O combate à pobreza e à exclusão social, tendo o pretexto que o nome indica, para ser eficaz, não pode ficar por aí.
De facto, se este modelo de desenvolvimento não evoluir, afastando-se da sua matriz actual, a pobreza e a exclusão engrossarão, sem qualquer dúvida e as medidas terapeuticas habituais mais não farão que tentar "curar o cancro com aspirina"!
O velho "Um por todos e Todos por um" ainda não teve quem o superasse nesse combate!
Quanto tempo mais, quantos pobres mais, quantos mais excluídos terão de ocorrer para todos verem o que sempre esteve à vista de todos?
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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4 comentários:
Pois, pois, um novo desenvolvimento porque este já deu o que tinha a dar...
Uns falam e escrevem mas a Dr.ª Isabel Soares FAZ.
Silves: Autarquia cria sete projectos de combate à crise
A Câmara de Silves vai criar cantinas sociais e uma série de outros projectos para fazer face à crise no concelho. Um cartão que dá descontos às famílias e um gabinete de apoio aos empresários, são outros projectos aprovados.
Os técnicos da Autarquia já estão a trabalhar na regulamentação dos projectos, que foram aprovados em reunião de Câmara com os votos da maioria PSD e abstenções do PS e da CDU. Divididos em dois eixos, ao todo são sete os projectos anti crise.
“Programa Integrado de Combate à Crise no Concelho de Silves” é a designação da ideia que pretende criar “soluções para os problemas vividos pelas famílias do concelho de Silves”, refere fonte da Câmara em comunicado.
O eixo 1, ligado à economia, pretende criar um gabinete de apoio ao empresário e um gabinete de inserção social. O eixo 2, ligado ao apoio social, conta com cinco projectos, criação de um cartão “Família +” que dá descontos, criação de cantinas sociais, ainda apoio à recuperação de habitações, apoios psicológicos, e um banco de ajudas técnicas.
“Pretendemos que este programa sirva para estimular estratégias de autonomização nos nossos munícipes e não para criar dependências”, explica Isabel Soares, presidente da Câmara Municipal de Silves.
Os projectos
O Gabinete de Apoio ao Empresário (GAE) objectiva dar resposta às necessidades dos empresários locais e potenciais investidores. O Gabinete de Inserção Profissional (GIP) será uma estrutura de apoio ao emprego que, em estreita cooperação com os Centros de Emprego, prestará apoio a jovens e adultos desempregados para a definição/desenvolvimento do seu percurso de inserção/reinserção no mercado de trabalho. Este gabinete foi objecto de candidatura ao IEFP. Autarquia aguarda ainda a sua aprovação.
O cartão “Família +” pretende beneficiar os seus titulares/ agregados familiares ao nível de descontos em equipamentos e serviços, bem como em estabelecimentos que pretendam aderir ao projecto, como será o caso das farmácias, das clínicas médicas, dos supermercados e restante comércio local. Serão também criados vales de alimentos nos valores de 5, 10 e 15 euros, destinados exclusivamente à aquisição de bens como peixe, carnes, legumes e frutas em estabelecimentos com os quais serão estabelecidos protocolos.
Cantinas sociais têm por objectivo permitir que os munícipes mais carenciados possam levantar diariamente as suas refeições junto das cantinas escolares existentes nas diferentes freguesias do concelho. Os beneficiários deste projecto serão sempre referenciados pelo sector de acção social da Autarquia.
Apoio à Recuperação de Habitações de Munícipes Economicamente Desfavorecidos (ARHMED) – este programa será uma alternativa de melhoramento em habitações degradadas de munícipes com fracos recursos económicos e que não disponham de outra habitação para além daquela onde residem.
Resposta Família (GAF) – este projecto pretende ser uma plataforma de apoio a mães, pais, adultos, idosos, com necessidade de aconselhamento, acompanhamento, encaminhamento a vários níveis. As valências a disponibilizar serão as seguintes: mediação familiar; avaliação, apoio e acompanhamento psicológico e intervenção com vitimas de violência doméstica.
Banco Local de Ajudas Técnicas (BLAT) – será uma reposta social que pretende ceder equipamentos ao nível da saúde, locomoção, higiene e saneamento (tais como cadeiras de rodas, andarilhos, canadianas, apoios de braços e máquina de vapores, etc.), durante o tempo que medeia a atribuição das ajudas técnicas pelas vias tradicionais da Saúde e Segurança Social.
Como foi atrás referido, a Autarquia diz que “os técnicos estão já a trabalhar na criação de regulamentação específica para cada um destes projectos”. Mas não adianta quaisquer datas para que os projectos estejam no activo.
Eu já ouvi esta conversa há um ano e ainda estão a trabalhar nisso...
Quando passar a crise estará pronto o projecto?
É que Adelina, sei que como funcionário público, não tens grande noção do que é ter uma empresa em dificuldades, ou sequer ser despedido´, é coisa impensável para um funcionário público.
A maior questão é como vai chegar esta ajuda, quem define como é dada!
Saber como se faz até sabem, mas no final os vossos projectos caem em saco roto pois não os sabem nem gerir nem aplicar!
Vá dar uma volta pelo campo da bola e verá!
Assuntos sérios,mas e quem é que ainda acredita na boa vontade do actual executivo?
Depois de mais um ano em que milhares de pessoas se deslocaram ao Algarve para passar o fim de ano,em que todas as Câmaras promovem eventos,no nosso concelho o que aconteceu?
Nada.Abriu a "Barraca Maldita",um presente para a praia de Armação de Pêra,para todos os Armacenenses.
Eles acham que até é bom para todos,que maldade não gostarem da "Barraca",não faz mal ter violado o património natural da vila,é bom para todos.
Sabem do que mais,com metade da lata desta gente,viviamos todos bem melhor.
Com tanta merda a vir acima,quem ainda acredita, quer mama,só pode ser.
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