O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

domingo, 12 de dezembro de 2010

A necessidade gera o Engenho! À atenção do consumidor!

A Turquia tem, desde 1 de Janeiro de 2007 uma nova moeda, a “nova Lira Turca” (Yeni Turk Lirasi), a qual substituiu a estafada Lira antiga a quem retiraram nada menos que 6 (seis) zeros.

Olhando a nova Lira, estranhamente ou não, vemos que se assemelha, à milionésima, com a moeda de 2 Euros europeia.

De facto, têm exactamente a mesma aparência (uma parte de cobre central rodeada por um anel de níquel) e, não só, mas também, sensivelmente, a mesma medida.

A face principal da moeda reproduz a figura do seu herói nacional Ataturk, tal qual muitos euros apresentam os seus: Rei de Espanha, da Bélgica, etc..

A diferença mais evidente é que, em lugar dos 2 Euros, tem 1, em tudo semelhante ao 1 da moeda europeia.

Segundo os especialistas a Lira Turca é uma imitação juridicamente inatacável da moeda de 2 Euros, sendo certo e sabido que o valor da mesma é de apenas 0,4 euros (quarenta cêntimos) se fosse aceite na Europa o que, de todo em todo, não sucede, pelo que o seu valor efectivo é zero.

Os amigos do alheio porém, estão deliciados com o facto, uma vez que os pagamentos em máquina ou os trocos geram receita significativa se se dedicarem a ludibriar o próximo.

A circulação destas Liras vai sendo detectada na Europa, sobretudo nos países de maior imigração turca, o que, não sendo o caso de Portugal, não nos dá qualquer garantia de defesa.

Na verdade nada impede um Xico-Esperto de importar uma tonelada destas Liras, por “tuta e meia” e fazer um negocio da China!

Atenção portanto!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Os Apoios de Pesca, a economia, o estado social, a administração pública, a Classe Politica e a LEVIANDADE.

As pequenas/grandes questões que se suscitam com o estado de conservação dos apoios de pesca de Armação de Pêra, ou com a deplorável situação em que se encontram os balneários da Lota, ou com os impedimentos efectivos, que se verificam à vista desarmada, ao livre curso no corredor de pesca, ou com a deficiente iluminação do mesmo corredor, ou com o estafado, mas essencial, tractor, ou com a carrinha para transporte do pescado que partiu da origem há ano e meio, às costas de um caracol e ainda não chegou, ou com o estacionamento automóvel, imprescindível ao elementar desenvolvimento da actividade económica, tratado como se privilégio de conforto individual se tratasse, podem ser tratadas de formas diferentes.

PODEM SER ENTENDIDAS como caprichos de indigentes, intoleráveis por virem de quem vem, gente sem instrução que a coberto da democracia se dão ao luxo de importunar os poderes instituídos, não percebendo o quanto incomodam com minudências o labor da classes dirigentes que mal dormem de tantas preocupações com a gestão da coisa pública ao mais elevado nível, para a qual foram escolhidos, por mérito, capacidade de sacrifício, de empreendimento, de administração, de idoneidade, de competência, de trabalho, de responsabilidade, e que aceitaram tais elevadas incumbências deixando para trás carreiras de sucesso profissional e económico certos, em evidente prejuízo do bem estar pessoal e das suas famílias.

MAS TAMBÉM podem ser entendidas como sintomas da vertigem que assolou a nossa sociedade nas últimas décadas, transmutando desvalores em valores e com isso convertendo o poder politico num fim em si mesmo e não mais num instrumento de gestão dos interesses da comunidade, da sua economia e bem estar.

HÁ NAQUELAS pequenas/grandes questões, claramente, um enquadramento económico que é devido.

A pesca artesanal não é uma actividade lúdica (sem qualquer critica às actividades lúdicas ou à expressão económica que actualmente assumem). É uma actividade ancestral, de natureza económica, desenvolvida por profissionais, que se insere num sector, as pescas, no qual a balança comercial de Portugal com o exterior, apresenta um significativo e, quanto a nós, evitável défice.

O défice da balança comercial de Portugal com o exterior é um dos eixos do mal na origem da situação deplorável em que se encontra a nossa economia.

