Jósé António Abreu
De como pode a arte estar ao serviço da comunidade
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
10 comentários:
Quero aqui deixar o meu modesto reconhecimento pela extraordinária obra que José António Abreu vem desenvolvendo na Venezuela, com a implementação do "El Sistema", de formação musical juvenil a todos os jovens e sobretudo às classes mais desfavorecidas tem implementado uma "Revolução Cultural" com resultados extraordinários, o exemplo de Gustavo Dudamel, antigo aluno e hoje maestro e director da Orquestra de Los Angels e a Orquestra e Coros Juvenis Simon Boliver, são a prova real das virtualidades do ensino e formação através da musica. Sigo atentamente esta extraordinária pedagogia e este fantástico pedagogo. Muitos Parabéns !!!!!
...Só é pena que no concelho de Silves não se sigam os bons exemplos dos concelhos vizinhos, como o de Lagoa, que hoje já tem uma Escola de música com cerca de 300 alunos, bastou estabelecer um protocolo de colaboração com a Academia de Música de Lagos e instalar o Conservatório de Lagoa em antigas instalações escolares. As audições dos jovens alunos na Orquestra de Sopros do Algarve, a solo, ou integrados em grupos instrumentais, são momentos únicos, possíveis de assistir no Auditório Municipal de Lagoa, em espectáculos públicos e gratuitos.
Apoio sem decisão
O futuro da Fábrica do Inglês, em Silves, ficou adiado. Ontem, a autarquia deveria ter decidido se assumia o pagamento das despesas mensais do equipamento (12 550 euros), durante seis meses, mas a reunião de vereação arrastou-se de tal modo que não chegou a ser analisado esse ponto da ordem de trabalhos. A reunião continua hoje.
O patrão da sociedade anónima, José António Silva, irmão da presidente da Câmara, fez saber que sem esse apoio têm "de fechar nos próximos dias". O empresário – responsável também pelo grupo Alicoop, que se encontra em situação de insolvência e que detém 28% do capital da Fábrica do Inglês – revelou na semana passada, à Câmara, que a Fábrica do Inglês tem "6,5 milhões de euros de passivo já vencido e de curto prazo, sem possibilidade de honrar os compromissos".
José António Silva admitiu aos vereadores que, em Novembro, "venceu-se uma livrança, não tendo a ‘Fábrica’ capacidade financeira para a liquidar". E acrescentou: "Não existe seguro na Fábrica, temos ainda o IMT devido pelo destaque para pagar, e não temos capital económico".
A decisão sobre o apoio da Câmara à Fábrica promete ser polémica, pois nenhum partido sozinho dispõe de maioria na vereação.
é pena que se tenha chegado a este ponto . No entanto já era conhecida a situação da fábrica antes das eleições, no entanto nada se disse ou fez, agora só se sabe porque os resultados foram mais democráticos e a oposição já tem voz, salvar o emprego a 3 pessoas por um projecto sem expectativas é errado.
Ao cuidado dos vereadores da oposição para terem em conta na decisão que tem que tomar sobre a Fábrica do Inglês.
Sete truques de um vigarista que podem enganar qualquer um.
A arte da vigarice implica uma certa mestria. A intenção de "enganar o outro" não basta, é preciso saber distrair as vítimas.
Um estudo da Universidade de Cambridge revelou os sete truques mais usados pelos vigaristas. Ora veja:
O princípio da distracção - Enquanto a vítima se distrai com qualquer coisa que lhe capte a atenção, o predador conseguirá fazer-lhe o que quiser, sem que dê por isso.
O princípio social - A sociedade ensinou-nos a não questionar a autoridade. Os predadores exploram este pressuposto de "suspensão da desconfiança" e, a partir daí, conseguem convencer a vítima a atender os seus pedidos.
O princípio do rebanho - Mesmo os mais desconfiados baixam a guarda quando as pessoas à volta se deixam levar. O risco parece menor e cumpre, assim, o mote "safety in numbers"
O princípio da desonestidade - Um vigarista, acredite, consegue fazê-lo fazer quase tudo. Se por acaso o convencer a cometer alguma ilegalidade, isso será depois usado contra si, tornando mais difícil qualquer pedido de ajuda. O mal já estará feito...
