Dan Buettner diz-nos como
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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UM INVERNO TENEBROSO EM SILVES
Mau tempo em Silves provocou mais um desalojado na noite de segunda-feira e novos estragos. Isabel Soares diz não se lembrar de um Inverno tão rigoroso no concelho.
O mau tempo afectou o país de Norte a Sul, mas o concelho de Silves tem sido particularmente fustigado.
Depois dos muitos estragos provocados pelo temporal na noite de 22 de Dezembro, que provocou cortes de luz e um desalojado, na madrugada de segunda para terça-feira, mais uma pessoa teve que ser retirada da sua habitação devido a nova derrocada, e temeram-se cheias na cidade.
Isabel Soares, presidente da Câmara Municipal, considera que «este está a ser um Inverno tenebroso» e diz não se lembrar de um ano com tantas derrocadas.
Para a autarca, a madrugada de segunda-feira foi particularmente complicada. «Houve duas derrocadas. Uma em frente ao Teatro Gregório Mascarenhas, numa habitação, cujo morador teve que ser retirado e ficou temporariamente em casa de familiares. A segunda ocorreu numa parede de uma antiga fábrica de cortiça, em frente ao cinema, que destruiu um automóvel. Nesta, tivemos que demolir a chaminé para evitar que caísse sobre outras habitações».
Para além das derrocadas, também as cheias causaram apreensão. «Tememos o pior em Silves devido às chuvas, às descargas das barragens do Funcho e Arade, e ao elevado caudal das ribeiras. Mas depois de uma visita às barragens, entendemos que não seria preciso accionar nenhum plano. Se tivesse continuado a chover depois das 21h00, teria sido muito difícil», disse Isabel Soares.
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