O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sábado, 31 de outubro de 2009

Poupança versus Consumo. Há mar e mar, há ir e voltar!

O Dia Mundial da Poupança, como qualquer “Dia Mundial” tem um caracter de apelo a principios comummente aceites cuja celebração visa trazer ao consciente dos cidadãos do mundo, de uma forma simples e simbólica, uma orientação, dada de boa-fé, com as melhores intenções.

A proliferação de Dias Mundiais porém talvez tenha tornado a soma dos seus gritos de alerta numa algazarra que não permite ouvi-los distintamente, razão pela qual, provavelmente, a sua criação e eficácia não passem de isso mesmo:intenções, boas naturalmente, mas apenas intenções!

Sem embargo, num mundo de ricos e pobres a questão da Poupança e as suas virtualidades não é uma questão qualquer!
Diz o povo – e não costuma enganar-se - que rico não é quem muito ganha, mas quem muito poupa!

Contudo, neste sistema de desenvolvimento, gerador de poucos ricos e de milhões de pobres, actualmente em crise profunda da qual, seriamente, muito dificilmente sairá, e se assim for, agravando-se o fosso entre ricos e pobres e engrossando-se o lote destes ultimos face àqueles, parece residir no consumo a esperança de manutenção de um status quo que sabemos de antemão não servir a uma inversão deste paradigma.

O consumo é que sustenta o emprego, diz-se!

E realmente, os anos dourados que antecederam a crise (colapso?), foram bem evidentes acerca das virtualidades (?) do consumo e sobretudo do excesso do mesmo.
Foi o consumo desenfreado de bens e serviços que se produziam e sobretudo dos que não se produziam que permitiu a aparente riqueza que caracterizou a economia virtual em que vivemos e sustentou, pelos vistos para além do sustentável, o emprego.

Depois de constatado o logro para onde esta vocação remeteu o nosso sistema de desenvolvimento, o caos, tentamos reerguer e reorientar o mesmo, exactamente no mesmo sentido e direcção que aquele seguiu até se estatelar.

Como se um médico ministrasse ao seu doente, com vista ao seu restabelecimento, exactamente o mesmo remédio que o acamou!

Mas, como iremos recuperar o emprego sem que as empresas produzam e estas como poderão produzir, se não venderem, se os consumidores não consumirem, perguntará o leitor?

Pergunta de dificil resposta realmente! Não só para nós, o que não seria preocupante, mas para todos os peritos em economia, com muitos (senão todos) o Prémios Nobel da economia incluidos!

No seio da complexidade e sofisticação em que a economia global se converteu, ou melhor, no seio da complexidade desconhecida da economia global, poucas são as certezas, inumeras são as dúvidas e incomensurável a ignorância.

Parece assim, no seio da ignorância em que nos encontramos, que o Consumo e a Poupança, se encontram numa guerra sem quartel, porquanto:

Sem Consumo não haverá sustentação para o estatuto económico e social dos Paises ditos Desenvolvidos, tal como o conhecemos.
Sem Consumo não haverá sustentação para a ascenção economica e social dos Paises ditos em Desenvolvimento ou sub Desenvolvidos, para o estatuto de Paises Desenvolvidos, tal como o conhecemos.

No entanto, por outro lado:

Sem Poupança não haverá sustentabilidade para a Humanidade, neste Planeta!

Se todos os paises tivessem um grau de desenvolvimento como o português, dizem os especialistas, já seriam necessários dois Planetas Terra!

Nesta conformidade, a poupança, em ultima análise, assentará numa lógica da mais fina e profunda racionalidade: os bens são finitos porque a capacidade de produzi-los tem um limite que é aquele imposto pelos recursos do Planeta.

Dizem outros especialistas que o Planeta, quando se saturar do Homem, expulsá-lo-á, como já fez com outras espécies.

Perguntamos nós: que raio de espécie é esta que caminha alegremente para o suicidio colectivo?

Respondem outros especialistas: que o Homem integra o suicidio no seu código genético!
Será que Carlos Drummond de Andrade tem mesmo razão:"Não há vivos, há os que morreram e os que esperam a vez."?

