O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Afinal quem está de tanga, o contribuinte ou o Alberto João?





Bruxelas confirma buraco de 500 ME na Madeira

A Comissão Europeia confirmou hoje a notícia do DN sobre "deslizes" nas contas públicas da Madeira na ordem dos 500 milhões de euros, que agravam o défice português em 0,3 por cento do PIB, e reclamou uma melhor monitorização para prevenir novas derrapagens.
Em declarações à Lusa, o porta-voz da Comissão responsável pelos Assuntos Económicos e Monetários, Amadeu Altafaj Tardio, confirmou a notícia hoje veiculada pelo Diário de Notícias sobre a "duplicação" de dívidas e despesas do Governo Regional, inicialmente estimada em 223 milhões de euros, na avaliação da troika de meados de Agosto, mas que afinal atingem os 500 milhões.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Memórias

Armação nesta altura tinha outra “graça”...

domingo, 28 de agosto de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Algarve uma região metropolitana: ainda hoje, ameaçada por interesses paroquiais!


O paradigma de desenvolvimento das sociedades desenvolvidas baseia-se na noção de equilíbrio entre os sistemas natural, paisagem, biológico e técnico.

O desenvolvimento tecnológico que se atingiu durante o século XX suportou e beneficiou deste equilíbrio, ou de uma concepção determinística da natureza.

Os avanços tecnológicos nas várias áreas permitiram-nos ter confiança que a natureza funcionava segundo regras ou leis conhecidas e pelo conhecimento dessas regras e leis o ser humano poderia gerir e controlar a natureza e em consequência poderia prosperar e desenvolver-se.

O mote do modernismo era projectar máquinas para a vida, ao contrário do paradigma da sustentabilidade, que é o de projectar máquinas vivas.

A teoria do caos ou teoria do não equilíbrio, concorda que a natureza e os sistemas culturais e naturais são por inércia variáveis, incertos e propenso a alterações imprevisíveis.

A visão do “equilíbrio” é indiscutivelmente responsável pela forma física do nosso espaço urbano, que foi construído utilizando princípios determinísticos, que nos levou a esta forma de vida não sustentável.

O Desafio em Algarvio...


O verdadeiro desafio que se nos coloca é o de promovermos não só uma reforma (“revolução”) administrativa que nos permita projectar a cidade sustentável e resiliente a acontecimentos não frequentes e inesperados, mas simultaneamente que dê resposta à rotina, ao familiar e aos requisitos e processos que definem e operam a cidade do século XX.

Do nosso ponto de vista isso requer como já referimos uma nova forma de olhar e pensar a cidade.

Ao olharmos para o mapa do Algarve verificamos tratar-se de um Portugal deitado, em que o litoral é uma grande área metropolitana onde residem menos de 500 000 habitantes.

A questão que colocamos é a de saber se faz sentido pensar o Algarve compartimentado em 18 concelhos que competem entre si e 84 freguesias?


É também a de saber se permanecer no paradigma do equilíbrio, perfilhar uma qualquer solução proposta pela comissão liquidatária cujo único objectivo é o económico, ou pensar “out of the box” um Algarve sem concelhos mas gerido administrativamente como uma área metropolitana, com muito menos freguesias com poderes reforçados.

Dos benefícios de escala ninguém duvidará. Muitos dos serviços actualmente prestados às populações, veriam os seus custos drasticamente reduzidos!


Nas atribuições e competências da administração metropolitana do Algarve, entre outras, a gestão do território, da água, das águas residuais e pluviais. Caso em que bem poderiam ser delegadas, por exemplo, na empresa Águas do Algarve, que geriria todo o sistema: águas; águas residuais e pluviais tanto no sistema em alta como em baixa, permitindo uma gestão integrada e sustentada do ciclo urbano da água, com sinergias evidentes para todos.


Desde logo na eficiência na cobrança da respectiva receita, a qual, como é sabido tem sustentado indevida e involuntariamente a despesa mensal dos municípios, gerando muitos problemas económicos e financeiros a quem gere o recurso água.


