O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sábado, 14 de agosto de 2010

Morrer na Praia???????? em Armação de Pêra??????





Não assistimos aos factos, por isso desconhecemos a idade do malogrado enfermo que teve necessidade de apoio médico urgente.

Se tiver sido homem, com 60 ou mais anos, é bem provável que tenha revivido esta cena, vulgar durante a guerra colonial, em situação de grande stress pós traumático.

Em situação de combate, o “hélio” aterra no meio do mato e recolhe um ferido, transportado, muitas vezes debaixo de fogo, pelos seus camaradas de armas.

Convenhamos que estamos longe da Guiné e ainda mais de um teatro de operações num episódio de guerra.

O apoio do INEM, ao que consta, mereceu nota 20! Os meios disponibilizados por esta instituição, foram os mais adequados à situação: um helicóptero!

O acesso aos meios de salvamento, revelaram a ausência total de qualquer politica de prevenção e combate a situações desta natureza.

Infelizmente, pelas piores razões, evidencia-se mais uma lacuna grave na oferta turística da Vila: a falta de um heliporto que esteja à altura do enorme investimento público efectuado com o transporte de urgência de doentes por helicóptero.

Os obstáculos a um acesso desimpedido ao heliporto improvisado confirmam e agravam a mesma ausência absoluta de prevenção para situações desta natureza!

Será necessária uma catástrofe para se concluir definitivamente que a Junta e a Câmara, não estão à altura da administração elementar de qualquer uma das vertentes que o desenvolvimento da Vila implica?

É que, gerir uma Vila como a nossa, requer um pouco mais de competências (previsão e dedicação) que aquelas que são necessárias para realizar uma Feira Medieval ou uma tourada!

Não é verdade Dona Isabel? Não acha Senhor Fernando?

2 comentários:

Anónimo disse...

Para organizar touradas um espectáculo que sem tradições nesta vila o Sr presidente da junta é lesto, arranjou maneira de terraplanar o local onde foi instalada a praça.
Mas no que diz respeito aos aspectos da limpeza, segurança só sabe coçar a cabeça.

Anónimo disse...

A única atitude digna que o sr. presidente pode tomar diante de todas as situações absurdas que somos obrigados a tolerar é a de se demitir.
Ele que ceda o lugar a quem queira organizar a trapalhada que deixa como legado aos Armacenenses e já agora faça-nos um grande favor, leve com ele o sr. Ricardo Pinto.
Mande o rapaz para Silves,ajude-nos a progredir,chega de competentes por decisão própria...

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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