Ora, se é certo que os pescadores de Armação de Pêra nunca irão resolver o problema do défice da balança comercial de Portugal, não é menos certo que, desde que não hajam milagres económicos (e não existe um único dado objectivo que permita supor que irão existir) será com o contributo das exportações da nossa indústria cuja capacidade não nos permite sonhar muito alto e sobretudo, dizemos nós, com a diminuição das importações que poderemos equilibrar aquela balança comercial.

A redução das importações, não será certamente no sector dos têxteis e vestuário, no qual os chineses estão de pedra e cal e para durar, assentes em condições especificas que não podemos reproduzir, mas em sectores como a pesca, no qual temos condições de concorrer, no mercado nacional, com qualquer outro pais fornecedor.
Esta conclusão parece-nos de uma evidência meridiana e está suficiente e competentemente estudada pelo saudoso Prof. Ernâni Lopes em trabalho recente acerca da economia do mar e da sua virtualidade para contribuir para nos tirar do atoleiro em que nos encontramos.

TRATAR POIS AS CONDIÇÕES ideais para a manutenção e desenvolvimento da pesca, qualquer que seja a dimensão que uma exploração assuma, é estupidez e, hoje, também, acção contrária ao interesse nacional.

Por estas ou por outras razões menos nobres mas igualmente contribuintes do interesse da economia nacional: “O Governo aprovou hoje(18.02.2010), na generalidade, um decreto que pretende simplificar os procedimentos no âmbito do Programa Operacional da Pesca (PROMAR) até 2013, visando facilitar o acesso a financiamentos da União Europeia por parte dos pescadores.
Segundo o executivo, o decreto irá permitir que transitem para o PROMAR as candidaturas aprovadas na sequência da publicação da portaria que reabriu o prazo para apresentação de projetos ao Regime de Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura no âmbito do terceiro quadro comunitário de apoio e que não puderam ser objeto de decisão final de concessão de apoio por insuficiência de dotação financeira nesse programa.
“O decreto permite ainda que a competência da outorga dos contratos de atribuição dos apoios possa ser delegada nos diretores regionais de agricultura e pescas e, no caso de haver condições técnicas para o efeito, que a sua formalização seja dispensada”, acrescenta o Governo.
De acordo com os dados do executivo, no PROMAR os apoios disponíveis são de 326 milhões de euros e poderão permitir alavancar um investimento na ordem dos 440 milhões de euros.”

A CRISE QUE VIVEMOS constitui, no entender de observadores bem informados, uma ameaça séria ao Estado Social tal como o defendemos hoje, o qual, em seu entender, terá amputações sérias, o mais tardar no ano de 2015.

TAMBÉM SABEMOS e só desconhece quem quer manter-se numa realidade virtual ou manter-nos no obscurantismo, que são as prestações salariais e sociais do OGE, as quais representam quase 80% (oitenta por cento) da despesa que são responsáveis pelo estado calamitoso do défice.

SABEMOS também que dependem do Estado, directa e indirectamente cerca de quatro milhões de portugueses, tal é a importância da sua dependência mutua (Classe politica/ eleitorado) e a pouca significância da economia privada.

Razões mais que suficientes para se respeitarem como merecem, aqueles que daquela dependência se encontram apartados, uma vez que não constituem factores da despesa, mas essencialmente factores da receita.

OS PESCADORES, em geral e os de Armação de Pêra em particular, merecem, hoje mais que nunca, esse respeito acrescido sobretudo por parte daqueles que, qualquer que seja a qualidade da sua prestação profissional, encontram-se abrigados das intempéries da economia por uma garantia de emprego e rendimento salarial que só o Estado pode conceder!

NA VERDADE o futuro do Estado Social, depende mais das garantias que as actividades privadas possam dar no emprego da população, que das garantias que o Estado possa dar no emprego dessa mesma população, por razões que a mais elementar linearidade aritmética exibe à exaustão, se a natureza da rigidez do défice do OGE não fosse suficiente!

