Tem gerado alguma controvérsia uma construção em Pêra que não respeitou o PDM, quer na volumetria, quer na proximidade (cerca de dois metros) da Igreja matriz.
Dizem os amigos de Pêra, residentes ou visitantes habituais, que se trata de uma aberração imperdoável e absolutamente impensável nos dias que correm.
Os responsáveis da autarquia, técnicos, vereadores e presidente, não pensam o mesmo e, vai daí, licenciaram uma obra que faz, a qualquer cidadão-comum com um sentido estético mediano, dar voltas ao estômago.
 |
| Em Silves há decisões que revelam a inteligência dos asnos. |
Pergunta-se a tais alimárias se alguma vez visitaram a obra que licenciaram? E, se o fizeram, o que acharam do resultado ?
Desconhecemos se tal licenciamento se encontra dentro da legalidade, mas ainda assim, a lei não se limita a prever metros e ângulos, a lei, outras leis hierarquicamente superiores, preveem princípios que condicionam todos os metros e ângulos. Por isso, estamos firmemente convictos que esta construção é ilegal.
A não ser que se anteveja demolir a igreja matriz para a construção de duas torres gémeas. Talvez nesse caso deixassem de existir impedimentos a esta e outras aberrações.
Pêra conserva espaços significativos, apesar do seu desenvolvimento do tipo silvense, com a harmonia original e a pacatez de um lugar que atravessou épocas incólume aos atentados ferozes das últimas décadas. Armação de Pêra foi sendo tragada e Pêra, rural e acoitada no interior, sendo esquecida.
Parece que finalmente foi descoberta como potencial objecto da degradação típica de um modelo de desenvolvimento caduco que a autarquia de Silves e seus Presidentes acolheram com entusiasmo e até militância, insistindo na sua permanência apesar das evidências da sua obsolescência.
O período que atravessamos, fértil em alterações pessoais e sociais, as verdadeiramente necessárias mais distantes, as atabalhoadas mais prementes, pode ajudar a alavancar uma mudança nos cidadãos do concelho: pôr um fim na apatia!
 |
| Isto não vai lá sem a participação, denúncia, insistência e determinação dos cidadãos. |
Dizerem com empenho às administrações que compactuam com o dano estético, com o desrespeito e a ameaça permanentes ao património e com eles cavarem, para todos, um caminho abrupto para o empobrecimento do que dispomos para encarar o futuro: NÃO! CHEGA!
Nas circunstâncias em que o pais se encontra, qualquer diminuição gratuita da riqueza nacional deve ser considerado crime de lesa pátria!
 |
| Impõe-se calcar bem fundo os actores do passado a as suas politicas do vale tudo! |
Reeleger esta gentalha é suicídio, para além de evidente masoquismo!