O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Dia 1 de Junho dia mundial da criança

Enquanto a umas crianças neste dia damos prendas, a outros oferecemos enxadas

Propaganda...

Propaganda é um modo específico de apresentar informação sobre um produto, marca, empresa, política ou PESSOA que visa influenciar a atitude de uma audiência para uma causa, posição ou actuação.

Será que o "moçe" consegue influenciar alguém?


segunda-feira, 30 de maio de 2011

sábado, 28 de maio de 2011

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Urnas para nados vivos, reinventam nados mortos...

Noticia de ultima hora!
Está em curso uma campanha eleitoral.
A oferta é banal, repetitiva à náusea, o discurso serôdio, o conteúdo desértico, aqui e acolá salpicado de humor negro. Fedem todos a naftalina democrática.

Os actores eleitorais representam uma fastidiosa pantomina perante um eleitor virtual, pois só para ele pode dirigir-se a sua verve.

O eleitor real, quando bem intencionado, arrasta a custo o corpo de uma alma muito pouco crente, até às urnas; Quando cúmplice, impulsiona o corpo de uma alma inexistente ou ausente ou adiada, até às urnas; Quando amorfo, descrente, reagente ou simplesmente marginal levita o corpo e a alma dentro de um microcosmos impenetrável, revestido de camadas sobre camadas sucessivas de discursos políticos eleitorais plenos de estultícia e de inconsequência, naturalmente sedimentadas pelo seu próprio peso, que aumenta a cada ocorrência pendular, garantindo a estanquicidade do casulo do seu isolamento.

Para todos eles, as urnas que foram concebidas para serem o principio de alguma coisa, converteram-se no fim de coisa alguma.

Para mudar de paradigma, urge regenerar a oferta política, caso contrário corremos o risco de cristalizar a insanidade em que a partidocracia converteu um sistema virtuoso.

De facto, em democracia, continuar a fazer o mesmo e esperar resultados diferentes é insano!

terça-feira, 24 de maio de 2011

A busca da felicidade

A correlação entre o bem-estar e a riqueza


O gráfico apresenta a correlação entre o índice "Better Life" e o PIB.(Economist)

Há mais de 70 anos que os economistas utilizam o PIB como indicador para medir a riqueza dum país. Este indicador tem limitações pois não tem em conta, designadamente o esgotamento dos recursos naturais e exclui os serviços não pagos, como por exemplo o voluntariado.

Em 24 de Maio a OCDE lançou um indicador alternativo, para medir o bem-estar e aplicou-o aos 34 países membros.

Esta ferramenta interactiva permite aos utilizadores alterar o peso de cada sector de acordo com sua própria visão da sua importância.

O dinheiro pode não comprar felicidade. Mas ajuda muito!

Keynes vs Hayek

A crise financeira

segunda-feira, 23 de maio de 2011

sábado, 21 de maio de 2011

Associação de Pescadores de Armação de Pêra:Tudo vence uma vontade obstinada...

Tudo vence uma vontade obstinada, todos os obstáculos abate o homem que integrou na sua vida o fim a atingir e que está disposto a todos os sacrifícios para cumprir a missão que a si próprio se impôs. Atento ao mundo exterior, para que não falte nenhuma oportunidade de pôr em prática o pensamento que o anima, não deixa que ele o distraia da tensão interna que lhe há-de dar a vitória; tem os dotes do político e os dotes do artista, quer modelar o mundo segundo o esquema que ideou. Não se trata, claro, de um triunfo pessoal; em história da cultura não há triunfos pessoais; ou a vontade é pura e generosa, nitidamente orientada ao bem geral, ou mais cedo, mais tarde, se há-de quebrar contra vontades de progresso mais fortes que ela. Que o querer tenha sua origem e seu apoio em coração aberto à nobreza, à beleza e à justiça; de outro modo é apenas gume fino e duro de faca; por isso mesmo frágil, na sua aparente penetração e resistência. Vontade inteligente, e não, altruísta, e não virada ao sujeito, pedagógica, e não sedenta de domínio; a esta pertencem os séculos por vir: é a voz a que surgem; a outra estabelece os muros que ainda tentam defender o passado.
Agostinho da Silva



Para saber mais

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Não é por falta de exemplos...que o nosso Municipio não age!

