O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sábado, 3 de agosto de 2013

As geringonças do Rogério Pinto em Pêra


Obra em Pêra junto à Igreja Matriz, monumento de interesse concelhio

É um facto social incontestado que, cada vez mais, os cidadãos têm consciência com unitária do valor histórico e da riqueza etnográfica do seu património colectivo, espelho e vector da sua identidade cultural, mobilizando-se com vontade empatizada e determinação assumidas na tarefa urgente e incessante da sua defesa. Em simultâneo, e numa perspectiva de formação ou de especialização profissional aprofundada, desenvolveram-se sinergias surpreendentemente promissoras, assinaladas pelo estudo e investigação histórico-artística e arquitectónica, no âmbito disciplinar da conservação e do restauro. Com estas manifestações de dinamismo cultural, intenta-se preservar para as gerações vindouras a precariedade dos vestígios materiais de milénios de história humana e de identidade cultural. Por conseguinte, de uma consciência do património, crescentemente prospectiva, nasceu uma ciência do
património, cuja emergência e importância epistemológica são óbvias.” (Património e Identidade Nacional, Virgolino Ferreira Jorge, Universidade de Évora)

Mas se é verdade tudo o que vem atrás dito, não é menos verdade que os atentados ao património, que o bom senso pretende conservar, são múltiplos, constantes e muitas vezes, pasme-se, patrocinados pelas entidades públicas, quer seja por acção, quer seja por omissão.

Tem dúvida?

Que dizer desta geringonça que se ergue em Pêra, no nosso concelho, tão desastrosamente administrado por Rogério Pinto, o qual, por estas e outras, tem a suprema lata de se recandidatar visando perpectuar uma politica de atentados como este!



Foto-denúncia de uma visitante de Pêra.

12 comentários:

Anónimo disse...


Esª senhores

Estive a pouco a ver a pagina de campanha do Drº Rogério Pinto, mas surge algumas duvidas
Serviços básicos- Segundo parece os esgotos de Alcantarilha Vão para a ribeira. Os esgotos na via publica Armação é ver o esgoto a sair,por entupimento. Roturas nem vale a pena comentar. SE sempre sabe trabalhar o que andou a fazer este tempo ?

defesa do património - Parece que o concelho e apenas a cidade de Silves. Então e essa obra que deve ter sido aprovada por toda a vereação?
Será que isso dignifica o concelho e a população da freguesia de PÊra?
As obras de requalificação atrás dos Castelo, onde foi gasto milhares de euros, tudo ao abandono e vandalizado? será que está sempre a trabalhar?
Melhoria dos Serviços - basta ver a recolha do Lixo, segundo a explicação falta de peças dos carros de recolha. ou será falta de verba?
o Srª deve ter boa vontade, será que isso basta?
com os melhores cumprimentos
Joaquim Santos

Tomás Taveira disse...

Sim senhora, mais um monumento de interesse público concelhio!!! Só mesmo no concelho de Silves...

Anónimo disse...

Segundo apurei a obra está dentro da lei.

Anónimo disse...

Exº senhor Anónimo

Claro que está, dentro da Lei. Quantas coisas que nos prejudica bastante e estão dentro da Lei?
Caso BPN, Caso swapps Estão todas dentro da Lei, mas é o Srº e eu e os portugueses, que paga com os seus impostos para Alguém ficar bem.
Quem vendeu as acções no tempo certo segundo parece por "uma dica" do BPN/SLN.
Quem quis mostrar que as contas do estado estavam controladas e agora temos de pagar essas más decisões?
É aguele Que está com uma crise de amenesia, e aquele que o Srº paga com a sua Taxa para a RTP.
E como vê tudo dentro da Legalidade

com os melhores cumprimentos

Joaquim Santos

Anónimo disse...

Caros senhores,
Existe um grupo de pessoas que convidaram todos os vereadores da CMS a visitarem esta obra.
Foi realizada uma visita e foi pedido que se realizasse um levantamento exaustivo pelos técnicos da CMS. Segundo o que sei esse levantamento já foi efectuado nesta Terça-feira.
Como alguém refere aqui, realmente poderá estar dentro da lei, mas a lei tem muitas virgulas e é aí que ela falha. Com a agregação do IGESPAR pelo Ministério da Cultura, tudo se torna mais fácil para dar a volta à lei.
Perguntas: Onde está a área de proteção da igreja (50 metros)em termos de construção???
Porque é que não existe ainda neste concelho um plano de salvaguarda do património?

