
sábado, 5 de março de 2011
Armação de Pêra:Este homem não está com o Carnaval!
Enquanto precisavam dos votos do povo para retomarem as cadeiras do poder, estes foliões da oportunidade a tudo se sujeitavam, afirmando-se como verdadeiros pantomineiros!
De sorumbáticos e cinzentos que são, conseguiram converter-se em animados "corsistas"desfilando nos preparos mais populares que conseguiram atingir...tentando a pantomina.
Propondo-se, com as máscaras que adoptaram, enganar o pagode! Santa ingenuidade!
sexta-feira, 4 de março de 2011
Carnaval Chachada ou Carnaval Evento?
Por outro lado, contrariamente à coerência que achamos necessária manter nestas (como noutras) questões, a classe politica – praticamente toda ela – faz da coerência “gato sapato” e dos princípios meras oportunidades de ajustamento ao percurso que têm bem traçado, para os dinheiros públicos.
É nesta conformidade que o apoio à iniciativa comunitária no que à celebração e festejos do Carnaval diz respeito, entronca!
O Carnaval já deixou, há muito, de ser uma mera chachada que se destine exclusivamente a divertir o povo, para se converter, a sua realização, numa actividade económica responsável por receitas para todos: os comerciantes e seus fornecedores, a vila ou cidade e por isso a autarquia e a administração tributária, obviamente omnipresente.
São múltiplos os casos de cidades que, em Portugal, do turismo muito pouco beneficiavam e que desbravaram este sector através do Carnaval, chegando mesmo a investir “a peso de ouro” na presença de actores brasileiros, mais familiares através das telenovelas.
Ovar, Bairrada, Vila Nova de Famalicão, onde é o próprio pelouro da cultura que organiza o Carnaval, são de entre outros, evidências claras do que dizemos.
A propósito de Brasil, de ano para ano, são patentes os crescentes investimentos em adereços, convertendo-o, justamente, num evento com escala mundial.
Todos estes eventos (será melhor tratá-los deste modo para que, só assim, lamentavelmente, ganhem expressão económica?) são dinamizadores da economia, quer seja em Famalicão, quer seja no Rio de Janeiro, variando apenas na dimensão do fenómeno.
Será necessário fazer um desenho para que todos os potenciais intervenientes entendam a elementaridade deste facto?
Se estes factos forem aceites como reconhecidos, como poderemos interpretar a indisponibilidade verificada quer por parte da autarquia de Silves, quer por parte da Junta de Freguesia de Armação de Pêra, para apoiarem o nosso Carnaval?
Apoio que não têm que ser, necessariamente, em dinheiro, mas tão só em meios?
Meios que foram adquiridos com a receita dos contribuintes!
Que adjectivação devemos usar para qualificar esta omissão assumida tácita e expressamente, depois de, ao longo dos anos, já termos quase esgotado o dicionário para caracterizar a mediocridade da gestão do nosso Concelho e da nossa Junta de Freguesia?
Gestão acéfala?

quinta-feira, 3 de março de 2011
O Estatuto Sueco dos Deputados, já existe há muito. O exemplo é que demora a pegar por cá
A economia sueca certamente que poderia suportar outros luxos para a sua classe politica, no entanto algo se impõe nos hábitos e costumes que impede o devaneio do laxismo "nouvelle riche": o peso esmagador dos princípios e dos valores duma moral pública que se impõe a todos os representam a comunidade dos cidadãos!
Enquanto por cá, o défice é "coberto" no essencial à conta do aumento da receita, sem que se veja, por parte dos principais responsáveis pelo mesmo - a classe politica - o esboço que seja de um exemplo de "moralidade" na despesa, designadamente naquela que de si depende directamente, pela Suécia, mesmo antes da crise, a despesa, designadamente com a classe politica, tem uma natureza bem mais séria.
Pudera, com que moral exigiria o Estado Sueco os impostos que exige? E com que ânimo aceitaria o povo, pagar os impostos que paga?
A crise quando nasceu, nasceu para todos, mas não admira que se encontre mais apropriada para uns que para outros!
A reportagem sobre o caso sueco que aqui se deixa, faz corar de vergonha qualquer politico português honesto.
quarta-feira, 2 de março de 2011
O comboio apitou três vezes (e mal se dava por ele...)

Este filme passou múltiplas vezes no velho Barracão, coberto a chapa ondulada, o cinema que animou as noites de Armação durante muitos anos, lá para os lados de onde hoje se situa a Lota.
