving the Dilemmas of Ethical Living. New York: Simon & Schuster
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