Regra geral dos Governos de Portugal?
Em tempos de crise cumpre ser rigoroso, para além da normalidade!
Por isso não podemos deixar de revelar uma noticia da imprensa que causa alguma perplexidade.
"O preço médio aritmético na zona espanhola foi de 69,77 euros por megawatts/hora (MWh), enquanto na zona portuguesa ascendeu a 76,45 euros MWh."
De há muito que se questiona do real interesse para o cidadão-contribuinte-consumidor, da privatização da EDP.
Todos os dias, desde a sua privatização, o cidadão-consumidor assiste a aumentos sistemáticos da factura da electricidade e questiona acerca dos adiantamentos que faz áquela empresa milionária.
Todos os portugueses ficam contentes com os investimentos realizados por este grupo empresarial em matéria de energias renováveis, em Portugal e no estrangeiro, mas todos sabem também que ser consumidor da EDP não é sinónimo de ser accionista da EDP.
Todos, portugueses e estrangeiros, constataram acerca do que a economia de mercado é capaz de produzir se não tiver regulação à altura das necessidades, bem como as suas profundas consequências, as quais sabemos onde começaram e ninguém sabe onde irão terminar.
Em Portugal já existe entidade reguladora para o mercado da energia, a qual se tem, aparentemente, preocupado exclusivamente com os interesses da EDP porquanto se constata que A DIFERENÇA DE PREÇO DA ELECTRICIDADE ENTRE O MERCADO ESPANHOL E O PORTUGUÊS É SUPERIOR EM MAIS DE DEZ POR CENTO (10%) EM DESFAVOR DO CONSUMIDOR PORTUGUÊS.
Será que a actividade da regulação em geral, até aqui frouxa e comprometida, e de tão má memória e consequências, persistirá no alinhamento pelos interesses exclusivos de uma das partes do mercado, por acaso a mais forte?
Será que a entidade reguladora não tendo levado por diante a intenção, que teve no passado recente, de pôr os consumidores todos a pagar os 12 milhões de euros do crédito mal parado gerado por dividas à EDP, tolera um preço para o consumidor português superior em 10% ao que um consumidor espanhol suporta, com vista a compensar os danos desse crédito mal parado?
Se o Governo se quiser ver livre da acusação de que é sistematicamente forte com os fracos e fraco com os fortes, será melhor agir rapidamente no que às entidades reguladoras diz respeito, o que, quanto a nós, constitui uma intervenção absolutamente necessária e verdadeiro esteio das medidas contra ciclo que pretende implementar.
Com uma vantagem. Nesta sede não precisa de gerar despesa, mas tão só legislar com competência, o que não será certamente dificil a avaliar pelos milhares de milhões de euros que despende com estudos e assessorias.
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
FORTE COM OS FRACOS E FRACO COM OS FORTES...
Etiquetas:
cidadania,
consumo,
energia,
politica nacional
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3 comentários:
Pobrezinhos como nos querem é que estamos bem! Depois venham com o numeros melhores que a europa e eu logo lhes digo...
Rusga - Operação nocturna do Destacamento de Silves em Lagoa, Armação de Pêra e Messines
GNR fiscaliza seguranças
O Destacamento de Silves da GNR desenvolveu durante a madrugada de ontem uma operação de fiscalização direccionada, sobretudo, ao cumprimento da legislação sobre segurança privada. Nos quatro estabelecimentos de diversão nocturna fiscalizados, incluindo um bar de alterne, foram levantados três autos de contra-ordenação por incumprimento do normativo legal.
A operação decorreu entre as 00h00 e as 05h00 e estendeu-se a Lagoa, Armação de Pêra e Messines. Estiveram envolvidos 28 militares da GNR e cinco inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). "O grande objectivo foi fiscalizar os seguranças à porta dos estabelecimentos", disse ao CM fonte do Comando de Faro da GNR.
Além dos três autos de contra-ordenação por incumprimento da legislação sobre segurança privada, nomeadamente por falta de habilitação legal para o exercício da função, a operação resultou ainda na detenção de uma brasileira por situação irregular no País.
A operação teve ainda uma componente de controlo rodoviário, no âmbito da qual foram fiscalizadas 145 viaturas. Foram levantados 18 autos de contra-ordenação por infracções à legislação rodoviária e detidos quatro automobilistas por excesso de álcool e falta de carta.
GNR espancada na Rua dos Bares em Armação de Pêra ontem à noite!!! Porquê é que não noticiam isto?!?
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