O mesmo se poderá dizer acerca dos resíduos sólidos e da empresa Algar, que bem poderia ficar encarregada de todo o ciclo, com vantagens para a gestão do sistema e para os munícipes.


Já quanto aos transportes públicos, os quais, do nosso ponto de vista constituem o calcanhar de Aquiles da região, o mesmo ainda não se pode dizer. De facto, sem uma rede pública eficiente no futuro próximo, o desenvolvimento sustentado da região, continuará ameaçado. Também aí, uma visão regional integrada só pode trazer benefícios.

Enfim, benefícios da racionalidade, que tantas vez faltam em obediência a interesses egoísticos e paroquiais, habitualmente prejudiciais para o erário público, desde logo, para o contribuinte consequentemente e para a região sempre.


No entanto, entre a gestão racional dos recursos e a gestão paroquial que temos, encontra-se um nó por desatar: toda a nomenklatura politica que impede que lideranças competentes acedam ao poder, para que, com os cidadãos, possam contribuir para pensar e sobretudo lançar, o Algarve do FUTURO.

Talvez aqui a resposta a muitos agnósticos! O Algarve é a prova da existência de Deus e da sua infínita bondade: deu "pérolas a porcos".



O ministro das finanças...





É natural também que muitos de V. Exas. tivessem curiosidade em conhecer o Ministro das Finanças… Aqui está e é, como vêem, uma bem modesta pessoa. Tem uma saúde precária e nunca está doente; tem uma capacidade limitada de trabalho e trabalha sem descanso.

Porquê este milagre? Porque muito boas almas de Portugal oram, anseiam por que continue neste lugar.

Represento nele determinado princípio: represento uma politica de verdade e de sinceridade, contraposta a uma politica de mentira e de segredo.

Advoguei sempre que se fizesse a política da verdade, dizendo-se claramente ao povo a situação do País, para o habituar à ideia dos sacrifícios que haviam um dia de ser feitos, e tanto mais pesado quanto mais tardios.

Advoguei sempre a politica do simples bom senso contra a dos grandiosos planos, tão grandiosos e tão vastos que toda a energia se gastava em admirá-los, faltando-nos as forças para a sua execução.

Advoguei sempre uma politica de administração, tão clara e tão simples como a pode fazer qualquer boa dona de casa – política comezinha e modesta que consiste em se gastar bem o que se possui e não se despender mais do que os próprios recursos.
(…)
Têm os trabalhadores direito a uma melhoria na sua vida, na sua condição? a melhor casa? a mais e melhor instrução? Sem dúvida alguma. O operário português é sóbrio, inteligente, disciplinado, vigoroso, trabalhador, mas inferior muitas vezes sob o ponto de vista técnico. Daqui provém uma reduzida produtividade, também resultante da inferioridade técnica de muitas indústrias.

Para que o trabalho possa ser mais bem retribuído, é pois necessário organizar, intensificar, valorizar a produção e obter nesta mais elevado rendimento, numa palavra, resolver o problema económico, aumentando as riquezas, para que a todos caiba maior quinhão. Sem isso a legislação de carácter social e de protecção operária será quasi inútil ou poucas vantagens trará.
(…)
De modo que toda a questão está em pedir sacrifícios claros, que podem salvar-nos, ou disfarçados, que custam o mesmo e em geral não resolvem nada.

De mais, não se pense que o Ministro das Finanças os pode evitar e fazer sozinho as economias necessárias: ele pouco mais pode fazer do que cortes. As economias têm de ser feitas por todos os que estão à frente de serviços, quem quer que sejam: grandes economias provenientes de reorganizações ou pequenas economias provenientes do aproveitamento de pequenas coisas. São estas pequenas economias, multiplicadas por milhares, por milhões, que permitirão ao Ministro das Finanças manter os mesmos serviços com menores despesas.

