O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
Mostrar mensagens com a etiqueta Ficção. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ficção. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 7 de março de 2014

domingo, 16 de dezembro de 2012

Gaspassos: Com a dose certa de porradinhas, não há rolha que me meta medo!




As grandes descobertas acontecem muitas vezes por acaso e a inovação não tem de ser um processo tecnológico sofistificado, encontrando-se à disposição de qualquer burocrata.

Quem imaginaria que seria possível tirar a rolha de uma garrafa, acedendo livremente ao seu conteúdo, sem o indispensável saca-rolhas?

O poder de umas quantas porradas permite o acesso pleno ao seu precioso conteúdo, enrolhado “a sete chaves” !

Um visitante atento e informado (ex crítico de cinema no desemprego) revelou-nos a origem da terrível eficácia da pressão fiscal, a qual, tanto quanto julga saber, reside nos ensinamentos deste filme simplório (segundo alguns, uma raríssima curta metragem de Manoel de Oliveira da fase: Aniki Bóbó, porém nunca assumida pelo Mestre e até por ele, amiúde, repudiada com veemência), que a inspirou.

Na verdade o “modus operandi”, evidencia um inconfundível paralelismo: desde as porradas (massificação das notificações, verdadeiras chicotadas psicológicas, seguidas de penhoras a torto e a direito) à saída progressiva da rolha que retém o precioso liquido, cedendo à pressão das porradas (a quebra progressiva da resistência do contribuinte à abertura da bolsa) até à libertação do precioso liquido para o seu usufruto ( o encaixe do dinheirinho dos cidadãos para seu uso e abuso).

O que o filme não explica, dada a sua simplicidade neo realista e não recurso a efeitos especiais,  é como pode a garrafa, sujeita a mais porrada, mesmo depois de esgotado o seu precioso conteúdo, continuar a verter vinho?

Nessa matéria e dando crédito à tese que atribui a autoria a Manoel de Oliveira, a obra já seria conhecida ao tempo do salazarismo, período durante o qual, em matéria de cobrança, este filme já teria produzido a sua influência neste e noutros domínios ainda menos recomendáveis, sendo que, nestes, se terão revelado resultados surpreendentes (por exemplo no caso da tortura pela gota-de-água o cidadão brotava informação muitas vezes quintuplicada).

Seguro, seguro é que nesta matéria. a máquina burocrática fiscal revelou uma capacidade extraordinária de inovação, porquanto se assiste a uma enormidade de casos de contribuintes que, mesmo depois de esgotadas as suas poupanças, continuam a ceder às porradas, prosseguindo a pagar, nem que para isso tenham de assaltar dependências bancárias por todo o pais.

Estão pois de parabéns os trabalhadores da cobrança que conseguem este verdadeiro milagre, ou, noutros casos, poupanças obvias para a despesa pública.

Na verdade vão sendo conhecidos vários casos de suicídio de contribuintes que, esgotadas as suas poupanças recorrem à banca sem sucesso e face às penhoras que prenunciam a desonra e uma existência indigna, resolvem pagar com a vida ao lhe porem termo voluntariamente.
De facto geram por esta via, uma poupança/redução da despesa na pensão de reforma que o Estado deixa de suportar.

Este progressivamente maior contributo para os cofres públicos ainda não é publicado no boletim do Instituto Nacional de Estatística, mas, segundo fontes habitualmente bem informadas, já consta da folha de Excel do snr. Vítor Gaspar.

Entretanto, sabe-se à boca pequena, que alguns cobradores mais estafados têm sido sujeitos a baixas médicas por esgotamento. Consta-se que padecem de autêntica esquizofrenia, pois são unânimes ao assegurarem aos seus moderados chefes que são responsáveis por descobertas verdadeiramente surpreendentes, pois concluíram, em resultado de sofisticadíssimos mas cada vez mais frequentes processos alucinatórios, nos seus detalhados relatórios internos, que muitas garrafas de 7,5 decilitros afinal não passam de garrafões de cinco litros ardilosamente camuflados 


Vá lá saber-se porquê?

quinta-feira, 21 de junho de 2012

domingo, 1 de maio de 2011

Primeira medida drástica do FMI: o fim do Dolce Fare Niente, pela via da mudança do clima!

O FMI encontra-se profundamente empenhado em agir sobre as causas mais profundas do atraso português que se encontram na origem da crise nacional, hoje em dia mais evidente através do défice abissal do orçamento geral do estado e na descontrolada divida do Pais.


Uma das causas determinantes encontradas pelo FMI é o clima. As sociedades do Norte da Europa caracterizadas por um clima frio e hostil constituem o baluarte da eficiência, do trabalho e da riqueza, ao invés das sociedades do sul com um clima moderado e agradável propicio ao dolce fare niente.

