terça-feira, 12 de abril de 2022
terça-feira, 5 de agosto de 2014
sexta-feira, 7 de março de 2014
domingo, 16 de dezembro de 2012
Gaspassos: Com a dose certa de porradinhas, não há rolha que me meta medo!
Nessa matéria e dando crédito à tese que atribui a autoria a Manoel de Oliveira, a obra já seria conhecida ao tempo do salazarismo, período durante o qual, em matéria de cobrança, este filme já teria produzido a sua influência neste e noutros domínios ainda menos recomendáveis, sendo que, nestes, se terão revelado resultados surpreendentes (por exemplo no caso da tortura pela gota-de-água o cidadão brotava informação muitas vezes quintuplicada).
quinta-feira, 21 de junho de 2012
domingo, 1 de maio de 2011
Primeira medida drástica do FMI: o fim do Dolce Fare Niente, pela via da mudança do clima!
O FMI encontra-se profundamente empenhado em agir sobre as causas mais profundas do atraso português que se encontram na origem da crise nacional, hoje em dia mais evidente através do défice abissal do orçamento geral do estado e na descontrolada divida do Pais.
Uma das causas determinantes encontradas pelo FMI é o clima. As sociedades do Norte da Europa caracterizadas por um clima frio e hostil constituem o baluarte da eficiência, do trabalho e da riqueza, ao invés das sociedades do sul com um clima moderado e agradável propicio ao dolce fare niente.
Assim a primeira medida do FMI, inesperada por todos, foi implementada com uma eficiência cirúrgica e uma eficácia gélida e teve por objectivo a almejada alteração climática que transfigure radicalmente os portugueses convertendo-os em trabalhadores, eficientes e, a muito longo prazo, ricos!
Claro que o FMI arriscou muito ao ter executado esta medida sem a autorização da Assembleia da Republica e do Governo apesar das bondade das razões invocadas (o sigilo impossível de conservar com a classe política nacional e as intermináveis discussões acerca dos aspectos acessórios da questão que poderiam durar meses) pode constituir justa causa de expulsão do pais, caso os portugueses se transfigurem naquilo que a experiência visa. Mas só nesse caso.
Não fora a inconfundível 8ª Maravilha de Portugal (A Catedral da Luz) e poderíamos estar em Helsinki
Não se conseguiu apurar porém a razão da escolha da zona de Benfica e Amadora para a realização da medida experimental e os meios de comunicação, desta feita, não conseguiram atingir o grau de especulação habitual, dando-nos o produto da sua imaginação como se de informação se tratasse.
De parabéns está o FMI pelo sigilo que conseguiu manter na concepção, preparação e execução da referida medida.
No entanto, fontes habitualmente bem informadas referem que apesar de não ter contado o FMI, em qualquer das fases do seu plano, com o concurso de um cidadão nacional sequer, a operação foi considerada um verdadeiro insucesso uma vez que o microclima experimental objecto da “Operação Travesti” deveria ter tido a sua zona de impacte entre o Terreiro do Paço e Belém passando por São Bento e não na zona de Benfica e arredores.
Anteveem aquelas fontes, com base em informações obtidas na mesma origem, que irão certamente rolar cabeças no departamento do FMI, responsável pelos efeitos especiais, o qual, segundo se consta, encontra-se empestado por técnicos finlandeses e alemães (especialistas em causar arrepios).
O snr. Presidente da República, intramuros, considerou a experiência um êxito e a ideia interessante e, se tiver que ser, pois que seja, lamentando nunca ter-se lembrado desta solução.
O snr. Primeiro Ministro, entre correligionários, lamentou mais esta consequência desastrosa da não aprovação do PEC IV, evitável se têm "ido por ele" e o Dr. Passos Coelho congratulou-se por não ter visto o Estado envolvido na experiência fazendo do facto prova das potencialidades da iniciativa privada. Entretanto deu instruções à sua esposa para comprar imediatamente um casaco de peles, "nem que tenhas que de ir a Badajoz! - terá dito", pois não queria mais especulações dos opinion makers acerca da sua falta de preparação para o frio que aí vem.
Enquanto isto os principais banqueiros reuniam-se e preparavam um comunicado acerca dos prejuízos causados pelas inundações nas agências bancárias da zona, o que constitui lamentavelmente razão fundada para adiar o aumento de capital que estavam a prever realizar nos seus bancos, já a seguir, lá prá semana.
