O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

CHUVA CARETA NÃO MOLHA FOLIÕES


Uma origem ancestral

O Carnaval é uma festa que teve origem na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção.Dionisius era um deus particularmente adorado nestas celebrações.

Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja.

Com o passar do tempo, o Carnaval passou a ser uma comemoração tolerada pela Igreja Católica, o que ocorreu de facto cerca de 590 d.C.
Até então, o Carnaval era uma festa condenada pela Igreja em virtude das realizações em canto e dança, os quais não eram vistos com bons olhos pela instituição católica que os considerava actos pecaminosos.
A partir da tolerância do Carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que excluía os comportamentos tidos por "pecaminosos”.

Tal adaptação ao modelo "virtuoso" foi estranha aos olhos do povo, uma vez que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.

No entanto em 1545, durante o Concílio de Trento, o Carnaval voltou a ser uma festa popular!

Por volta de 1723, o Carnaval chegou ao Brasil por influência europeia. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas. Somente no século XIX é que os blocos carnavalescos surgiram, com carros decorados e pessoas fantasiadas da forma semelhante à de hoje.
A festa foi profundamente adoptada pela população brasileira, o que tornou o Carnaval uma das maiores comemorações do país e a sua maior festa popular.

As famosas marchinhas carnavalescas foram engrossando, tendo a festa crescido em quantidade de participantes e em qualidade e dada a grandiosidade que atingiu no Brasil, retornou com uma chama muito mais intensa a todos os paises onde se festeja.

Entretanto por cá...

A chuva careta chegou exactamente à hora do inicio do desfile Carnavalesco.Nem por isso fez esmorecer o espírito dos foliões que avançaram como se nada fosse... estavamos na hora do Carnaval e nada os faria vacilar!

De todas as idades, sexos e humores, os armacenenses cumpriram a já tradição de brincar o Carnaval, fazendo jus à origem mediterrânica daquele e destes.






4 comentários:

Anónimo disse...

A belinha veio mascarada de quê?

Gonçalinho disse...

Marco do Correio, como não podia deixar de ser....

Face Oculta disse...

Mais de metade dos quase 500 trabalhadores do grupo de distribuição alimentar e exploração de supermercados Alicoop/Alisuper, sediado em Silves, recorreu, há dois anos, a empréstimos no Banco Português de Negócios com o objectivo de injectar um total de 1,5 milhões de euros na empresa, de modo a salvá-la da falência. Agora, muitos deles, que garantem ter sido "pressionados" a contrair os empréstimos sob pena de despedimento, não sabem como vão pagar o crédito concedido para um prazo de dez anos e, que, segundo apurou o DN, vão desde 3500 a 20 mil euros. E todos os meses, têm prestações a liquidar.

O caso é ainda mais preocupante quando se prepara, a partir da próxima semana, o encerramento temporário de mais de 70 dos 87 supermercados, na sua maioria no Algarve, na sequência do plano de insolvência do grupo. A medida visa não agravar a dívida de 80 milhões de euros. O encerramento obrigará 400 funcionários a pedirem a suspensão dos contratos de trabalho, passando a receber do fundo de desemprego apenas 65% do valor dos seus salários, que, em muitos casos, variam entre os 600 e os mil euros.

"Contraí no banco um empréstimo no valor de 3500 euros e agora não sei como o vou pagar, pois será complicado ter de suspender o contrato de trabalho e depender do subsídio de desemprego. Tenho um filho e casa para pagar", disse ao DN Célia Rosa, que trabalha há 12 anos na empresa.

O presidente do Conselho de Administração do Grupo Alicoop/Alisuper, José António Silva, nega que alguém tenha sido pressionado a contrair empréstimos bancários para financiar a empresa. "Houve, isso sim, muita persuasão junto dos trabalhadores que, no futuro, serão sócios da empresa e dentro de 16 anos farão parte de um património de cerca de 140 milhões de euros", esclareceu ao DN aquele empresário. Apenas 60% dos funcionários aceitaram aquele plano com recurso ao crédito.

Anónimo disse...

No euromilhões era mais seguro.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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