Muito se fala de despesa publica e uma das formas claras, que todos entendem,de colocar o problema, consiste em recorrer a uma lógica rudimentar mas de uma frieza glaciar:
Com os serviços que habitualmente a administração local ou nacional prestam, a despesa bem que poderia estar reduzida a METADE, ou,
Com a despesa que os orçamentos (municipais ou nacional) apresentam, deveríamos poder beneficiar do DOBRO do serviço que prestam...



Com alguma frequência emergem exemplos que colocam a nú aquela lógica elementar. O caso que hoje divulgamos é disso prova bastante:
Com igual despesa, mais serviço público prestado!
E talvez mesmo com acréscimo de receita, pois com uma contrapartida patente e evidente, a preço módico, suportar uma "taxa moderadora" torna-se compreensível, justificável e aceite com reconhecimento.

Yo no creo en brujas, pero que las hay, hay!

Existem curiosidades na história que para alguns constituem verdadeiros mistérios.
Outros, que asseguram não existirem coincidências, têm, em função disso, maiores dificuldades em encontrar uma explicação que não as contemple.


Estes factos que a história confirma, reunidos à volta de dois homens da importância de Abraham Lincoln e John F. Kennedy para a história dos Estados Unidos da América, não deixam, qualquer que seja o enfoque em que sejam observados, de constituir uma sucessão de curiosidades, verdadeiramente perturbadora. Senão vejamos:
















Abraham Lincoln
foi eleito para o Congresso dos EEUU em 1846.
















John F. Kennedy
foi eleito para o Congresso dos EEUU em 1946.

Abraham Lincoln foi eleito Presidente em 1860.
John F. Kennedy foi eleito Presidente em 1960.

Ambos ficaram na História por virtude do seu empenho no combate pelos direitos civis.
Ambas as suas esposas perderam crianças enquanto habitavam a Casa Branca.

Ambos os Presidentes foram assassinados numa sexta-feira.
Ambos os Presidentes foram atingidos por um tiro na cabeça.

Não ficam por aqui as curiosidades:

O secretario de Lincoln chamava-se Kennedy.
O secretáro de Kennedy chamava-se Lincoln

Ambos foram assassinados por alguém dos estados do Sul dos EEUU.
Ambos os Presidentes foram sucedidos por um homem chamado Johnson.
Andrew Johnson, que sucedeu a Lincoln, nasceu em 1808.
Lyndon Johnson, que sucedeu a Kennedy, nasceu em 1908.









John Wilkes Booth, que assassinou Lincoln, nasceu em 1839.







Lee Harvey Oswald, que assassinou Kennedy, nasceu em 1939.








Ambos os assassinos eram conhecidos pelos seus três nomes.
Ambos os seus nomes eram formados por 15 letras.

Mas as curiosidades continuam:

Lincoln foi assassinado num teatro chamado “Ford”.
Kennedy foi assassinado num carro da marca Lincoln, fabricado pela “Ford”.

Lincoln foi assassinado num teatro e o seu assassino correu para um armazém para se esconder.
Kennedy foi assassinado a partir dum armazém e o seu assassino foi para um teatro e escondeu-se lá.

Booth e Oswald foram assassinados antes do respectivo julgamento.

E aqui vai a cereja no topo do bolo...

Uma semana antes de Lincoln ser assassinado, esteve em Monroe no Estado do Maryland
Uma semana antes de Kennedy ser assassinado, esteve com Marylin Monroe.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Complexo desportivo de Armação de Pêra: A espera que desespera os armacenenses

O complexo desportivo não tem relvado nem balneários, mas já foi encontrada uma solução para o espaço.

Este Verão vai funcionar a escola de esqui aquático, já estão abertas as inscrições.


Sem comentários...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Portugal Hoje!

A propósito do Acto Eleitoral: que Mudança esperar?

Uma amiga do Blog remeteu-nos esta estória cheia de significado e de oportunidade:

Navegavam há meses e os marujos não tomavam banho nem trocavam de roupa.

O que não era novidade na Marinha Mercante britânica, mas o navio fedia!
O Capitão chama o Imediato:
- Mr. Simpson, o navio fede, mande os homens trocar de roupa!
Responde o Imediato:
- Aye, Aye, Sir, e parte para reunir os seus homens e diz:
- Sailors, o Capitão está-se a queixar do fedor a bordo e manda todos
trocarem de roupa.
- David troque a camisa com John, John troque a sua com Peter, Peter
troque a sua com Alfred, Alfred troque a sua com Jonathan ... e assim
prosseguiu.
Quando todos tinham feito as devidas trocas, volta ao Capitão e diz:
- Sir, todos já trocaram de roupa.
O Capitão, visivelmente aliviado, manda prosseguir a viagem.