Em qualquer dos casos e porque por cá andamos antes de morrer, nesta encruzilhada só nos ocorre a definição de Albert Einstein quanto a insanidade:

Insanidade é continuar a fazer do mesmo modo e esperar um resultado diferente!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Encruzilhada no DIA MUNDIAL DA POUPANÇA...

Num conflito nuclear, ninguém ganha. Todos perdem!

Celebra-se amanhã, 31 de Outubro, o Dia Mundial da Poupança!
Mas amanhã, tal como em todos os outros dias, trava-se uma guerra nuclear entre duas "potências" desiguais:a da poupança e a do consumo!Quer ganhe uma ou outra, perdemos sempre!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Exemplo que tarda e as coisas simples que fazem a DIFERENÇA...

Não acontecem em Armação de Pêra




O caminho mais fácil para motivar as pessoas a alterar comportamentos é o exemplo!

Não há razão para complicar o que é simples! A Administração Pública para levar por diante as suas atribuições carece da cooperação dos cidadãos em geral. Os cidadãos-contribuintes, pagam as suas taxas e impostos para que a Administração Pùblica exista e cumpra as suas funções. Bastaria então à Administração Pública cumpri-las!

Infelizmente não é isso que acontece, como sabemos...

Se a Administração Pública precisa da cooperação dos cidadãos em geral, deve começar por ser exemplar na execução das suas funções.

Não só a cobrar as contribuições dos cidadãos-contribuintes, como sabemos que é, e até para além dos limites toleráveis, mas também no cumprimento dos seus deveres.

E o primeiro dos seus deveres e de mais dificil execução é o exemplo!

Se podemos tornar as coisas mais divertidas e simultaneamente contribuir para um melhor ambiente, é também verdade, sim senhor! Estamos cá para isso!

Podemos até apreciar e aplaudir exemplos como o que constitui objecto do filme que aqui deixamos hoje, o qual constitui um bom exemplo do muito que pode ser feito para estimular a cooperação dos cidadãos-consumidores, nesta batalha ambiental.

Mas...onde param os deveres de eficiência e as condutas pautadas por principios de serviço público por parte da Administração Pública, do Estado e sobretudo da classe politica que os povoa?

Colocar o lixo no contentor, em vez de o jogar no chão não será assim tão doloroso...é verdade!

No entanto, se os pontos de lixo forem uma verdadeira lixeira, como são habitualmente em Armação de Pêra, não constituem um convite ao asseio. A Administração Pública (leia-se C.M.de Silves), antes do cidadão, falha, sendo omissa na recolha eficiente, para a qual se encontra paga - a tempo e horas, sob pena de execução imediata, sem apelo nem agravo - continuando omissa nas atribuições de zelo pela saude e salubridade publicas, para o que se encontra paga - a tempo e horas, sob pena de execução imediata, sem apelo nem agravo - e, mais grave e omissa ainda porque não constitui o exemplo que é o seu dever e mais que isso, a sua razão de existir!



A mudança ficou adiada em Armação de Pêra, por isso é perfeitamente expectável que nos próximos quatro anos coisas simples que contam muito, como os estimulos constantes deste filme, não venham acontecer por cá. Estimulos desta natureza são evidência de sociedades onde os cidadãos-consumidores se encontram noutro estágio de desenvolvimento comportamental.

Só que as suas Administrações Pùblicas também!

A brincar a brincar podemos mudar comportamentos...

Perante uma escada rolante e outra convencional, optarias por qual para chegar ao teu destino?



Subir escadas é um óptimo exercício físico capaz de melhorar a saúde, mas como mudar o comportamento das pessoas para optarem pela escada convencional?

Fazer com que isso se torne divertido para elas.

Estocolmo, capital da Suécia, numa iniciativa baptizada de “Teoria do Divertimento”.

Iniciativa promovida pela Volkswagen, numa acção de marketing que se “foca no bem estar e na educação das pessoas."

Coisas simples que contam muito….

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Levi Strauss promove o ambiente

Como o marketing pode promover uma marca e ao mesmo tempo envolver os consumidores na protecção do ambiente



O fabricante das famosas calças Levi´s vai incluir a partir de Janeiro nas peças de vestuário que fabrica novas etiquetas incentivando os consumidores a mudar de hábitos.

