Editorial do Jornal Terra Ruiva por Paula Bravo
Segundo as contas do próximo Orçamento de Estado, as autarquias receberão menos 400 milhões de euros. Ao receberem menos do Estado, as câmaras municipais irão reduzir as transferências para as juntas de freguesia. Se ainda antes da crise, se assim se pode dizer, uma grande fatia das receitas era consumida em ordenados e despesas fixas, compreende-se que o que irá sobrar será muito pouco. Algumas juntas do nosso concelho ficarão praticamente sem nada.
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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2 comentários:
Onde pára o dinheiro que foi desviado da freguesia, como aval de todos os que por lá passaram!!!
Deveriam ter vergonha na cara, pois agora e sempre fazia falta essa quantia...
Poderiamos ser a freguesia mais rica deste concelho, mas com esta gente à frente não temos a ponta de um corno...
Até a tanga já se foi. Estamos despidos e expostos a todo o tipo de intempéries.
Por parte de quem de direito, se ainda existir, devia ser levada a cabo uma tarefa de apuramento de responsabilidades, no sentido de desmascararem os culpados, porque os há, e passeiam-se a assobiar para o lado, como se nada se tivesse passado e fossem eles ou elas as vítimas.
Dizem que todos nós somos culpados.
Será mesmo verdade que todos somos culpados?
Tonecas
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