O argumento era um monumento ao trivial filme de “cowboys”, animado por algumas estrelas cujo nome ainda hoje faz brilhar os olhos a muitos sexagenários: Gary Cooper e Grace Kelly e consistia no seguinte: o dia em que Will Kane vai deixar a cidade e a profissão de xerife para casar, fica a saber que um assassino que enviara para a prisão alguns anos antes está prestes a chegar à cidade.
Acompanhado de alguns companheiros de armas, Will procura auxílio entre os cidadãos da localidade, mas ninguém parece disponível para o ajudar a enfrentar a morte e ele vê-se forçado a fazê-lo sozinho.
Com o habitual sucesso, dizemos nós.
Pensávamos nós que esta estória que mete comboios em Armação de Pêra estava morta e enterrada quando assistimos ao ressuscitar da trama pela mão, agora não de Gary Cooper, mas do Vereador Serpa, que nos projecta um filme, agora não de cowboys, mas de suspense, acerca de um comboio em Armação de Pêra.
Convenhamos que já tínhamos dado conta, pela via da VOX POPULI, desde o primeiro dia da sua efectiva prestação, que a cena do comboio, cheirava a esturro...
O povo tem má língua é certo, mas não é que tem uma sabedoria que o tempo se encarrega, habitualmente, de ver consagrada!
Vamos lá ver onde é que a porca torce o rabo, desta vez!
Três factos merecem uma atenção especial, desconhecendo nós se os há mais e que importância poderão ter.
Por um lado a concessão vitalícia!
Por outro lado a acção judicial que suspendeu os direitos concedidos!
Por fim, a compensação consubstanciada na dispensa do pagamento de taxas municipais até ao ano de 2025 como compensação dos prejuízos registados durante o período em que esteve cancelada a autorização de exploração do circuito do comboio turístico!
A concessão vitalícia constitui um exercício arrogante de um poder que manifestamente uma maioria camarária não tem.
A admitir-se uma concessão do que quer que seja vitaliciamente, esta pressuporá, necessariamente, pelo menos, uma evidente utilidade pública, uma unanimidade do voto de todos os representantes eleitos, na câmara e a fundada convicção de que o investimento é de tal modo pesado que só se poderá amortizar no período de uma vida.
Convirá aqui acrescer que, tratando-se a beneficiária de uma sociedade comercial, a concessão atribuída sob a forma vitalícia, foi de facto PERPÉTUA.
Porquanto, ao contrário de uma pessoa singular que podendo fazer verdadeiros milagres não ultrapassa os 100 anos e habitualmente andará pela esperança de vida média que serão os 75 anos, uma sociedade pode ser ETERNA.
A diferença não é pouca. E a terminologia utilizada (vitalícia) podendo ser diversa (perpétua), tratando-se de uma sociedade comercial, pode não ter sido inocente.
A todos aqueles requisitos que poderiam tentar justificar tal concessão vitalícia, acresce também, naturalmente, o concurso público, via que, por razões de todos conhecidas, nos dispensamos de comentar.
A passagem que o comboio faz pela utilidade pública, é, tal como está concebido, fugaz.
E poderia ser de maior duração se, sem perder o cunho exclusivamente turístico, alargasse a sua prestação à população em geral e a sua área de intervenção a Alcantarilha, Pêra e Senhora da Rocha.
Aí, com maior propriedade, embora ainda assim relativamente, se poderia falar de utilidade pública.
Quanto ao processo, lamentamos que o Vereador Serpa, sem embargo da utilidade da denúncia pública a que nos habituou, se quede pelo alarme, sem lhe acrescer mais informação ou detalhe.
Quanto à isenção de taxas municipais até 2025, voltaremos ao abuso de poder através da inconsciência na gestão da receita pública, tudo aconselhando a que se avaliem criteriosamente os danos, se existiram, para que se proceda ao seu pagamento a pronto ou diferidamente consoante o que vier a resultar da respectiva contratualização.
É que não é curial pagar um dano com receita futura cujo montante, em resultado de uma enormidade de variáveis, não é possível hoje, apurar. Desde logo, porque o aparente conforto imediato da tesouraria pode branquear um negócio economicamente "ruinoso" a prazo.
E foi precisamente de negócio ruinoso em negócio ruinoso que aportámos ao estado deplorável em que as contas públicas, locais e nacionais, se encontram, as quais pesam na economia do contribuinte da forma trágica que todos conhecemos.