SENDO JÁ TARDE continua a ser necessária, tão imediatamente quanto possível, a administração pública entender que cada cêntimo que investe deve ser tratado como bem alheio por se tratar de parte da riqueza nacional, contribuição dos cidadãos contribuintes.

Logo desde a concepção de uma obra pública, passando pelo lançamento do concurso, pela adjudicação, pela fiscalização, pela recepção e pelo exercício atempado dos direitos de garantia.

O estado de conservação dos Apoios de Pesca de Armação de Pêra e a sobranceria com que são tratadas as melhorias necessárias, são evidencia sintomática do zelo com que o investimento público é tratado e da importância que aquelas Araras dão à economia e ao trabalho.
A DEGENERESCÊNCIA DA DESPESA também passa por aí e o investimento público não é coisa que exista para satisfazer as necessidades cinéfilas das inaugurações, como de meros cenários se tratassem, como é já, lamentavelmente, habitual.

O investimento público deve servir as necessidades da comunidade e não as necessidades dos políticos que, por coincidência, estão ou pretendem estar no poder à época!

A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA tem por conseguinte, através da sua competência técnica, rigor e profissionalismo, reduzir sempre que possível a despesa decorrente do investimento mal concebido, mal lançado, mal fiscalizado, mal mantido ou mal defendido, evitando tais omissões, inclusivamente quando resultem das conveniências politicas habituais, sob pena de responsabilidade disciplinar e criminal, quando for o caso.

À CLASSE POLITICA, merecedora habitual da nossa dura e fundamentada critica, bastará recordar que não se encontram no poder pela graça de Deus, mas graças aos votos da comunidade que juraram servir.

E NÃO É SERVIR a comunidade nem a economia, hoje em dia mais que nunca, desprezar ou apoucar:

- qualquer activo da nossa economia, como são os profissionais da pesca e o seu trabalho, profissão tanto mais rara, quanto necessária;

- qualquer iniciativa privada, qualquer que seja a sua dimensão, que seriamente contribua sustentadamente para conservar a actividade piscatória e reduzir as importações, como a Associação dos Pescadores de Armação de Pêra pretende com a sua sobrevivência,

- quaisquer circunstâncias que tenham enquadramento e cabimento, que sejam passíveis de reter na economia portuguesa, pela sua aplicação efectiva, fundos estruturais da comunidade europeia, como a candidatura da Associação de Pescadores de Armação ao Promar e o seu deferimento implicará, (devendo para tanto fazer-se aportar àquela candidatura os meios técnicos, enquadramento e participação financeira pública, necessários),

- quaisquer actividades geradores de emprego, cuja conservação legalmente lhe incumba, em beneficio abstrato do Estado Social que ambicionamos.

COMO NÃO É RAZOÁVEL por não ser concebível num quadro de racionalidade económica, não prover às condições elementares de funcionamento dos balneários da Lota, permitir a obstrução do corredor de pesca ou a sua iluminação medieval, não criar condições logísticas e de trabalho através de estacionamentos próprios ao serviço da actividade piscatória, não assegurar a formalização urgente da candidatura ao Promar aos Pescadores de Armação de Pêra, desprezando o emprego, a actividade piscatória, a economia do pais e até os fundos europeus que ingressariam, privando o desenvolvimento da actividade de meios essenciais, como a carrinha e o tractor.

COMO TRATAR estas reivindicações da Associação de Pescadores como se aumentos salariais em tempos e recessão e decréscimo de actividade, se tratassem, é, para além de míope e poucochinho, um exercício de tirania e não de poder democrático esclarecido!

COMO INSISTIR em não encarar com responsabilidade e eficiência estas necessidades, satisfazendo-as, para além do patente contraste com a atitude de autarquias como Lagoa ou Albufeira para falar das mais próximas ou Sesimbra que nos parece exemplar, faz suspeitar que são razões persecutórias, pessoais ou politicas (no mais deplorável sentido do termo), que se encontrarão na motivação de tal omissão.

COMO CONTINUAR ASSIM, nas presentes (e futuras) condições, é prova cabal de que esta gentinha acredita, DOLOSAMENTE, que será possivel continuar como lapas, à mesa do Orçamento, sem uma economia que o sustente, logo... à conta de mais endividamento!