Mas não tenhamos ilusões: as reduções de serviços e despesas importam restrições na vida privada, sofrimentos, portanto. Teremos de sofrer em vencimentos diminuídos, em aumento de impostos, em carestia de vida. Sacrifícios e grandes temos nós já feito até hoje, e infelizmente perdidos para a nossa salvação; façâmo-los agora com finalidade definida, integrados em planos de conjunto, e serão sacrifícios salutares.
É a ascensão dolorosa dum calvário. Repito: é a ascensão dolorosa dum calvário. No cimo podem morrer os homens, mas redimem-se as pátrias!

António Oliveira Salazar – Condições da reforma financeira

Discurso no acto da posse do Ministro das Finanças, sala do Conselho de Estado, 27 de Abril de 1928

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Balada para um(a)louco(a) Compositor:Astor Piazzolla;Vocal: Roberto Goyeneche



(Para disfrutar desta melodia sem a sobreposição da música de fundo, desloque o cursor até à última página e, em "Blog com Música" faça stop)

"Quereme así, piantao, piantao, piantao...

Trepate a esta ternura de locos que hay en mí,

ponete esta peluca de alondras, ¡y volá!

¡Volá conmigo ya! ¡Vení, volá, vení!"

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Armação de Pera:“Caricada" na Praia dos Pescadores



No próximo dia 25 de Agosto à praia dos Pescadores, em Armação de Pêra vai ter certamente muita animação, realiza-se aí o campeonato da “Fórmula Coca-Cola”, que tem início às 12:00 e termina às 18:00 horas.

O objectivo consiste em percorrer uma pista de 16 metros no mínimo tempo possível, usando uma carica personalizada e ultrapassando todas as dificuldades – pisos escorregadios, areias, túneis, rampas, água – até chegar à gloria!

As inscrições estão limitadas a 60 por cada etapa, podendo a inscrição ser também feita no próprio dia, na Praia dos Pescadores, a partir das 11:30 horas.

Todos os participantes escolhem o desenho da carica com que vão jogar até atingirem a glória. O vencedor tanto do jogo on-line como de cada uma das etapas de praia que se vão realizar ganha um iPad. Os segundos e terceiros classificados são premiados com um ipod.

domingo, 21 de agosto de 2011

O novo método pedagógico...

Isabel Soares depois da sua última visita às "Arábias" veio encantada com o modelo pedagógico utilizado por aquelas bandas.

Tão encantada ficou, que ao chegar a Silves enviou de imediato um relatório ao ministro da educação Prof. Nuno Crato, propondo que as escolas do concelho de Silves o passem a aplicar já no próximo ano lectivo.

Também se aconselhou junto dos consultores jurídicos da câmara de Silves e não só, para saber se é possível aplicar o mesmo método, aos vereadores da oposição e a uma certa rapaziada que vive aqui em Armação.


sábado, 20 de agosto de 2011

A decadência é activa mas a resistência é proactiva...




Os cidadãos reagem das mais diversas forma ao comportamento anti social dos (ir)responsáveis da Câmara Municipal de Silves pela arborização e sua manutenção.

Uns condenam publicamente as omissões, como é o nosso caso. Outros agem plantando novas árvores, a expensas próprias, nos locais onde o contraste entre abandono e o nascimento de uma nova vida é mais óbvio: as lixeiras.

Trata-se obviamente de um acto claro de resistência pacifica à degenerescência no que os anti sociais são particularmente activos.

Um bem haja à resistência proactiva dos de boa fé!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Lá vai uma, lá vão duas, três árvores a "voar"...:uma passo mais na redução do amanhã!





A Rua das Caravelas é uma rua maldita para as árvores...caiem que nem tordos, perante a indiferença negligente da sua tutora, a Câmara Municipal de Silves.

Restam duas que temem pelo seu futuro, dado o destino das suas "companheiras". A comprovada ausência de assistência concedida à sua espécie nesta Vila, não lhes augura uma grande longevidade.

Até quando teremos em postos de responsabilidade gente que já ouviu falar da salvaguarda do ambiente e continua convencida que tal se trata de mais um concurso televisivo?

E que o planeta continuará generosamente a prover recursos, independentemente dos comportamentos dos seus beneficiários? Como se estivessemos vivendo um filme, da classe B, necessariamente com um final feliz?

