O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

domingo, 5 de agosto de 2012

Armação de Pêra. Sabotagem ao turismo!A frequência da recolha do lixo, segue o ritmo do aluguer das casas: de semana a semana ou à quinzena!



É confrangedor o "sangue frio" que a Câmara de Silves demonstra na execução das suas várias incumbências, designadamente na periodicidade que imprime à recolha de lixo, neste período balnear.

Não nos cansamos de lembrar da essencialidade do turismo para a economia da Vila, mas também do concelho! Será ainda necessário clamar pelo óbvio?

A omissão da Câmara de Silves no cumprimento das suas mais elementares obrigações é criminosa! Trata-se sim de um verdadeiro crime económico que deveria estar, talvez com mais propriedade que vários outros, sob a alçada da ASAE!

A dra Isabel Soares que, enquanto se batia por nova eleição, já não era dada ao rigor das suas funções essenciais (recordamos que a nossa batalha contra as lixeiras permanentes, tem mais de cinco anos), agora que lhe está vedada nova candidatura, por maioria de razão, está-se marimbando para a eficiência dos serviços e muito mais para o bem-estar das populações que jurou servir!

Esta pouca-vergonha, para além de caracterizar a péssima prestação da gestão de Isabel Soares, constitui uma verdadeira sabotagem ao trabalho de milhares de portugueses que se empenham no turismo e aos milhões de euros públicos que são investidos para captar visitantes.

Uma verdadeira lástima esta gestão autárquica que urge afastar a bem dos armacenenses, do turismo e do orçamente geral do estado!

Armação de Pêra: Casino Património de Interesse Municipal, pode muito MAIS!



O Casino de Armação de Pêra foi, há pouco, justamente classificado como património municipal.

Tal classificação vale por dizer que o município, em face das suas características e importância relativa considerou e decidiu protegê-lo de um destino perverso e da prevaricação em nome da conservação da memória colectiva e da sua significação.

Torna-se estranho, melhor, tornar-se-ia estranho, não fora conhecermos de “gingeira” as suas omissões sistemáticas perante Armação de Pêra, o município agir desde logo em conformidade, isto é, e para já, preservar o espaço, permitindo-lhe alguma valência social ainda antes do seu restauro, naturalmente, embora com algumas limitações.

Designadamente vedar-lhe o destino de bazar desordenado onde tudo se vende desde o relógio chinês à mercadoria contrafeita, como se do Roque Santeiro se tratasse!

Designadamente privilegiando uma discriminação positiva ao comércio dos produtos nacionais e, particularmente regionais, como a excelente e quasi exclusiva doçaria algarvia!

sábado, 4 de agosto de 2012

Armação de Pêra: Fernando e a bosta, no Jardim da Cimpor!




A menos de quinze (15) metros do “centro nevrálgico” dos serviços de limpeza da Junta de Freguesia (o edifício da antiga praça) encontra-se esta “bosta”, lindo exemplo do desprezo descarado do presidente da Junta pelo turista, o qual constitui a base da subsistência económica desta Vila!

Não que os sacrificados residentes não mereçam um ambiente saneado das excrescências, sobrecarregados por impostos agravados em resultado de viverem numa terra classificada como zona de luxo. Esses, mais que quaisquer outros, pois pagam gato por lebre.

De resto, num raio de mil metros, centrado naquele equipamento, as bostas(lixeiras execráveis a abarrotar) proliferam como cogumelos entre os mamarrachos de betão armado, neste"jardim da Cimpor", como se já não chegassem para mal dos pecados desta antiga "Praia Dourada"!

Que concluir desta triste realidade: que o snr. Fernando, presidente da junta, nem trata de justificar os impostos que o município arrecada aos autóctones, nem zela pela sustentabilidade da economia da terra (o turismo), como, neste particular das suas atribuições, lhe incumbe.

É uma verdadeira NULIDADE, no género; Nulidade de Bosta, na espécie!

O Criador, se não tivesse outras ocupações bem mais importantes, parafraseando Óscar Niemayer em 17.03.2012, no seu aniversário dos 102 anos, bem poderia dizer:

"Projectar a Baía de Armação de Pêra (referindo-se, o segundo, a Brasília) para os Políticos que vocês colocaram lá, foi como criar um lindo vaso de flores para vocês usarem como penico.”


Armação de Pêra: Ainda os Toldos e as regras dos políticos locais........


O executivo da Junta de Freguesia de Armação de Pêra, na sua reunião de 26 de Abril, definiu e aprovou as regras para a atribuição dos toldos de que é legitima concessionária.