Assim a primeira medida do FMI, inesperada por todos, foi implementada com uma eficiência cirúrgica e uma eficácia gélida e teve por objectivo a almejada alteração climática que transfigure radicalmente os portugueses convertendo-os em trabalhadores, eficientes e, a muito longo prazo, ricos!


Claro que o FMI arriscou muito ao ter executado esta medida sem a autorização da Assembleia da Republica e do Governo apesar das bondade das razões invocadas (o sigilo impossível de conservar com a classe política nacional e as intermináveis discussões acerca dos aspectos acessórios da questão que poderiam durar meses) pode constituir justa causa de expulsão do pais, caso os portugueses se transfigurem naquilo que a experiência visa. Mas só nesse caso.


Não fora a inconfundível 8ª Maravilha de Portugal (A Catedral da Luz) e poderíamos estar em Helsinki


Não se conseguiu apurar porém a razão da escolha da zona de Benfica e Amadora para a realização da medida experimental e os meios de comunicação, desta feita, não conseguiram atingir o grau de especulação habitual, dando-nos o produto da sua imaginação como se de informação se tratasse.


De parabéns está o FMI pelo sigilo que conseguiu manter na concepção, preparação e execução da referida medida.


No entanto, fontes habitualmente bem informadas referem que apesar de não ter contado o FMI, em qualquer das fases do seu plano, com o concurso de um cidadão nacional sequer, a operação foi considerada um verdadeiro insucesso uma vez que o microclima experimental objecto da “Operação Travesti” deveria ter tido a sua zona de impacte entre o Terreiro do Paço e Belém passando por São Bento e não na zona de Benfica e arredores.

Anteveem aquelas fontes, com base em informações obtidas na mesma origem, que irão certamente rolar cabeças no departamento do FMI, responsável pelos efeitos especiais, o qual, segundo se consta, encontra-se empestado por técnicos finlandeses e alemães (especialistas em causar arrepios).


O snr. Presidente da República, intramuros, considerou a experiência um êxito e a ideia interessante e, se tiver que ser, pois que seja, lamentando nunca ter-se lembrado desta solução.

O snr. Primeiro Ministro, entre correligionários, lamentou mais esta consequência desastrosa da não aprovação do PEC IV, evitável se têm "ido por ele" e o Dr. Passos Coelho congratulou-se por não ter visto o Estado envolvido na experiência fazendo do facto prova das potencialidades da iniciativa privada. Entretanto deu instruções à sua esposa para comprar imediatamente um casaco de peles, "nem que tenhas que de ir a Badajoz! - terá dito", pois não queria mais especulações dos opinion makers acerca da sua falta de preparação para o frio que aí vem.


Enquanto isto os principais banqueiros reuniam-se e preparavam um comunicado acerca dos prejuízos causados pelas inundações nas agências bancárias da zona, o que constitui lamentavelmente razão fundada para adiar o aumento de capital que estavam a prever realizar nos seus bancos, já a seguir, lá prá semana.


O snr. Zé Manel, soldador de Porto Brandão não achou graça nenhuma ao sucedido e muito menos às dificuldades que teve em chegar ao Centro Comercial Colombo, enquanto a dona Cátia, massagista de profissão, ficou possessa por ter rasgado o novo vestido primaveril durante o seu resgate do cabeleireiro, às costas de um bombeiro, por acaso muito giro e um gajo muita porreiro.


Na venda do Bulhocas, Arménio, trolha da Areosa, entre duas mines, questionava-se porque não tinha nevado no Dragão e sobre a sorte do Benfica que apesar do granizo se manteve majestaticamente de pé, quando muito bem poderia ter ficado subterrado (para sempre) para glória do FêCêPê.


Todos eles decidiram no seu íntimo, sem que dessa conclusão dessem noticia a ninguém para evitar a concorrência, que algo podia realmente mudar e que por isso tinham de passar a ser eficientes e sistemáticos a jogar no Euromilhões, coisa que, lamentavelmente, pouco tinham feito, por falta de tempo.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Zézinho Merda aceita o desafio de candidatar-se a Prefeito de Silves!


Já há um candidato à sucessão de Isabel Soares ao leme deste concelho!

Conhecendo por intermédio de patrícios emigrados em Portugal, o estado do saneamento básico em Armação de Pêra o candidato a Vereador brasileiro Zézinho Merda, sentiu o chamamento e pensa reunir especiais vantagens que lhe permitirão vencer as próximas eleições autárquicas em Silves.

De facto, Zézinho Merda, com a dupla nacionalidade, não só tem capacidade eleitoral como dispõe de um eleitorado extenso e fiel – o da imigração brasileira – como ainda conta, de raiz, com uma especial competência para lidar com a merda que abunda por cá!