Lembrando à saciedade a estória das moscas, de uma forma simples, constitui uma apurada chamada de atenção para aquilo que pode ser uma dramática antevisão do nosso futuro próximo!

terça-feira, 17 de maio de 2011

A nomeação de Eduardo Catroga

Alguém consegue explicar a nomeação de Eduardo Catroga, já aposentado pela CGA, como professor catedrático convidado, a tempo parcial de 0% (zero por cento?!), pelo seu amigo Professor Doutor João Duque, presidente do conselho directivo do ISEG?
E com efeito desde 2008.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Toldos de praia levam mais de 200 pessoas a passarem noite à porta da Junta de Armação de Pêra

E não sei como hei-de dar a volta a isto?


Outra resposta não seria de esperar de Fernando Santiago!

Em Armação de Pêra mais de 200 pessoas passaram a noite à porta da Junta de Freguesia para garantirem um toldo de praia este verão.

Tudo porque a Junta de Freguesia de Armação de Pêra parece não ter ainda conseguido elaborar um regulamento, onde estejam definidos de forma transparente os critérios para o seu aluguer, e forma de inscrição sem que os interessados tenham que passar a noite ao relento.

O Sr.º Presidente da Junta deve estar mesmo “envergonhado” com esta situação pois ele é o único responsável.

Quando o ano passado a Junta exerceu o direito de preferência sobre a proposta vencedora e as concessões voltaram a ser-lhe atribuídas ele já era conhecedor do que tinha que cumprir. A concessão só pode comportar 125 toldos.





Toldos:Junta de Freguesia de Armação de Pêra completamente à deriva! (Junho de 2010)

domingo, 15 de maio de 2011

Comunidade piscatória de Armação de Pêra necessita da nossa ajuda






A Associação de Pescadores da nossa vila depois de “Correr Seca e Meca” (Câmara Municipal de Silves, Junta de Freguesia de Armação de Pêra etc.) não conseguiu os apoios necessários para a realização das obras no edifício da lota e nos apoios de pesca.

Estas obras não beneficiam só a comunidade piscatória.

Beneficiam todos que utilizam o espaço público envolvente e que se deparam com e espectáculo degradante de equipamentos em muito mau estado.

A Associação de Pescadores necessita de algum do nosso tempo, para os ajudarmos na recuperação do edifício da Lota e dos apoios de pesca.

A sociedade civil como sempre diz presente.

Já conseguiram os materiais necessários, cedidos gratuitamente pela Silmadeiras e pela Barbot.

Só falta agora a mão-de-obra para a realização das obras.

A associação conta com todos!

Contacte-os pelo telefone: 915 978 905. ”


Ai “JESUS” que falhanço…

Afinal, quem aumentou a despesa pública?

Nos últimos 30 anos, a despesa pública aumentou de 29% para 45% do PIB. Um aumento do peso do Estado na economia de 16,3 pontos percentuais, dos quais 12,1 p.p. (75http://www.blogger.com/img/blank.gif%) aconteceram em governos liderados pelo PSD e apenas 4,2 em...

sábado, 14 de maio de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

DIÁLOGO ENTRE COLBERT E MAZARINO DURANTE O REINADO DE LUIS XIV

Cardeal Mazarino*

Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar [o contribuinte] já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...

Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!

Colbert:
Ah sim? O Senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os impostos imagináveis?

Mazarino:
Criam-se outros.

Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.

Mazarino: Sim, é impossível.

Colbert: E então os ricos?

Mazarino: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.

Colbert: Então como havemos de fazer?

Colbert**

Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo!...Como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente entre os ricos e os pobres: os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tirámos. É um reservatório inesgotável.
_________________________________________

*

Cardeal e primeiro-ministro durante a menoridade de Luís XIV da França nascido em Pescina, reino de Nápoles, conhecido por ter estabelecido a supremacia francesa na Europa com a Paz de Vestfália e consolidar o absolutismo real na França.

Oriundo de uma modesta família siciliana, foi educado por jesuítas, em Roma. Estudou direito canónico na universidade espanhola de Alcalá de Henares, hoje integrada na Universidade de Madrid.

De volta a Roma entrou para o serviço militar do Papa e depois para a diplomacia papal (1628). Assumiu as negociações de paz (1630) com o cardeal Richelieu, durante a guerra de sucessão de Mântua, e evitou que os exércitos francês e espanhol se enfrentassem em Casales de Montferrat. A Santa-Sé nomeou-o vice-legado de Urbano VIII em Avignon.

