O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
sábado, 13 de maio de 2017
sexta-feira, 12 de maio de 2017
quinta-feira, 11 de maio de 2017
quarta-feira, 10 de maio de 2017
Nossa Senhora da Rocha: On the road again!
O
grupo Vanguard Properties, do milionário francês Claude Berda, vai investir 12
milhões de euros na construção do White Shell Beach Resort, junto à
praia de Nossa Senhora da Rocha, no litoral do concelho de Lagoa.
Francisco
Martins, Miguel Saraiva, José Cardoso Botelho e Claude Berda, de pá na mão
A
primeira pedra do empreendimento de luxo foi lançada esta terça-feira, pelo próprio
empresário francês, e ainda por José Cardoso Botelho, diretor geral da Vanguard
Properties em Portugal, e Francisco Martins, presidente da Câmara Municipal de
Lagoa.
Nos
38 mil metros quadrados do terreno, com vista para o mar e situado a escassas
centenas de metros da costa, começam hoje a ser construídos os 55 apartamentos
de tipologias T1 a T2 deste empreendimento turístico de quatro estrelas, que
terá ainda piscinas aquecidas (interior, exterior e de crianças), um spa, ginásio,
campos de ténis e de padel e «muito espaço verde de lazer».
José
Cardoso Botelho, diretor geral do grupo em Portugal, revelou ao Sul Informação
que a Vanguard Properties, que é, neste momento, «o maior promotor imobiliário
português», com «400 milhões de euros já investidos em Portugal» e
investimentos em curso em Lisboa, Comporta e Senhora da Rocha, está «a analisar
três outras oportunidades no Algarve», uma delas também no concelho de Lagoa
(Benagil) e as restantes duas em Armação de Pêra (Silves) e no Vau (Portimão).
Tendo
em conta as restrições à construção e criação de novos empreendimentos, devido às
regras do Protal, o que a Vanguard Properties tem feito é procurar projetos já
licenciados, muitas vezes atualmente nas mãos dos bancos, para os concretizar.
Foi
o que aconteceu com o terreno onde vai agora surgir o White Shell Beach
Resort junto à praia da Senhora da Rocha, que, segundo revelou José Cardoso
Botelho ao Sul Informação, «foi comprado ao Banif», já tendo a construção
«licenciada», o que facilitou e acelerou o processo.
Ainda
assim, a equipa liderada pelo arquiteto Miguel Saraiva teve «seis meses para
fazer um upgrade forte no projeto», para o adaptar às características
dos investimentos de luxo que a Vanguard Properties prefere.
O
arquiteto Miguel Saraiva, da Saraiva + Associados, explicou ao nosso jornal que
o trabalho da sua equipa passou, por exemplo, por «reduzir a área de construção
do projeto original, para aumento da qualidade do espaço urbano, de modo a
criar um produto de excelência com um serviço de excelência».
Os
apartamentos, explicou, dividem-se na realidade em «moradias com apartamentos lá
dentro», de baixa densidade e altura, «porque a morfologia de toda a envolvência
é também de baixa densidade e quisemos respeitar essas características».
Miguel
Saraiva considera que outra das «âncoras» do projeto do White Shell Beach
Resort é o projeto de paisagismo, a cargo da ProAp: «houve um cuidado de
qualidade quase extremo nas áreas comuns e nos espaços verdes», que representam
«uma grande fatia do investimento».
Muito
satisfeito com este importante investimento no imobiliário e no turismo do
concelho de Lagoa está o presidente da Câmara Francisco Martins. «Este é o tipo
de projetos e de investimentos, de luxo, que queremos para Lagoa», disse o
autarca ao Sul Informação.
«Este
foi um projeto acarinhado pela Câmara, até porque estava em risco de se perder
a licença», tendo sido necessário reunir «as três partes» (investidor,
autarquia e CCDRA) para «concretizar este projeto de alta qualidade».
Francisco
Martins manifestou ainda a esperança de que o grupo Vanguard Properties do
milionário francês venha a «abraçar outros projetos no concelho», nomeadamente
os que estão «nas mãos dos fundos imobiliários dos bancos».
A
construção já começou hoje, a cargo da empresa construtora NVE Engenharias,
devendo o empreendimento, na fase de obra, criar 60 postos de trabalho. Quando
estiver em funcionamento, serão criados seis postos de trabalho diretos e
permanentes.