Os outros candidatos, que se cuidem, pois se Zézinho Merda se decidir efectivamente por iniciar uma carreira politica em Silves, garante um duelo empenhado e contrastante com as especiais ausências que, nesta matéria, os demais partidos concorrentes têm demonstrado à saciedade.

“O nome não é muito comum em Portugal” afirmou um cidadão brasileiro de férias em Armação, antevendo dificuldades na comunicação politica caso o seu patrício se decida realmente candidatar.

“Mas a Merda é um termo universal, muito directo e expressivo. Todos vão entender” adiantou Edson Ataíde, brasileiro, publicitário, responsável por campanhas eleitorais de sucesso em Portugal, garantindo o êxito ao seu conterrâneo em caso de ir á lide!

“E a merda é assunto que diz muito aos cidadãos do concelho, antevendo-se que, tratando-se de votantes bem identificados com o problema, lhe reconheçam especiais competências para gerir a merda no concelho” deixou bem claro, um cidadão anónimo que se identificou exclusivamente como cientista politico, natural do Algarve, mas residente em Lisboa.

Não é realmente para qualquer um saber lidar com a merda. Por isso a merda faz o que quer neste concelho sobrando-lhe tempo e ninguém lhe pede contas...

Salvo se Zézinho Merda, que convive com a merda desde que foi baptizado, se puser a caminho para dar ordem e saneamento a este concelho!

domingo, 18 de abril de 2010

MANIFESTO AO PLANETA DOS BANANAS SOBRE A ACEITAÇÃO DESTE ESTADO DE COISAS...



REPÚBLICA DO PLANETA DOS BANANAS


Estatuto do fomento e desenvolvimento do habitante banana ideal

Preâmbulo

O desenvolvimento ideal da sociedade planetária e do Planeta, têm sofrido atrasos preocupantes, motivados pela progressiva generalização de direitos, liberdades e garantias, profusão esta que afecta profundamente os verdadeiros interesses do desenvolvimento do habitante banana ideal, ameaça a coerência do sistema de exploração de todos os recursos do planeta e sacrifica os naturais interesses económicos, políticos e pessoais dos seus legítimos titulares.

Importa assim regular a sujeição do habitante banana ideal ao interesse geral por forma a deixar de constituir um obstáculo sistemático ao desenvolvimento daqueles interesses cuja preservação garante a regular exploração dos recursos do planeta, como se impõe para a felicidade de todos.

Princípios fundamentais

1.- Os interesses económicos das classes dominantes encontram-se organizados de forma sistémica e devem ser preservados acima de quaisquer outros.

2.- A organização politica da sociedade existe para preservar a ordem pessoal e social ao serviço dos diversos sistemas de desenvolvimento daqueles interesses.

3.- O habitante Banana Ideal tem o dever de ser feliz no respeito pelos interesses fundamentais da Republica do Planeta das Bananas e nos termos previstos neste estatuto.

Título I :Deveres fundamentais
Cláusula Primeira
Eu aceito que:

-Felicidade é conforto;
-Amor é sexo; e
-Liberdade é ter dinheiro para poder satisfazer todos os meus desejos.

Cláusula Segunda
Eu aceito usar o que tenho de mais valioso, o meu tempo, para trabalhar e poder comprar muitas coisas como forma de preencher esta vida tão vazia.

Cláusula Terceira
Eu aceito que o valor de uma pessoa dependa da sua capacidade para gerar dinheiro e de aparecer ou não na televisão.
Tomarei como minhas referencias pessoais as pessoas que apareçam na televisão e procurarei ser como elas!

Cláusula Quarta
Eu aceito ser uma peça de um sistema, adaptar-me a ele e ensinar os meus filhos a adaptarem-se ao mesmo.
A minha prioridade é manter-me no sistema e nunca me questionar se me permite ou não ser feliz.

Cláusula Quinta
Eu aceito que os mais velhos sejam considerados um estorvo e não sejam nunca o nosso modelo, porquando sendo a nossa a civilização mais avançada do planeta (e do universo, já que é impossível que existam mais) sabemos que a experiência não tem nenhum valor.

Cláusula Sexta
Eu aceito não fazer perguntas, fechar os olhos ao que vejo e não me opor a nada, porque estou suficientemente ocupado com os meus próprios problemas.
Eu aceito também defender este contrato com a minha vida, porque tenho medo da mudança.

Cláusula Sétima
Eu aceito que o sistema actual é o melhor possível. Já passou a época dos grandes ideais. No mundo devem mandar as pessoas sensatas e realistas que procuram manter o sistema. Tenho medo que as coisas mudem porque os sonhadores trazem problemas e instabilidade.