O princípio da decepção - As coisas e a s pessoas não são exactamente o que parecem ser. Os predadores dominam técnicas de manipulação que fazem acreditar que eles são, na verdade, o que aparentam
O princípio da necessidade e da ganância - Os seus desejos e necessidades tornam-no mais vulnerável. Se o vigarista descobre quais os seus desejos, será mais fácil manipulá-lo
O princípio do tempo - Sob pressão, a sua capacidade de tomar decisões difíceis altera-se drasticamente. Um predador saberá reconhecer quando as suas capacidades de raciocínio estiverem em baixo.
O assunto do momento,paga ou não o contribuinte(todos nós) os desaires do sr. José António Silva?
A avaliar pelas longas horas de discussão, posso dizer que sim, pagamos as contas do sr..
É cómodo,para ele,o sr,o privado que faliu.
José António Abreu,conseguiu o que parecia impossivel,um programa de resgate social,de transformação cultural profunda,para toda a sociedade,sem distinções de nenhuma natureza e com especial enfase nos sectores vulneráveis ou em situações de risco social.
Maravilhoso ser humano,inevitável o reconhecimento.
Um exemplo a seguir.
O ano passado foi dado em Portugal um grande passo neste sentido,frequentar o conservatório de música,passou a ser gratuito,a partir do 5º ano.
Faltam no entanto os espaços para pôr em práctica esta benesse.
Os nossos politicos(autárquicos),deverão agora definir prioridades,criar as condições necessárias para que as nossas crianças possam ter acesso ás novas oportunidades que lhes são oferecidas.
Nós por cá,continuamos a preparar-nos para o séc.21,entregues a rústicos obcecados por design.
Os outros,andam a entalar-se,nós ficamos entregues a nós próprios....
Silves: Fábrica do Inglês adiada
A Câmara de Silves voltou a não decidir ontem se atribui um subsídio mensal, no valor de 12 550 euros, à Fábrica do Inglês. A reunião de vereação terminou, tal como no dia anterior, sem que esse ponto da ordem de trabalhos fosse analisado. A reunião continua hoje. A Fábrica do Inglês, empreendimento emblemático da cidade, está em vias de fechar por falta de dinheiro.
Que obras vão deixar de se realizar para a câmara pagar mensalmente 12 550 euros a uma empresa falida?
Sr vereadores da oposição digam basta!
A decisão só vai ser tomada, quando vencidos pelo cansaço,PS e CDU,decidirem dar mais uma "mãozinha" ao mano da nossa presidente.
As reuniões da vereação, só não vão terminar, como no dia anterior, quando a resposta da oposição for favorável.
Até prova em contrário,continuamos entregues a politicos de merda,pouco preocupados em melhorar as nossas condições de vida.
O mais grave são os crimes que cometem,prejudicam centenas de pessoas e saem leves despreocupados e impunes de todas as situações.
Quantas obras vão deixar de ser feitas com os 6.5 milhões de euros,mais os 12.550 mensais?
Para quando um investimento sério na cultura?
Para quando uma escola com condições minimas em Armação de Pêra?
Para quando uma Biblioteca ?
Para quando um espaço de convivio para os nossos idosos?
Para quando uma sede para a nossa junta de freguesia?
Para quando algum respeito pelo povo?
Por enquanto tem prioridade o sr.José Antonio Silva,depois terão outros.
Tenham vergonha!
O Sr. Silva já mostrou o que vale como gestor, a saber, nada, e, ainda assim, estamos a perder tempo para saber se vamos recompensá-lo por ser um incompetente!!?!? Só mesmo em Silves... se o ridículo matasse... Esse Sr. Silva que assuma as suas responsabilidades, os contribuintes não trabalham para alimentar os seus desvairios, já basta a irmã, que à pala dos Protocolos e das ajudas de custo, diz-se que vai a Marrocos procurar contratos para a empresa da filha... Tenham vergonha na cara e respeito pelo povo!!!
Enviar um comentário