Foi, por algum tempo, núncio extraordinário em Paris, até que Richelieu o convocou para o serviço de Luís XIII. Gozando então de grande prestígio junto de Richelieu e Luís XIII, obtendo a nacionalidade francesa (1639) foi nomeado cardeal (1641), sem nunca ter sido ordenado padre. Foi nomeado sucessor de Richelieu após sua morte e, após a morte de Luís XIII (1643), primeiro-ministro pela regente Ana d'Áustria.

Internamente submeteu os nobres à autoridade da monarquia, porém teve que sufocar várias revoltas quando aumentou os impostos para cobrir os gastos da guerra dos trinta anos. Com as brilhantes vitórias nessa guerra, assinou em condições vantajosas a paz de Vestfália (1648), o que converteu a França na primeira potência europeia.

A pressão dos impostos favoreceu um novo e generalizado levantamento da nobreza e do povo pelo país, obrigando-o a fugir de França(1651).

Luís XIV no entanto conseguiu controlar a situação e restaurou o seu ministério (1653). Formou a Liga do Reno contra a Áustria e, com a ajuda da Inglaterra, à qual entregou Dunquerque. Venceu a Espanha e impôs-lhe(1659) o Tratado dos Pirinéus o qual concedeu à França: Artois, Cerdagne e Roussillone. Responsabilizou-se pela educação de Luís XIV, seu afilhado, e promoveu o casamento do herdeiro do trono com a infanta Maria Teresa, além de assinar a paz no norte da Europa através dos tratados de Copenhague, Oliva e Kardis, tendo falecido, riquíssimo, dois anos depois, em Vincennes, França.

Quando morreu, segundo seus biógrafos, teria concretizado grande parte dos objetivos propostos por Richelieu: a modernização do Estado e a transformação da França em primeira potência da Europa, a restauração do absolutismo, a subjugação da nobreza, além de concretizar o declínio dos Habsburgo que governavam a Espanha, a Áustria e os Países Baixos.

Criou a imprensa real, a construiu um Jardim Botânico, fundou a Academia Francesa de Letras.

**

Em 1651 é apresentado ao Cardeal Mazarino que o contrata para gerir a sua vasta fortuna pessoal. Antes de morrer, em 1661, Mazarino recomendou Colbert ao rei Luis XIV de França, salientando as suas qualidades de dedicado trabalhador. Nesse mesmo ano o rei fez de Colbert ministro de Estado e, em 1664, atribui-lhe o cargo de superintendente das construções, artes e manufacturas e ainda o de intendente das Finanças.

Colbert desenvolveu todos os esforços para arruinar junto do rei a reputação de Nicolas Fouquet, o superintendente-geral das Finanças que tinha acumulado fortuna por meios fraudulentos; Colbert tornou-se controlador geral das Finanças (1665). Viria ainda a desempenhar as funções de secretário de Estado na Marinha e na Casa Real (1669).

Como ministro de Luís XIV, Colbert quis tornar a França a nação mais rica da Europa, e para isso implantou o mercantilismo industrial, incentivando a produção de manufacturas de luxo visando a exportação.

Favoreceu o comércio, protegeu as ciências, as letras e as artes. Em 1663, fundou a Academia das Inscrições e belas letras. Também favoreceu a pesquisa com a criação da Academia de Ciências (1666), o Observatoire de Paris (1667 e da Academia de Arquitetura(1671).

terça-feira, 10 de maio de 2011

Câmara de Silves está a ser inspeccionada pelo IGAL



O plano de Inspecções do IGAL para 2011 pode ser consultado aqui.

A fundamentação do Plano referencia algumas das matérias com especial relevância na acção da IGAL.

As matérias a analisar em inspecção são todas aquelas em que se coloquem questões de legalidade.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Loja Social da Casa do Povo de Alcantarilha, Pêra e Armação de Pêra



Loja Social da Casa do Povo de Alcantarilha, Pêra e Armação de Pêra com mais actividades.

Centro inter-geracional com actividades de "lavores femininos": onde aprender e se ensinar é o lema.

Este projecto está aberto a mais gente solidária que nele queira participar, por isso esperamos por si todas as terças e quintas-feiras, das 15h às 18h.

domingo, 8 de maio de 2011

Tributação do património e o acordo com a “Troika”



O acordo assinado entre o governo Português e a “Troika” prevê “mexidas” na tributação do património.

