O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A democracia dá-nos esperança!


Da Participação na Democracia à Democracia Participativa

Quantos dos cidadãos de Braga se encontram recenseados na sua Freguesia de residência?
Quantos participam, votando, em cada acto eleitoral?
Quantos conhecem os seus representantes em cada um dos órgãos autárquicos?
Quantos cuidam de se informar sobre os vários actos da gestão autárquica ao nível Municipal ou da Freguesia?
Quantos emitem (ou têm) opinião sobre a forma como os seus destinos são conduzidos nestes patamares de Governo?
Quantos formulam sugestões para a melhoria da condução das políticas municipais?

Somos dos que defendem o aprofundamento dos “mecanismos democráticos” que apelem a e possibilitem um envolvimento crescente dos cidadãos na vida da Polis, escrutinando e enriquecendo as opções e os actos dos seus representantes eleitos.

Achamos que tais iniciativas, profusamente aplicadas já um pouco por todo o mundo, e que vão muito para lá dos meros “Orçamentos Participativos”, nem traduzem uma diminuição da soberania de quem decide, nem muito menos consumam um acto de “folclore mediático” sem benefícios visíveis para o conjunto da Comunidade.

Não deverá uma intervenção de fundo numa zona central da cidade ser alvo do confronto de ideias e propostas por parte de especialistas e cidadãos anónimos? Não deveria ser escrutinada pelo voto popular a decisão de alienação a privados de parte considerável do património de uma cidade?

Ainda assim, como em tudo na vida, há que não descurar o essencial em benefício do acessório.
Não se deve almejar muito em termos de Democracia Participativa quando são cada vez mais ténues os sinais de vitalidade da Participação Democrática (fenómeno para o qual este blogue pretende contribuir).

Mas, gostaria de frisá-lo, não se pode desvalorizar o papel que numa e outra vertente cabe aos Partidos Políticos e à militância partidária.
Ao contrário do conveniente “bode expiatório” para os males da Democracia em que se transformaram estas estruturas, os Partidos continuam a ser no actual e único regime possível um pilar da Participação Democrática. E, acrescento, qualquer análise minimamente séria e descomprometida revê em qualquer outra esfera da sociedade, das empresas, à administração pública, às universidades, a cada colectividade de bairro, os mesmos exemplos positivos e negativos que marcam a sua actividade.
Daí que, ao invés de se verem como sucedâneos, os movimentos de cidadãos devem ser entendidos como complementos à esfera partidária, com contextos de actuação, objectivos e instrumentos necessariamente diversos, sob pena de poderem perder a sua própria identidade genética.

(Texto adaptado de Ricardo Rio, militante do PSD, autor do blog Braga 2009)




Dentro do PSD, há gente, como é o caso do autor do texto precedente, com cujo pensamento expresso nos podemos identificar.Pena é que não seja em maior número e, quando no poder, não actue em sintonia com os melhores princípios políticos. Como seria diferente este país, como seria diferente este concelho!
Porque será que não lhe auguramos grande futuro? Porquanto, sendo coerente na acção politica com o que na produção teórica ficou expresso, ou não terá futuro politico ou não o terá no PSD!

E, se porventura vier a ter este, certamente não terá aquela!

3 comentários:

Anónimo disse...

DESPORTISTAS DE SILVES PARTICIPAM NAS OLIMPIADAS SÉNIORES

Os idosos do concelho de Silves, integrados no Programa Desporto Sénior, promovido pela Câmara Municipal de Silves através do seu Sector de Desporto, participam mais uma vez nas “Olimpíadas Seniores”, que terão lugar em Silves (no Parque Ribeirinho), a 27 de Fevereiro, pelas 09h30.
O projecto das Olimpíadas Seniores resulta da colaboração que existe entre quatro municípios algarvios – Silves, Lagoa, Portimão e Lagos - e destina-se aos praticantes de desporto que integram as suas classes de desporto sénior. Vai já na sua quarta edição e tem como grande objectivo promover um convívio social e cultural entre a população dos quatro municípios, através da prática de actividade física, fomentando, também, uma troca de experiências. A actividade decorre sempre em espaços amplos, para um total de 200 participantes.

Silves acolhe a iniciativa este ano, já no mês de Fevereiro, estando previsto que se realizem as seguintes actividades com os grupos provenientes das autarquias vizinhas: exercícios de equilíbrios de objectos, cooperação entre os alunos, precisão e força (utilização do parque geriátrico do parque da zona ribeirinha). Todas estas propostas de prática desportiva serão, naturalmente, adaptadas ao nível de desempenho dos seniores.

Haverá lanche, águas e lembranças da participação na actividade para todos e a actividade terminará, em clima de grande festa e alegria, com a realização da coreografia do Desporto Sénior 2009/2010, com a participação de todos os “séniores”.

Anónimo disse...

Que falta fazia um lanchinho após o desfile de Carnaval...

Quando formos idosos teremos direito a lanche, se lá chegarmos...

Juju disse...

Se aceitassem maior colaboração e provessem a patrocinadores em tempo certo para o Carnaval, quem sabe o lanchinho não poderia ter surgido!!??...
É que isto tem mais que se lhe diga. Se a Câmara não dá mais ajuda, então temos que a procurar noutros lados. Para o ano logo se vê.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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