domingo, 12 de fevereiro de 2017
Google vai ter de entregar ao FBI emails de clientes guardados fora dos EUA
Uma ordem judicial quer obrigar a Google a entregar ao FBI informação privada de um utilizador guardada em servidores localizados fora dos Estados Unidos. A decisão é inédita.
Num caso semelhante, apreciado pela justiça no verão passado, a Microsoft esteve na mesma posição e a justiça acabou por ficar ao lado da empresa na decisão. Considerou que as pretensões da agência norte-americana, que como agora solicitava acesso a emails privados no âmbito de uma investigação local, não deviam ser atendidas, tendo em conta que a informação em questão estava guardado noutro país onde a legislação que cobre essa possibilidade nos EUA não produz efeitos.
Neste novo caso, o juiz não seguiu o mesmo princípio, embora o pedido do FBI seja feito ao abrigo do mesmo Stored Communications Act, uma legislação aprovada em 1986, que a generalidade das empresas de TI tem considerado ultrapassada. No texto que justifica a decisão o juiz admite que “recuperar dados eletrónicos dos múltiplos centros de dados da Google no estrangeiro tem o potencial de uma invasão de privacidade”, cita a Reuters.
No entanto, acrescenta que “essa potencial infração é feita numa altura em que a mesma informação é divulgada nos Estados Unidos”. Mais à frente, na mesma decisão, explica que, neste caso em concreto, o acesso aos dados em questão não representa “uma interferência significativa” à conta do utilizador, nem aos seus interesses.
A decisão está tomada mas o caso pode não estar encerrado, uma vez que a Google já garantiu que vai recorrer. Acredita-se que o facto de existir um caso semelhante com uma decisão judicial diferente – no episódio que envolveu a Microsoft, os dados em questão estavam guardadas na Irlanda - pode acabar por alterar o sentido da decisão agora tomada.
Por outro lado, a decisão pode ser vista como alinhada com a ordem executiva do novo presidente norte-americano para a segurança pública, que vem colocar em causa acordos como o da privacidade entre Estados Unidos e Europa e os direitos de privacidade de cidadãos estrangeiros, quando estão em causa questões de segurança pública.
06.02.2017, in: Sapotek
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Filme de Terror: "A Morte da Intimidade", em exibição num Grande Sistema perto de si!(Contém cenas absolutamente chocantes)
– Telefonista: Pizza Hut, boa noite!
– Cliente: Boa noite, quero encomendar Pizzas…
– Telefonista: Pode-me dar o seu NIF?
– Cliente: Sim, o meu Número de Identificação Nacional é o 6102 1993 8456 5463 2107.
– Telefonista: Obrigada, Sr. Lacerda. O seu endereço é na Avenida Paes de Barros, 19, Apartamento 11, e o número do seu telefone é o 215494236, certo?
O telefone do seu escritório na Liberty Seguros é o 21 574 52 30 e/ou o 21 574 52 30 e o seus telemóveis são o 962662566 e o 964756690, correcto?
– Cliente: Como é que conseguiu todas essas informações?
– Telefonista: Porque estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central…
– Cliente: Ah, sim, é verdade! Quero encomendar duas Pizzas: uma Quatro Queijos e outra Calabresa…
– Telefonista: Talvez não seja boa ideia…
– Cliente: O quê…?
– Telefonista: Consta na sua ficha médica que o senhor sofre de hipertensão e tem a taxa de colesterol muito alto. Além disso, o seu seguro de vida, proíbe categoricamente escolhas perigosas para a saúde.
– Cliente: Claro! Tem razão! O que é que sugere?
– Telefonista: Por que é que não experimenta a nossa Pizza Superlight, com Tofu e Rabanetes? Prometo, o senhor vai adorar!
– Cliente: Como é que sabe que vou adorar?
– Telefonista: O senhor consultou a página ‘Receitas Gulosas com Soja da Biblioteca Municipal, no dia 15 de Janeiro, às 14:27h e permaneceu ligado à rede durante 39 minutos o que me leva a pensar que gostou do que viu e daí a minha sugestão…
– Cliente: Ok, está bem! Mande-me então duas Pizzas tamanho familiar!
– Telefonista: É a escolha certa para o senhor, a sua esposa e os vossos quatro filhos, pode ter a certeza.
– Cliente: Quanto é?
