O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Yo no creo en brujas, pero que las hay, hay!

Existem curiosidades na história que para alguns constituem verdadeiros mistérios.
Outros, que asseguram não existirem coincidências, têm, em função disso, maiores dificuldades em encontrar uma explicação que não as contemple.


Estes factos que a história confirma, reunidos à volta de dois homens da importância de Abraham Lincoln e John F. Kennedy para a história dos Estados Unidos da América, não deixam, qualquer que seja o enfoque em que sejam observados, de constituir uma sucessão de curiosidades, verdadeiramente perturbadora. Senão vejamos:
















Abraham Lincoln
foi eleito para o Congresso dos EEUU em 1846.
















John F. Kennedy
foi eleito para o Congresso dos EEUU em 1946.

Abraham Lincoln foi eleito Presidente em 1860.
John F. Kennedy foi eleito Presidente em 1960.

Ambos ficaram na História por virtude do seu empenho no combate pelos direitos civis.
Ambas as suas esposas perderam crianças enquanto habitavam a Casa Branca.

Ambos os Presidentes foram assassinados numa sexta-feira.
Ambos os Presidentes foram atingidos por um tiro na cabeça.

Não ficam por aqui as curiosidades:

O secretario de Lincoln chamava-se Kennedy.
O secretáro de Kennedy chamava-se Lincoln

Ambos foram assassinados por alguém dos estados do Sul dos EEUU.
Ambos os Presidentes foram sucedidos por um homem chamado Johnson.
Andrew Johnson, que sucedeu a Lincoln, nasceu em 1808.
Lyndon Johnson, que sucedeu a Kennedy, nasceu em 1908.









John Wilkes Booth, que assassinou Lincoln, nasceu em 1839.







Lee Harvey Oswald, que assassinou Kennedy, nasceu em 1939.








Ambos os assassinos eram conhecidos pelos seus três nomes.
Ambos os seus nomes eram formados por 15 letras.

Mas as curiosidades continuam:

Lincoln foi assassinado num teatro chamado “Ford”.
Kennedy foi assassinado num carro da marca Lincoln, fabricado pela “Ford”.

Lincoln foi assassinado num teatro e o seu assassino correu para um armazém para se esconder.
Kennedy foi assassinado a partir dum armazém e o seu assassino foi para um teatro e escondeu-se lá.

Booth e Oswald foram assassinados antes do respectivo julgamento.

E aqui vai a cereja no topo do bolo...

Uma semana antes de Lincoln ser assassinado, esteve em Monroe no Estado do Maryland
Uma semana antes de Kennedy ser assassinado, esteve com Marylin Monroe.

sábado, 14 de março de 2009

DIREITOS DO CIDADÃO-CONSUMIDOR: DIA MUNDIAL!

Amanhã, 15 de Março, celebra-se, um pouco por todo o lado, o Dia Mundial dos Direitos dos Consumidores.

Nem todos se recordarão que foi em 15 de Março de 1962 que o então Presidente dos Estados Unidos da América, John Fritzgerald Kennedy, de boa memória, instituiu o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, através de mensagem especial enviada ao Congresso Americano sobre a protecção dos interesses dos consumidores, inaugurando a conceptualização dos direitos do consumidor ou pelo menos, o que não foi pouco, colocando esta temática na agenda politica mundial.

Não fosse ter contribuído, ao longo do seu curto mandato, com tantos outros avanços em outros tantos domínios, que só por isso já teria um lugar na História.

Decorridos 47 anos sobre aquele facto politico, a batalha pelos direitos dos consumidores encontra-se, cada vez mais, na ordem do dia.

A “maior crise económica de sempre” segundo alguns, contribuiu muito acentuadamente para uma revisão atenta dos direitos dos consumidores em qualquer domínio, mas muito particularmente no que aos produtos financeiros diz respeito.

Dos activos tóxicos à usura de tudo se pode encontrar nos produtos financeiros e a crise se teve algum mérito, foi o de exibir à saciedade, de como foram sendo feitos os lucros da Banca, em geral.

Algumas medidas têm sido tomadas, por iniciativa do governo Sócrates (regras para o arredondamento das taxas de juro e, recentemente, o regime das taxas máximas para os diferentes tipos de contratos de crédito ao consumo, que pretendem prevenir a usura) duma assertividade ímpar no que à defesa dos consumidores diz respeito.

Bom seria que, no que depende em exclusividade do Estado, o governo actuasse com tanta assertividade!

Na verdade vemos o poder dos consumidores como vertente de outros mais amplos que são os poderes de cidadania. E, tal como neste caso, os consumidores, sendo o elo mais forte da cadeia económica (por deterem o poder de decisão da compra), são ainda o elo mais frágil daquela, como muito bem conclui Maria Luísa Vasconcelos. Daí a imperatividade, quase paternalística, na defesa dos seus direitos, a que o legislador vai dando corpo, gerindo consequências, o que torna bem evidente a fragilidade do estatuto dos mesmos, dizemos nós.


Neste combate e sem prejuízo do bom caminho percorrido, os cidadãos vão contando com o poder legislativo, o qual vai agindo, a uma velocidade tímida, a reboque dos acontecimentos, em incipiente conformidade com os poderes que lhe são conferidos pela sociedade civil.

No entanto, diferentemente dos diversos destinatários das medidas de defesa dos consumidores, como agora a Banca, que com maior ou menor dificuldade se tem de conformar, com o Estado a coisa "fia mais fino" pois esperar que o Estado se auto flagele, impondo-se aquilo que os cidadãos não lhe exigem, nem sequer lhe pedem com vigor, será como que...acreditar no Pai Natal.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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