Este caso não será para resolver a tiro como Gary Cooper faria, mas é certamente para resolver com oposição firme, denúncia pública preventiva de práticas semelhantes, tudo com recurso a uma sensatez merediana que, sendo escassa neste executivo, apesar de tudo é relativamente disponível no mercado. Mesmo no mercado politico...(vamos acreditar...)
Espera-se assim que o Vereador, ao contrário de Gary Cooper, tenha o apoio dos cidadãos nesta nova contenda, mas que, tal como aquele cowboy histórico, leve de vencida a aberração que esta cena parece constituir, no filme de terror que a gestão da Câmara Municipal de Silves, sem qualquer margem para dúvidas, constitui.

terça-feira, 1 de março de 2011
Mother
Para ouvir esta performance, deverá fazer parar a música de base em "Blog com Música" no final da página.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
II Festival de Bar Inter-Escolas

É já no próximo dia 15 de Março que terá lugar no Multiusos de Albufeira o II Festival de Bar inter escolas. Neste Festival participam alunos provenientes de vários concelhos do Algarve que frequentam os Cursos Profissionais das Escolas Secundárias e dos Cursos de Educação Formação das Escolas Básicas.
Os treinos tem sido intensos e os três melhores alunos do curso, vão estar em representação da nossa escola no Multiusos de Albufeira.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
INSISTINDO NA "PESCADINHA DE RABO NA BOCA" ...
Todos temos a noção de que as coisas vão mal no que toca às contas do Estado. Vemos isso claramente através do aumento dos impostos e contribuições que revelam a premência na receita para fazer face à despesa pública.
A economia sofre penosamente com essa retirada de massa monetária da circulação interna e o fantasma da recessão almoça connosco diariamente.
O governo, finalmente decidiu reduzir nos salários da função pública, evitando o aumento do desemprego neste sector –sobrepovoado em resultado de constituir moeda de troca para os favores políticos – penalizando quem merece e quem não merece.
Decidiu também reduzir as prestações sociais através da redução de circunstâncias aptas a beneficiar de subsídios, designadamente de desemprego, e pensa já em reduzir o período de tempo em que os beneficiários dele poderão usufruir, tudo em ordem a reduzir a despesa pública.
As medidas tomadas, de uma parca imaginação (reduz a despesa, aumenta a receita), prometiam um resultado animador, de uma óptica estritamente financeira.
Porém, não foi o que sucedeu...
Se é facto que o défice das contas publicas, em Janeiro de 2011, foi inferior em cerca de 60% ao de igual período do ano transacto, tal deveu-se sobretudo ao aumento da receita, isto é, ao aumento de impostos (mais 15,1%).
Conclusão os resultados são ainda menos imaginosos: a redução do défice continua a ser feito à conta do aumento da receita, isto é dos impostos a todos nós e pouco ou nada à conta de uma efectiva disciplina de contenção na despesa.
Sabendo nós que por esta via – retirada de massa monetária de circulação – a economia definha.
A economia definhando, não
gera riqueza, ou gera menor riqueza, logo menor receita.
Trata-se de uma verdadeira “pescadinha de rabo na boca”!
Temos também a noção de que, os famigerados mercados são quem define as politicas do nosso estado, porquanto continuando a desconfiar da nossa capacidade de resolver o problema das contas públicas, mantêm acima dos 7% os juros que pagamos pelos empréstimos necessários a mantermo-nos à tona de água e o nosso Governo, por via disso, age tentando demonstrar que somos implacáveis nas medidas tendentes a reduzir o défice.
Sabemos também que enquanto estivermos focados em exclusivo na redução daquelas taxas de juro, tudo o resto que cabe ao Governo é gerir consequências...
Vai sobrar para as regalias de um Estado Social, tal como o conhecemos, o resultado deste imbróglio.
Não será esta uma oportunidade para reformar o conceito, ajustando-o às imposições do presente que o futuro confirmará?
Quem menos duvidar deste cenário, será quem menor grau de frustração sofrerá.
Mas se assim será, não seria mais curial empreenderem-se politicas que tenham isso em consideração, designadamente concentrando-se empenhada e prioritariamente em ponderar sobre o estado social possível adoptando desde logo as alterações inevitáveis a conservá-lo tal como pode manter-se?
Não seria mais curial apoiar-se a dinamização da economia (criação de riqueza)com base nos recursos disponíveis que ainda não dependem dos “mercados”, reflexão, inteligência, decisão e trabalho?
Com base na concentração de esforços nos sectores adoptados como estratégicos? E na melhoria da nossa capacidade de produção e produtividade?
Tudo isto enquanto se vão outros debatendo com a complexidade da tesouraria?