– Telefonista: São 49,99.
– Cliente: Quer o número do meu Cartão de Crédito?
– Telefonista: Não é preciso, mas lamento, pois o senhor vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu Cartão de Crédito foi ultrapassado.
– Cliente: Tudo bem. Posso ir ao Multibanco levantar dinheiro antes que chegue a Pizza.
– Telefonista: Duvido que consiga já que a sua Conta de Depósito à Ordem está com o saldo negativo.
– Cliente: Meta-se na sua vida! Mande-me as Pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando é que entregam?
– Telefonista: Estamos um pouco atrasados. Serão entregues em 45 minutos. Se estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bem que transportar
duas Pizzas na moto, não é lá muito aconselhável. Além de ser perigoso…
– Cliente: Mas que história é essa? Como é que sabe que eu vou de moto?
– Telefonista: Peço desculpa, mas também reparei aqui que não pagou as últimas prestações do carro e ele foi penhorado, entretanto, como a sua moto está paga, pensei que fosse utilizá-la.
– Cliente: Fod…!
– Telefonista: Gostaria de pedir-lhe para não ser mal educado… Não se esqueça de que já foi condenado em Julho de 2006 por desacato em público com um Agente da Autoridade
– Cliente: (Silêncio)…
– Telefonista: Mais alguma coisa?
– Cliente: Não. É só isso… Ah, espere… Não se esqueça de mandar os 2 litros de Coca-Cola que constam na promoção.
– Telefonista: O regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo 095423/12, proíbe a venda de bebidas com açúcar a pessoas diabéticas…
– Cliente: Ah! Vou atirar-me pela janela!
– Telefonista: Cuidado que pode torcer um pé, já que o senhor mora no rés-do-chão…!
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Contentores de recolha de roupa: solidariedade ou business?
Quase toda a roupa usada que depositamos gratuitamente nos contentores passa a formar parte de um negócio muito lucrativo desconhecido pela maioria das pessoas, que é o negócio da roupa usada.
A cada ano depositamos no nosso país uma média de 30 milhões de quilos de roupa usada, a maior parte em Junho e em Outubro. A roupa que não queremos colocar no lixo levamos para um dos milhares de contentores de recolha de roupa colocados em pontos estratégicos como colégios, centros comerciais, etc.
Todos já depositamos ou pelo menos já vimos algum dos contentores de roupa usada, com mensagens de teor social que apelam à caridade, mas em muitos casos estes contentores são de empresas privadas que se aproveitam da nossa boa vontade para obter um produto gratuitamente e vender posteriormente obtendo um lucro desmesurado, que a maioria das pessoas ignora.
Este é um problema que afecta a maioria dos países desenvolvidos, no nosso país não existem denúncias e tudo funciona às mil maravilhas para estas empresas, mas no país vizinho, um canal de televisão chamado “La Sexta” decidiram fazer uma investigação e comprovar para onde vai a roupa depositada nos contentores, fazem por isso guarda junto a um contentor para ver quem vai fazer a recolha da roupa e conseguiram fazer uma reportagem que prova que mais de 90% dessas roupas não vai parar às mãos dos necessitados como nós pensamos, mas sim a empresas que fazem negócio com elas usando o disfarce da caridade. Uma das empresas mais conhecidas que opera em dezenas de países, assim como no nosso é a Humana, que tem lojas de roupa usada, que precisamente provém dos contentores onde nós depositamos gratuitamente a roupa que não queremos, não fazendo ideia de que ela vai ser usada para enriquecer pessoas mais ricas que nós. Esta empresa Humana com aqueles contentores verdes que todos vemos perto de nós, segundo a reportagem feita por este canal de tv, a empresa entrega apenas pouco mais de 10% dos lucros a uma ONG, o resto dos milhões de euros que facturam ao ano é segundo eles para despesas de logística da empresa, incluíndo o bolso deles… Mas esta empresa é apenas uma delas e das menos graves, porque existem muitas outras que vendem a roupa e nem entregam nada para a caridade.
As roupas melhores vão para lojas e feiras por cá. No entanto, chegam até ao cúmulo de enviar a roupa que não conseguem vender aqui, para Africa, mas não é gratuitamente, eles fazem pacotes de roupa com 100kg cada um, metem em contentores e vendem em Africa para que seja vendida las lojas e feiras de lá.