Título II :Dos Deveres de Sujeição à Autoridade e à Violação da Privacidade

Cláusula Oitava
Eu aceito que as autoridades guardem, tratem e cruzem todos os meus dados pessoais, quer estejam à sua disposição ou não. Confio nelas e não me importa transportar um microchip, nem dar a minha identificação ocular ao entrar noutro pais, nem ter de mostrar o conteúdo do meu computador nos aeroportos.

Cláusula Nona
Eu aceito que se guardem todos os meus e-mails durante 5 anos ainda que eu os apague e que empresas como a YAHOO dêem acesso às contas às autoridades chinesas, permitindo assim prender dissidentes.
Eu aceito a tecnologia que permite que os telemóveis possam retransmitir o que ouvem mesmo quando o seu proprietário o tenha apagado e acho suspeito quem retira a bateria do seu telemóvel para evitá-lo.

Cláusula Décima
Eu aceito que a investigação relacionada com a minha saúde esteja na mão de empresas cuja única motivação é gerar lucros.
Não me preocupa que as farmacêuticas financiem os congressos de medicina e que controlem assim a informação que chega aos médicos.
Confio na indústria farmacêutica e em gente como Donald Runsfeld, accionista e ex-presidente da farmacêutica que desenvolveu o tamiflú.
Não creio que sejam capazes de criar virús como o da gripe A para enriquecer.

Título III: Dos Deveres dos Consumidores

Cláusula Décima Primeira
Eu aceito a busca do conforto como o fim supremo da humanidade e a acumulação de riquezas como o maior objectivo da nossa vida.
Quanto mais infeliz for, mais consumirei e assim contribuirei para o bom funcionamento do sistema.

Cláusula Décima Segunda
Eu aceito que a publicidade conte mentiras e que me faça desejar coisas e produtos.

Cláusula Décima Terceira
Eu aceito comer carne bovina tratada com hormonas, sem que exista obrigação legal de indicá-lo em nenhuma etiqueta.
Eu aceito servir de cobaia e comer carne de animais criados com alimentos transgénicos, para comprovar se aparece alguma anomalia na nossa espécie a longo prazo.

Cláusula Décima Quarta
Eu aceito que os vegetais que ingiro tenham recebido pesticidas e herbicidas tóxicos para a minha saúde, desde que não os usem demasiado...
Eu aceito que se utilizem todo o tipo de aditivos químicos na minha alimentação, porque estou convencido de que se os utilizam é porque sabem que não há nenhuma consequência a longo prazo.

Cláusula Décima Quinta
Eu aceito que os transgénicos se expandam por todo o planeta e que as multinacionais agroalimentares que alimentam seres vivos acumulam enormes dividendos por eles e controlam a agricultura mundial.
Estou convencido de que é moral especular com os preços dos alimentos, para que o sistema de mercado garanta que os recursos sejam distribuídos de forma eficiente.

Cláusula Décima Sexta
Eu aceito pagar o preço mais baixo possível pela carne dos animais que como, pelo que me parece bem que os tratem mal, para baixar os preços da sua carne.
Ao fim e ao cabo somos uma espécie superior.
Em consequência, se viesse outra espécie superior de outro planeta, parecia-me lógico que fizessem o mesmo connosco.

Cláusula Décima Sétima
Eu aceito a concorrência como base do nosso sistema, mesmo quando estou ciente de que este funcionamento engendra frustração e cólera para a maioria.
Substituir a concorrência pela colaboração seria um erro fatal.

Título IV : Dos Deveres de Sujeição ao Sistema Económico e Politico

Cláusula Décima Oitava
Eu aceito que o poder esteja nas mãos das pessoas mais ambiciosas e com menos escrúpulos.

Cláusula Décima Nona
Eu aceito que os partidos políticos aglutinem o pior do país, que a cada 4 anos me contem o que sabem que quero ouvir, para chegarem ao poder.

Cláusula Vigésima
Embora a nossa história esteja cheia de conspirações politicas e políticos ambiciosos, eu aceito que agora tudo mudou e que os nossos dirigentes só procuram o nosso bem. As organizações secretas de políticos e grandes magnates como o club BILDERBERG, a TRILATERAL ou o Comité dos 300 não existem e ninguém visa estabelecer um governo mundial através dos organismos internacionais.

Cláusula Vigésima Primeira
Eu aceito a politica de “revolting doors” (portas giratórias).
Sei que os directores de organismos internacionais como a OMS, a OIT, o FMI e o Banco Mundial são ex-empregados de grandes corporações, que sabem que “portando-se bem”, voltarão a essas corporações no ano seguinte ganhando quantidades astronómicas.

Cláusula Vigésima Segunda
Eu aceito que se façam guerras por motivações económicas como o petróleo, reactivar a economia ou dar saída aos stocks de armas obsoletas
Há que fazer seja o que for para manter o sistema em marcha, porque é sem dúvida o melhor possível.