No final de 2012, o valor tributável de todos os bens devem estar próximo do valor de mercado, prevendo-se que a avaliação dos imóveis seja actualizada regularmente (a cada ano para imóveis comerciais e uma vez a cada três anos para imóveis residenciais).

Pretende-se, de forma gradual, reequilibrar a tributação sobre a propriedade imobiliária para o imposto recorrente (IMI) e dar menos importância ao imposto de transferência de propriedades (IMT).

Neste sentido, a isenção temporária de IMI para habitação ocupada pelo proprietário será consideravelmente reduzida e o custo para propriedades devolutas ou não arrendadas será significativamente aumentado.

Parece-nos adequado que a avaliação do imóvel seja feita regularmente e de acordo com o valor de mercado. Até aqui tudo bem! Sucede é que, actualmente, a fórmula de cálculo do valor do património para efeitos de tributação, para edifícios novos ou que sofreram actualizações em Armação de Pêra, é cerca de 30 % superior aos valores a que são actualmente transaccionados, logo ao seu valor de mercado!Como fazer então? Mantem-se a o conceito e atende-se ao real valor de mercado, baixando o vlor do imposto, ou fixa-se o valor do IMI porque sim e abandona-se a demagogia do valor de mercado?

Baseando-se a economia da nossa Vila no turismo, com bom destaque para o de segunda habitação, como serão entendidas por parte do legislador as: “propriedades devolutas ou não arrendadas”?

sábado, 7 de maio de 2011

A questão da qualidade da intervenção da reabilitação da Fortaleza de Armação de Pêra







É necessário assegurar a qualidade das intervenções de reabilitação em geral e a das realizadas em monumentos históricos, em particular.

A falta de qualidade das intervenções em monumentos históricos, pode traduzir-se em danos irreversíveis ao património histórico-arquitectónico.

Um monumento ou um edifício histórico é, ao mesmo tempo, uma construção e um bem cultural.
As intervenções que o envolvam pressupõem conhecimentos técnicos dos materiais e sistemas construtivos tradicionais e contemporâneos: por um lado, as velhas "artes e ofícios" e os materiais originais são, muitas vezes, preferíveis às tecnologias que hoje têm mais peso nos hábitos dos construtores; por outro lado, pode haver vantagem em lançar mão de materiais e tecnologias avançadas, que ainda não entraram nesses hábitos.

Tratando-se de intervenções sobre bens culturais, elas devem respeitar os princípios da conservação, pressupõem uma filosofia própria e métodos especializados de estudo, avaliação e intervenção multidisciplinares, capazes de se adaptarem a cada caso concreto.

As intervenções de conservação do património histórico-arquitectónico são sempre perturbadoras do equilíbrio em que ele se encontra, representando um risco para a sua integridade e autenticidade. Devem, por consequência, cingir-se ao mínimo necessário para atingir, com eficácia, os objectivos preconizados.

Pelo que observamos, as obras que decorrem na Fortaleza de Armação de Pêra não tem em atenção os sistemas construtivos tradicionais, nomeadamente na aplicação dos materiais utilizados.
Não queremos pôr em causa a bondade da realização das obras, dada a sua evidente necessidade, mas, perguntamos nós, tratando-se de um monumento classificado o cuidado na realização das obras não deveria ter sido outro?

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Barack Obama e Cristóvão Colombo, também conhecido por Salvador Gonçalves Zarco

[(a história original, passada e repassada para alguns amigos, foi-se difundindo por um grupo progressivamente maior, chegando, por email até nós)

(independentemente da sua veracidade que não podemos assegurar, constitui um resumo interessante e dinâmico de um largo período histórico e comporta uma ironia apreciável, factores suficientemente atractivos que justificam a sua publicação)]


HISTÓRIA DE UM PEDIDO DE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO


Um advogado de nome Barack Hussein Obama II, na época, 1995, líder comunitário, membro fundador da organização sem fins lucrativos Public Allies, membro da direcção da Fundação filantrópica Woods Fund of Chicago, advogado na defesa de direitos civis e professor de direito constitucional na escola de direito da Universidade de Chicago, Estado de Illinois (e actual Presidente dos Estados Unidos da América) em certa ocasião, em representação de um cliente que perdera sua casa em resultado dos efeitos devastadores de um furacão, e que pretendia reconstruí-la, dirigindo-se a um determinado Banco, formulou um pedido de empréstimo.


Foi-lhe comunicado que o empréstimo seria concedido logo que ele pudesse apresentar o título de propriedade original da parcela da propriedade que estava a ser oferecida como garantia.