Ver aqui o edital

O que verificamos no terreno é que as concessões tem um número de toldos superior ao que está aprovado pela Capitania e ao que foi divulgado em Edital.


A UB3 (Mini-Golf) que deveria ter um máximo de 50 toldos tem instalados 60 e a UB7 (Pescadores) que deveria ter instalados 40, vai a ver-se e tem 52!




Já sabíamos da reduzida competência do snr. Presidente da Junta para levar por diante as suas atribuições.

Em boa verdade, estamos sempre à espera de mais uma...


No entanto compactuar com a sobrelotação das concessões, para além da cumplicidade inevitável, dá espaço para especulações muito mais degenerativas sobre um órgão local que se deve manter acima de qualquer suspeita!


O snr. Fernando tem sido uma verdadeira “marionette” da dra. Isabel Soares, a qual, em fim de carreira, o deixa à sua sorte, que é a das suas profundas limitações.


E é a esta administração, meus amigos, que estamos entregues. A quem pagamos, através dos nossos impostos, para zelar pelo que é domínio público, como se terra de ninguém se tratasse.


Para eles, que têm gozado de privilégios injustificáveis a que nunca tiveram, legitimamente, qualquer direito, a muito breve trecho, o nosso Adeus! Até nunca mais!


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Ética à colher para uma Classe política enfartada e amoral

Talvez os travesseiros tenham propriedades mágicas conhecidas, mas não explicadas. Talvez seja o olhar fixado no tecto do quarto. Talvez seja o silêncio da noite. Talvez seja por tudo ou por nada disso. O facto é que o encontro da cabeça com o tecido macio do travesseiro faz pensar. Projecta, como um filme, os pensamentos, acções e lembranças.

É nestes momentos de reflexão que se mede a distância entre a intenção e o facto. Reflecte-se sobre o certo e o errado. Analisam-se os fins e os meios. O travesseiro, ao contrário do que dizem, não é conselheiro. É juiz!



Muitas vezes, refere-se aos fins e aos meios como eticamente contraditórios. Os meios são apresentados como algo que necessariamente deve ser justificado por fins que busquem um bem maior ou um mal menor.

Os meios são as escolhas que se faz para atingir um (ou vários) fim (ou fins). Estas escolhas não são necessariamente dilemas éticos. Para ser um dilema ético, as opções disponíveis devem colocar em oposição ideias e valores morais que sejam eles também eticamente correctos, mas que estão num caso especifico, em contradição. Daí o dilema ético.

Escolhe-se entre dois caminhos correctos que não podem ser tomados simultaneamente. Por outras palavras, escolhe-se entre dois “certos”. Não existe dilema se uma das alternativas não é eticamente aceitável. Um dilema ético, por definição, envolve a escolha entre duas alternativas eticamente correctas, mas que se excluem mutuamente.

Não existe regra que resolva dilemas éticos. As escolhas dependem da cultura, da personalidade e das crenças de quem esta decidindo. Algumas pessoas favorecerão decisões que beneficiem o maior numero de pessoas. Outras adoptarão o valor ou principio que julgam mais importantes. E outras ainda farão aquilo que gostariam que fosse feito com elas nas mesmas circunstâncias.

Seja lá como for, se é impossível resolver dilemas éticos com clareza e antecipação, é pelo menos possível evitar o ético do antiético. Rushworth Kinder, do Institute for Global Ethics propõe três testes. Basta responder a três perguntas sobre a alternativa de acção.

Ela cheira mal?

Como você vai sentir-se se todos souberem do que você fez?

O que diria sua mãe disso?

Dilemas éticos ocorrem com qualquer um e fatalmente cobram preço impossível de evitar. Falhas éticas, entretanto, podem ser evitadas com o olfacto; um pouco de imaginação; e as sempre valiosas lições ensinadas pelas mães.

Baseado no livro: Kidder, Rushworth M. 1996. How Good People Make Tough Choices – Resolving the Dilemmas of Ethical Living. New York: Simon & Schuster

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

terça-feira, 31 de julho de 2012

Diferentes:Soluções simples que se apresentam como problemas complicados





Ao ouvi-los enche-se-nos o coração de humanidade, de harmonia, de um raro equilíbrio e balanço na complementaridade da diferença, estonteantes até à comoção, que revelam existirem outras lapidações para o homem e permitem experimentar a vertigem de um mundo melhor.