Lino disse...

Salvaguarda do património cultural?!? Atão os tipos nem respeitam as intervenções arqueológicas e o acervo cultural do museu da cortiça... queriam que agora respeitassem a igreja de pêra?!? acordaram muito tarde amigos!!! Este pessoal dos PSD´s e dos PS´s quer é obra feita, porque isso é sinal de pagamento de taxas municipais, dinheiro a entrar nos cofres públicos, para depois esbanjar em banquetes reais e no Silves Futebol Clube!!!

Anónimo disse...

A igreja é que está a fazer um monumento em Pêra, em que é permitido o corte de uma das ruas principais da Vila. Prejudica o comércio da zona (pastelaria, café, supermercado e cabeleireira). Disso ninguém fala. Estão preocupados porque a procissão custa a passar nesse local? Esperem uns tempos e podem começar a procissão no PALÁCIO DE RICOS que a Paróquia de Pêra está a fazer. Até podem fazer a procissão dentro do próprio edifício, já que não vai servir para mais nada.

P.S. Ainda estou à espera do Lar.

Anónimo disse...

Srº/Srª Anónimo/a
Já que é uma pessoa tão iluminada explique como é que se faria uma obra daquelas, deixando a traça original do edifício, sem interromper a rua??? Será que tinha conhecimento de como é que o edifício se encontrava antes da intervenção? Estava prestes a cair para a rua. Certamente não a/o faria feliz se caísse em cima de si ou de um familiar seu.Houve oportunidade e está a ser feita.
Quanto ao objetivo desta obra deverá vossa senhoria informar-se melhor.
Quanto à obra perto da igreja, ninguém está preocupado com a passagem da procissão, mas sim , com o património da vila. É que na vila de Pêra toda a gente critica a obra ao pé da igreja mas ninguém faz nada. Como é habitual nesta vila, onde se fala sempre muito mal dos outros e não se faz nada em prol do outros.Estou convencido que não será o seu caso.O património é um legado que deixamos aos nossos filhos e cabe a todos nós, incluindo a senhora/senhor defende-lo. Mas não se preocupe muito, já que existe um grupo de pessoas de Pêra e também pessoas que passam férias nesta vila, que arregaçaram as mangas para a defesa do património. Digo PATRIMÓNIO e não igreja.
Quanto à questão do lar deverá informar-se com quem devido, para saber o pq da não construção (ainda)
Um conselho: use as suas palavras para construir e não para destruir. Fará de si uma pessoa mais feliz e certamente fará alguém feliz.
Obrigado

Anónimo disse...

O Lar? Lançaram a primeira pedra, agora o terreno está como "todos" sabemos, já nem a primeira pedra se vê, com tanta erva que está à volta. Pêra está cheia de gente com tempo a mais, que só fala mal. Mas destes monstros da Igreja ninguém fala. Deus queira que a lista do PS não tome posse, se não o controlo da freguesia terá sempre o dedo da Paróquia, já que a lista é composta pelo mesmo círculo de pessoas. Disso ninguém fala... mas este blogue é criado por vocês mesmos.

Sou feliz, obrigada.

Anónimo disse...

Disse muito bem "gente com tempo a mais que só fala mal....", olhe bem para o comentário que efectuou lá atrás.
Outra coisa, de politica não falo.
Passo férias desde 1992 nesta terra. Quando quero saber das coisas informo-me com amigos que criei aqui e acompanhando blogs como este. Mas se quer falar de politica....informe-se qual a cor politica deste blog.
Mas repito. Faça como eu, em lugar de mandar palavras de escárnio e mal dizer fale com os responsáveis das obras em questão. Se por acaso for uma pessoa de bom senso e não de mente mesquinha certamente vai entender.
Por ultimo se é feliz, parabéns. Agora é fácil. Deixe os outros serem felizes e faça alguém feliz.

carlos disse...

