O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sábado, 24 de junho de 2017

Como comprar votos em véspera de eleições?

A Câmara de Silves diz-nos como...


Para uma população com cerca de 400 pessoas a câmara de Silves vai gastar um milhão de euros, o que dá mais do que 2500 euros por habitante e 3000 euros por votante, mas a compra de votos a isto obriga.

Este investimento nunca será pago pelas pessoas que vão utilizar a água que vai passar pelas condutas, a não ser que a câmara de Silves cobre tarifas diferentes aos consumidores destas duas povoações.

Este investimento vai levar mais de 80 anos a ser pago, um período de tempo muito superior à vida útil dos materiais de que vão ser construídas as condutas.

Porque é que há dinheiro para Silves e Messines e para outras freguesias do concelho não?

Armação de Pera necessita de investir uns milhões na reabilitação das condutas para reduzir as perdas e acabar com as interrupções do serviço e a falta de água crónica nos meses de verão, mas continuamos a ser contribuintes líquidos, lá vai mais uma parte dos impostos do povo de Armação de Pera comprar os votos de outros fregueses.

Aqui vai a notícia:

"São quase 14 quilómetros de condutas que vão ser construídas pela Câmara de Silves para levar água até às povoações de Benaciate e Lavajo, na freguesia de São Bartolomeu de Messines. O concurso público da empreitada foi lançado na passada terça-feira, estando em causa um investimento de um milhão de euros, comparticipado a 85% por fundos comunitários. "É uma obra que tem sido pedida ao longo dos anos pelas populações", refere ao CM Rosa Palma, presidente da autarquia, adiantando que atualmente as mais de quatro centenas de pessoas que vivem nestas duas povoações têm de recorrer "a furos" para terem água em casa, dado que não existe ainda rede pública de abastecimento. Segundo consta no concurso público, a obra será adjudicada à empresa que apresentar um preço mais baixo. O prazo previsto para a execução da empreitada é de seis meses. Rosa Palma reconhece que, além de Benaciate e Lavajo, existem outras povoações do concelho que ainda não dispõem de rede de abastecimento de água, mas frisa que não é possível fazer tudo ao mesmo tempo. "Há que ir aos poucos para que seja executável", defende a autarca. Em simultâneo, a autarquia tem vindo a desenvolver trabalhos de requalificação da rede existente, através da substituição de condutas antigas em fibrocimento, nomeadamente em Silves, São Bartolomeu de Messines e Armação de Pera. "Não é algo que seja visível, mas é muito importante", considera a presidente da Câmara de Silves, acrescentando que a remodelação da rede de abastecimento já permitiu reduzir o número de roturas em condutas e o desperdício de água, embora as perdas ainda atinjam valores em torno dos "40%".




terça-feira, 20 de junho de 2017

segunda-feira, 19 de junho de 2017

sexta-feira, 16 de junho de 2017

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quinta-feira, 8 de junho de 2017

quarta-feira, 7 de junho de 2017

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