Devemos ter mais atenção onde colocamos a nossa roupa, apenas devemos entregar a verdadeiras ONG para não alimentarmos este negócio sujo que se aproveita da nossa caridade para fazer dinheiro em vez de ajudar quem verdadeiramente precisa.
Partilhe a informação para que todas as pessoas conheçam esta realidade cada vez mais comum no nosso país.
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
domingo, 13 de abril de 2014
Grande Prémio de Romance e Novela da APE (Alexandra Lucas Coelho). Tudo fica mais claro...
"O que vem escrito abaixo é de leitura obrigatória uma vez espelha bem o que se passa no Portugal de hoje, dirigido (?) por uma cáfila de meninos, comandados a partir de Belém por um Sr. que acabou com quase tudo o que de produtivo Portugal tinha, que beneficiou da batota provocada por aqueles que, hoje em liberdade, nos obrigam a pagar os seus roubos, e que, paulatinamente mas sem decoro, nos vão subtraindo aquilo que nós, com o nosso trabalho, conseguimos amealhar ao longo de uma vida...
domingo, 30 de dezembro de 2012
Requiem pela KUBATA do Ricardo e pelo acesso público a qualquer Praia!
Grupo compra praia por 200 mil euros notícia do CM
Duzentos mil euros foi o preço que uma sociedade ligada ao grupo alemão Vila Vita Hotels pagou por cerca de três hectares de praia privada, em Armação de Pêra.
“O negócio, ao que o CM apurou, foi efectivado no dia 18 de Dezembro e a parcela de terreno será agora cedida ao Estado, depois de ser assinado, no próximo ano, um protocolo de permuta com o representante do grupo alemão, que entre vários investimentos em Portugal é proprietário do luxuoso resort Vila Vita Parc, na Senhora da Rocha, em Lagoa.
A extensa parcela de terreno, em plena praia dos pescadores, pertencia aos herdeiros da família Santana Leite. "Assumimos o papel do Estado, que ia avançar para a expropriação, e comprámos o terreno. Agora estamos dispostos a cedê--lo a favor da comunidade", confirmou ao CM Manuel Cabral, administrador do grupo Vila Vita. Além dos 200 mil euros, o investidor está ainda disponível a oferecer mais 300 mil para " requalificar a zona envolvente à praia, com a construção de um jardim ou um parque de estacionamento, e ajudar à transferência do clube Armacenenses para o novo campo", explicou o mesmo responsável.
Em contrapartida, apenas exige a concessão do restaurante de praia Kubata e o reconhecimento da praia da Vila Vita, junto ao resort de luxo.
POSSE PRIVADA FOI RECONHECIDA HÁ 99 ANOS
O terreno, com três hectares, está no Domínio Público Marítimo, mas a sua propriedade foi reconhecida a um privado em 1913. Mais tarde, um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa confirmou a decisão. Indiferentes a todo este imbróglio, os banhistas continuaram a encher a praia todos os anos. Em 2011, o Estado equacionou a expropriação do terreno, com o pagamento de 200 mil euros ao proprietário, de forma a efectuar a requalificação da zona, prevista no Plano de Ordenamento da Orla Costeira. Mas a intenção nunca se concretizou.”
Esta noticia publicada hoje no Correio da Manhã deixa-nos perplexos.
Ocorrem-nos desde logo algumas questões:
Por que carga de água uma empresa do grupo Vila Vita “Assume o papel do Estado”?
Quem lhe encomendou tal sermão? Como se pode, lucidamente, arrogar a tal pretensão? Por ser Alemã e o nosso Estado Português?
Se a parcela de terreno iria ser objecto de expropriação, porque razão um grupo privado se antecipa ao Estado para de seguida o ceder em favor da comunidade?
Em mera benfeitoria?
E, naturalmente, um conjunto de comentários:
O objecto de qualquer sociedade comercial tem por fim a obtenção do lucro ou o crescimento. Em que fim empresarial assentará esta “doação”?
Peculiar é também o facto de vir o administrador daquela empresa afirmar publicamente que está disponível para oferecer ainda mais 300 mil euros, para além dos 200 mil euros dispendidos na aquisição do terreno, com vista à requalificação da zona envolvente, à construção de um parque de estacionamento ou um jardim e ajudar à transferência do campo de jogos do Armacenense.