O snr. Zé Manel, soldador de Porto Brandão não achou graça nenhuma ao sucedido e muito menos às dificuldades que teve em chegar ao Centro Comercial Colombo, enquanto a dona Cátia, massagista de profissão, ficou possessa por ter rasgado o novo vestido primaveril durante o seu resgate do cabeleireiro, às costas de um bombeiro, por acaso muito giro e um gajo muita porreiro.
Na venda do Bulhocas, Arménio, trolha da Areosa, entre duas mines, questionava-se porque não tinha nevado no Dragão e sobre a sorte do Benfica que apesar do granizo se manteve majestaticamente de pé, quando muito bem poderia ter ficado subterrado (para sempre) para glória do FêCêPê.
Todos eles decidiram no seu íntimo, sem que dessa conclusão dessem noticia a ninguém para evitar a concorrência, que algo podia realmente mudar e que por isso tinham de passar a ser eficientes e sistemáticos a jogar no Euromilhões, coisa que, lamentavelmente, pouco tinham feito, por falta de tempo.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Zézinho Merda aceita o desafio de candidatar-se a Prefeito de Silves!

Já há um candidato à sucessão de Isabel Soares ao leme deste concelho!
Conhecendo por intermédio de patrícios emigrados em Portugal, o estado do saneamento básico em Armação de Pêra o candidato a Vereador brasileiro Zézinho Merda, sentiu o chamamento e pensa reunir especiais vantagens que lhe permitirão vencer as próximas eleições autárquicas em Silves.
De facto, Zézinho Merda, com a dupla nacionalidade, não só tem capacidade eleitoral como dispõe de um eleitorado extenso e fiel – o da imigração brasileira – como ainda conta, de raiz, com uma especial competência para lidar com a merda que abunda por cá!
Os outros candidatos, que se cuidem, pois se Zézinho Merda se decidir efectivamente por iniciar uma carreira politica em Silves, garante um duelo empenhado e contrastante com as especiais ausências que, nesta matéria, os demais partidos concorrentes têm demonstrado à saciedade.
“O nome não é muito comum em Portugal” afirmou um cidadão brasileiro de férias em Armação, antevendo dificuldades na comunicação politica caso o seu patrício se decida realmente candidatar.
“Mas a Merda é um termo universal, muito directo e expressivo. Todos vão entender” adiantou Edson Ataíde, brasileiro, publicitário, responsável por campanhas eleitorais de sucesso em Portugal, garantindo o êxito ao seu conterrâneo em caso de ir á lide!
“E a merda é assunto que diz muito aos cidadãos do concelho, antevendo-se que, tratando-se de votantes bem identificados com o problema, lhe reconheçam especiais competências para gerir a merda no concelho” deixou bem claro, um cidadão anónimo que se identificou exclusivamente como cientista politico, natural do Algarve, mas residente em Lisboa.
Não é realmente para qualquer um saber lidar com a merda. Por isso a merda faz o que quer neste concelho sobrando-lhe tempo e ninguém lhe pede contas...
Salvo se Zézinho Merda, que convive com a merda desde que foi baptizado, se puser a caminho para dar ordem e saneamento a este concelho!
domingo, 18 de abril de 2010
MANIFESTO AO PLANETA DOS BANANAS SOBRE A ACEITAÇÃO DESTE ESTADO DE COISAS...

REPÚBLICA DO PLANETA DOS BANANAS
Importa assim regular a sujeição do habitante banana ideal ao interesse geral por forma a deixar de constituir um obstáculo sistemático ao desenvolvimento daqueles interesses cuja preservação garante a regular exploração dos recursos do planeta, como se impõe para a felicidade de todos.
1.- Os interesses económicos das classes dominantes encontram-se organizados de forma sistémica e devem ser preservados acima de quaisquer outros.
2.- A organização politica da sociedade existe para preservar a ordem pessoal e social ao serviço dos diversos sistemas de desenvolvimento daqueles interesses.
3.- O habitante Banana Ideal tem o dever de ser feliz no respeito pelos interesses fundamentais da Republica do Planeta das Bananas e nos termos previstos neste estatuto.