E que sempre se poderá fazer amanhã aquilo que se devia ter feito hoje!

Lamentavelmente, estão enganados! Uma pequeníssima prova dessa alucinação é o abandono a que estas árvores foram votadas...Um passo seguro na redução do amanhã.







quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Algarve:Um activo que se degenera por acção e por omissão!







Anibal Cavaco Silva no facebook:

"O Algarve de hoje é muito diferente daquele em que nasci e do qual guardo as mais afectuosas recordações de infância e juventude. Tal como a generalidade do nosso país, esta terra sofreu mudanças profundas e a população dispõe agora de condições de vida de que apenas alguns podiam usufruir há décadas atrás. Foram cometidos erros em matéria de ordenamento do território, mas hoje encontro nos autarc...as uma vontade firme de os reparar.
O turismo é uma riqueza nacional que exige uma aposta na qualidade, na diversidade da oferta e na valorização daquilo que a diferencia de outros destinos.
Muitos estrangeiros procuram Portugal pelas paisagens lindíssimas, pela gente hospitaleira, por uma gastronomia que se distingue pela sua originalidade, mas também muitos portugueses estão a saber redescobrir e apreciar os encantos que o nosso país tem para oferecer."

Senhor Predidente da República Portuguesa:

Também conhecemos o Algarve de que fala. Também vimos serem cometidos erros, alguns deles, muito dificilmente reparáveis. O que não vimos ainda e olhe que temos estado atentos, foram autarcas com vonte firme de reparar os erros cometidos, como refere. Nesta busca continuamos a ver autarcas decididos a gerar mais erros e piores. Como a sua amiga Dra. Isabel Soares, que consolidou, com chave de ouro, todos os erros de concepção de desenvolvimento de Armação de Pêra e permanece, muda e queda, a maltratar o melhor activo do concelho de Silves e os tais turistas de que fala.

Talvez lhe ficasse bem, ver com mais atenção o que os autarcas do Algarve têm feito e andam fazendo!
Porque lhe fica bem falar a verdade, que é uma obrigação que jurou cumprir, será melhor ficar um pouco mais atento, uma vez que a riqueza nacional a que se refere - o turismo - está em boa parte entregue a gente que não tem sensibilidade, preparação ou vocação para tão singelos quanto elevados propósitos, aqueles de saber conservá-lo como um factor gerador de riqueza, desenvolvimento e sustentabilidade.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Armação de Pêra: "La Palisse" visita as Grutas!


ALGUMAS VERDADES de LA PALISSE

A visita às grutas é uma actividade ancestral em Armação de Pêra, pelo menos desde que há pesca artesanal.

(melhor diriamos um passeio ancestral. De acordo com a informação de um visitante do blog, as visitas com caracter turistico, começaram com a aquisição do primeiro barco a motor, iniciativas esta e aquelas, da Junta de Turismo, de boa memória)

A pesca artesanal assegura a captura do pescado da melhor qualidade em Portugal.

O pescado de Portugal é disputado pelos melhores cozinheiros do mundo e viaja de avião para muitos dos melhores restaurantes do mundo.

O pescado português tem uma quota parte, inalienável, daquilo que constitui uma das principais atracções de Portugal: a sua gastronomia.

Armação de Pêra é uma estância turística importante no Algarve que atrai centenas de milhares de forasteiros, nacionais e estrangeiros.

O Algarve é um pólo de atracção turística dos mais importantes do pais.

O Turismo é a principal industria exportadora de Portugal, decisiva para a sua economia e a de todos nós sendo a que mais contribui para o equilíbrio da balança comercial

Só com o desenvolvimento económico de Portugal poderemos ter um pais sustentável, uma carga fiscal e um nível de desemprego aceitáveis.

A dimensão da nossa economia e a incapacidade de investimento dos agentes económicos portugueses são de tal forma exíguos que carecem decisivamente de investimento estrangeiro para poder crescer por forma a fomentar a riqueza compaginável com os níveis de bem estar e de consumo que apaixonaram os portugueses nos últimos 25 anos.