Mais peculiar ainda é o facto de, através desta promessa pública, exigir (sic) a concessão do restaurante Kubata e o “reconhecimento” da praia da Vila Vita, junto ao Resort de luxo.
Acrescentando um “APENAS” o administrador da benemérita empresa quer fazer crer que as contrapartidas exigidas constituem um bom negocio para o Estado, tentando gerar no público a ideia que este Estado paupérrimo “só pode” aproveitar.
Se o “APENAS” é da responsabilidade do jornalista, este tenta fazer crer que as contrapartidas exigidas são aceitáveis, tentando gerar no público a ideia de que este Estado paupérrimo “só pode” aproveitar.
Em qualquer dos casos, quer tenha origem no interessado, quer tenha origem no jornalista o caso é grave e no mínimo indecoroso.
O negocio é, pelo menos, incomum, convenhamos.
Alguém que visa o lucro ou o crescimento, sabendo de antemão que o terreno vai ser objecto de expropriação, intromete-se no meio adquirindo o terreno, propagando desde logo a intenção de o ceder a favor da comunidade.
Ora, as acções beneméritas ou mecenáticas são sempre bem vindas na comunidade.
Mas tratar-se-á esta de uma acção verdadeiramente benemérita ou mecenática?
Estamos seguros que não!
Sabendo de antemão que o terreno iria ser expropriado, aproveitando-se das dificuldades financeiras do Estado cujos meios têm hoje outras prioridades, razão do atraso na aquisição pública, investiu 200 mil euros na mira de ver satisfeitas dois objectivos que persegue há longos anos:
1.- a “ privatização” da praia já chamada da Vila Vita, este sim o seu objectivo primeiro e
2.- a concessão da Kubata, (cujo edificio, tanto quanto se sabe é propriedade do Ricardo que a tem explorado com competência nos últimos anos dando-lhe uma vocação que reúne a preferência da procura da generalidade do visitante de Armação: a sardinha assada ao ar livre).
Enquanto a concessão da Kubata parece a todos coisa pouca ( se nos esquecermos momentaneamente dos direitos e legitimas expectativas do seu actual possuidor, Ricardo, que estão a ser trilhados há muitos meses por formas diversas), o mesmo não se pode dizer da privatização (uso exclusivo, acesso impedido a não convidados, reserva do direito de admissão, ou qualquer outra designação mais traiçoeira como: reconhecimento) da Praia da Vila Vita.
O objectivo subjacente não é por conseguinte benemérito mas visa a prossecução dos fins empresariais que a Vila Vita prossegue de há muito.
Sucede que isso, apesar de ínvio como é patente, não nos causa particular comoção.
O que realmente aqui estará em causa é saber se o Estado se vai pôr a jeito para mais uma desconsideração, a exemplo de outras noutros palcos europeus.
Se tal inimaginável propósito vier a suceder terá certamente a oposição firme da população e a nossa!
Estamos convencidos que o Estado não se deixará enredar nesta teia de interesses egoísticos que, tudo indica, estão a tecer à roda de objectivos indesejáveis (privatização da praia dita da Vila Vita) e ilegais, por meios que denotam verdadeira afronta ao Estado Português.
Somos amigos do investimento virtuoso. Admiramos a inteligência, a perseverança, o crescimento sustentável. Mas todos eles sujeitos à regra da transparência e às demais que se impõem num Estado de Direito.
Defendemos este conjunto de princípios quer nos negócios públicos ou com intervenção pública, quer, na medida em que forem aplicáveis, nos negócios privados.
Na verdade, enquanto cidadãos temos esse direito inalienável que nos confere tal legitimidade, porquanto nos primeiros e segundos há sempre intervenção indirecta do cidadão contribuinte, nos últimos a intervenção directa do cidadão consumidor.
Qualquer investidor tem a nossa admiração directamente proporcional à qualidade da sua oferta, ao emprego que gera e mantém, ao activo regional ou nacional que representar, à riqueza que produzir, à receita publica que motivar.
Sucede é que qualquer empresa inserida no mercado nacional não pode nem deve comportar-se socialmente como certos poderes económicos típicos dos Westerns de Holywood, no Farwest, do final do sec. XIX.