O advogado Obama levou três meses para seguir a pista do título de propriedade, o qual remontava a 1803.


Depois de enviar as informações para o Banco, recebeu a seguinte resposta:

"Após a análise do seu pedido de empréstimo, notamos que foi

apresentada uma certidão do registo predial.

Cumpre-nos elogiar a forma minuciosa do pedido, mas é preciso

salientar que o senhor tem apenas o título de propriedade desde 1803.

Para que a solicitação seja aprovada, será necessário apresentá-lo com o registo anterior a essa data."


Naturalmente indignado, o advogado Obama terá respondido da seguinte forma:


"Recebemos a vossa carta respeitante ao processo nº.189156.

Verificamos que os senhores desejam que seja apresentado o título de propriedade para além dos 194 anos abrangidos pelo presente registo.


De fato, desconhecíamos que qualquer pessoa que fez a escolaridade neste país, particularmente aqueles que trabalham na área da propriedade, não soubesse que a Luisiana foi comprada pelos EUA à França, em 1803.


Para esclarecimento dos mal informados burocratas desse Banco, informamos que o título da terra da Luisiana, antes dos EUA terem a sua propriedade, foi obtido a partir da França, que a tinha adquirido por direito de conquista da Espanha.


A terra entrou na posse da Espanha por direito de descoberta feita no ano 1492 por um navegador e explorador dos mares chamado Cristóvão Colombo, casado com dona Filipa, filha de um navegador de nome Perestrelo.

Este Colombo era pessoa respeitada por Reis e Papas e até ouso aconselhar-vos a ler sua biografia para avaliar da seriedade de seus feitos e intenções. Esse homem parece ter nascido em 1451 em Génova, uma cidade que naquela época era governada por mercadores e banqueiros, conquistada por Napoleão Bonaparte em 1797 e actualmente parte da Região da Ligúria, República Italiana.


A ele, Colombo, havia sido concedido o privilégio de procurar uma nova rota para a Índia pela Rainha Isabel de Espanha.


A boa Rainha Isabel, sendo uma mulher piedosa e quase tão cautelosa com os títulos de propriedade como o vosso Banco, tomou a precaução de garantir a bênção do Papa, ao mesmo tempo em que vendia as suas jóias para financiar a expedição de Colombo.


Presentemente, o Papa – isso, temos a certeza de que os senhores sabem - é o emissário de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e Deus – é comummente aceite - criou este mundo a partir do nada com as palavras Divinas: Fiat lux que significa "Faça-se a luz", em língua latina.


Portanto, creio que é seguro presumir que Deus também foi possuidor da região chamada Luisiana por que antes, nada havia. Deus, portanto, seria o primitivo proprietário e as suas origens remontam a antes do início dos tempos, tanto quanto sabemos e o Banco também.


Esperamos que, para vossa inteira satisfação, os senhores consigam encontrar o pedido de crédito original feito por Deus.


Meus Senhores, se perdurar algumas dúvidas quanto a origem e feitos do descobridor destas terras, posso adiantar-lhes que desta dúvida, certeza mesmo, só Deus a terá por que inúmeros historiadores e investigadores, concluíram baseados em documentos que, Cristóvão Colombo, nasceu em Cuba (Portugal) e, não em Génova (Itália), como está oficializado:

Segundo eles,


Em primeiro lugar, Christovam Colon, foi o nome que Salvador Gonçalves Zarco, escolheu para persuadir os Reis Católicos de Espanha, a financiar-lhe a viagem à Rota das Índias, pelo Ocidente, escondendo assim a sua verdadeira identidade.

Segundo, este pseudónimo não aparece por acaso, porque Cristóvão está associado a São Cristóvão, que é o protector dos viajantes (existe inclusive uma ilha baptizada de São Cristóvão). Cristóvão, que também deriva de Cristo, que propaga a fé, por onde anda, acresce que Cristo, está associado a Salvador (1º nome verdadeiro do ilustre navegador).

Colon, porque é a abreviatura de colono e derivado do símbolo das suas assinaturas"." ( Duas aspas, com dois pontos no meio).

Terceiro, Salvador Gonçalves Zarco, está devidamente comprovado, nasceu em Cuba ( Portugal) e, é filho ilegítimo do Duque de Beja e de Isabel Gonçalves Zarco.