A exiguidade da actividade económica e portanto da economia foi sendo substituida pela despesa do estado à conta da distribuição dos fundos europeus que praticamente esgotámos e do endividamento do estado que não é mais possível obter.

Portugal encontra-se, pela primeira vez na sua história, confrontado consigo próprio e com as suas limitações, esgotadas que se encontram todas as possibilidades de sustentar-se à conta de riqueza alheia (mais território, o açúcar, as especiarias, o ouro, as remessas dos emigrantes, os fundos europeus e por fim o crédito, esgotaram-se).

Restam-lhe os recursos próprios, com principal destaque, uma vez que outras riquezas naturais não beneficiaram o território dos portugueses, para aqueles que melhores mais valias poderão gerar: os recursos humanos.

ALGUMAS CONCLUSÕES de LA PALISSE

A Praia, as grutas, Armação de Pêra, os pescadores e a pesca artesanal são anteriores às concessões de Praia, à Policia Marítima e à lei que obriga as embarcações a, somente adentro dos corredores de navegação, poderem estar a menos de 300 metros da areia.

A pesca artesanal é uma actividade profissional que atraí cada vez menos interessados porquanto é uma profissão de risco, com custos certos e receitas incertas, condicionada pelas condições climatéricas como pela incapacidade dos
responsáveis para organizarem e implementarem formas mais eficientes tendentes à optimização do contributo para a economia desta actividade económica ancestral.

Sendo certa e sabida a importância da sua contribuição para o património que é a nossa gastronomia e a enormidade do défice comercial entre o pescado que consumimos, importado (só os japoneses consomem mais peixe per capita que os portugueses) e aquele que capturamos.

Profissionais liberais, os pescadores como outros, que são daqueles que, dentro do sistema (legal e fiscal) menos beneficiam do Estado social (não têm garantia de emprego, nem garantia no desemprego).

As visitas às grutas não são, economicamente, suficientemente interessantes para motivarem agentes económicos a empreenderem a sua exploração empresarial.

As visitas às grutas são provavelmente, a única oferta de interesse turístico de Armação de Pêra, para além do Sol e Praia.

Constituem por isso, durante um período muito curto em que gozam de alguma procura, uma garantia de emprego (actividade) para aqueles cuja actividade não passa de um subemprego (a pesca artesanal).

Sendo que o resultado desta prestação de serviços privada beneficia Armação de Pêra ajudando na paupérrima oferta turística de que dispõe e ajudando esta, ajuda o Algarve a continuar a ser um destino turístico importante que contribui decisivamente para a principal industria exportadora nacional a qual resiste estoicamente ao natural défice da balança comercial de Portugal com o exterior, dadas as profundas limitações da nossa economia, dos nossos agentes económicos e agora do estado muito mais limitado no apoio aos mesmos, em anulá-lo e, muito mais em invertê-lo em nosso favor.

Portugal só sairá do atoleiro em que se encontra com a optimização da soma dos contributos individuais na produção de mais riqueza para ter muito mais economia.

Para isso é importante produzir mais e melhor, mas tão importante quanto isso é haver sintonia criativa e cúmplice entre aqueles que produzem e querem produzir mais e aqueles que, dispondo de poderes públicos têm dos mesmos uma concepção exclusiva de poder que se afirma sobretudo pelo seu exercício e evidenciação repressiva e ou majestática, em vez de o assumirem como factor contributivo da facilitação na criação de riqueza, ao serviço da comunidade e também da economia.

Sem perderem os fins sociais para que foram criados, integrarem-se no aparelho produtivo, ao seu nível e no âmbito das suas funções.

É claro que o desenvolvimento económico, num estado de direito democrático, não é incompatível com a segurança das pessoas. Nem a lei é feita para ser pervertida. Mas a lei é também senão sobretudo, um instrumento de desenvolvimento que se cria na medida das necessidades na comunidade, alterando-se ou complementando-se as vezes que forem necessárias à sua adequação à realidade e às necessidades.