É que Portugal, declaradamente em crise, revelando pouca perícia no zelo pela sua sustentabilidade e futuro, e muito pouco orgulhoso da sua classe politica, apesar de tudo isso não é o Farwest, nem está à venda, mesmo que muitos dos seus “amigos” assim o entendam.
Enganam-se!
domingo, 23 de dezembro de 2012
O Rei vai nú!!!!!!!!
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Não há pior cego, surdo ou mudo que aquele que não quer ver, ouvir ou falar. |
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Uma Troika de Abéculas... |
terça-feira, 6 de novembro de 2012
O "rating" que os parta! Tribunal com eles!
De facto estas acções judiciais deviam “chover” nos tribunais de todo o mundo, desde muito antes de 2008, mas sobretudo depois de 2008 – com a bolha do imobiliário-!
Muitas instituições poderão ter deixado de pagar os seus serviços por deles terem prescindido. É claramente uma penalização dos mercados. Mas...terá sido suficiente?
Pensamos que não!
Os países e as instituições que carecem das notações das empresas de rating, pois carecem das mesmas para recorrerem ao crédito internacional “mantendo-se em jogo”, deixando de recorrer a tais fontes de “abastecimento” (saindo de jogo), deixaram de precisar das notações daquelas entidades e denunciaram os contratos.
Mas, não deviam ficar por aqui as consequências de uma actividade que, até podemos reconhecer a sua utilidade num sistema financeiro tal como se apresenta, não sendo exercida com o zelo e isenção necessárias, pode revelar-se autenticamente criminosa.
Todos sabemos das notações AAA que entraram rapidamente em insolvência ao primeiro abanão forte da crise do subprime.
Também ouvimos o que se diz acerca dos sócios das agências de rating e da diversidade dos interesses de que são titulares no mercado financeiro, muitas vezes cruzados quando não contraditórios e não menos vezes alavancados pelas notações daqueles ainda prestigiados faróis dos mercados do crédito planetário.
O que diríamos de um excelente cirurgião que insistisse em operar os seus pacientes bêbado ou drogado?
Diríamos que, em caso de fatalidade, deveria responder pelo resultado de uma acção culposa e indemnizar!
Podemos até sofisticar o exemplo: a operação era a um órgão vital e ninguém poderia garantir o seu sucesso! Sucederia o mesmo caso ele não zelasse por se apresentar na sala de operações na totalidade das suas capacidades técnicas e cognitivas.
Em que diferirá o caso do cirurgião adito a um qualquer vicio que lhe diminua as competências ao agir no âmbito da sua actividade especializada e o caso destas empresas que concedem notações de rating que determinam decisões de investimento pelo mundo fora exactamente baseadas naquelas informações privilegiadas?
As agências, enquanto sobreviver este sistema de desenvolvimento (e vamos lá ver se sobrevive...) são instrumentos necessários ao mercado financeiro global.
As agências em causa, através de uma enormidade de casos de notações levianas, senão de burla, causaram prejuízos incomensuráveis.
Agir sobre as agências de imediato retirando-as do mercado, ou manifestando a sua evidente incapacidade face às teias que as tecem, seria num caso, tarefa impossível pois pressupunha a capacidade politica global e concertada de o fazer e a capacidade técnica e económica de o poder fazer, ou criar um sistema alternativo que delas não carecesse, ou de as substituir por outras impolutas que teriam de recorrer aos mesmos meios humanos e técnicos que o sistema gerou.
Deste modo, os políticos do mundo, pouco ou nada se referiram ao contributo objectivo que as empresas de rating deram à crise de 2008 e aos seus episódios seguintes.
Medo de mexer nesta Caixa de Pandora que é o mercado financeiro global, foi o que foi...
Pudera! não fazem a mínima ideia de como a consertar ou sequer de como a regular.
Porém, os tribunais a quem qualquer um pode recorrer, podem e devem avaliar situações, com mais certeza quanto mais evidentes, geradoras do dever de indemnizar.
Os tribunais não estão condicionados pelos mercados, nem são objecto de notações. Acresce que são onde, com maior propriedade se aplica a lei dos cidadãos e não a lei do mercado, a do mais forte ou a da selva, constituindo por excelência o lugar onde é obrigatório fazer justiça.
A justiça civilizada da comunidade e dos seus valores, perante quem renunciou a servi-la dentro dos cânones, que conhecem o risco, a tolerância e a razoabilidade mas também a ganância, a burla e o embuste!