Cláusula Vigésima Terceira
Eu aceito que se condene à morte o próximo e nos convençam a acabar com ele, sempre que o seu governo tenha sido declarado pelo nosso, como seu inimigo.

Cláusula Vigésima Quarta
Eu aceito que se paguem fortunas a jogadores de futebol e a artistas, para convertê-los nos nossos modelos a imitar.
Parece-me totalmente lógico que se pague muito pouco aos professores que se encarregam de formar gerações futuras.

Cláusula Vigésima Quinta
Eu aceito que os bancos internacionais emprestem o meu dinheiro a países que querem armar-se para a guerra, e que possam escolher onde irão ter lugar as guerras.
Sou consciente de que o melhor é financiar ambos os lados para que o conflito se mantenha o maior tempo possível, não só para ganhar mais dinheiro, mas também para que eles depois paguem com os seus recursos quando não puderem devolver os empréstimos.

Cláusula Vigésima Sexta
Eu aceito deixar o meu salário nos bancos para que eles o administrem e apliquem, independentemente da sua moralidade ou do seu impacto ambiental.
Assumo que os investimentos mais lucrativos são os que exploram os cidadãos dos países em desenvolvimento e apoio por completo estas actuações.

Cláusula Vigésima Sétima
Eu aceito que as multinacionais não apliquem as conquistas sociais do ocidente nos países desfavorecidos. Apoio que hajam crianças trabalhando, para que os produtos que compro tenham o preço mais baixo possível.

Cláusula Vigésima Oitava
Eu aceito a hegemonia do petróleo na economia, apesar de ser uma energia cara e poluente, e estou de acordo em impedir qualquer tentativa de substituição porque a implantação de métodos de energia livre já descobertos e silenciados seriam uma catástrofe para o sistema.

Cláusula Vigésima Nona
Eu aceito a destruição da floresta e o desaparecimento das espécies naturais.
Parece-me lógico contaminar e dispersar pelo ar venenos químicos, assim como enterrar resíduos radioactivos que não estarão a salvo de um grande terramoto.

Cláusula Trigésima
Eu aceito que se destruam toneladas de alimentos para que não baixem os preços internacionais.
Parece-me melhor que oferecê-los às centenas de milhares de pessoas que morrem de fome todos os anos.

Cláusula Trigésima Primeira
Parece-me bem que haja países como o Haiti, onde muitos, à falta de outra coisa, comam bolos de terra. Como todos somos egoístas, estou convencido de que, no fundo, todos estamos de acordo com esta situação.

Título V: Dos Deveres de Sujeição à Informação dos Média

Cláusula Trigésima Segunda
Eu aceito que os meios de comunicação estejam concentrados nas mãos de grandes poderes económicos porque sei que farão um bom uso deles.
Aceito acreditar só no que os meios de comunicação dizem e, pensar que o que se diz fora deles são boatos para gente inculta e crédula.
Eu aceito esta “matriz” na qual me colocaram para que não possa ver a realidade das coisas. Sei que o fazem para meu bem...

Cláusula Trigésima Terceira
Eu aceito que as noticias compilem o que de pior se passou no planeta nesse dia, para que me sinta impotente e pense que não há nada que se possa fazer.
Sei que alimentar o medo, a raiva e o desespero é o melhor que podem fazer por nós, porque crer que se pode mudar algo é perigoso.

Cláusula Trigésima Quarta
Eu aceito as “versões” dos acontecimentos dadas pelos “média” e apoio todas as divisões entre seres humanos de acordo com as versões dos governos.
Desta forma poderei focalizar a minha cólera para os inimigos designados por eles e não me oporei a acções bélicas que respondam aos interesses politico-económicos.

Título VI: Da Renúncia aos Direitos à indignação, à resistência e à desobediência

Cláusula Trigésima Quinta
Eu aceito esta situação e admito que nem eu nem ninguém pode fazer nada para mudá-la.

terça-feira, 14 de abril de 2009

ESTACIONAMENTO RESOLVIDO SE I. SOARES FOR ELEITA!

Com a visão de futuro que lhe é reconhecida internacionalmente a Senhora Presidente foi a Marrocos, não para mais uma deslocação lúdica que a exuberância das finanças do concelho permitiriam, mas em trabalho efectivo em prol da busca de soluções inovadoras para problemas locais graves e presentes.

Desta feita, não se poupando a esforços, procurou uma solução para as dificuldades de estacionamento que se adivinham para Armação, não só no verão, mas, agora, depois da requalificação da frente mar, em qualquer fim de semana prolongado ou em épocas festivas.

E não é que conseguiu!Quem porfia ( e Isabel Soares porfia por Armação como ninguém), mata caça, diz o ditado e no caso concreto, com inteira justiça lhe é aplicável!