Ora, os corredores de nevegação foram criados para segurança dos banhistas protegendo-os sobretudo de embarcações de recreio perigosas como as motas de àgua, como é bem de ver e não para embarcações de pesca, bem visiveis, lentas e conduzidas com mestria por profissionais.

Mas, mesmo assim, é sempre possível criar mais corredores de navegação, onde os profissionais na condução das embarcações possam desenvolver a sua actividade económica de relevância com mais eficiência e eficácia.

E a Policia Marítima, em vez de ser parte do problema, porque é sustentada pela comunidade dos contribuintes, pode bem virar as suas peças de artilharia para atacar as soluções, empenhando-se por dar resposta, ou contribuir decisivamente para a resposta a estas necessidades. Afinal é também uma questão de segurança. Só que deste modo uma segurança preventiva e não um exercicio puro e duro de autoritarismo.

DE NOVO VERDADES de LA PALISSE

Os portugueses já são os contribuintes sujeitos à maior carga fiscal na Europa.

Só com mais economia poderemos ter melhor receita e, por essa via, uma carga fiscal aceitável.

Todos e cada um dos portugueses tem de fazer melhor a sua parte!

Não faças amanhã aquilo que podes fazer hoje!!!

domingo, 14 de agosto de 2011

Armação de Pêra: Festas da Nossa Senhora dos Navegantes












Armação de Pêra: Festas da Nossa Senhora dos Navegantes














Armação de Pêra: Festas da Nossa Senhora dos Navegantes












Armação anfitriã, sem a sorte de Alcmena...


Na mitologia grega, Anfitrião era marido de Alcmena,a mãe de Hércules.

Enquanto Anfitrião estava na guerra de Tebas, Zeus tomou a sua forma para deitar-se com Alcmena, e Hermes tomou a forma de seu escravo, Sósia, para montar guarda no portão.

Uma grande confusão foi criada, pois evidentemente, Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa.

No fim, tudo foi esclarecido por Zeus, e Anfitrião ficou contente por ser marido de uma mulher escolhida do deus.

Daquela noite de amor nasceu o semideus Hércules. A partir daí, o termo anfitrião passou a ter o sentido de 'aquele que recebe em casa'.

Hoje dia de festa, é dia em que a Vila de Armação de Pêra é anfitriã...

Ninguém espera no entanto a presença de Zeus e muito menos que aqui deixe um descendente da dimensão de Hércules, da estirpe daqueles homens que poderiam fazer alguma coisa pelo concelho e pela Vila.

Talvez daí a desesperança que grassa no seio da comunidade local...

Armação:Hoje é dia de Festa! Por aqui festeja-se comendo o que é típico e habitual...(até ver...)




Os niveis medievais de Lixo encontram-se em Armação de Pêra, enquanto a Feira decorre em Silves para inglês ver...

Enquanto Isabel Soares e o seu vice "rei" Rogério Pinto se divertem na Feira Medieval, lá por Silves, os servos da gleba vão chafurdando nos niveis medievais de lixo em Armação de Pêra.




sábado, 13 de agosto de 2011

Silves: Orçamento ROTO olha a CRISE com sobranceria. Que Deus nos valha, pois os que elegemos são incapazes!


A senhora presidenta da Câmara Municipal de Silves é uma protectora das artes, alma muito generosa, sobretudo à conta do orçamento municipal. Por mais estafado que o mesmo se encontre, há naquele, pela mão milagrosa daquela mecenática figura, sempre cabimento para mais uma despesa, por menos prioritária que seja.


Muitos conhecerão o projecto da ex Orquestra de Jazz de Lagos, agora Orquestra de Jazz do Algarve e saberão da sua qualidade que é inquestionável, bem como da importância da sua escola – o atelier de jazz e música moderna do Algarve (AJMMA).


Esta Orquestra teve durante uns anos um apoio decisivo da Câmara Municipal de Lagos, o qual, vá lá saber-se porquê, foi entretanto sonegado.