Cláusula Primeira
-Felicidade é conforto;
-Amor é sexo; e
-Liberdade é ter dinheiro para poder satisfazer todos os meus desejos.
Tomarei como minhas referencias pessoais as pessoas que apareçam na televisão e procurarei ser como elas!
A minha prioridade é manter-me no sistema e nunca me questionar se me permite ou não ser feliz.
Eu aceito também defender este contrato com a minha vida, porque tenho medo da mudança.
Eu aceito a tecnologia que permite que os telemóveis possam retransmitir o que ouvem mesmo quando o seu proprietário o tenha apagado e acho suspeito quem retira a bateria do seu telemóvel para evitá-lo.
Não me preocupa que as farmacêuticas financiem os congressos de medicina e que controlem assim a informação que chega aos médicos.
Confio na indústria farmacêutica e em gente como Donald Runsfeld, accionista e ex-presidente da farmacêutica que desenvolveu o tamiflú.
Não creio que sejam capazes de criar virús como o da gripe A para enriquecer.
Cláusula Décima Primeira
Quanto mais infeliz for, mais consumirei e assim contribuirei para o bom funcionamento do sistema.
Eu aceito servir de cobaia e comer carne de animais criados com alimentos transgénicos, para comprovar se aparece alguma anomalia na nossa espécie a longo prazo.
Eu aceito que se utilizem todo o tipo de aditivos químicos na minha alimentação, porque estou convencido de que se os utilizam é porque sabem que não há nenhuma consequência a longo prazo.
Estou convencido de que é moral especular com os preços dos alimentos, para que o sistema de mercado garanta que os recursos sejam distribuídos de forma eficiente.
Ao fim e ao cabo somos uma espécie superior.
Em consequência, se viesse outra espécie superior de outro planeta, parecia-me lógico que fizessem o mesmo connosco.
Substituir a concorrência pela colaboração seria um erro fatal.
Cláusula Décima Oitava
Sei que os directores de organismos internacionais como a OMS, a OIT, o FMI e o Banco Mundial são ex-empregados de grandes corporações, que sabem que “portando-se bem”, voltarão a essas corporações no ano seguinte ganhando quantidades astronómicas.
Há que fazer seja o que for para manter o sistema em marcha, porque é sem dúvida o melhor possível.
Parece-me totalmente lógico que se pague muito pouco aos professores que se encarregam de formar gerações futuras.
Sou consciente de que o melhor é financiar ambos os lados para que o conflito se mantenha o maior tempo possível, não só para ganhar mais dinheiro, mas também para que eles depois paguem com os seus recursos quando não puderem devolver os empréstimos.
Assumo que os investimentos mais lucrativos são os que exploram os cidadãos dos países em desenvolvimento e apoio por completo estas actuações.
Parece-me lógico contaminar e dispersar pelo ar venenos químicos, assim como enterrar resíduos radioactivos que não estarão a salvo de um grande terramoto.
Parece-me melhor que oferecê-los às centenas de milhares de pessoas que morrem de fome todos os anos.
Cláusula Trigésima Segunda
Aceito acreditar só no que os meios de comunicação dizem e, pensar que o que se diz fora deles são boatos para gente inculta e crédula.
Eu aceito esta “matriz” na qual me colocaram para que não possa ver a realidade das coisas. Sei que o fazem para meu bem...
Sei que alimentar o medo, a raiva e o desespero é o melhor que podem fazer por nós, porque crer que se pode mudar algo é perigoso.
Desta forma poderei focalizar a minha cólera para os inimigos designados por eles e não me oporei a acções bélicas que respondam aos interesses politico-económicos.
Cláusula Trigésima Quinta
terça-feira, 14 de abril de 2009
ESTACIONAMENTO RESOLVIDO SE I. SOARES FOR ELEITA!
Desta feita, não se poupando a esforços, procurou uma solução para as dificuldades de estacionamento que se adivinham para Armação, não só no verão, mas, agora, depois da requalificação da frente mar, em qualquer fim de semana prolongado ou em épocas festivas.
E não é que conseguiu!Quem porfia ( e Isabel Soares porfia por Armação como ninguém), mata caça, diz o ditado e no caso concreto, com inteira justiça lhe é aplicável!
