O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Crime urbanístico


Será que não estará na hora de se fazer algo que moralize o nosso sistema político e a nossa sociedade?
Muito se tem falado nos últimos tempos da criação de um novo tipo de crime; o crime urbanístico. Este novo tipo de crime, que existe na maioria dos países da Comunidade Europeia, e que tanto tem dado de falar pelos resultados alcançados na vizinha Espanha, tem sido sistematicamente adiado em Portugal.


Carlos Anjos, Presidente da ASFIC

3 comentários:

Anónimo disse...

A urbanização da lagoa das garças que está prevista para os terrenos do campo da bola está incluída em que plano de urbanização?

Doninha disse...

deve ser loteamento... daqueles que aparecem depois de alterado o PDM só para desafectar terrenos... A PJ se entrasse pelas Câmaras a dentro com mais regularidade descobria mais coisas interessantes... O Carlos Alexandre do Ticão fala na necessidade de criar o crime de abuso urbanístico! Ui, se isso já existisse, grande parte do pessoal que trabalha no urbanismo e planeamento das câmaras estava lá dentro...

Cvbnh disse...

Que grande moldura de inconsequências vai sair da "Lagôa das Garças".´´E absolutamente arrogante ir construir naquele sítio que deveria ser de preservação total da zona. Por onde andam os cérebrors equilibrados das defesas dos patrimónios naturais? Até quando a ganância de uns poucos vai presvalecer em função da degradação visual e natural daquilo que é o valor acrescentado deste planeta? Que resta nas cabeças redondas onde apenas se sentem os interesses da ganância do que ainda fazem por iniciativa própria, mas delapidando os interesses de quem votou neles por engano? Que moralidadede é estta de se permitirem falarem em nome de uma população que não quer mais cimento? Porque não delinearam para ali um contexto de parque natural que mantivesse o local de pura comunhão com o que lá está por natureza e se fizessem as adequações necessárias para ser visitado como zona natural, previligiada e a ser respeitada? Está por compreender o porquê de Armação não merecer outra dignidade que não seja a do betão de modelos importados de países e zonas que não a nossa. Torres, Barracas, Apoios de Praia(?), Avenidas despidas, nada de zonas verdes, nada para oferecer aos jovens, nada para oferecer aos idosos, nada para fomentar interesse pelo local...onde vamos com tudo isto? Onde está a primazia para a valorização daquilo que é realmente de Armação de Pêra? Onde está a vontade de mostrar que os cidadãos de Armação merecem muito mais do que alguma vez lhes foi dado? Onde Estão os rostos de tanta promessa errada? Onde estão os rostos de tão cansativa novela que só cheira a fruta que não é a nossa? Por onde andam as vontades de sentir prazer em gritar bem alto que Armação passará a ser um local de eleição para se viver com alegria e prazer? O que está a acontecer a esta terra? Onde está a ficar aquilo a que a fez nascer? Que fazer?

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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