O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Silves sempre à frente quando se trata de espremer o contribuinte….


O grupo de trabalho para a revisão do sistema fiscal português vem alertar que existem 38 Municípios que tem um peso excessivo dos impostos sobre o património e o nosso concelho para variar está em vigésimo quarto.

“O sinal de alerta deixado pelo grupo de peritos dirige-se sobretudo para os municípios do Litoral, que assistiram a grande explosão urbanística. Esse é aliás, um problema da excessiva dependência dos municípios em relação aos impostos do património, tornando-os muito dependentes da construção civil e criando um território mais desordenado”.


Sabendo nós que uma parte substancial das receitas dos impostos sobre o património arrecadado no concelho de Silves provem da freguesia de Armação de Pêra percebemos porque nos toca sempre a nós o betão.

Enquanto o contribuinte tiver sumo, o caminho, em Silves e noutras paragens, é espremê-lo até não ter mais ou até que aquele saiba dizer: Basta!

Está em nós tomar posições perante a voracidade duma Administração diletante, negligente e sobretudo ineficiente que para sustentar a despesa sempre mais pesada por virtude dos tributos politicos aos correlegionários, só conhece o caminho do aumento da carga e pressão fiscais!

2 comentários:

Anónimo disse...

Como o mapa se lê ao contrario está num brilhante 15º lugar....

Manuel Ramos disse...

Em 15º na lista dos piores, se me permite a correcção. Em 24º lugar contando a partir do início da lista, que começa com os "menos piores".
Também é curioso observar-se que dos 16 municípios algarvios, estão 10 nesta lista.
Fica a pergunta: os municípios do interior e das zonas com pouca apetência para os "imobiliários" vivem do quê? Da mendicidade?
É urgente alterações profundas à Lei das Finanças Çocais. A bem do ordenamento deste país!

Correio para:

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