Quem
é Claude Berda
O
empresário francês Claude Berda, naturalizado suíço desde 2013, começou por
desenvolver os seus negócios na área do audiovisual, sendo o fundador e
proprietário do AB Groupe, empresa editora de 21 canais de televisão em França
e detentora de importantes direitos no audiovisual.
O
empresário é ainda responsável por grandes investimentos no setor imobiliário,
em toda a Europa. Só em Portugal, já investiu 400 milhões de euros em Lisboa,
Comporta e Algarve, preparando-se para continuar.
Claude
Berda é considerado um dos 100 homens mais ricos de França, tendo mesmo
assumido a 71ª posição, segundo um site especializado francês.
Por Elisabete Rodrigues • 19
DE ABRIL DE 2017, in: Sulinformação
Portugal investe 20 milhões para turismo “não passar ao lado”
“Can’t skip Portugal” é o lema da campanha lançada pelo Turismo de Portugal e que, durante dois anos, vai ocupar as redes sociais em 20 mercados considerados prioritários como Reino Unido ou China. Além da visita, os vídeos propõem uma mudança de vida.
O Turismo de Portugal lançou esta terça-feira, 9 de Maio, uma campanha publicitária para conquistar mais turistas internacionais. Para tal, vai investir 20 milhões de euros.
"Can’t skip Portugal" é o lema que motiva os quatro vídeos, todos com sensivelmente três minutos, realizados por Pedro Varela. Numa tradução mais livre, a ideia que se pretende passar é a seguinte: não podes passar ao lado, não podes deixar de visitar Portugal.
O esforço publicitário será concentrado, ao longo dos próximos dois anos, nos canais digitais. "O facto de a campanha privilegiar os meios digitais, nomeadamente as redes sociais, significa também uma grande aposta no envolvimento directo das pessoas", justificou o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo.
A campanha vai chegar a 20 países. Além dos principais mercados já emissores de turistas para Portugal – Reino Unido, Alemanha, França, Espanha ou Brasil – na lista contam-se países onde Portugal tem feito um esforço para se afirmar como destino: Estados Unidos da América, China, Rússia, Canadá, Índia, Noruega, Dinamarca ou Polónia.
"Este filme foi inteiramente rodado em Dezembro, em pleno Inverno", avisam os quatro vídeos logo no início. Valorizando elementos como a luz, o calor, a água, a natureza e o património arquitectónico, Portugal quer assim afirmar-se como uma alternativa para todo o ano.
Um dos objectivos do país para a próxima década é precisamente atenuar a sazonalidade, passando-a de 37,5 para 33,5%. O feito será alcançado através da diversificação da oferta para lá do sol e praia, factor que os vídeos deixam evidenciar. E também territorialmente, já que todas as regiões portuguesas se fazem representar
A campanha lançada no Teatro São Luiz, em Lisboa, não deixa de piscar o olho aos estrangeiros que querem mudar de vida ou estudar em Portugal, fazendo um contraste com as paisagens cinzentas dos países de origem dos protagonistas dos vídeos.
No ano passado, registaram-se 11,4 milhões os hóspedes estrangeiros nos estabelecimentos hoteleiros nacionais. Pela primeira vez, o número superou o total da população portuguesa, 10,5 milhões. Os estrangeiros já representam sete em cada dez dormidas.
Por Wilson Ledo, in: Negócios.
terça-feira, 9 de maio de 2017
O novo Presidente de França escolheu Lisboa para turismo
A potencialidade do turismo e investimento em Lisboa cresce a olhos vistos, tornando a capital portuguesa um tema recorrente em diversas publicações estrangeiras como CNN, Bloomberg ou Wallpaper. Entre as boas razões para visitar a cidade estão a sua cultura variada, a paisagem magnífica e as ruas singulares, que a coloca a par de outras grandes cidades mundialmente famosas a nível turístico.
A boa fama de Lisboa tem transformado a cidade como principal destino entre os estrangeiros, em especial franceses, que para aqui viaja tanto em busca de mercados para investir (onde se destaca o imobiliário) ou de oportunidades para relaxar.