Quarto, era prática usual na época, os navegadores darem às primeiras terras descobertas, nomes religiosos, no caso dele, foi São Salvador (Bahamas), por coincidência ou talvez não, deriva do seu primeiro nome verdadeiro, a segunda baptizou de Cuba (Terra Natal) e, seguidamente Hispaniola (Haiti e República Dominicana), porque estava ao serviço da Coroa Espanhola.


Quinto, a "paixão" pelos mares, estava no sangue da família Zarco, nomeadamente em, João Gonçalves Zarco, descobridor de Porto Santo (1418), com Tristão Vaz Teixeira e da Ilha da Madeira (1419), com o sogro de "Christovam Colon", Bartolomeu Perestrelo.

Por fim, em sexto, existem ilhas nas Caraíbas, com referência a Cuba (além da mencionada Cuba; São Vicente, na época existia a Capela de São Vicente, da então aldeia de Cuba).

Posteriormente (Sec-XVI), foi edificada a actual Igreja Matriz de São Vicente.


São coincidências (pseudónimo, nome das ilhas, família nobre e ligada ao mar, habitou e casou em Porto Santo, ilha que fica na Rota das Índias pelo Ocidente), mais do que suficientes, para estarmos em presença de Salvador Gonçalves Zarco e, consequentemente do português Christovam Colon.


Christovam Colon, morreu em Valladolid (Espanha) em 1506, tendo os seus ossos sido transladados, para Sevilha em 1509, contudo em 1544, foram para a Catedral de São Domingos, na época colónia espanhola, satisfazendo a pretensão testamental do prestigiado navegador.


A odisseia das ossadas não ficaria por aqui, porquanto em 1795, os espanhóis tiveram de deixar São Domingos, tendo os ossos sido transferidos para Cuba (Havana), para em 1898, depois da independência daquela ilha, serem depositados na Catedral de Sevilha.


Coincidência ou não, em 1877, os dominicanos, ao reconstruírem a Catedral de São Domingos, encontraram um pequeno túmulo, com ossos e intitulado “Almirante Christovam Colon".


Existem na Ilha da Madeira e nos Açores, pessoas da famílias Zarco, descendentes directos de João Gonçalves Zarco e, consequentemente da mãe (Isabel Gonçalves Zarco) de Christovam Colon, disponíveis para darem uma amostra do seu cabelo aos cientistas, para analisar o seu DNA e, para comparar os seus resultados nas ossadas do navegador, se, efectivamente forem as pretensões deste Banco para certificar-se da origem do navegador.


Quanto a Deus, ainda não tenho sua biografia, apenas sei que caso a conseguisse, até o maior e mais potente computador do planeta não seria suficiente para comportar um resumo do resumo da mesma, por isso sugiro-vos educadamente e após muito pensar, que, por serem banqueiros e, portanto poderosos, tentem pelos vossos meios.


Agora, que está tudo esclarecido, gostaria de saber se podemos ter o nosso empréstimo? "

Barack Hussein Obama II

Advogado

*O empréstimo terá sido, obviamente, concedido.*

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Momento de poesia (indecente)!

A culpa


A culpa é do pólen dos pinheiros

Dos juízes, padres e mineiros

Dos turistas que vagueiam nas ruas

Das strippers que nunca se põem nuas

Da encefalopatia espongiforme bovina

Do Júlio de Matos do João e da Catarina

A culpa é dos frangos que têm HN1

E dos pobres que já não têm nenhum

A culpa é das prostitutas que não pagam impostos

Que deviam ser pagos também pelos mortos

A culpa é dos reformados e desempregados

Cambada de malandros feios, excomungados

A culpa é dos que têm uma vida sã

E da ociosa Eva que comeu a maçã

A culpa é do Eusébio que já não joga a bola

E daqueles que não batem bem da tola

A culpa é dos putos da casa Pia

Que mentem de noite e de dia

A culpa é dos traidores que emigram

E dos patriotas que ficam e mendigam

A culpa é do Partido Social Democrata

E de todos aqueles que usam gravata

A culpa é do BE do CDS e do PCP

E dos que não querem o TGV


A culpa até pode ser do urso que hiberna

Mas não será nunca de quem governa.



( autor desconhecido )

terça-feira, 3 de maio de 2011

A linguagem como uma janela aberta para a Natureza Humana

Steven Pinker mostra-nos como a mente transforma os blocos de construção finita da linguagem em significados infinitos.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

domingo, 1 de maio de 2011

Primeira medida drástica do FMI: o fim do Dolce Fare Niente, pela via da mudança do clima!