Na verdade tivemos acesso a um filme-apresentação que exibe um protótipo de um sistema de estacionamento à prova de qualquer exiguidade de espaço, produto de aturada investigação cientifica da engenharia mecânica Marroquina, mundialmente famosa pela soluções ímpares que engendra para a indústria automóvel.

De facto, no parque industrial de Silves a lançar pela Senhora Presidente Isabel Soares, condicionado o seu inicio ao resultado das próximas eleições, irá nascer a futura fábrica de adaptação mecânica dos automóveis ao estacionamento em qualquer espaço.

Para tanto a autarquia já celebrou um contrato de transferência de tecnologia e know-how, com efeitos a partir da data em que for eleita a Dra Isabel Soares, que conduzirá à deslocação de vários técnicos marroquinos para Silves visando dar formação profissional aos mecânicos moldavos e ucranianos do concelho.

Tudo isto, compreensivelmente, se e quando a Senhora Presidente Candidata Isabel Soares vier a ser eleita.

Os eleitores que votarem em Isabel Soares e queiram proceder à alteração das suas viaturas terão uma redução de 10% no valor da adaptação mecânica que um dia, se a Senhora Presidente for eleita, será produzida em Silves, no parque industrial a construir se a Senhora Presidente for eleita, o qual criará imensos postos de trabalho, assim se venha a verificar a eleição da Senhora Presidente.

No contrato celebrado, a autarquia fica também com a patente reservada para a Guiné-Bissau, onde poderá desenvolver o projecto em conjunto com as autoridades locais, as quais se encontram muito preocupadas com as dificuldades de estacionamento que virão a ter num futuro próximo, lá para o ano 2080, segundo o Banco Mundial.

Desta forma fica bem evidenciado o quão promissor é o futuro do concelho (caso a Senhora Presidente venha a ser eleita) e de como são bem aplicadas as receitas dos contribuintes.

Bem haja Senhora Presidente! O que seria deste concelho sem a Senhora, a sua iniciativa e visão prospectivas!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

ROBIN WOOD: O LOGRO DE ONTEM E O DE HOJE!

Ou de como as verdades de ontem podem ser mentiras hoje

Depois de aturadas investigações, assentes sobretudo na prova feita pelas denúncias de correligionários e escutas telefónicas de legalidade duvidosa, a Scotland yard concluiu que o famoso Robin Wood não passava de um vulgar ladrão.

Contrariando a ideia que, durante séculos, correu como verdadeira, acerca dos fins altruísticos da sua actividade criminosa, visando dar aos pobres o que roubava aos ricos, as autoridades inglesas obtiveram informações fidedignas através daqueles meios, que dão como absolutamente confirmada a existência de várias contas bancárias em paraísos fiscais, abertas com o intuito de branquear capitais e financiar as actividades terroristas do ocidente no médio oriente as quais foram conhecidas até hoje como cruzadas.

Na verdade Robin Wood não passava, à época, de um agente do terrorismo internacional ao serviço do Ricardo Coração de Leão, o qual com o orçamento completamente exaurido encontrou no roubo generalizado perpetrado por aquele vadio e sus muchachos da zona de Sherwood, fonte de rendimento para a sustentação da sua actividade terrorista.

Mais escandalosa foi a conclusão de que o alvo preferencial da acção criminosa dos gatunos de Sherwood, o Xerife de Nottingam, depois das entidades reguladoras da época, terem efectuado aturados estudos económicos e financeiros, terem concluído que a sua fama de rico assentava, não propriamente nos meios financeiros de que dispunha, mas sobretudo na pobreza generalizada da população gerada pelo esforço de guerra com as cruzadas que exauria o orçamento do estado.

O Xerife afinal não passava de um aristocrata rural de 3ª categoria que explorava a agricultura dando emprego a alguns servos da gleba, aliás os únicos que tinham emprego. Enfim não passava de um remediado.

O problema hoje, é explicar ao povo, o recurso ao nome do bandido ao serviço dos bons propósitos anunciados com o aumento da carga fiscal e a verdade que a investigação histórica descobriu.

Na verdade a carga fiscal anunciada como medida Robin Wood afinal dirige-se mais aos remediados que aos ricos, atingindo 0,7% dos contribuintes, e uma receita acrescida miserável.

Tinha no entanto, antes desta descoberta histórica surpreendente, uma utilidade: fazer beneficiar quem a toma do “elevado” conceito em que aquela personagem histórica era tida.
Círculos habitualmente bem informados afirmaram que provavelmente a medida irá cair, até pela pouca receita que faz arrecadar, e naturalmente, pelo efeito negativo que pode adicionar ao conceito que, com a novidade histórica agora difundida, perdeu o seu sentido.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Ficção Política

(Grande entrevista ao candidato ideal à Presidência da Câmara Municipal de Silves)
Parte II

Acabou de revelar um conjunto de ideias interessantes, não receia que um potencial concorrente se antecipe ou se aproprie dessas mesmas ideias?