Na verdade tivemos acesso a um filme-apresentação que exibe um protótipo de um sistema de estacionamento à prova de qualquer exiguidade de espaço, produto de aturada investigação cientifica da engenharia mecânica Marroquina, mundialmente famosa pela soluções ímpares que engendra para a indústria automóvel.
De facto, no parque industrial de Silves a lançar pela Senhora Presidente Isabel Soares, condicionado o seu inicio ao resultado das próximas eleições, irá nascer a futura fábrica de adaptação mecânica dos automóveis ao estacionamento em qualquer espaço.
Para tanto a autarquia já celebrou um contrato de transferência de tecnologia e know-how, com efeitos a partir da data em que for eleita a Dra Isabel Soares, que conduzirá à deslocação de vários técnicos marroquinos para Silves visando dar formação profissional aos mecânicos moldavos e ucranianos do concelho.
Tudo isto, compreensivelmente, se e quando a Senhora Presidente Candidata Isabel Soares vier a ser eleita.
Os eleitores que votarem em Isabel Soares e queiram proceder à alteração das suas viaturas terão uma redução de 10% no valor da adaptação mecânica que um dia, se a Senhora Presidente for eleita, será produzida em Silves, no parque industrial a construir se a Senhora Presidente for eleita, o qual criará imensos postos de trabalho, assim se venha a verificar a eleição da Senhora Presidente.
No contrato celebrado, a autarquia fica também com a patente reservada para a Guiné-Bissau, onde poderá desenvolver o projecto em conjunto com as autoridades locais, as quais se encontram muito preocupadas com as dificuldades de estacionamento que virão a ter num futuro próximo, lá para o ano 2080, segundo o Banco Mundial.
Desta forma fica bem evidenciado o quão promissor é o futuro do concelho (caso a Senhora Presidente venha a ser eleita) e de como são bem aplicadas as receitas dos contribuintes.
Bem haja Senhora Presidente! O que seria deste concelho sem a Senhora, a sua iniciativa e visão prospectivas!
domingo, 15 de fevereiro de 2009
ROBIN WOOD: O LOGRO DE ONTEM E O DE HOJE!
Depois de aturadas investigações, assentes sobretudo na prova feita pelas denúncias de correligionários e escutas telefónicas de legalidade duvidosa, a Scotland yard concluiu que o famoso Robin Wood não passava de um vulgar ladrão.
Contrariando a ideia que, durante s

Na verdade Robin Wood não passava, à época, de um agente do terrorismo internacional ao serviço do Ricardo Coração de Leão, o qual com o orçamento completamente exaurido encontrou no roubo generalizado perpetrado por aquele vadio e sus muchachos da zona de Sherwood, fonte de rendimento para a sustentação da sua actividade terrorista.
Mais escandalosa foi a conclusão de que o alvo preferencial da acção criminosa dos gatunos de Sherwood, o Xerife de Nottingam, depois das entidades reguladoras da época, terem efectuado aturados estudos económicos e financeiros, terem concluído que a sua fama de rico assentava, não propriamente nos meios financeiros de que dispunha, mas sobretudo na pobreza generalizada da população gerada pelo esforço de guerra com as cruzadas que exauria o orçamento do estado.
O Xerife afinal não passava de um aristocrata rural de 3ª categoria que explorava a agricultura dando emprego a alguns servos da gleba, aliás os únicos que tinham emprego. Enfim não passava de um remediado.
O problema hoje, é explicar ao povo, o recurso ao nome do bandido ao serviço dos bons propósitos anunciados com o aumento da carga fiscal e a verdade que a investigação histórica descobriu.
Na verdade a carga fiscal anunciada como medida Robin Wood afinal dirige-se mais aos remediados que aos ricos, atingindo 0,7% dos contribuintes, e uma receita acrescida miserável.
Tinha no entanto, antes desta descoberta histórica surpreendente, uma utilidade: fazer beneficiar quem a toma do “elevado” conceito em que aquela personagem histórica era tida.
Círculos habitualmente bem informados afirmaram que provavelmente a medida irá cair, até pela pouca receita que faz arrecadar, e naturalmente, pelo efeito negativo que pode adicionar ao conceito que, com a novidade histórica agora difundida, perdeu o seu sentido.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Ficção Política
Parte II

Sabe, ninguém tem ideias completamente originais, nunca sabemos bem em que medida uma ideia aparentemente original foi gerada por uma ou mais fontes do conhecimento. Entendo que as ideias são produtos da inteligência humana e esta encontra-se permanentemente na “rede partilhada” a que chamamos cultura.