A etiqueta indica que a lavagem da roupa deve ser efectuada a frio,o seu enxugo ao ar livre e quando já não nos servir em vez de a deitarmos para o contentor do lixo, podemos dá-la às pessoas mais carenciadas. Poupamos energia e reduzimos o volume de produtos têxteis que todos os dias vão para aterro, reduzindo assim o impacte ambiental que provocamos no planeta.

Coisas simples que contam muito….

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Silves sempre à frente quando se trata de espremer o contribuinte….


O grupo de trabalho para a revisão do sistema fiscal português vem alertar que existem 38 Municípios que tem um peso excessivo dos impostos sobre o património e o nosso concelho para variar está em vigésimo quarto.

“O sinal de alerta deixado pelo grupo de peritos dirige-se sobretudo para os municípios do Litoral, que assistiram a grande explosão urbanística. Esse é aliás, um problema da excessiva dependência dos municípios em relação aos impostos do património, tornando-os muito dependentes da construção civil e criando um território mais desordenado”.


Sabendo nós que uma parte substancial das receitas dos impostos sobre o património arrecadado no concelho de Silves provem da freguesia de Armação de Pêra percebemos porque nos toca sempre a nós o betão.

Enquanto o contribuinte tiver sumo, o caminho, em Silves e noutras paragens, é espremê-lo até não ter mais ou até que aquele saiba dizer: Basta!

Está em nós tomar posições perante a voracidade duma Administração diletante, negligente e sobretudo ineficiente que para sustentar a despesa sempre mais pesada por virtude dos tributos politicos aos correlegionários, só conhece o caminho do aumento da carga e pressão fiscais!

XV Olimpíadas do Ambiente

As XV Olimpíadas do Ambiente (OA) são um concurso que apresenta três modalidades de participação: "Ambiente à Prova", "Ambiente e Cidadania" e "Ambiente e Arte".

Informações e Inscrições

domingo, 25 de outubro de 2009

sábado, 24 de outubro de 2009

Dia internacional da acção climática

24 de Outubro



É certo e seguro e cientificamente demonstrado que ao lançarmos grandes quantidades de carbono para a atmosfera, como, continuadamente fazemos, colocamos o Planeta em perigo!

Habitando nós o Planeta e conhecendo os seus problemas reais sabemos que a nossa sobrevivência se encontra, obviamente, em causa.

Será util evidenciar tal espectro, na actualidade, com alguns números.

O 4º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental da ONU para as Alterações Climáticas revela que Portugal se tem tornado mais quente, mais seco e mais propenso a secas.
As projecções indicam um aumento de temperatura de 3 a 7% em Portugal até ao final deste século. São de 50% as hipoteses de o clima português se assemelhar, por essa altura, ao do Sul de Marrocos!

Ora, respeitando o que dizem os cientistas, isto é, que 350 partes por milhão é o limite superior para a concentração de dióxido de carbono na nossa atmosfera, conhecemos a fronteira da sobrevivência!

Nestas circunstâncias deveremos continuar a aguardar negligentemente que o limite seja atingido ou deveremos, pelo contrário, atalhar caminho e inverter a marcha?

Parece-nos óbvia a resposta!A mudança passa, por conseguinte, por nós, todos e cada um de nós!
E significa transformar o nosso mundo, tal como o conhecemos!


Significa construir painéis solares em vez de centrais a carvão!


Significa plantar árvores em vez do abate das florestas tropicais!


Significa aumentar a eficiência e diminuir os nossos resíduos!



Chegar a 350 partes por um milhão significa o desenvolvimento de um milhar de soluções diferentes.

Tudo se tornará muito mais fácil se tivermos um tratado global baseado nos mais recentes conhecimentos científicos, construído em torno dos princípios da equidade e da justiça.

Para obter este tipo de tratado, necessitamos de um movimento de pessoas que se importem com o nosso futuro comum e façam ouvir a nossa voz.

Precisamos de mais Participação e Resistência!

Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa...

Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina

Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa...

Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa...

Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina

Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa...

Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina

Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa....

Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa...

Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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Património Natural

Algarve