Sabe, ninguém tem ideias completamente originais, nunca sabemos bem em que medida uma ideia aparentemente original foi gerada por uma ou mais fontes do conhecimento. Entendo que as ideias são produtos da inteligência humana e esta encontra-se permanentemente na “rede partilhada” a que chamamos cultura.

Mas o efeito do seu impacte pode perder com isso, se o eleitorado não as associar ao candidato certo?

Gosto de fazer politica de uma forma assente em moldes diferentes. A tecnocracia eleitoral e os seus lugares comuns, esvaziaram de conteudo a política e a mensagem, a bandeira e o discurso perderam a importância do passado. As ideias, na dinâmica da oferta e da procura, passaram a um produto fora do “comércio” eleitoral, e vêm agora em caixas vazias delas, devidamente embrulhadas em pacotes maravilhosos, apanágio imperativo do marketing eleitoral. Se, como eleitor, já dei o suficiente para esse peditório, não vou, decididamente, por aí, enquanto candidato!

Mas a politica ainda está muito espartilhada pelos partidos politicos e a sua inevitável alternância cíclica?

Os eleitores, na generalidade, também se aninharam em feudos eleitorais que outrora representavam ideias e lhes conferiam alguns sentimentos de identidade e segurança. Essa lógica, hoje em dia e no futuro se os partidos permanecerem como se encontram, perdeu e continuará a perder grande parte do seu sentido original. Os feudos manter-se-ão embora cada vez mais reduzidos e o eleitorado “flutuante” será cada vez mais sensível às ideias, à materialidade do discurso politico e à consistência do exemplo que a força política que se apresenta a sufrágio tiver dado enquanto teve a responsabilidade do poder. O mesmo se pode dizer da abstenção.

Não receia que a sua candidatura se perca entre a oferta partidária?

Por essa via não! Se me perguntar se receio que a mensagem não seja devidamente difundida e por isso não suficientemente apreendida pelo eleitorado? Sim, tenho esse receio! É por isso que terei de comunicar mais e melhor.
Todos sabemos que a comunicação precisa de um emissor e de um receptor. E também sabemos que, no levar da carta a garcia, pode perder-se a eficácia na comunicação. Mas isso é outra coisa e é também o risco que corre qualquer um que se meta numa caminhada destas. E continuará a ser assim…
De resto, não estou aqui para fazer carreira, mas por um dever de cidadania e participação!

Hoje em dia a realização de obra que se veja, domina a comunicação na politica autárquica!

Se fossemos por aí, ninguém se candidatava pela primeira vez e a actual presidente nunca teria sido reeleita!

O orçamento de Silves não é farto e quais foram as politicas que a actual gestão empreendeu para aumentar a receita? Não se esforce que eu respondo: foi aumentando os impostos: foi permitindo a degradação urbanística para aumentar a receita, imputando depois aos imóveis taxas de IMI absurdas face à contrapartida que oferece ao investidor, ao nível ecológico, ambiental e turístico .

A actual gestão, dada a pressão da despesa não pode perder tempo com a harmonia, as pessoas, o desenvolvimento sustentado, o médio e o longo prazo!
Se a isso fizermos acrescer o malbaratar da despesa que é suficientemente conhecido, sentiremos a pressão sobre a actual gestão a aumentar até ao infinito: a insolvência (a degenerescência absoluta das razões para as quais foi eleita)!
E depois, ainda reclama a pena e a compreensão dos cidadãos!

Maior falta de imaginação e de responsabilidade histórica, económica, politica e social, não seria possível!

Assume-se então como o “salvador” do concelho?

Nem de longe, nem de perto. A salvação do concelho, só pode resultar de politicas adequadas que respondam às necessidades reais, com os meios disponíveis que temos o dever de ampliar.
Eu só pretendo ajudar no levantamento das necessidades e, com as populações, traçar políticas que atendam exclusivamente à satisfação dessas mesmas necessidades, em harmonia, e não às minhas ou às dos meus correlegionários.
É a única garantia que dou ao eleitorado!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Ficção Política

(Grande entrevista ao candidato ideal à Presidência da Câmara de Silves)
Parte I


Porque se candidata a Presidente de uma autarquia como Silves?

As populações deste concelho necessitam de voltar a ter esperança e de acreditar num futuro melhor, este concelho não pode continuar a ser notícia pelas piores razões. Não queremos mais Vigas de Ouro, obras inacabadas, escolas sem cantinas, orçamentos irrealistas.
Quero ser, sustentadamente, o candidato da esperança e da verdade.