ENGANAM-SE redondamente!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Em Armação de Pêra: Apoios de pesca apodrecem!

Inaugurados por Isabel Soares com pompa e circunstância os apoios de pesca de Armação de Pêra, oito anos depois, estão a apodrecer, como se pode ver nas fotos.

Como é possível que uma obra com oito anos se encontre neste estado lastimoso? Tal só é possivel por défice claro de fiscalização de uma empreitada que não respeitou as estipulações do concurso, ou por défice de especificações que conduziu a um bom negócio para o empreiteiro! Ou foi vendido gato por lebre, ou foi pedido gato que foi fornecido em conformidade com o pedido!

Em qualquer dos casos, o ponto de partida e o de chegada é o mesmo: a Câmara Municipal de Silves e a sua habitual displicência na despesa que de há muito priveligia a forma sobre a substância!

Mas não fica por aqui a irresponsabilidade da C.M.S., pois sabendo-se que as patologias que hoje se observam são do conhecimento dos técnicos camarários de há muito, porque carga de água é que a Câmara de Silves, não accionou os mecanismos legais relativamente ao prazo de garantia da empreitada em tempo útil?

Porque é diletante e sobranceira na execução da despesa, como se a receita que a sustenta fosse propriedade dos seus responsáveis primeiros.

Mas ainda não para aqui a sua incompetência! De que estará à espera a Câmara de Silves para proceder às reparações necessárias do equipamento que tutela? De que o tempo se encarregue de as exterminar, bem como à população piscatória que se destina servir?

Paga-se caro em Silves quando não se alinha pelo servilismo de capacho ao poder instituido!

Por outro lado, será que a razão de fundo estará, simplesmente, no que parece óbvio aos fundamentalistas anti-soaristas: estarão, Isabel Soares e a sua equipa, à espera que os apoios de pesca apodreçam de vez, para naquele espaço instalarem mais um apoio de praia?

Convenhamos que, se assim fosse, não surpreenderia ninguém!























quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Um projecto de ensino para a mudança

Emily Pilloton



E se em Armação de Pêra aqueles que dizem ser os nossos representantes tivessem a capacidade de ver mais longe?

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

domingo, 5 de dezembro de 2010

Algo de Ernâni Lopes em cada português não faria mal nenhum!

Infelizmente Portugal não conta com homens publicos de qualidade em número suficiente. Ou de homens privados com qualidade pública suficiente!

A demonstrá-lo está a situação em que nos encontramos, gerada por uma sucessão de homens de pouca qualidade ou de alguma qualidade mas pouco interessados em pô-la ao serviço das politicas que governam o pais.

É neste contexto que temos de valorizar a perda relativa que constitui a morte de Ernâni Lopes.

Admitamos que foi, como muitos dos seus alunos dizem, um professor brilhante. Só por aqui teriamos de lamentar o seu desaparecimento.

Na verdade se existem défices em Portugal, o de alunos bem instruidos por professores de qualidade será certamente um deles, senão o mais importante.

Admitamos que foi um bom ministro das finanças, durante um periodo de crise intensa e ajudou Portugal a integrar a então CEE.

Agradecemos o esforçado trabalho que prestou ao pais, com a competência e a seriedade que ninguém lhe nega, como a outros (provavelmente muito poucos) que, como ele, o terão feito.

Lembramo-nos uma frase de sua autoria, imediatamente após a conclusão do processo de integração europeia, que terá andado mais ou menos por isto: “Agora, todos em geral mas os senhores empresários em particular, retirem daqui as suas conclusões!”

As conclusões poderiam ser, entre muitas outras, de duas ordens:

a) De que, por um lado, passavamos a ser uma economia aberta, sem proteccionismos, que se iria confrontar com uma concorrência como nunca, até aí, tinha visto! e, uma outra, admitamos:
b) De que, finalmente, a economia portuguesa, ou alguns sectores da mesma, passavam, a partir daí, a dispôr de um mercado interno com uma dimensão enorme que não permitiria continuar a manter as “desculpas da pequenez do mercado” que justificassem a insignificância das nossas empresas e economia.

