O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Desemprego dispara

No concelho de Silves


No final do mês de Outubro de 2009, encontravam-se inscritos como desempregados 1671 residentes no concelho de Silves.

O desemprego registado, no Concelho, aumentou +49,9% em relação a igual período do ano passado, enquanto a subida face ao mês anterior foi de (+8,8%).


O desemprego é neste momento o maior problema que afecta a nossa região.

É verdade que vivemos uma das maiores crises internacionais, mas a crise doméstica (de dimensão, ineficiência, incompetência, desperdício, ausência de ideias e ousadia e de outros males) não é menos responsável pelo estado de sítio da nossa economia. No caso do nosso concelho, insistir em mais betão e em turismo de Sol e mar só nos vai levar a uma crise ainda maior que aquela a que já assistimos.

Apostar no desenvolvimento de um turismo sustentável e na modernização produtiva do nosso tecido empresarial é o caminho que esta gestão do concelho é incapaz de percorrer por manifesta falta de recursos de vontade e inteligência.

O desemprego só se combate com progresso tecnológico, inovação, ousadia, competência, e,claro...muito trabalho.

Com o devido respeito a todos os elementos que são dignos merecedores de consideração profissinal na gestão da autarquia, o que é facto é que aqueles predicados são muito escassos neste concelho!

8 comentários:

Anónimo disse...

A culpa é do Sócrates!

adelina capelo disse...

Concordo em absoluto.

Anónimo disse...

Na Biblioteca Municipal de Silves CORAL “OUTRAS VOZES”ANIMA RECITAL POÉTICO DE NATALPor

O Grupo Coral feminino “Outras Vozes, dirigido pelo Maestro Paulo Cunha, animará um recital poético de natal, que terá lugar no próximo dia 12 de Dezembro, pelas 18h00, na Biblioteca Municipal de Silves.
Este grupo algarvio, formado em 1999 e com 10 vozes femininas, interpretará música coral de câmara, num espectáculo intitulado “(En)cantando”, Explorar, fundir, sobressair, acompanhar, colorir, promover a voz feminina através da criação e interpretação de um repertório ecléctico e abrangente que atravesse séculos, tendências, formas, combinações e culturas é o principal objectivo destas dez mulheres, que têm participado em diferentes espectáculos por todo o país, tendo já gravado um CD promocional para a RDP Antena 1 – emissão regional.

Esta acção está aberta a todos os interessados.

Para mais informações, os interessados deverão contactar a Divisão de Educação, Cultura, Turismo e Património da Câmara Municipal de Silves, através do telefone 282 440 800 ou a Biblioteca Municipal, através do telefone 282 442 112 ou do endereço de correio electrónico: biblioteca@cm-silves.pt.

adelina capelo disse...

Só sabem dizer mal, expliquem o que tem a ver a câmara e a sua administração com o aumento do desemprego no concelho?

Anónimo disse...

ó adelina tem dó!!!

Onde estão as unidades hoteleiras de Armação?

Agora comemos betão!!!

E promovemos alugueres ilegais!

Anónimo disse...

Armação de Pêra tem luzes de Natal, uau...
Só falta desejos de boas Festas!

Mirone disse...

Lagoa tem luzes de Natal,Armação de Pêra, tem uns restos, das luzes de algum Natal que já passou por outro lado qualquer.
A C.M.S. não tem dinheiro,os contribuintes, tem de pagar os ridiculos workshops e eventos, que os afectados pelo que é "in", resolveram que é bom,para Silves,mesmo não tendo capacidade para assimilar absolutamente nada.Uau!
Já repararam concerteza que a "barraca Maldita" continua fechada.
Será que a nossa presidente resolveu respeitar os Armacenenses?

Anónimo disse...

Especialista diz que era possível criar em Portugal 147 mil empregos em dois anos

O economista sueco e especialista internacional em turismo Jack Soifer defendeu hoje, em Coimbra, que era possível, nos próximos dois anos, criar 147 mil empregos e 73 nichos de desenvolvimento económico, se os recursos nacionais fossem melhor utilizados.

Jack Soifer, residente há vários anos em Portugal, falava aos jornalistas após a apresentação do seu livro “Como sair da crise e o futuro do turismo”, considerando que Portugal tem um grande potencial nos sectores “agro-tecnológico, agro-industrial e ambiente” que deveriam ser explorados.

“A agro-tecnologia e a agro-indústria tem grande potencial e o novo ministro da Agricultura tem demonstrado que tem muitíssima sensibilidade para isto”, disse o economista, que realçou também a “visão” do novo ministro da Economia, quanto à aposta nas energias renováveis.

Autor de mais de três dezenas de livros sobre economia global, Jack Soifer considera que Portugal deve aproveitar o que tem para “ganhar dinheiro com nichos que não estão muito explorados” nas áreas da gastronomia, das frutas, do vinho, do turismo e das tecnologias, “em que são muito bons”.

O reputado consultor e especialista considera ainda que Portugal pode vir a ser a “quarta ou quinta potência” da Europa porque, na sua óptica, “tem tudo aquilo que os outros gostariam de ter: sol, mar, serra e um solo excepcional para a agricultura”.

O turismo é um dos sectores que Jack Soifer aponta como sendo “vital” para o país mas apostando em “nichos” de mercado dos países nórdicos “que foram pouco afectados ou estão a sair da crise” e flexibilizando os pacotes de oferta.

“Os turistas, no futuro e já agora, têm cada vez mais interesse em ter uma grande actividade e diversificada. Até agora, faziam-se pacotes de sol e praia com golfe e passeio mas hoje os turistas querem aproveitar ao máximo as férias e de manhã jogar golfe, à tarde fazer passeios e à noite dançar”, sublinhou.

Salientando que “o importante não é preço nem quantidade mas sim qualidade diversificada”, Jack Soifer considera que “não se pode esperar mais porque já estamos numa crise e, portanto, agora nós temos de mudar o rumo com rapidez, pois há outros países a concorrer connosco que estão a oferecer os mesmos produtos a um preço melhor”.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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