Mas o efeito do seu impacte pode perder com isso, se o eleitorado não as associar ao candidato certo?
Gosto de fazer politica de uma forma assente em moldes diferentes. A tecnocracia eleitoral e os seus lugares comuns, esvaziaram de conteudo a política e a mensagem, a bandeira e o discurso perderam a importância do passado. As ideias, na dinâmica da oferta e da procura, passaram a um produto fora do “comércio” eleitoral, e vêm agora em caixas vazias delas, devidamente embrulhadas em pacotes maravilhosos, apanágio imperativo do marketing eleitoral. Se, como eleitor, já dei o suficiente para esse peditório, não vou, decididamente, por aí, enquanto candidato!
Mas a politica ainda está muito espartilhada pelos partidos politicos e a sua inevitável alternância cíclica?
Os eleitores, na generalidade, também se aninharam em feudos eleitorais que outrora representavam ideias e lhes conferiam alguns sentimentos de identidade e segurança. Essa lógica, hoje em dia e no futuro se os partidos permanecerem como se encontram, perdeu e continuará a perder grande parte do seu sentido original. Os feudos manter-se-ão embora cada vez mais reduzidos e o eleitorado “flutuante” será cada vez mais sensível às ideias, à materialidade do discurso politico e à consistência do exemplo que a força política que se apresenta a sufrágio tiver dado enquanto teve a responsabilidade do poder. O mesmo se pode dizer da abstenção.
Não receia que a sua candidatura se perca entre a oferta partidária?

Todos sabemos que a comunicação precisa de um emissor e de um receptor. E também sabemos que, no levar da carta a garcia, pode perder-se a eficácia na comunicação. Mas isso é outra coisa e é também o risco que corre qualquer um que se meta numa caminhada destas. E continuará a ser assim…
De resto, não estou aqui para fazer carreira, mas por um dever de cidadania e participação!
Hoje em dia a realização de obra que se veja, domina a comunicação na politica autárquica!
Se fossemos por aí, ninguém se candidatava pela primeira vez e a actual presidente nunca teria sido reeleita!
O orçamento de Silves não é farto e quais foram as politicas que a actual gestão empreendeu para aumentar a receita? Não se esforce que eu respondo: foi aumentando os impostos: foi permitindo a degradação urbanística para aumentar a receita, imputando depois aos imóveis taxas de IMI absurdas face à contrapartida que oferece ao investidor, ao nível ecológico, ambiental e turístico .
A actual gestão, dada a pressão da despesa não pode perder tempo com a harmonia, as pessoas, o desenvolvimento sustentado, o médio e o longo prazo!
Se a isso fizermos acrescer o malbaratar da despesa que é suficientemente conhecido, sentiremos a pressão sobre a actual gestão a aumentar até ao infinito: a insolvência (a degenerescência absoluta das razões para as quais foi eleita)!
E depois, ainda reclama a pena e a compreensão dos cidadãos!
Maior falta de imaginação e de responsabilidade histórica, económica, politica e social, não seria possível!
Assume-se então como o “salvador” do concelho?

Eu só pretendo ajudar no levantamento das necessidades e, com as populações, traçar políticas que atendam exclusivamente à satisfação dessas mesmas necessidades, em harmonia, e não às minhas ou às dos meus correlegionários.
É a única garantia que dou ao eleitorado!
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Ficção Política
Parte I

As populações deste concelho necessitam de voltar a ter esperança e de acreditar num futuro melhor, este concelho não pode continuar a ser notícia pelas piores razões. Não queremos mais Vigas de Ouro, obras inacabadas, escolas sem cantinas, orçamentos irrealistas.
Quero ser, sustentadamente, o candidato da esperança e da verdade.
Que medidas se propõe tomar para o desenvolvimento sustentado de Armação de Pêra?
Eu vejo o desenvolvimento de Armação de Pêra assim como o de todas as outras freguesias deste concelho de forma integrada que se deve fazer em conjunto e não de forma desarticulada.
Vamos ter um plano estratégico que englobará todas as freguesias e determinará o desenvolvimento que preconizamos para o Concelho e por conseguinte para Armação de Pêra.
