- POR LÁ...
Tal como em nós, o discurso do Presidente Obama tem suscitado rasgados e generalizados elogios, por virtude da substancialidade do seu conteúdo, nos mais diversos “opinion makers” nacionais. De José Saramago a Vital Moreira, de António Pinto Leite a Henrique Monteiro, passando por Miguel Sousa Tavares.
“Este discurso merece figurar doravante em qualquer antologia do republicanismo cívico.” diz Vital Moreira com entusiasmo e permita-se-nos, com total justeza!
“assente nos valores da liberdade e da igualdade, da responsabilidade individual e colectiva, do trabalho e da virtude, da convicção e da tolerância, do patriotismo e do universalismo, e por último (mas mais importante) da cidadania, essa palavra-chave dos discurso republicano de todos os tempos.”, continua aquele constitucionalista, no elogio sentido e na surpresa assumida.
Na verdade o repositório de princípios e opções (com destaque para a dicotomia segurança/ideais, decidindo claramente pela segunda) se por um lado é evidência da degradação a que a vida pública, a classe politica e económica, chegaram é por outro um compromisso-programa à face do qual o percurso da sua administração será avaliado e por isso mesmo um enunciado de esperança.
Sem o rigor de um cientista politico, não andaremos longe se dissermos que nenhum outro politico com responsabilidades governativas a este nível teve a coragem, sem embargo de alguns terem tido o propósito, de colocar a aparada tão elevada, sabendo de antemão que se propôs a ser avaliado ao nível a que colocou a fasquia!
Ingenuidade? Longe disso! Desespero? Certamente que a realidade que vai ter de gerir é provavelmente mais desesperante que aquilo que já nos parece!
Em qualquer dos casos e apesar do entusiasmo que gerou, serão nas medidas concretas que a sua administração tomar que se verão (ou não) os princípios aplicados.
Se o realismo não irá deixar de imperar, por exemplo em matéria de politica externa, o que é para já evidente é que Guantanamo e as suas vergonhas já começaram a ser tratados de acordo com os princípios de um Estado de Direito, o que se espera vir a prosseguir em harmonia com os mesmos.
A importância de um exemplo como este – a consolidar-se – não tem medida. Será de esperar que os lideres dos países democráticos, ajudados pela “ginástica” a que são obrigados pelos efeitos da crise, afinem o seu diapasão discursivo por Obama.
De ficar atento será sobre se o discurso mais substantivo, destes, a existir e daquele, tem tradução prática.
De Obama, que ousou trilhar este caminho novo, começamos por ver que tem expressão prática condizente, dos outros, esperamos que os ajustamentos, sinceros de preferência, se façam e que a sua concretização se processe em conformidade.
O mundo ficará melhor, o que os cidadãos agradecem!
- POR CÁ...
Em obediência aos mais sãos princípios da administração participativa ou tão só manifestação de incapacidade e desespero em conseguir implementar uma gestão eficiente na generalidade das autarquias, o SIMPLEX, permitirá vir-se a expor a qualidade da gestão autárquica on line, ao criar condições para os cidadãos participarem na gestão da sua rua.
Sem prejuízo de constituir uma medida de grande utilidade que visa a participação dos cidadãos e a melhoria da gestão pública, é por via da denuncia dos particulares relativas a incumprimentos, más práticas ou omissões das autarquias, isto é: colocando a nu as incompetências ou desleixo, que, pensa o SIMPLEX, se atingirá a diligência, a eficiência, a responsabilidade, enfim melhores condições de vida, naquilo que depende da Câmaras ou Juntas de Freguesia.
Sempre achámos que cada terra devia ter um blog! Na verdade a denuncia de anomalias, que a classe politica tantas vezes abomina, tem a virtualidade de trazer para a praça pública matérias que sendo de interesse público são tratadas habitualmente como se de concessões se tratassem, no sossego dos gabinetes com desdém e à velocidade do caracol, como se os destinatários: cidadãos-eleitores-contribuintes-utentes-consumidores, por serem beneficiários dessas mesmas medidas, devessem aguardá-las paciente e humildemente, como se de privilégios se tratassem.
“Pobres e mal agradecidos!” é um epíteto antigo no vocabulário nacional do poder para qualificar a “piolheira” (parafraseando Carlos I).
Ora, será para amenizar os efeitos destas tradições tão antigas quanto arreigadas na prática autárquica que o SIMPLEX pretende agora criar condições para expor publicamente a (in)competência das administrações autárquicas, visando a regeneração do sistema que os sucessivos governos não inspiram ou conseguem.
Os Blogues, pioneiros no desbravar da opacidade típica do poder, demonstraram tal ser possível e desejável. Constituindo assim um contributo inestimável para a eficiência, o desenvolvimento e a satisfação de direitos inalienáveis dos cidadãos, inspiraram o SIMPLEX o qual, pragmatica e implicitamente o reconheceu por esta via, adoptando aquele modelo de participação/exposição e pulverizando-o oficialmente, tentará pôr esta rapaziada na ordem.
Estes instrumentos seriam muito mais saborosos se tivessem sido impostos de baixo para cima e não de cima para baixo.
Sendo assim e sem prejuízo da sua utilidade, tornam-se mais concessões que conquistas, sem prejuízo também do facto de terem sido os eleitos que o implementaram.
O que é certo e seguro é que o sistema parece vir a existir e será a participação dos cidadãos que dele fará um êxito ou um flop!
- POR AQUI...
As obras continuam a um ritmo que não temos condições de avaliar.