E com o pais envolvido nesse esforço? Não seria conveniente?
Todos admiramos e choramos depois, os heróis! Parece-nos no entanto que o pais, em vez de heróis, precisa é de gente razoável que aja com bom senso e racionalidade e não em função do que a manada dos países desenvolvidos tem feito (que tem sido esperar resultados diferentes permanecendo a fazer as mesmas coisas), apesar da crise e das profundas transformações operadas na economia mundial!
E, quem quer que venha a ser, se tiver uma visão prospectiva do que anda a fazer e do planeta onde vive, tanto melhor!
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Contribuintes sós e mal acompanhados?
O recente caso da cidadã falecida em casa e na mesma “conservada” por vários anos, apesar da determinação kafkiana de um seu familar em ir batendo à porta da lei visando arrombar a porta da casa de sua parente, uma vez detectado e noticiado, motivou já o conhecimento público de um conjunto largo de casos, é certo que menos radicais, mas igualmente elucidativos sobre algumas características das sociedade modernas, com destaque para a solidão, em dramático crescimento.
Cerca de um ano antes, correu pela internet uma noticia atribuida ao New York Times, acerca de uma bizarria semelhante, de algum modo agravada no que à solidão dos que se encontram acompanhados diz respeito, ditando a mesma:
“HOMEM MORTO TRABALHA DURANTE UMA SEMANA
Os Gerentes de uma Editora estão tentando descobrir, porque ninguém notou que um dos seus empregados estava morto, sentado à sua mesa há CINCO DIAS.
George Turklebaum, de 51 anos de idade, que trabalhava como Revisor de Texto numa firma de Nova Iorque há cerca de 30 anos, sofreu um ataque cardíaco no andar onde trabalhava (open space, sem divisórias) com outros 23 funcionários.
Ele morreu tranquilamente na segunda-feira, mas ninguém notou até ao sábado seguinte pela manhã, quando um funcionário da limpeza o questionou, porque ainda estava a trabalhar no fim de semana.
O seu chefe, Elliot Wachiaski, disse:
“O George era sempre o primeiro a chegar todos os dias e o último a sair no final do expediente, ninguém achou estranho que ele estivesse na mesma posição o tempo todo e não dissesse nada. Ele estava sempre envolvido no seu trabalho e fazia-o muito sozinho.”
A autópsia revelou que ele estava morto há cinco dias, depois de um ataque cardíaco. “
A noticia circulou acrescida da exploração humorística do grotesco, sugerindo a ficção dos factos narrados:
“SUGESTÃO: De vez em quando acene para os seus colegas de trabalho.
Certifique-se de que eles estão vivos e mostre que você também está!”
“MORAL DA HISTÓRIA:
Não trabalhe demais. Ninguém nota mesmo...”
No caso português, que entre outras virtualidades tem aquela de nos fazer acreditar que a
noticia do New York Times é verdadeira, dado o longo período de tempo em que o cadáver esteve “retido” dentro de casa, a tónica foi colocada na ineficiência dos instrumentos que a pesada e dispendiosa máquina da justiça põe à disposição dos cidadãos que a sustentam, por um lado, e por outro na excepção que a eficácia da administração fiscal representa hoje em dia, naquela grande família da justiça.
De resto, justificadamente, embora se tivesse assistido, aqui ou ali, a uma breve reflexão sobre a solidão nas sociedades modernas.
Pudera, nesta matéria como em muitas outras relativas a eficiência e eficácia, a sociedade americana ( e todas as outras ditas realmente desenvolvidas) está muito “à frente” e vai-nos “iluminando o caminho”, que percorremos, aparentemente, sem má consciência.
O humor, no caso americano, pareceu perder a irreverência crítica que lhe é habitualmente associada para ganhar (???) a equivalência à resignação perante aquilo que parece uma inevitabilidade: a solidão nas sociedades modernas e desenvolvidas, nas quais aquela atinge a sua fase suprema, tal qual como no episódio relatado pela noticia do New York Times.
A eficácia da administração fiscal num contexto de ineficiência da justiça, no caso português, pareceu ganhar a equivalência à crueldade perante aquilo que parece uma inevitabilidade: a redução do défice das contas públicas far-se-á através da desconsideração do principal activo com que o pais conta: as pessoas, tal como em qualquer sociedade feudal ou Estado Policia.
Temos todos assim razão, pelo menos neste particular, para estar optimistas: por este caminho vamos chegar rapidamente à fase suprema da solidão que é aquela dos que se encontram acompanhados!
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
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