Plano estratégico para o Concelho?
Sim, claro. Este Concelho não pode continuar a ser gerido na lógica da Maria que vai com as outras!
É preciso definir, o mais consensualmente possível, um rumo e segui-lo com vontade, participação e determinação.
Mas isso é um trabalho para anos, não?
A elaboração, discussão participada e aprovação pelos órgãos autárquicos estimo que demorem cerca de ano e meio.
Agora a sua implementação isso sim é um trabalho para mais que um mandato e por isso mesmo urge iniciar a inversão do rumo que as coisas tomaram.
Mas o que está a dizer aos silvenses é que vai estar “parado” durante dois anos?
Fique a população descansada que não vou ficar parado, tenho que “arrumar a casa”, e olhe que não vai ser uma tarefa fácil. Mas, uma vez que estamos em Armação de Pêra, posso dizer-lhe que não vou ficar à espera de nenhum plano para racionalizar até à eficiência a recolha dos lixos. Como não posso deixar de saber que o Mercado não reune as exigências legais e que tem de ser adaptado em conformidade.
Mas até onde irá e por onde passará esse “seu” plano estratégico?
A sociedade portuguesa em geral e o nosso concelho em particular apresentam défices significativos nos mais diversos domínios. O nosso objectivo é, na medida das nossas possibilidades e ao nível das responsabilidades que teremos na gestão concelhia, reduzir e nalguns casos extinguir esses mesmos défices.

Sinteticamente posso dar-lhe conta de meia dúzia de preocupações centrais e incontornáveis: a cidadania, a economia, o urbanismo, a solidariedade, o património, e a cultura.
Um documento desta natureza tem de ser necessariamente participado, principio do qual não abdicamos, e o qual constituirá um dos seus objectivos primordiais, que será o de fomentar o espírito de cidadania e a componente relacional da vivência urbana.
Outro domínio sobre o qual incidirá esse trabalho de planeamento será o de qualificar e diversificar o perfil das actividades económicas do concelho, assim como consolidar redes de equipamentos e serviços de apoio à actividade económica.
Também não poderá largar de vista a promoção das solidariedades e da integração social, ou a valorização e criação e recriação do património edificado, ou não. E, naturalmente, o plano estratégico terá de rever totalmente as filosofias urbanísticas e promover as consequências das conclusões a que chegarmos face ao que existe.
Não tomaremos nunca decisões ao sabor da direcção em que o vento soprar, queremos um plano tão consistente quanto possível, com vista a uma governação sustentada e de interesse público, ao serviço de um desenvolvimento harmonioso das populações e do concelho.
Mas, trocando por miúdos, o que poderá resultar, no concreto, das conclusões desse plano?
A sua pergunta não tem resposta fácil, já que tudo depende dos levantamentos a efectuar, os estudos e os objectivos do plano, apesar de os termos em vista, a sua implementação prática constitui sempre um assunto sério. No entanto posso adiantar-lhe algumas soluções tipicas para problemas típicos que são também comuns ao nosso concelho. Em matéria de cidadania, não tenho dúvidas em implementar orçamentos participativos. Quanto à disciplina de economia do concelho considero que a necessidade da criação e fixação de empresas, micro, pequenas e médias, justificarão a criação de alguns parques empresariais, estrategicamente localizados, que possam fazer afluir ao concelho, iniciativa, inovação, serviços, emprego e receita, Quanto ao urbanismo, assunto mais controverso e trabalhoso, apenas lhe posso adiantar que pretendemos estimular os concursos de ideias. Em sede de solidariedade e inclusão, sem prejuízo do apuramento das necessidades com rigor, posso garantir-lhe que iremos incentivar o voluntariado em muitos domínios, através da criação de condições para o estabelecimento no concelho de associações que trabalham no pais estas áreas. O nosso património terá uma politica especifica que o recuperará e manterá, dando-lhe as valências necessárias a essas finalidades. Estimularemos e reforçaremos também a vida cultural no concelho e a criatividade artística, sem qualquer dúvida.

Nem de longe, nem de perto, algumas das medidas que acabámos de referir já tem em vista a materialização da oferta turística. Mas, nessa matéria, será do urbanismo que virão as maiores surpresas. Espere para ver!
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Património Natural