A popularidade da capital chegou aos ouvidos do novo Presidente da República de França, Emmanuel Macron, que elegeu Lisboa para turismo no final de 2016. Segundo relata o Paris Match, Macron viajou até à cidade com a esposa, Brigitte, para umas curtas férias.
O casal foi visto a passear pelas ruas lisboetas durante alguns dias entre o Natal e a passagem de Ano, antes do regresso ao trabalho - à época, Macron coordenava diversas palestras pelo seu partido En Marche! em diversas cidades europeias.
A visita do atual Presidente reforça assim o potencial que Lisboa oferece para o sector do turismo, cada vez mais apreciado pelos estrangeiros que contribui para o desenvolvimento económico e cultural da cidade.
Fonte texto e imagem: Paris Match
Publicado por Joana Cidades, in: http://www.apartamentos-lisboa.com/p3742-turismo-lisboa-atrai-emmanuel-macron.html
segunda-feira, 8 de maio de 2017
domingo, 7 de maio de 2017
sábado, 6 de maio de 2017
sexta-feira, 5 de maio de 2017
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Pouca-terra, pouca-terra:Governo quer promover turismo ferroviário para turistas nacionais e estrangeiros
In Observador de 3. 5. 2017
O Governo pretende promover o turismo ferroviário como forma de levar portugueses e estrangeiros a conhecer o interior de Portugal, afirmou a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.
O Governo pretende promover o turismo ferroviário como forma de levar portugueses e estrangeiros a conhecer o interior de Portugal, afirmou esta quarta-feira a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, durante uma viagem na linha do Douro.
“A preocupação é que o comboio seja um meio de levar as pessoas a descobrir o país. No programa nacional de valorização de coesão territorial e no programa de valorização turística do interior incluímos um projeto que é conhecer Portugal de comboio, de forma a que seja também um instrumento para levar pessoas a ir para o interior e a descobrir o nosso território, quer os portugueses quer os estrangeiros”, declarou a governante.
Ana Mendes Godinho foi uma das passageiras da primeira viagem do histórico Comboio Presidencial, que durante dez dias vai conciliar a visita ao Douro, património da Humanidade, com a alta cozinha, assegurada por cozinheiros distinguidos pelo guia Michelin, combinada com vinhos da região.
Este produto do Comboio Presidencial é também uma forma de atrair e posicionar o turismo ferroviário internacionalmente como uma forma de mostrar que aqui em Portugal há este produto único relacionado com o património ferroviário e com os comboios”, declarou a responsável pelo Turismo.
A secretária de Estado destacou que “cada vez mais, as pessoas estão à procura de produtos autênticos, genuínos, ligados ao território”, enquanto as autoridades têm apostado “na desconcentração da procura que visita e que vem a Portugal para que conheça todo o território nacional, nomeadamente o interior e que acrescente mais valor às regiões”.
A região do Douro, acrescentou, tem registado uma procura crescente de turistas, a começar pelos brasileiros, mas também norte-americanos e franceses. Ana Mendes Godinho sublinhou que o turismo se tem tornado “uma atividade sustentável e não meramente sazonal”.
“Temos aqui um grande destino, em muitos sítios identificado como o segredo mais bem guardado na Europa, com paisagens, vinhos, gastronomia e pessoas únicos e com este património natural e cultural”, comentou, referindo que os socalcos das vinhas “são uma das poucas construções humanas que se veem do espaço”.
O presidente da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira, considerou que o Douro “é uma pérola da promoção turística regional”. “O comboio tem hoje uma participação muito importante na promoção turística regional”, referiu. O responsável adiantou que, no próximo mês, a CP vai anunciar o lançamento de carruagens turísticas para o Porto e Douro, uma oferta para este verão.
O Comboio Presidencial, que circulou até 1970, depois de ter servido monarcas e presidentes portugueses, regressa à circulação durante dez dias, em viagens turísticas, em que são oferecidas refeições de ‘chefs’ com estrelas Michelin, preparadas numa cozinha improvisada no antigo furgão de bagagens e correios.
Até dia 7 de maio, a equipa do ‘chef’ Esben Holmboe Bang (restaurante Maaemo, Oslo, três estrelas) assegura a cozinha – dois dias antes do arranque do evento, o cozinheiro de origem dinamarquesa sofreu uma lesão numa perna e ficou impossibilitado de viajar a partir da Noruega.