O FMI encontra-se profundamente empenhado em agir sobre as causas mais profundas do atraso português que se encontram na origem da crise nacional, hoje em dia mais evidente através do défice abissal do orçamento geral do estado e na descontrolada divida do Pais.


Uma das causas determinantes encontradas pelo FMI é o clima. As sociedades do Norte da Europa caracterizadas por um clima frio e hostil constituem o baluarte da eficiência, do trabalho e da riqueza, ao invés das sociedades do sul com um clima moderado e agradável propicio ao dolce fare niente.

Assim a primeira medida do FMI, inesperada por todos, foi implementada com uma eficiência cirúrgica e uma eficácia gélida e teve por objectivo a almejada alteração climática que transfigure radicalmente os portugueses convertendo-os em trabalhadores, eficientes e, a muito longo prazo, ricos!


Claro que o FMI arriscou muito ao ter executado esta medida sem a autorização da Assembleia da Republica e do Governo apesar das bondade das razões invocadas (o sigilo impossível de conservar com a classe política nacional e as intermináveis discussões acerca dos aspectos acessórios da questão que poderiam durar meses) pode constituir justa causa de expulsão do pais, caso os portugueses se transfigurem naquilo que a experiência visa. Mas só nesse caso.


Não fora a inconfundível 8ª Maravilha de Portugal (A Catedral da Luz) e poderíamos estar em Helsinki


Não se conseguiu apurar porém a razão da escolha da zona de Benfica e Amadora para a realização da medida experimental e os meios de comunicação, desta feita, não conseguiram atingir o grau de especulação habitual, dando-nos o produto da sua imaginação como se de informação se tratasse.


De parabéns está o FMI pelo sigilo que conseguiu manter na concepção, preparação e execução da referida medida.


No entanto, fontes habitualmente bem informadas referem que apesar de não ter contado o FMI, em qualquer das fases do seu plano, com o concurso de um cidadão nacional sequer, a operação foi considerada um verdadeiro insucesso uma vez que o microclima experimental objecto da “Operação Travesti” deveria ter tido a sua zona de impacte entre o Terreiro do Paço e Belém passando por São Bento e não na zona de Benfica e arredores.

Anteveem aquelas fontes, com base em informações obtidas na mesma origem, que irão certamente rolar cabeças no departamento do FMI, responsável pelos efeitos especiais, o qual, segundo se consta, encontra-se empestado por técnicos finlandeses e alemães (especialistas em causar arrepios).


O snr. Presidente da República, intramuros, considerou a experiência um êxito e a ideia interessante e, se tiver que ser, pois que seja, lamentando nunca ter-se lembrado desta solução.

O snr. Primeiro Ministro, entre correligionários, lamentou mais esta consequência desastrosa da não aprovação do PEC IV, evitável se têm "ido por ele" e o Dr. Passos Coelho congratulou-se por não ter visto o Estado envolvido na experiência fazendo do facto prova das potencialidades da iniciativa privada. Entretanto deu instruções à sua esposa para comprar imediatamente um casaco de peles, "nem que tenhas que de ir a Badajoz! - terá dito", pois não queria mais especulações dos opinion makers acerca da sua falta de preparação para o frio que aí vem.


Enquanto isto os principais banqueiros reuniam-se e preparavam um comunicado acerca dos prejuízos causados pelas inundações nas agências bancárias da zona, o que constitui lamentavelmente razão fundada para adiar o aumento de capital que estavam a prever realizar nos seus bancos, já a seguir, lá prá semana.


O snr. Zé Manel, soldador de Porto Brandão não achou graça nenhuma ao sucedido e muito menos às dificuldades que teve em chegar ao Centro Comercial Colombo, enquanto a dona Cátia, massagista de profissão, ficou possessa por ter rasgado o novo vestido primaveril durante o seu resgate do cabeleireiro, às costas de um bombeiro, por acaso muito giro e um gajo muita porreiro.


Na venda do Bulhocas, Arménio, trolha da Areosa, entre duas mines, questionava-se porque não tinha nevado no Dragão e sobre a sorte do Benfica que apesar do granizo se manteve majestaticamente de pé, quando muito bem poderia ter ficado subterrado (para sempre) para glória do FêCêPê.


Todos eles decidiram no seu íntimo, sem que dessa conclusão dessem noticia a ninguém para evitar a concorrência, que algo podia realmente mudar e que por isso tinham de passar a ser eficientes e sistemáticos a jogar no Euromilhões, coisa que, lamentavelmente, pouco tinham feito, por falta de tempo.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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