Untitled from Fatima Rolo Duarte on Vimeo.
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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3 comentários:
Ninguém está imune aos sacrifícios, disse ele...Todavia,
Há é uns mais imunes que outros...
O Sr. Silva na sua visita discreta aos Açores de 5 dias levou 30 acompanhantes, entre os quais: - sua esposa - o chefe da casa civil e sua esposa- 4 assessores - 2 consultores - 1 médico pessoal - 1 enfermeira - 2 bagageiros??? - 2 fotógrafos oficiais - 1 mordomo - 12 agentes de segurança … e à chegada disse "Ninguém está imune aos sacrifícios". Convém lembrar que quando o príncipe Carlos e a sua mulher Camila visitaram oficialmente Portugal, chovia e seguravam nos seus próprios guarda-chuvas. O nosso Presidente e mulher - na mesma ocasião tinham alguém que lhes segurava o guarda-chuva...
"A História é um conjunto de mentiras sobre as quais se chegou a um acordo".Segundo se consta, sem haver prova, foi Napoleão quem o disse, quando interpelado por um popular sobre a verdade dos seus feitos militares.
E sou forçado a concordar com a declaração, mesmo seu prova da sua autoria. Este episódio da dicotomia de um Chefe de Estado, a quem escrevi por duas vezes, o fausto de que se rodeia de forma inusitada e desadequada à imagem de um "redentor", contracenam em plano de igualdade com a Mitomania de Sócrates deposto.
Cavaco Silva traiu os meus ideais de cidadão, de homem que até acredita que é necessário recuar para transpor um obstáculo. Não aceito nem me conformo com a verdade hipócrita nem com a hipocrisia da verdade com que esta personalidade esfíngica nos ofende sob a protecção da bandeira Nacional e dos elevados interesses da Nação.
Luis Barbosa ( continua)
(continuação)
Cúmplice de Alberto João, o da vala comum, que cavada com o aval dos sucessivos chefes, enterrou o custo com 15 anos de Democracia pós 25 de Abril; ACS que preside num Conselho de Estado, onde pousa as sapatas uma retroescavadora Jardim , que vota assuntos de interesse e preservação da soberania de um Povo, este cavalheiro, o ACS, que outrora até conseguiu desbravar algum horizonte, hoje desmascara de forma clara a cobardia com que no tempo de Sócrates se usava dos "deveres do Presidente da Republica" numa propaganda de menino bem comportado e com sentido de Estado, falava em nome do Presidente da Republica, não se comprometia com medidas interventivas do foro de um verdadeiro Presidente, que a meu ver é de regular o funcionamento e a eficácia de um regime Democrático, sem receio de ser conotado acólito da força que Governa, mas que não manda; quem “manda” é o Presidente da Nação - aqui e em qualquer parte de gente civilizada e culta. Um Presidente que se corresponde em discurso directo no "fassebuk" com o "seu público” ou sejam, "as pessoas que gostam disto", é patético! O mesmo Presidente que a 5 de Outubro depois de pedir sacrifícios, mais, abre as portas de um palácio a uma população de turistas nacionais e umas criancinhas semelhantes às que no tempo de Thomas lhe acenavam com bandeirinhas de papel (por sinal bem rascas ao ponto de um flato de mosca as separar da base de arame que as suportava).
A meu ver foi mais uma acção analgésica, cara, paga pelo erário, desta feita a um povo transeunte, que ali entrou com a mesma displicência que entraria no Mosteiro de Jerónimos perguntando onde se come os pastéis de Belém.
Têm os Portugueses e Portuguesas um Presidente à sua escala, pequenina, logo, têm um Presidentinho, altivo mas insuficiente, mas capaz de reinar nos Algarves... Apenas e tão só.
cabe ao Povo, a si, a mim, a todos quantos insurgentes convictos e conscientes, abanarem as proteses caducas e promover implantes estáveis.
E como se faz? Agindo, recusando e explicando porque se recusa, ler os direitos e e obrigações colectivas consubstanciadas nas leis e nos tratados, que segundo A História, não passam de mentiras sobre as quais alguns representantes se puseram de acordo, e num acordo, sem nos consultar, referendar.
A democracia é por definição um regime em que as decisões estão no povo. A democracia Portuguesa, enveredou pela vertente de Democracia mais fácil a "medidinhas",a democracia representativa, em vez da Directa, em que o povo expressa o seu voto em assuntos particulares, no sentido da especificidade. Mas isso não era compativel com o povo do 25 de Abril - a ignorancia e inoc~encia criaria um problema aos polticos de então: como gerir a vontade do colectivo sem a ouvir de forma expressa.
e a meu ver é esse o erro de Portugal. O sistema democratico em vigor, igual ao chapeu de chuva que protegia desta o PR e os seus acólitos, na sua reente visita ao Arquipélago dos Açores. Protege os representantes do Povo, ams não protege o Povo.
E o Povo aprecia martirizar-se, para ter matéria de redenção e promessa, motivação para caminhar na beira das estradas nas peregrinações a Fátima!
Esgota nestas profissões de fé a energia da mudança, anestesiada com os cânticos oníricos entoados.
E que me perdoem os crentes destas realidades, tão verdadeiras quanto muitas que a Historia relata mas não prova.
Teria Napoleão dito o que disse e com que iniciei este post?
Anibal Cavaco Silva disse o que disse, e eu ouvi!
E em tempos muitas vezes o defendi, em publico, ficando ferido quando era atacado por alguns quadrantes e em fogo cruzado.
Burro, EU!
Luis Barbosa
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