O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O circo saíu à rua!

2 comentários:

Anónimo disse...

Silves: Decisão do Ministério Público

Mata marido e fica à solta
Eulália, a mulher de 50 anos que abateu anteontem a tiros de pistola o homem de quem estava divorciada há três meses, no sítio da Barrada da Amorosa, perto de S. Bartolomeu de Messines, foi ontem mandada em liberdade pelo Tribunal de Silves. Fica sujeita à medida de coacção mais leve: termo de identidade e residência.


O Ministério Público entendeu não estarem reunidos os pressupostos para a prisão preventiva, uma vez que Eulália de Jesus Guerreiro Sousa, depois do crime, não só chamou o 112 como não tentou fugir e se entregou voluntariamente às autoridades.

No sítio da Barrada da Amorosa, onde Eulália e José Sequeira da Costa e Sousa partilhavam uma vivenda, separados por uma parede, vizinhos referiram ao CM, sob anonimato, que "ela é uma mulher calma", enquanto a vítima era "um pouco agressiva, sobretudo quando bebia". Ainda assim, garantiram "nunca ter presenciado agressões" nem ter visto a pistola do crime. "Eles discutiam muito, sobretudo por causa das partilhas e venda da casa, que era um problema", adiantaram.

Fontes próximas da investigação referiram contudo ao CM que havia indicações de "violência doméstica", até porque tanto Eulália como José tinham apresentado à GNR queixas mútuos, por injúrias e ameaças, das quais tinham contudo desistido.

MORTO A TIRO AO CHEGAR A CASA

José Sequeira tinha ido plantar trigo a uma reserva de caça e regressava a casa quando foi atingido no peito com pelos menos dois tiros de pistola, disparados pela ex--mulher, Eulália.

Tal como o CM noticiou, o crime ocorreu num pátio das traseiras da casa, e a homicida atirou a arma para dentro de uma fossa situada junto à vivenda, de onde foi depois retirada pelas autoridades, cerca das 19h00 de anteontem. Terá aliás sido a própria mulher a indicar a sua localização.

A Polícia Judiciária, que assumiua investigação, não chegou a detera mulher, uma vez que a mesma se entregou voluntariamente, tendo--a apenas notificado para comparecer ontem de manhã no Ministério Público de Silves.

Anónimo disse...

Mais do mesmo, é a justiça em portugal!

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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