O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A PRINCIPAL RIQUEZA NACIONAL É TRATADA COM AMADORISMO


Foto por Helder Real



“É impossível um Pais tão pequeno promover tantas marcas”. A ideia foi defendida por Carlos Coelho, especialista em marcas, durante a palestra “O poder das marcas", que se realizou no Instituto Superior Dom Afonso III (INUAF), na quinta-feira.

Para o especialista, em Portugal “trata-se o turismo como uma coisa muito amadora”. “Quem tenta fazer um exercício de posicionamento do País, devia ser “degolado”, garante Carlos Coelho, referindo que “não se pode alterar a história de um país”.

De acordo com o responsável da Ivity Brand, o “Algarve é uma marca com muito sucesso”, que tal como o pais devia fazer uma aposta séria “nas coisas genuínas” porque só assim poderá marcar a diferença em relação aos outros países. O desenvolvimento do turismo em Portugal é “uma coisa óbvia”, mas com cuidado.

“Faz-me confusão achar-se que o Algarve tem de ser barato. Não se pode esbanjar algo que é único”, afirma.

As marcas, que devem estabelecer uma relação com o consumidor, podem ser encaradas como um relacionamento. “As marcas são como as relações entre as pessoas: é preciso consolidar”.

Extrato de Entrevista:


Considera que o Algarve já se potenciou como marca?

O Algarve é uma marca imensa, de uma qualidade extraordinária, uma jóia. Claro que é necessário necessário juntar às caracteristicas endógenas algumas infra-estruturas, mas isso não é o busilis da questão. O Algarve é uma marca subaproveitada numa série de mercados. Meteu-se na cabeça que o Algarve é só para os ingleses, irlandeses e espanhóis. Porque não há-de ser para os americanos ou chineses?

Portugal tem um potencial enorme para esta nova economia de genuinidade. O mundo, com capacidade económica, está disposto a pagar para ter coisas extraordinárias como nós temos.

in "O Algarve" de 11 de Fevereiro de 2010

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Carlos Coelho, uma das grandes referências portuguesas no domínio da construção e gestão de marcas, foi fundador e presidente até ao final de 2005 da Brandia/ Novodesign onde, ao longo de 20 anos, conduziu centenas de projectos, dos quais se destacam algumas das marcas mais relevantes em Portugal, como o Multibanco, Telecel/Vodafone, Yorn, Galp Energia, RTP, Tv Cabo, CTT Correios e a TAP Portugal.

Autor de diversos estudos sobre marcas publicou o livro ”Portugal Genial’’ e é co-autor (juntamente com o Designer Paulo Rocha) do livro "Brand Taboos", onde é apresentada a "Ivity Brand Types", o primeiro modelo de tipificação de marcas.

É professor, conferencista e colaborador de várias publicações, sendo reconhecido pelas suas múltiplas abordagens inovadoras e desafiantes sobre estas matérias.

Entre outros prémios, foi distinguido como “Personalidade de Marketing do Ano 2005”, atribuído pela Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing.

3 comentários:

Anónimo disse...

Cartão Jovem Municipal de Silves tem novas vantagens

Cartão Jovem Municipal de Silves
O Cartão Jovem Municipal tem novas vantagens, nomeadamente o facto de permitir que todos os jovens até aos 30 anos possam usufruir das vantagens a ele associadas.

Na verdade, quem adquire este Cartão, para além das vantagens associadas ao clássico Cartão Jovem EURO <30, tem vantagens e descontos na utilização de infraestruturas, equipamentos e serviços municipais, nomeadamente 10% na utilização das Piscinas Municipais, 10% nas entradas para espetáculos organizados pela Câmara Municipal de Silves (CMS) e 10% nos ateliers, workshops e acções de formação da autarquia. Simultaneamente, poderá usufruir de descontos nos estabelecimentos comerciais de todo o concelho.

Para poder ter acesso a este Cartão é necessário ter entre 12 e 30 anos, apresentar o BI ou cartão do cidadão, entregar uma fotografia tipo passe, preencher um formulário próprio e efetuar o pagamento de 8 euros.

A aquisição do Cartão Jovem Municipal poderá ser feita nas Piscinas Municipais de Silves, no Espaço Jovem, na Junta de Freguesia de São Marcos da Serra e na Junta de Freguesia de Algoz.

Todos os interessados, entre os 15 e os 30 anos de idade, deverão fazer as suas inscrições (que são gratuitas e limitadas), pelo que poderão contactar o Setor de Juventude (Divisão de Desporto, Juventude e Acção Social), através dos telefones 282 444 011 e 282 440 270 (Extensão: 450), ou pelo e-mail espaço.jovem@cm-silves.pt.

Anónimo disse...

Afinal o que é gratuioto?
8.00e para o cartão,o resto tem descontos de 10%,paga-se tudo,certo?
O cartão tem novas vantagens ou tem na C.M.S. necessidade de meter euros a entrar?
Vão dar banho cão,ladrões!

Je disse...

Gratuito é...dado, oferecido, fornecido a troco de "muiyo obrigado" Ah! Ah! Ah!
Eu sei! Há pessoas que nos enganam,,,oferecem mas, ...qual quê?

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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