Ele está por cá, coabita, tímido mas evidente, latente portanto e algo nos garante que, uma vez estimulado, tem a susceptibilidade de dilatar, num abrir e fechar de olhos, o pequeno músculo de cada um de nós, provando a sua extraordinária capacidade de se expandir à dimensão do universo.

sábado, 28 de julho de 2012

sexta-feira, 27 de julho de 2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Não é possivel cozinhar a galinha de cabidela e esperar, lucidamente, que ela continue a dar ovos!

Estamos a consumir a última semana de Julho, com a crise às costas, porém, vivos.

Armação de Pêra é um bom exemplo de um activo – o Algarve - que, em circunstâncias particularmente difíceis, vai resistindo.

A procura durante a época balnear regista índices para além do que a situação económica permitia antever.

Dirá o snr. GASPAR, mesmo contra inúmeras opiniões de alguns dos seus assessores, que tal circunstância é demonstrativa de que a malta aguenta e que ainda dispõe de “gorduras” que pode partilhar com a “sua” Autoridade tributária.


Dizem muitos dos empresários algarvios que, este verão, é apenas o canto do cisne, para os seus nano, micro, pequenos e até médios negócios, os quais por virtude das crises, internacionais, nacionais e regionais, antevêem-se a percorrer o corredor da morte a ocorrer, com algum optimismo, lá para Novembro.

Quer o primeiro, que, uma vez mais, optou por ser explorador do medo (que outra razão poderemos encontrar ao substituir a designação de Administração tributária – como, de resto, tem razão de ser – por Autoridade tributária, como de resto, sempre foi, sem ter qualquer razão conceptual de ser?) e despesista (esta alteração de imagem teve necessariamente custos, claramente dispensáveis, sobretudo na situação económica em que se encontra o erário público, quer os segundos, estão de acordo no seguinte: o verão motiva um consumo fiel e beneficia a economia do Algarve!

Em mais nada se encontram em sintonia!

O primeiro porque ainda não compreendeu que, mesmo no corredor da morte, em sistemas penais de países civilizados, embora com vertentes mais arcaicas como o dos EEUU, o condenado tem direitos, designadamente a algum bem estar (?), como a última refeição à escolha!
Reconhecer esse direito, poderá ser – e é concerteza – um “branqueador” de consciências, mas também é expressão de misericórdia e portanto manifestação de uma vertente humanitária do poder de quem para tanto o tem, embora não o devesse ter.

O snr. GASPAR tão temeroso discípulo dos poderes financeiros, entre outros o americano, a quem consulta e presta contas, deveria retirar das rotinas da pena de morte e dos seus corredores malditos, algum saber.

Não sobre a vida, a tanto não ambicionaríamos já que ficou claro que ele e os quem pensam como ele, se encontram determinados em por um ponto final na lição de vida que Portugal deu ao ser o pais que atingiu, partindo das mais altas, a mais baixa taxa de mortalidade infantil do planeta. Mas sobre a dignidade que a morte merece!

Hoje, a grande maioria estará de acordo em que o Estado, o da classe politica que a miséria moldou e que o veio a ocupar, e em medida excessiva, tem de ser reformado, para ser sustentável e para deixar de constituir um factor de obstáculo à economia em vez de um factor do seu desenvolvimento.

Essa mesma maioria expressiva concorda em que, para isso, tem de se atalhar caminho e ajustar o Estado e muitos de nós ao que a nossa economia permite.

De igual modo pensa toda essa gente que é absolutamente necessário que, o crescimento sustentável da receita só pode ser humanamente tolerável com o prévio crescimento da economia!

Estão muito poucos de acordo em que estas politicas tenham esse objectivo e ninguém espera realmente que, por esta via, isso venha algum dia a acontecer!

Os activos como o Algarve e muitos outros mais que Deus deu, contrariamente ao que os políticos regionais pensavam, não são capazes de só por si, sustentar o despesismo e os juros dos empréstimos destinados à pesporrência da classe politica municipal! Está provado!

E não é preciso ser um Bom aluno como o snr. GASPAR pretende parecer, para perceber que, por este caminho, sem desenvolver a economia ou apenas permitir que ela sobreviva, não será possível pagar os compromissos!

Porquanto, não é possível cozinhar a galinha de cabidela e esperar, lucidamente, que ela continue a dar ovos!

A não ser que se entenda, o que é vulgar naqueles que tomam a Autoridade como um fim em si mesmo, que o que faz turismo, o comerciante que depende do turismo e todos os outros fora do seu gabinete de crise, têm um baú sem fundo, mas cheio de moedas de ouro que não manifestam e que são a razão de todos os nossos males!

Idiotas ou Algozes, escolham, porque insensatos são, em qualquer dos casos!

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

Visite as Grutas

Visite as Grutas
Património Natural

Algarve