Nos dias 10 e 11 de maio, é o português Pedro Lemos (restaurante Pedro Lemos, Porto, uma estrela) quem assume os comandos da cozinha e, de 12 a 14, será a vez de João Rodrigues (restaurante Feitoria, Lisboa, uma estrela). Diariamente, serão servidos 64 menus, com harmonização de vinhos, sendo 500 euros o preço por pessoa.
A viagem na linha do Douro, ao longo de nove horas, faz o trajeto entre a estação de São Bento (Porto) e a Quinta do Vesúvio (Vila Nova de Foz Coa), uma das poucas propriedades que a família Symington – uma das principais produtoras de vinho do Porto – mantém reservada do público, e que era a favorita de Dona Antónia, icónica figura da história do Douro. A organização da iniciativa pretende promover uma nova edição na época das vindimas, entre setembro e outubro deste ano.
O Governo pretende promover o turismo ferroviário como forma de levar portugueses e estrangeiros a conhecer o interior de Portugal, afirmou a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho.
O Governo pretende promover o turismo ferroviário como forma de levar portugueses e estrangeiros a conhecer o interior de Portugal, afirmou esta quarta-feira a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, durante uma viagem na linha do Douro.
“A preocupação é que o comboio seja um meio de levar as pessoas a descobrir o país. No programa nacional de valorização de coesão territorial e no programa de valorização turística do interior incluímos um projeto que é conhecer Portugal de comboio, de forma a que seja também um instrumento para levar pessoas a ir para o interior e a descobrir o nosso território, quer os portugueses quer os estrangeiros”, declarou a governante.
Ana Mendes Godinho foi uma das passageiras da primeira viagem do histórico Comboio Presidencial, que durante dez dias vai conciliar a visita ao Douro, património da Humanidade, com a alta cozinha, assegurada por cozinheiros distinguidos pelo guia Michelin, combinada com vinhos da região.
Este produto do Comboio Presidencial é também uma forma de atrair e posicionar o turismo ferroviário internacionalmente como uma forma de mostrar que aqui em Portugal há este produto único relacionado com o património ferroviário e com os comboios”, declarou a responsável pelo Turismo.
A secretária de Estado destacou que “cada vez mais, as pessoas estão à procura de produtos autênticos, genuínos, ligados ao território”, enquanto as autoridades têm apostado “na desconcentração da procura que visita e que vem a Portugal para que conheça todo o território nacional, nomeadamente o interior e que acrescente mais valor às regiões”.
A região do Douro, acrescentou, tem registado uma procura crescente de turistas, a começar pelos brasileiros, mas também norte-americanos e franceses. Ana Mendes Godinho sublinhou que o turismo se tem tornado “uma atividade sustentável e não meramente sazonal”.
“Temos aqui um grande destino, em muitos sítios identificado como o segredo mais bem guardado na Europa, com paisagens, vinhos, gastronomia e pessoas únicos e com este património natural e cultural”, comentou, referindo que os socalcos das vinhas “são uma das poucas construções humanas que se veem do espaço”.
O presidente da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira, considerou que o Douro “é uma pérola da promoção turística regional”. “O comboio tem hoje uma participação muito importante na promoção turística regional”, referiu. O responsável adiantou que, no próximo mês, a CP vai anunciar o lançamento de carruagens turísticas para o Porto e Douro, uma oferta para este verão.
O Comboio Presidencial, que circulou até 1970, depois de ter servido monarcas e presidentes portugueses, regressa à circulação durante dez dias, em viagens turísticas, em que são oferecidas refeições de ‘chefs’ com estrelas Michelin, preparadas numa cozinha improvisada no antigo furgão de bagagens e correios.
Até dia 7 de maio, a equipa do ‘chef’ Esben Holmboe Bang (restaurante Maaemo, Oslo, três estrelas) assegura a cozinha – dois dias antes do arranque do evento, o cozinheiro de origem dinamarquesa sofreu uma lesão numa perna e ficou impossibilitado de viajar a partir da Noruega.
Nos dias 10 e 11 de maio, é o português Pedro Lemos (restaurante Pedro Lemos, Porto, uma estrela) quem assume os comandos da cozinha e, de 12 a 14, será a vez de João Rodrigues (restaurante Feitoria, Lisboa, uma estrela). Diariamente, serão servidos 64 menus, com harmonização de vinhos, sendo 500 euros o preço por pessoa.