Que medidas se propõe tomar para o desenvolvimento sustentado de Armação de Pêra?

Eu vejo o desenvolvimento de Armação de Pêra assim como o de todas as outras freguesias deste concelho de forma integrada que se deve fazer em conjunto e não de forma desarticulada.
Vamos ter um plano estratégico que englobará todas as freguesias e determinará o desenvolvimento que preconizamos para o Concelho e por conseguinte para Armação de Pêra.

Plano estratégico para o Concelho?

Sim, claro. Este Concelho não pode continuar a ser gerido na lógica da Maria que vai com as outras!
É preciso definir, o mais consensualmente possível, um rumo e segui-lo com vontade, participação e determinação.

Mas isso é um trabalho para anos, não?

A elaboração, discussão participada e aprovação pelos órgãos autárquicos estimo que demorem cerca de ano e meio.
Agora a sua implementação isso sim é um trabalho para mais que um mandato e por isso mesmo urge iniciar a inversão do rumo que as coisas tomaram.

Mas o que está a dizer aos silvenses é que vai estar “parado” durante dois anos?

Fique a população descansada que não vou ficar parado, tenho que “arrumar a casa”, e olhe que não vai ser uma tarefa fácil. Mas, uma vez que estamos em Armação de Pêra, posso dizer-lhe que não vou ficar à espera de nenhum plano para racionalizar até à eficiência a recolha dos lixos. Como não posso deixar de saber que o Mercado não reune as exigências legais e que tem de ser adaptado em conformidade.

Mas até onde irá e por onde passará esse “seu” plano estratégico?

A sociedade portuguesa em geral e o nosso concelho em particular apresentam défices significativos nos mais diversos domínios. O nosso objectivo é, na medida das nossas possibilidades e ao nível das responsabilidades que teremos na gestão concelhia, reduzir e nalguns casos extinguir esses mesmos défices.

Concretize!

Sinteticamente posso dar-lhe conta de meia dúzia de preocupações centrais e incontornáveis: a cidadania, a economia, o urbanismo, a solidariedade, o património, e a cultura.
Um documento desta natureza tem de ser necessariamente participado, principio do qual não abdicamos, e o qual constituirá um dos seus objectivos primordiais, que será o de fomentar o espírito de cidadania e a componente relacional da vivência urbana.
Outro domínio sobre o qual incidirá esse trabalho de planeamento será o de qualificar e diversificar o perfil das actividades económicas do concelho, assim como consolidar redes de equipamentos e serviços de apoio à actividade económica.
Também não poderá largar de vista a promoção das solidariedades e da integração social, ou a valorização e criação e recriação do património edificado, ou não. E, naturalmente, o plano estratégico terá de rever totalmente as filosofias urbanísticas e promover as consequências das conclusões a que chegarmos face ao que existe.
Não tomaremos nunca decisões ao sabor da direcção em que o vento soprar, queremos um plano tão consistente quanto possível, com vista a uma governação sustentada e de interesse público, ao serviço de um desenvolvimento harmonioso das populações e do concelho.

Mas, trocando por miúdos, o que poderá resultar, no concreto, das conclusões desse plano?

A sua pergunta não tem resposta fácil, já que tudo depende dos levantamentos a efectuar, os estudos e os objectivos do plano, apesar de os termos em vista, a sua implementação prática constitui sempre um assunto sério. No entanto posso adiantar-lhe algumas soluções tipicas para problemas típicos que são também comuns ao nosso concelho. Em matéria de cidadania, não tenho dúvidas em implementar orçamentos participativos. Quanto à disciplina de economia do concelho considero que a necessidade da criação e fixação de empresas, micro, pequenas e médias, justificarão a criação de alguns parques empresariais, estrategicamente localizados, que possam fazer afluir ao concelho, iniciativa, inovação, serviços, emprego e receita, Quanto ao urbanismo, assunto mais controverso e trabalhoso, apenas lhe posso adiantar que pretendemos estimular os concursos de ideias. Em sede de solidariedade e inclusão, sem prejuízo do apuramento das necessidades com rigor, posso garantir-lhe que iremos incentivar o voluntariado em muitos domínios, através da criação de condições para o estabelecimento no concelho de associações que trabalham no pais estas áreas. O nosso património terá uma politica especifica que o recuperará e manterá, dando-lhe as valências necessárias a essas finalidades. Estimularemos e reforçaremos também a vida cultural no concelho e a criatividade artística, sem qualquer dúvida.

E o turismo, esqueceu-se do turismo?

Nem de longe, nem de perto, algumas das medidas que acabámos de referir já tem em vista a materialização da oferta turística. Mas, nessa matéria, será do urbanismo que virão as maiores surpresas. Espere para ver!

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

Visite as Grutas

Visite as Grutas
Património Natural

Algarve