As condicções de segurança no atravessamento das ruas intervencionadas continuam deploráveis e os riscos para os peões aumentam à medida que aquelas se multiplicam. De pouco valem as reclamações dos moradores perante a total indiferença dos responsáveis. A imbecilidade pré histórica destes senhores (construtores, fiscalização e Câmara) só tem uma excepção: no preço da empreitada, esse é do Sec. XXI! A lei sobre a segurança nas construções é ignorada como se estivessemos na selva. Na selva porém não se pagam impostos e os seus senhores são selvagens!
Para além deste deserto de regras, podemos ainda assegurar o descontentamento dos comerciantes em geral sobre as indefinições acerca do andamento das obras, não lhes permitindo qualquer previsão sobre os impedimentos gerados na sua zona de trabalho.
O presidente da Junta não tem informações credíveis e altera as poucas que tem, como um cata vento.
Os responsáveis da obra não estão por cá e os trabalhadores poucas ou nenhuma informações têm para dar.
A Câmara, apesar do dever de coligir, coordenar e difundir informação com precisão, atenta a relevância económica para os interessados, é como se não existisse!
Os comerciantes, esses, estão entregues à bicharada!
Os princípios da eficiência e os interesses de múltiplas pequenas empresas impedidas de planear o seu futuro próximo de forma a reduzir os seus prejuízos ao mínimo, são, pelos responsáveis, descartados como se de privilégios se tratassem!
Não por esta “piolheira” ser “pobre e mal agradecida”, mas porque a C. M. Silves é habitualmente omissa, sistematicamente ineficiente e absolutamente indiferente ao destino dos agentes económicos de Armação de Pêra.
As condicções de segurança no atravessamento das ruas intervencionadas continuam deploráveis e os riscos para os peões aumentam à medida que aquelas se multiplicam. De pouco valem as reclamações dos moradores perante a total indiferença dos responsáveis. A imbecilidade pré histórica destes senhores (construtores, fiscalização e Câmara) só tem uma excepção: no preço da empreitada, esse é do Sec. XXI! A lei sobre a segurança nas construções é ignorada como se estivessemos na selva. Na selva porém não se pagam impostos e os seus senhores são selvagens!
Para além deste deserto de regras, podemos ainda assegurar o descontentamento dos comerciantes em geral sobre as indefinições acerca do andamento das obras, não lhes permitindo qualquer previsão sobre os impedimentos gerados na sua zona de trabalho.
O presidente da Junta não tem informações credíveis e altera as poucas que tem, como um cata vento.
Os responsáveis da obra não estão por cá e os trabalhadores poucas ou nenhuma informações têm para dar.
A Câmara, apesar do dever de coligir, coordenar e difundir informação com precisão, atenta a relevância económica para os interessados, é como se não existisse!
Os comerciantes, esses, estão entregues à bicharada!
Os princípios da eficiência e os interesses de múltiplas pequenas empresas impedidas de planear o seu futuro próximo de forma a reduzir os seus prejuízos ao mínimo, são, pelos responsáveis, descartados como se de privilégios se tratassem!
Não por esta “piolheira” ser “pobre e mal agradecida”, mas porque a C. M. Silves é habitualmente omissa, sistematicamente ineficiente e absolutamente indiferente ao destino dos agentes económicos de Armação de Pêra.
14 comentários:
Por lá vamos a ver, por cá é assim e por aqui já se sabe.
Não se preocupem, a Dr.ª Soares está rodeada de bons elementos que tudo tem feito para que os armacenenses se sintam acarinhados pela C.M.S.!
Mais, tenho informações seguras o presidente da concelhia do PSD, o Dr. José Soares, um jovem muito promissor e com largo futuro na politica, poderá avançar para a lista dos elegíveis da CMS!
Boas noticias!!!
Estes gajos não têm emenda. São feios, porco e maus.
Cobarde é o mínimo que posso chamar às pessoas que fazem comentários e assinam com o mome de outros.
O comentário que aparece mais acima não foi feito por mim.
Sr. Aventino, assina com o nome de Adelina e vem fazer este comentário. Não lhe fica bem.
O comentário anterior, referente ao José Soares, também só podia vir de si ou de alguém do PIS.
Só o PIS pode passar de "Populista & Social Democrata" a "Monárquico".
Já tinha percebido que a Mamã quereria deixar descendentes no Poder pois, ainda não lhe arranjou emprego. O rapaz deixou (ou mandaram-no fora?) o Oceânico. Quem o terá posto lá? Isto agora está difícil.
Colocou-o com lider, na Concelhia do dito PSD, já a pensar em algo mais.
Essa até foi uma eleição muita democrata (caricata).Um vereador (), recém inscrito, nem foi avisado da reunião, tal como, certamente, outros militantes. Só a malta do PIS. Podiam os Social Democratas não votar no rapaz.
Artur o Terrível
Com Isabel e José Soares no poder o nosso futuro será risonho... Tomara outros munícipes poderem dormir tão descansados como nós...
Quero esclarecer que fui eu que assinei os comentários das 13h24m e das 19h42m, e não o das 17h59m, que deve ser alguém que se quis fazer passar por mim...
O Dr. José Soares é, sem dúvida, um promissor politico. Há até quem diga que é ele que escreve os discursos do Alberto João Jardim. Estavamos bem entregues nas mãos de tamanho idiota...
Os valores que a maioria dos moços e moças aqui da câmara apreenderam do Obama foi:
YES, WEEKEND
O Obama vai influenciar os politicos da europa e isso pode ser muito bom.
A Dr.ª Soares tem todas as condições para ser a nossa Obama!!! Yes, we can...
Terá Isabel Soares condições para se candidatar a outro mandato?
Não estará ela a preparar a sua sucessão para o caso de vir a existir algum impedimento?
Este ano vão haver novidade. YES YOU MAY WAIT!
Imagino as novidades, quando pensamos que já batemos no fundo, aparece sempre alguém para demonstrar que ainda podemos regredir mais... é de chorar a rir!!!
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