A viagem na linha do Douro, ao longo de nove horas, faz o trajeto entre a estação de São Bento (Porto) e a Quinta do Vesúvio (Vila Nova de Foz Coa), uma das poucas propriedades que a família Symington – uma das principais produtoras de vinho do Porto – mantém reservada do público, e que era a favorita de Dona Antónia, icónica figura da história do Douro. A organização da iniciativa pretende promover uma nova edição na época das vindimas, entre setembro e outubro deste ano.
quarta-feira, 3 de maio de 2017
Mulher sem direito a saber o nome do prostituto que a engravidou
Por: Marina Pinto e Pedro Zagacho Goncalves, in :Correio da Manhã de 02.05.2017
Criança de sete anos fica sem conhecer identidade do pai.
Uma mulher alemã, que ficou grávida depois de manter relações sexuais com um prostituto, perdeu a batalha legal para descobrir o nome desse homem. Segundo a BBC, um tribunal de Munique decretou que o hotel onde passaram três noites, em 2010, não tem de lhe revelar o nome do presumível pai da criança. O tribunal alega que o direito do homem à sua privacidade é mais importante do que o pedido de pensão de alimentos que a mulher fez. A sentença foi mantida após recurso e o caso encontra-se agora encerrado.
A alemã, cuja identidade não foi revelada, apenas conhece o acompanhante por ‘Michael’. Contudo, outros três homens chamados ‘Michael’ pernoitaram naquele hotel na mesma altura. Segundo a sentença, cada um dos quatro ‘Michaels’ tem direito "a controlar as suas próprias informações e a proteger o seu casamento e a sua família".
Nove meses depois da estadia no hotel, nasceu Joel, agora com sete anos, que fica sem conhecer a identidade do pai. O tribunal decidiu que a falta de detalhes que a mãe da criança fornece sobre o homem levanta o risco de os dados pessoais "serem simplesmente divulgados ao acaso".
"Nem sequer é certo que o nome ‘Michael’ é de facto o nome do homem em questão", defendem os juízes. O uso de pseudónimos é frequente entre os prostitutos.
As leis de privacidade alemãs estão entre as mais estritas da Europa. Algo que é, em parte, um legado da história. Recorde-se que durante o regime nazi, e mais tarde sob o domínio comunista do leste alemão, houve graves abusos dos direitos humanos. Nesse período, os cidadãos alemães estiveram sob apertada vigilância por parte do governo.
Criança de sete anos fica sem conhecer identidade do pai.
Uma mulher alemã, que ficou grávida depois de manter relações sexuais com um prostituto, perdeu a batalha legal para descobrir o nome desse homem. Segundo a BBC, um tribunal de Munique decretou que o hotel onde passaram três noites, em 2010, não tem de lhe revelar o nome do presumível pai da criança. O tribunal alega que o direito do homem à sua privacidade é mais importante do que o pedido de pensão de alimentos que a mulher fez. A sentença foi mantida após recurso e o caso encontra-se agora encerrado.
A alemã, cuja identidade não foi revelada, apenas conhece o acompanhante por ‘Michael’. Contudo, outros três homens chamados ‘Michael’ pernoitaram naquele hotel na mesma altura. Segundo a sentença, cada um dos quatro ‘Michaels’ tem direito "a controlar as suas próprias informações e a proteger o seu casamento e a sua família".
Nove meses depois da estadia no hotel, nasceu Joel, agora com sete anos, que fica sem conhecer a identidade do pai. O tribunal decidiu que a falta de detalhes que a mãe da criança fornece sobre o homem levanta o risco de os dados pessoais "serem simplesmente divulgados ao acaso".
"Nem sequer é certo que o nome ‘Michael’ é de facto o nome do homem em questão", defendem os juízes. O uso de pseudónimos é frequente entre os prostitutos.
As leis de privacidade alemãs estão entre as mais estritas da Europa. Algo que é, em parte, um legado da história. Recorde-se que durante o regime nazi, e mais tarde sob o domínio comunista do leste alemão, houve graves abusos dos direitos humanos. Nesse período, os cidadãos alemães estiveram sob apertada vigilância por parte do governo.
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