Seriam difíceis de executar as sentenças que viessem a ser condenatórias das agências de rating em causa? , diria um céptico. E depois? Sem prejuízo de não se dar por adquirida tal “impunidade”, não se contribuiria claramente para outro patamar de responsabilidade e competência para as funções dessas empresas, tornando tais decisões alavancas das opiniões públicas para outras exigências e pressão para uma futura regulação mais apertada e consentânea com o interesse global e comum.
Alguém acredita que o Tribunal Penal Internacional só se destina a prender um ditador louco e facínora? E o efeito preventivo e inibidor que gera nas condutas das bestas que se candidatam a serem por eles julgados?
Por tudo isso se estranha a falta de mais reações, em tribunal, como a do caso australiano! Quer seja em Portugal quer seja noutros países e, ou, instituições lesadas.
Ou talvez não!
É que, desse modo, pela omissão, não podemos saber que instituições gestoras dos dinheiros dos cidadãos, foram lesadas e em quanto!
Mas se assim for, teremos nesses putativos interessados verdadeiros cúmplices da acção potencial ou evidentemente criminosa daquelas agências!
sábado, 26 de novembro de 2011
CASINO: Na encruzilhada de um Orçamento devorador, vale tudo menos tirar olhos!

O senhor Vereador Fernando Serpa denunciou através do seu blog, no passado dia 24.11, um facto recente, aquele de ter tido conhecimento, directamente da Dra Isabel Soares, ser intenção da edil vir a propôr à respectiva Câmara, a venda do ANTIGO CASINO DE ARMAÇÃO DE PÊRA.
Mais tornou público que, quanto a si, reconhece que tal espaço é pertença dos Armacenenses!
Ainda manifestou a expectativa de que a Junta de Freguesia venha, oportunamente, a defender essa “propriedade” perante o município, antes que aquela senhora se encarregue de, sem mais, pôr em marcha aquela venda.
Tais afirmações constituem uma promessa pública de apoio à conservação do edifício no domínio público dado o seu relevante INTERESSE MUNICIPAL, e mais especificamente à consagração do seu destino à vontade dos armacenenses, valendo por isso dizer que, dada a integração, significado e simbolismo do imóvel, o seu empenho enquanto Vereador irá no sentido de conservar a vocação inicial, embora reorientada de acordo com uma consulta pública, para a utilidade pública.
Tomamos nota, com agrado e não esqueceremos!
Mas não só, é também um desafio sério à Junta de Freguesia para que “se mexa” se tem amor ao Casino e sobretudo que o comunique formal e urgentemente à Câmara!
Esperamos sinceramente que o Vereador Fernando Serpa não reduza a vontade dos armacenenses aquilo que a Junta de Freguesia expressa perante a Câmara. Se assim for padecerá de miopia grave uma vez que armação não se reduz a tão fraca representação e o que aqui se passa e releva excede largamente a capacidade de apreensão e, ou, atenção do senhor Presidente da referida Junta.
No entanto não esquecemos que a Junta e o seu Presidente existem e têm as suas atribuições e competências!
Daí que daqui apelemos ao primeiro subscritor da Petição para a classificação do imóvel como de INTERESSE MUNICIPAL, LUIS PATRICIO RICARDO, para que, enquanto membro da ASSEMBLEIA DE FREGUESIA, promova nessa instância, a análise e discussão desta matéria, em ordem a que a Junta tome uma posição quanto ao futuro do Casino e a comunique à Câmara com a maior brevidade.
Ainda apelamos ao mandato politico do Vereador Fernando Serpa, que com os votos de Armação de Pêra também foi eleito e que os tem justificado na atenção que à Vila tem dado, designadamente no que ao caso concreto diz respeito, no qual tem sido singular (com o pedido de desculpas a qualquer outro Vereador que o tenha feito sem que disso tenhamos registo), para se conservar atento e fiel à promessa pública que registámos e agradecemos.
Por nós, vamos coligir as listas de assinaturas recolhidas, sem que se dê conclusão ao processo de recolha em curso, porquanto, face aquela ameaça da Madame VALE TUDO, todos nunca seremos demais!
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Obras: qualidade da treta...
São os abatimentos da calçada, em resultado de deficiente compactação do solo, são as poças de àgua, consequência de falta de drenagem adequada, etc...