Teve um mérito raro (no cenário politico nacional) nesta atitude: Avisou expressamente, ainda que de uma forma que só poucos entenderam, afinal implícita, os portugueses do que por aí, realmente, viria!

Não avisou sobre a riqueza “virtual” que os fundo europeus constituiriam e que também aí viriam. Essa noticia fomos recebendo gradualmente como se tivesse sido obra de Cavaco Silva e do seu génio, como se de riqueza real se tratasse.

Avisou implicitamente que os empresários que não se soubessem adaptar a uma economia de mercado e de livre concorrencia soçobrariam, tal como vieram a soçobrar e massivamente assim continuam.

Avisou implicitamente que os fundos europeus se não fossem empregues na efectiva modernização da economia e seus agentes, não contribuiriam para reforçar a nossa capacidade empresarial de fazer face à concorrência europeia e com ela a nossa economia insignificante.

Fez assim o que se espera de um economista qualificado que contratámos para nos apoiar!

E, atendendo ao que é usual na classe politica no poder, não foi pouco!

Ernâni Lopes não foi D. Sebastião e bem podemos acusá-lo disso!
Ernâni Lopes não foi pai dos portugueses e bem podemos acusá-lo disso!

Mas Ernâni Lopes serviu muito bem, com entrega, seriedade e competência, para concluirmos que não podemos mandatar qualquer um para nos ajudar no Governo, na Assembleia ou em qualquer outro orgão eleito porquanto somos nós os pais de nós próprios e temos de ser nós a conclui-lo e a assumi-lo! De vez!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Um mergulho pela solidariedade



Nada melhor do que um mergulho solidário.

Convidamos todos para “um mergulho por sapatos”. O Hotel Holiday Inn Algarve em Armação de Pêra, desafia todos os anos no dia de Natal e no dia de Ano Novo, os residentes da zona e os turistas a mergulhar na praia de Armação de Pêra pelos sapatos.

Esta campanha de solidariedade social pretende ajudar A Gaivota, da Santa Casa da Misericórdia, em Albufeira, a adquirir sapatos para todas as crianças, para que todas iniciem um novo ano com sapatos novos.

Basta aparecer na praia de Armação de Pêra às 11h00, no dia 25 de Dezembro e 1 de Janeiro, com uma toalha. Após o mergulho, o Hotel Holiday Inn Armação de Pêra coloca ao dispor dos “mergulhadores”, para se aquecerem, um hot Toddy no dia de Natal e um chocolate quente no Ano Novo.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Navegabilidade do Rio Arade

O pulmão do Barlavento ou o balde e a pá de Isabel Soares?



A Sr.ª Presidente da Câmara de Silves, Dr.ª Isabel Soares deu uma entrevista ao Jornal do Algarve em 6 de Setembro de 2010 onde afirma “que está disposta a lutar até ao fim pelo desassoreamento do rio Arade”, pois, para ela, é a única forma de Silves escapar à decadência e dar um novo fôlego ao município.

Nesta entrevista o único argumento que ela utiliza para reivindicar o desassoreamento do rio Arade é a da cidade de Silves poder escapar à decadência, como se isso já não fosse uma realidade. Para quem quer convencer um governo central que gere recursos cada vez mais escassos e que devem ser aplicados em projectos realmente viáveis, que promovam o desenvolvimento sustentável, a investir dinheiro no desassoreamento do rio Arade, consideramos um fraco argumento.

À falta de melhor, Isabel Soares agita a velha luta do corte de estradas ou das marchas lentas, para se fazer ouvir junto do poder central.

Isabel Soares ainda não entendeu que o Mundo mudou e que o dinheiro do contribuinte não deve ser desbaratado em “festarolas”, ou em projectos de duvidosa rentabilidade, por isso devemos encontrar novas “receitas” para resolvermos os problemas.

Se queremos convencer alguém de que a navegabilidade do rio Arade é importante para a região, devemos começar por entender, que é a realidade económica que pode sustentar um projecto de navegabilidade e não o corte de estradas ou outras ideias mirabolantes.




Devemos continuar a olhar só para o troço do rio entre Silves e Portimão ou devemos analisar todos os activos que existem na bacia e tomar depois sim as decisões acertadas?

