Para Avivah Wittenberg-Cox, uma das pensadoras mais influentes do novo feminismo na gestão, a crise abriu a porta à entrada das mulheres para os lugares de topo
Avivah Wittenberg-Cox tem os números todos na cabeça e os argumentos bem oleados: as mulheres dominam nas universidades (60%), mas são ainda caso raro (menos de 20%) na liderança de governos e organizações. Defender hoje o acesso das mulheres à liderança não é uma questão de direitos, mas de boa gestão pública e privada, defende esta consultora, apontada pela revista "The Economist" em 2010 como um dos expoentes do "novo feminismo" no mercado de trabalho. A mudança já está em curso e os homens não têm nada que temer - "o fim do monopólio dos homens sobre a liderança na gestão vai libertá-los da camisa-de-forças da responsabilidade", ironiza Wittenberg-Cox.
O i entrevistou-a em Paris, à margem da conferência anual da OCDE sobre recuperação económica e emprego - era uma de duas mulheres num painel de oito pessoas.
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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2 comentários:
Isto é mesmo conversa das moças manas
Precisa-se professor de Historia da Arte de 12º ano - Preparação para exames - Part-Time, Armação de Pêra - Urgente
Resposta para apera.davinci@sapo.pt
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