O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Passos Coelho: Corte no subsídio de férias e Natal

Nós nunca falamos nisso!
Isso é um disparate!



“Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessado crises igualmente más: - mas nelas nunca nos faltaram nem homens de valor e carácter, nem dinheiro ou crédito.
Hoje crédito não temos, dinheiro também não - pelo menos o Estado não tem: - e homens não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela política.
De sorte que esta crise me parece a pior - e sem cura.

” Eça de Queirós, in “Correspondência” (1891)

1 comentário:

Anónimo disse...

Estava-se no outono e os índios de uma reserva americana perguntaram ao novo chefe se o inverno iria ser muito rigoroso ou se, pelo contrário, poderia ser mais suave.

Tratando-se de um chefe índio mas da era moderna, ele não conseguia interpretar os sinais que lhe permitissem prever o tempo.

No entanto, para não correr muitos riscos, foi dizendo que sim senhor, deveriam estar preparados e cortar a lenha suficiente para aguentar um inverno frio.

Mas como também era um líder prático e preocupado, alguns dias depois teve uma ideia.

Dirigiu-se à cabine telefónica pública, ligou para o Serviço Meteorológico Nacional e perguntou:

- O próximo inverno vai ser frio?
- Parece que na realidade este inverno vai ser mesmo frio, respondeu o meteorologista de serviço.
O chefe voltou para o seu povo e mandou que cortassem mais lenha. Uma semana mais tarde, voltou a falar para o Serviço Meteorológico:

- Vai ser um inverno muito frio?

- Sim, responderam novamente do outro lado, o inverno vai ser mesmo muito frio.

Mais uma vez o chefe voltou para o seu povo e mandou que apanhassem toda a lenha que pudessem sem desperdiçar sequer as pequenas cavacas.
Duas semanas mais tarde voltou a falar para o Serviço Meteorológico Nacional:
- Vocês têm a certeza que este inverno vai ser mesmo muito frio?
- Absolutamente, respondeu o homem, vai ser um dos invernos mais frios de sempre.
- Como podem ter tanto a certeza? Perguntou o Chefe.
O meteorologista respondeu:
- Os índios estão a arrecadar lenha que nem uns doidos.
É assim que funciona o mercado de acções.

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