Entretanto, assegurou o fundador da OJA ao Observatório do Algarve:

“Obtivemos da autarquia de Silves os apoios que nos permitem dar continuidade ao projeto, e que se resumem à manutenção da estrutura de 3 pessoas para suporte da orquestra e escola, já que a atuação dos músicos nos concertos não está incluída”.


Algumas conclusões licitas:

- o orçamento municipal de Silves substitui o orçamento de Lagos no suporte da Orquestra de Jazz do Algarve.

- o orçamento municipal de Silves tem cabimento para mais esta despesa.

- tudo o que se tem dito acerca das dificuldades financeiras da autarquia não passam de atoardas sem qualquer fundamento porquanto o desafogo reina em Silves.

- De facto a crise não condiciona a saúde financeira do município de Silves, que o digam os inúmeros credores do mesmo e os funcionários que necessariamente não vão ver os seus contratos renovados.


Exemplos como este são abundantes pelas autarquias e governo central deste pais que é Portugal. Até quando será permitido que um conjunto de verdadeiros manjericos perfumados, distribuídos por todo o pais, continuem a agir como se de senhores feudais se tratassem, sobre os impostos que cobram aos cidadãos ou sobre o crédito que contraiem para que os cidadãos, através dos impostos, taxas, contribuições e demais alcavalas, venham a pagá-los um dia com a rentabilidade financeira dos agiotas?


São verdadeiros hooligans do erário público que urge socializar, desencrustando-os, para já, dos orçamentos, fazendo-os posteriormente frequentar cursos de formação democrática intensivos antes de poderem voltar a ser eleitos.


Deste episódio, atenta a dramática situação financeira de Silves, verdadeiramente burlesco, resta perguntar onde se encontra o contraditório nesta gestão da autarquia?


Gostaríamos de saber o que tem a dizer a oposição, já que o que os credores e os funcionários pensarão, calculamos nós!


Sobre o que as alimárias pensam e a distância a que estão da real e do futuro próximo, este exemplo chega para nos elucidar a todos!


Que Deus nos valha, porque esta gente não é capaz!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

As férias, os excessos e a Água...


Ontem abusámos! As férias são propicias a muitos excessos e o calor que as acompanha agrava muito deles.
Eis um cenário tipico:


Você vai a um bar e bebe uma cerveja, bebe a segunda, a terceira, e assim por diante...


O seu estômago manda uma mensagem ao seu cérebro, do género:

- "Espera aí ... o gajo está a beber muito líquido e já estou cheio !"

O seu estômago e cérebro não distinguem que tipo de líquido está a ser ingerido, sabem apenas que "é líquido".


Quando o cérebro recebe esta mensagem, diz:


-"Eh lá, o gajo está marado !" E manda a seguinte mensagem para os rins:

"Meu, filtra o máximo de sangue que puderes, porque o gajo está marado e está a beber muito líquido ! Vamos deitar isso tudo p'ra fora" ... e o RIM começa a fazer horas extra... filtra muito sangue e enche-se rapidamente.


Então, vem a primeira corrida à casa de banho...


Se reparar, este 1º chichi tem a cor normal, isto é, é meio amarelado, porque além de água, vêm as impurezas do sangue.


O RIM aliviou a vida do estômago, mas você continua a beber e o estômago manda outra mensagem ao CÉREBRO: "Meu, ele não pára! Socorro !" e o CÉREBRO envia outra mensagem ao RIM: "Meu amigo, vê a filtragem !"


O RIM começa a filtrar como um doido, só que agora, o que ele expulsa não é álcool! O que envia para a bexiga, é só ÁGUA, o líquido precioso do corpo!!! É por isso que as mijadas seguintes são transparentes: porque é água! E quanto mais se continua a beber, mais o organismo deita água para fora e o teor de álcool no organismo aumenta e você vai ficando cada vez mais "passado".


Chega uma altura em que você está com um teor alcoólico tão alto, que o seu CÉREBRO fá-lo "desligar". É então que se desmaia ou adormece... Ele age assim porque pensa: "O gajo está a querer matar-se, está a meter veneno no corpo... vou pôr este doido a dormir, para ver se assim ele pára de beber e nós tentamos expulsar o álcool do corpo dele."