A fiscalização da obra, para cuja minúcia várias vezes reclamámos, foi, no mínimo tímida, para os mais moderados. Para os mais inflamados, revelou, no mínimo, temor reverencial, pela sociedade empreiteira.
Seja o que fôr que tenha sido, uma coisa parece ser evidente, caso tivesse sido rigorosa e firme a fiscalização, não se verificavam à vista desarmada os defeitos que se constatam.
Para mal do orçamento municipal, quando Deus quiser que se preocupe com a adequada manutenção, para mal dos armacenenses e visitantes, certamente em qualquer dos casos e desde já.
Salvo se se reclamar e com veemência as garantias a que a empreiteira está obrigada. Mas será que, apesar de, patentemente, se justificar o accionamento das garantias, a C.M. de Silves (Dona da Obra) já o fez? Ou será que o irá fazer?
domingo, 12 de dezembro de 2010
A necessidade gera o Engenho! À atenção do consumidor!

A Turquia tem, desde 1 de Janeiro de 2007 uma nova moeda, a “nova Lira Turca” (Yeni Turk Lirasi), a qual substituiu a estafada Lira antiga a quem retiraram nada menos que 6 (seis) zeros.
Olhando a nova Lira, estranhamente ou não, vemos que se assemelha, à milionésima, com a moeda de 2 Euros europeia.
De facto, têm exactamente a mesma aparência (uma parte de cobre central rodeada por um anel de níquel) e, não só, mas também, sensivelmente, a mesma medida.
A face principal da moeda reproduz a figura do seu herói nacional Ataturk, tal qual muitos euros apresentam os seus: Rei de Espanha, da Bélgica, etc..
A diferença mais evidente é que, em lugar dos 2 Euros, tem 1, em tudo semelhante ao 1 da moeda europeia.
Segundo os especialistas a Lira Turca é uma imitação juridicamente inatacável da moeda de 2 Euros, sendo certo e sabido que o valor da mesma é de apenas 0,4 euros (quarenta cêntimos) se fosse aceite na Europa o que, de todo em todo, não sucede, pelo que o seu valor efectivo é zero.
Os amigos do alheio porém, estão deliciados com o facto, uma vez que os pagamentos em máquina ou os trocos geram receita significativa se se dedicarem a ludibriar o próximo.
A circulação destas Liras vai sendo detectada na Europa, sobretudo nos países de maior imigração turca, o que, não sendo o caso de Portugal, não nos dá qualquer garantia de defesa.
Na verdade nada impede um Xico-Esperto de importar uma tonelada destas Liras, por “tuta e meia” e fazer um negocio da China!
Atenção portanto!
sábado, 28 de agosto de 2010
Contra a barbárie e a selvajaria da REPÚBLICA ISLÂMICA DO IRÃO

"É urgente intervir pata impedir uma execução que os observadores das questões iranianas dizem estar prestes a acontecer", diz o apelo assinado pelo escritor checo Milan Kundera, pelo Nobel da literatura nigeriano Wole Soyinka, pela autora de BD iraniana Majane Satrapi (autora de (“Persépolis”), pelas actrizes Juliette Binoche e Mia Farrow.
Sakineh Mohammadi Ashtiani tinha sido condenada em 2006 por adultério (cometido quando já era viúva) e recebido um castigo em chibatadas. Mas mais tarde a acusação foi alterada para assassínio e Ashtiani foi então condenada à morte por lapidação. As autoridades iranianas admitiram rever o caso, mas a suposta confissão parece indicar que mantém a intenção de levar a cabo a execução.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Aberração "ambulante" em Armação de Pêra
segunda-feira, 5 de abril de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
"viejo gobierno de difuntos y flores"
Guillermo Fariñas, que não se alimenta há um mês, tenciona levar protesto até ao fim

O jornalista e psicólogo Guillermo Fariñas, de 48 anos, vem de uma família de autênticos revolucionários cubanos. Seu pai lutou ao lado de Ernesto 'Che' Guevara na guerrilha no Congo em 1965. Sua mãe também participou da derrubada do regime de Fulgêncio Batista. Na juventude, Guillermo estudou na União Soviética e serviu ao Exército cubano. Ele diz já ter feito 23 greves de fome desde 1989, quando entrou para oposição.
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