Que estratégia devemos utilizar para a valorização dos activos?

Compatibilização com outros fins, requalificação ambiental, controlo de cheias e enxugo dos terrenos agrícolas, aproveitamento energético, recursos piscícolas, exploração de inertes, captação de água ou ainda o recreio e lazer.

E se começássemos por definir os aspectos de ordenamento e ocupação das margens, os possíveis interfaces com outros meios de transporte. É que o enquadramento terrestre é importante para o uso que vamos dar ao rio.

A navegabilidade do rio Arade deve ser pensada, tendo por base só Silves, ou um território mais alargado, ou mesmo toda uma região?

Devemos ter presente, que a forma mais eficiente de transportar mercadorias em termos económicos e ambientais é através da água, por isso as questões ambientais, a energia e o clima em particular devem também estar presentes na decisão de promover ou não a navegabilidade do rio Arade.

É também um facto que a navegabilidade pode vir a promover a diversificação do produto turismo, mas deve ser este o argumento principal?

Ou devemos colocar os nossos argumentos na necessidade de desenvolvermos a economia do mar, abandonando de uma vez por todas a economia do betão, colocando o rio Arade no seu lugar, passando a ser um espaço capaz de gerar comunicação e oportunidades.
Há cinco séculos 74% dos navios existentes no mundo eram portugueses, hoje são 0,4%, quando o nosso maior armador é a Transtejo, aquela empresa que transporta a “malta do sul do Tejo”, para Lisboa, está tudo dito.

Afinal para que queremos assegurar a navegabilidade do rio Arade?

Para que nele naveguem uns barquinhos que vão chegar a Silves com uns turistas, que vão dar uma voltinha pelo castelo e voltam rio abaixo, deixando por cá uns trocos, que vai permitir a sobrevivência de meia dúzia de cafés e restaurantes e nos vai tirar da decadência, segundo a ideia da Sr.ª Presidente.

O Mundo obriga-nos a andar mais depressa, se em Silves queremos apagar do dicionário a palavra decadência, vamos transformar este rio no pulmão do barlavento, criando um”novo” território urbano alargado, juntando as sinergias do que representam hoje Silves e Portimão.



Vamos pensar em novas plataformas de governo, legislação facilitadora, novos modelos de produção, que permitam repor a nossa passagem pelo planeta e trazer a memória antiga de tratar do rio.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Agora que acertaste, vê lá se adivinhas onde vai dar a novela da Alisuper?

O vereador Fernando Serpa remete-nos no seu último post para um artigo do jornal Expresso que faz o historial do percurso da Alisuper que não deixa grande margem para dúvidas acerca do seu destino.

A nossa opinião é conhecida pois foi difundida pelo nosso post de 28 de Maio.

Quem acredita que um banco, conceito em que se insere totalmente a CGD, age por razões emocionais, ou que o IAPMEI é um santuário para as empresas que, por esta ou aquela razão, foram ineficientes ou inconsequentes, concedendo-lhe o que os seus méritos não atingiram, acredita piamente no PAI NATAL!

A origem do problema que passa necessariamente pela evolução, capacidade e dinâmica dos grupos empresariais do sector da distribuição, não deixa de ter passado pela má gestão de que foi objecto durante muitos anos.

Uma estória portuguesa, concerteza!

O que continua por entender plenamente (força de expressão) é a posição dos politicos do concelho, vereador Serpa incluido, quando parecem apenas pretender obter as boas graças dos trabalhadores "entalados" com os avales, para que conste e sobretudo para memória futura e beneficio pessoal na pendência da sua guerra eleitoral a que se reduz o seu mundinho virtual.

Uma estória portuguesa, concerteza!

Continuamos sem perceber como o curso da nossa história irá mudar, face aos desafios do presente, com gente tão limitada!

Vê lá se adivinhas!



Não tenho cor nem sabor,
Cheiro também não tenho.
Nunca subo, que me canso.
Só para baixo é que venho!



Vê aqui a solução

O que está errado no nosso sistema alimentar

Birke Baehr

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

Visite as Grutas

Visite as Grutas
Património Natural

Algarve