Enquanto você está apagado, o CÉREBRO dá a seguinte ordem ao sangue:
"É pá, já pus o gajo a dormir! Agora, temos que tirar o veneno do corpo dele. O meu plano é o seguinte: como estamos com o nível de água muito baixo, vamos passar por todos os órgãos e tirar a água deles, e assim, conseguimos deitar fora este veneno."


O SANGUE é como se fosse o moço de recados do corpo. E como um bom moço dos recados, obedece às ordens direitinho, e por isso, começa a tirar água de todos os órgãos.


Como o CÉREBRO é constituído por 75% de água, é quem mais sofre com esta "ordem", e daqui vêm as terríveis dores de cabeça da ressaca...

Sabemos que na altura nem pensamos nisto, mas quando forem beber, bebam de meia em meia hora um copo de água, porque à medida que fazem chichi, vão repondo a água.

Não esqueçer que...

... tomar água na hora correcta maximiza os cuidados no corpo humano ?



2 copos de água depois de acordar ajuda a activar os órgãos internos.


1 copo de água 30 minutos antes de comer ajuda na digestão.


1 copo de água antes de tomar banho ajuda a baixar a pressão sanguínea.


1 copo de água antes de ir dormir evita ataques do coração.


Já agora...porque não passa esta mensagem para as pessoas de quem gosta???...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Armação de Pêra: A perfídia dos responsáveis é cantada pelas ruas.


(Para disfrutar desta melodia sem a sobreposição da música de fundo, desloque o cursor até à última página e, em "Blog com Música" faça stop)

Ontem, durante o passeio público pelas ruas de Armação de Pêra, pudemos assistir a uma performance musical de qualidade duvidosa, mas suficientemente kitch para se tornar notada.

Entre outras musicas, destacou-se "Perfídia" do saudoso Trini Lopez, pela bela melodia, mas sobretudo pela letra.

Recorde-se o significado de perfídia: qualidade do que é pérfido; deslealdade, infidelidade, traição.

Claro que se trata de mais um choradinho de amores. Ou melhor sobre desamores. Não deixou porém de, enquanto nos alegrava a melodia que há muito não escutavamos, ver-se invocada na letra muito do que pensamos acerca do desamor que a gestão de Silves evidencia quanto a Armação e aos seus recursos naturais.

Perfídia bem pode ser a qualificação adequada para tal acção dos responsáveis pela degenerescência progressiva e sistemática da Armação de Pêra, empreendida nos últimos quarenta anos.

Cantá-la para entreter o turista é bom! Mas recordá-la para ter presente a traição à harmonia e beleza originais, não é pior!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Obras: qualidade da treta...



Os equipamentos em aço inoxidável apresentam, como já noticiámos há muito, deficiências várias, como a ferrugem - o que é inconcebível naquele material - mas também defeitos nas soldaduras.

Sempre gostariamos de ver as reclamações feitas aos empreiteiros e a sua reparação. A primeira desconhecemos a segunda não está à vista.

É caso para o Vereador Dr. Fernando Serpa se motivar e interpelar oficialmente a Câmara de Silves para dar resposta às questões solicitadas.

Armação de Pêra: Futebol não pode cohabitar com "sem abrigo". Impõe-se dar morada à moral social!





O campo de futebol parece estar a avançar, em cumprimento das contrapartidas exigidas aos promotores da urbanização do Rio, a qual contestamos seriamente. Realmente o ditado popular: "com papas e bolos se enganam os tolos"mantem a sua plena actualidade.

Esperamos é que a Dra Isabel Soares tenha incluido nas contrapartidas a obter dos promotores, uma habitação social condigna para os sem abrigo que encontraram nesta "roulotte" estacionada nas imediações onde pernoitar.

Não vá Sua Majestade ser confrontada com este extrato da real durante mais uma inauguração com pompa e circunstância, como é timbre da Rainha, em permanente invocação de uma abastança e poder que são verdadeiramente virtuais.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

Visite as Grutas

Visite as Grutas
Património Natural

Algarve