24 de Outubro
É certo e seguro e cientificamente demonstrado que ao lançarmos grandes quantidades de carbono para a atmosfera, como, continuadamente fazemos, colocamos o Planeta em perigo!
Habitando nós o Planeta e conhecendo os seus problemas reais sabemos que a nossa sobrevivência se encontra, obviamente, em causa.
Será util evidenciar tal espectro, na actualidade, com alguns números.
O 4º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental da ONU para as Alterações Climáticas revela que Portugal se tem tornado mais quente, mais seco e mais propenso a secas.
As projecções indicam um aumento de temperatura de 3 a 7% em Portugal até ao final deste século. São de 50% as hipoteses de o clima português se assemelhar, por essa altura, ao do Sul de Marrocos!
Ora, respeitando o que dizem os cientistas, isto é, que 350 partes por milhão é o limite superior para a concentração de dióxido de carbono na nossa atmosfera, conhecemos a fronteira da sobrevivência!
Nestas circunstâncias deveremos continuar a aguardar negligentemente que o limite seja atingido ou deveremos, pelo contrário, atalhar caminho e inverter a marcha?
Parece-nos óbvia a resposta!A mudança passa, por conseguinte, por nós, todos e cada um de nós!
E significa transformar o nosso mundo, tal como o conhecemos!
Significa construir painéis solares em vez de centrais a carvão!
Significa plantar árvores em vez do abate das florestas tropicais!
Significa aumentar a eficiência e diminuir os nossos resíduos!
Chegar a 350 partes por um milhão significa o desenvolvimento de um milhar de soluções diferentes.
Tudo se tornará muito mais fácil se tivermos um tratado global baseado nos mais recentes conhecimentos científicos, construído em torno dos princípios da equidade e da justiça.
Para obter este tipo de tratado, necessitamos de um movimento de pessoas que se importem com o nosso futuro comum e façam ouvir a nossa voz.
Precisamos de mais Participação e Resistência!
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
sábado, 24 de outubro de 2009
Dia internacional da acção climática
Etiquetas:
Administração participativa,
ambiente,
cidadania,
participação
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3 comentários:
Boa noite a todos, tenho visto que nos últimos comentários aqui feitos, tentaram como aliás o têm feito, desmoralizar os membros da associação (nomeadamente a Tânia), ameaçando inclusivé destacar pela negativa cada um dos seus membros.
Será o desespero assim tão grande?
Será tão incomoda uma associação que tenham de descer tão baixo?
As únicas pessoas que aqui se identificam somos nós, porque será?
Aprender com os erros do passado, foi uma coisa que ela fez e muito bem, sempre de cabeça erguida e a assinar por baixo, coisa que estes anónimos não fazem!
Tenham vergonha e defendam os vossos interesses com dignidade se é que a têm!
Os Amigos de Armação, são um grupo de pessoas que lutam pelo colectivo e não pelo particular, ainda que alguns tivessem pensado o contrário, não somos carneiros, somos democráticos!
Aqui se pode ver até onde esta "gente" (estes sim meia duzia) consegue ir.
Por tudo isto vale apena continuar...
Cumprimentos,
Sónia Oliveira
Concordo contigo Sónia! Força para a Tânia! Os comentários aqui foram feitos só relevam a mesquinhez, a baixeza, a cobardia, a perfidez e a incidia que caracteriza alguns dos oponentes à participação civica popular!
Por motivos de força maior estive ausente por dois dias,soube dos "simpáticos" comentários que me dedicaram.
Os meus amigos, sei quem são,são os suficientes para o meu equilibrio e felicidade.
Inimigos,sempre acreditei que não tinha,pelo menos tão determinados no sentido de me prejudicarem.
Constantando o facto de existirem,tenho de confessar que lamento,no entanto devo deixar a minha perspectiva da situação.
Sou muito fiel aos meus principios,tenho-os,tendo crescido por estes lados,todos sabem isso.
Os receios que revelam ao agirem desta forma talvez tenham razão de ser,não sei, só o tempo o dirá.
Confesso-vos que não deixarei de ser quem sou,a minha força e determinação são inabaláveis,isso posso garantir.
Assim sendo posso afirmar que estarei sempre à altura dos vossos receios.
Até outro dia
Tânia Oliveira
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