Comportamentos
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
sábado, 19 de junho de 2010
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Trabalhadores da Alicoop “animados” quanto ao futuro da cooperativa após reunião com banca credora
Alisuper
Os representantes da Comissão de Trabalhadores da Sociedade Cooperativa de Produtos Alimentares do Algarve (Alicoop) ficaram hoje “animados” com a reação da banca credora à proposta de viabilização apresentada pelo movimento de fornecedores e trabalhadores dos supermercados Alisuper.
Contactado pela Agência Lusa à saída da reunião, o porta-voz da comissão José Carlos Parreiro relatou que “todos [os bancos] pareceram empenhados em trabalhar na nova versão do plano de viabilização”, apresentado na sede do Millennium BCP, em Lisboa, pela consultora Deloitte.
“O conjunto da banca credora com garantias, onde se inclui o Millenium BCP, o BPI, a Caixa Geral de Depósitos e o BPN, analisaram o documento e levantaram uma série de questões que agora vamos trabalhar para responder”, explicou.
José Carlos Parreiro não quis, ainda assim, revelar as questões levantadas à proposta de converter em capital social os créditos (17 milhões de euros) dos mais de 150 fornecedores que integram o movimento, ao lado dos trabalhadores e senhorios das 81 lojas da maior cadeia de supermercados do Algarve.
O projecto prevê que essas pequenas e médias empresas injectem 1,6 milhões de euros na cooperativa, permitindo dispensar o financiamento da banca e a reabertura gradual dos supermercados, começando com 27 lojas já a 1 de Julho e as restantes a partir de Setembro, já com nova insígnia.
José Carlos Parreiro diz que os trabalhadores estavam “animados” depois da reunião, mas admite existir “consciência dos riscos que a empresa ainda corre, nomeadamente o de, a 30 de junho [data da assembleia de credores], o plano não ser aprovado e os credores decidirem-se pela liquidação”.
Tal desfecho é visto como “catastrófico para o Algarve e injustificado perante esta vontade de investimento dos fornecedores”.
Para já, nem os responsáveis do principal credor, o Millennium BCP, nem da Caixa Geral de Depósitos – que tinha rejeitado o plano alegando “levado o seu nível de apoio até ao limite" – estão dispostos a comentar o estado actual das negociações sobre a viabilidade do grupo, em insolvência desde agosto de 2009 com dívidas acumuladas de 80 milhões de euros.
Todos os supermercados da cadeia estão encerrados desde o início de maio, com o intuito de viabilizar a empresa e não agravar a dívida, uma vez que a comissão de credores não foi capaz de encontrar consenso quanto ao plano de viabilização.
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