Caro amigo Anomimo

Só lhe quero informar do seguinte:
1 - Foi feito um baixo assinado por um comerciante para abrir a rua Almeida Garrett e por conseguinte parar a obra do centro, e segundo julgo saber o comerciante mais prejudicado (cabeleireira ) que se encontra agora num beco recusou a assinar. Pois os seus clientes continuam a ir ao seu espaço como viu que a obra e motivo de desenvolvimento para a localidade.
2- Qualquer comércio sobrevive com os vencimentos dos residentes e dos que visitam, com esta obra a Igreja informou o empreiteiro geral que só adjudicava a obra se, houvesse trabalhadores, residentes de Pêra e as firmas para outros trabalhos na obra fossem de Pêra, o que faz manter essas empresas e os respectivos trabalhadores.
3- As actividades da igreja, “via sacra ao vivo” traz a esta localidade milhares de pessoas, e essas pessoas podem consumir nos cafes, restaurantes, pastelarias. Se não as pessoas não o fazem possivelmente, e derivado aos seus proprietários e cabe a eles analisarem o porque. E de certeza que não foi por causa do fecho da rua.
4- A obra incomoda, e verdade e pois os trabalhos começam cedo e não me deixa descansar, visto residir a poucos metros, mas já disse a quem de direito . Tem todo o meu apoio e se quiserem começar as 5 da manha, força. Quanto mais depressa acabar a obra melhor.
5- A alteração de trânsito, apenas puderá prejudicar o comércio existente na Rua Almeida Garrett. Mas o comércio existente na rua está a nascente, na confluência com a entrada alternativa o que beneficia visto ter estacionamento e estar em frente a curva, se não tem movimento, possivelmente a razão é outra.
6- Como se tem verificado os habitantes de Pêra com o seu temperamento sempre teve uma grande abertura, julgo que nunca irão permitir que aquele espaço seja apenas para actividades da Igreja, mas para actividades para todos os gostos culturais.
7- O senhor que reclama, quando fez ou comprou a sua casa das duas uma, se fez no campo não prejudicou minguem, se comprou ou aluga em alguma urbanização, o urbanizador ou proprietário deve ter fechado alguma rua de Pêra e de certeza que ninguém reclamou, porque era para o bem de todo, incluindo para seu bem e de outros com a sua linha de pensamento.

Caro amigo anonimo, se tem algum estabelecimento e ele não esta a dar rendimento, os residentes de Pêra e a igreja, estão criar condições para vir mais pessoa e desenvolver o povo. Se o seu comercio não é visitado por mais pessoas entendo com essa sua atitude de arrogância afasta até os mosquitos, pois qualquer pessoa quer ir a um estabelecimento que o seu proprietário tenha pensamento e energia positiva

Uma obra ou uma actividade e como uma Alfarrobeira, só da frutos e se torna rentável, passado 8 anos até lá temos de cuidar e ver o seu crescimento.

carlos

Emilia disse...

Aos Senhores Presidente e Vereadores da Câmara Municipal de Silves;
Exmos Senhores,
Venho para esta simpática e acolhedora Vila de Pêra há perto de 40 anos, e o que cativava mais neste local, para além da sua gente, era o casario que vinha mantendo as sua características originais.
É com estupefacção que este ano, deparo com a reconstrução de uma casa antiga, sita na Rua António Mascarenhas Cochado, antiga Rua da Igreja, mesmo junto à Igreja Matriz, classificada como património concelhio no vosso PDM, que claramente entra em conflitualidade com a estética do aglomerado envolvente.
Também ir-se-ia estabelecer um perigoso precedente, pois doravante qualquer sentirá legítimo aumentar a sua casa a seu belo prazer.
Teríamos uma Vila de Pêra “sem rei nem roque”!
Espero que o bom senso impere e que seja cumprida a legislação existente.
Entretanto, vou acompanhar com todo o interesse o desenvolvimento desta contenda, desejando que o Senhor Presidente e Senhores Vereadores saibam bem “escrever ler e contar”, para além da dinamização da próxima campanha eleitoral.
Estou solidária com o Grupo do Amigos de Pêra, ao qual aderi para defesa e conservação do valor patrimonial e cultural desta Vila.
Os meus cumprimentos
Emília Maria

Correio para:

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