O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

A coisa, aqui em Pêra, está preta!


Senhor Presidente da Câmara Municipal de Silves

Sou visita habitual da vossa freguesia de Pêra, onde tenho uma casa alugada na Rua António Mascarenhas Cochado, nesta mesma rua junto à igreja matriz quando foi posta à venda a casa, agora em construção, contactei os anteriores proprietários para possível compra, mas desisti porque fui informada que não poderia efectuar grandes obras. No entanto, agora deparo com uma construção que viola os princípios do vosso Plano Director Municipal, bem como da Constituição da Republica, pois o princípio da igualdade não se verifica para todos os habitantes circundantes da Igreja Matriz.

Esta construção ocupa até espaço da via pública, bem como em altura sobrepondo-se a todas as casas envolventes, também ficando a 2 metros da entrada da igreja (onde estão os 50 metros do PDM?), dizem os nativos de Pêra que nem as procissões têm espaço para passar.

Questionámo-nos, em Pêra, o porquê da autorização para esta construção, o que está nela envolvido - a proprietária estrangeira de nome Marie Claire (?),entre outros - , pois se até aqui uns tiveram que retirar telhados, outros manter telhados, etc., mas sempre com vista a respeitar as regras impostas. Há toda uma série de questões que se colocam, especialmente porque há tratamento desigual para situações idênticas.

Sendo que a conservação do património desta Vila tem sido com muito orgulho mantido. É da responsabilidade do Senhor Presidente da Câmara manter a autorização de tal ignomínia, pois a obra continua a avançar.

Senhor Presidente de forma a minimizar a degradação do património desta terra, apelamos à vossa intervenção na defesa de um bem que a todos pertence, e cujas regras de reconstrução têm sido por todos respeitadas. A lei deve ser aplicada de igual modo para todos.

Cumprimentos,
Maria Teresa da Silva

O monstro de Pêra e a armação que está em curso...(imparável?)


Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Silves,
Nós amigos de Pêra, considerámo-nos surpreendidos pelas decisões que permitiram uma obra que se encontra em curso na rua António Mascarenhas Cochado em Pêra, junto à Igreja Matriz. Tal obra situa-se numa zona de protecção do PDM de Silves, nomeadamente no que respeita às condicionantes relativas à recuperação de imóveis.

A obra em causa, encontra-se a escassos metros da Igreja Matriz, têm uma altura que excede em muito a da casa pré-existente, além disso o andar que era recuado em relação à igreja avançou ocupando o anterior rés- do-chão, por outro lado encontram-se em construção estruturas de um 2º andar.

O resultado constitui uma volumetria completamente desadequada para toda a zona envolvente da Igreja Matriz.
Só devido a erro grosseiro, isto é facilmente detectável pelo cidadão comum, que somos todos nós, se pode enquadrar uma decisão que viabiliza o projecto em que a obra assenta.

Em defesa do património histórico, que a todos pertence,importa que o órgão compete inviabilize de imediato a continuação da obra.

Grata pela atenção,
Luisa Chaves

sábado, 3 de agosto de 2013

As geringonças do Rogério Pinto em Pêra


Obra em Pêra junto à Igreja Matriz, monumento de interesse concelhio

É um facto social incontestado que, cada vez mais, os cidadãos têm consciência com unitária do valor histórico e da riqueza etnográfica do seu património colectivo, espelho e vector da sua identidade cultural, mobilizando-se com vontade empatizada e determinação assumidas na tarefa urgente e incessante da sua defesa. Em simultâneo, e numa perspectiva de formação ou de especialização profissional aprofundada, desenvolveram-se sinergias surpreendentemente promissoras, assinaladas pelo estudo e investigação histórico-artística e arquitectónica, no âmbito disciplinar da conservação e do restauro. Com estas manifestações de dinamismo cultural, intenta-se preservar para as gerações vindouras a precariedade dos vestígios materiais de milénios de história humana e de identidade cultural. Por conseguinte, de uma consciência do património, crescentemente prospectiva, nasceu uma ciência do
património, cuja emergência e importância epistemológica são óbvias.” (Património e Identidade Nacional, Virgolino Ferreira Jorge, Universidade de Évora)

Mas se é verdade tudo o que vem atrás dito, não é menos verdade que os atentados ao património, que o bom senso pretende conservar, são múltiplos, constantes e muitas vezes, pasme-se, patrocinados pelas entidades públicas, quer seja por acção, quer seja por omissão.

Tem dúvida?

Que dizer desta geringonça que se ergue em Pêra, no nosso concelho, tão desastrosamente administrado por Rogério Pinto, o qual, por estas e outras, tem a suprema lata de se recandidatar visando perpectuar uma politica de atentados como este!



Foto-denúncia de uma visitante de Pêra.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

2.222 posts neste blog... Na volta, cá vos espero!

Com este ultrapassamos o interessante número de 2.222 posts no Blog Cidadania.

Perdoem-nos algum regozijo com o facto, porém não podemos deixar de estar satisfeitos com a regularidade desta pequena intervenção civica, a qual podia ser muito melhor se tivessemos ainda mais feed back por parte dos muitos visitantes deste sitío.

Habitualmente o verão trás maior actividade quer por parte da denúncia a que nos propusemos acerca das enormidades públicas, que continuam a ser praticadas nesta Vila como se nada fosse..., como por parte da participação dos visitantes que, em férias e nesta Vila, são igualmente chocados, com a asneirada dos asnos que governam a Vila e o concelho e evidenciam a sua indignação, a sua sugestão, o seu sentido de voto, enfim participam.

Deste modo, continuando a acreditar que podemos contribuir para a formação de uma opinião pública local mais acutilante e influente, aqui vamos estamos "de pedra e cal", para mal dos pecados daqueles que prometeram ou prometem servir a Vila quedando-se por se servirem a si próprios, sem perceberem que aquilo que escondem, afinal está bem à vista de todos! Mais cedo ou mais tarde!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O desamor dos autarcas do concelho e freguesia por Armação e seu património é criminoso!


 A "reabilitação" do frontispício da Fortaleza é uma evidência acerca do que o poder local que temos é capaz!
Capaz de nutrir um desprezo despudorado, à vista de todo o mundo, pelo património, mesmo o declarado de interesse público como é o caso da nossa Fortaleza!
Quem trata assim dos seus interesses, como pode alguma vez ser capaz de tratar dos interesses alheios (dos eleitores)?

terça-feira, 30 de julho de 2013

O Vinho educa e melhora a produtividade, palavras dos Sr.ºs Dr.ºs juízes

Tribunal da Relação do Porto impede empresa de gestão de resíduos de despedir empregado.

O Tribunal da Relação do Porto obrigou uma empresa de Oliveira de Azeméis a reintegrar um empregado da recolha do lixo que tinha sido despedido por se ter descoberto que estava a trabalhar alcoolizado.
Tudo se passou no Dia dos Namorados do ano passado, a 14 de Fevereiro. Ainda não eram 18h quando o camião do lixo em que seguia o empregado se despistou, tombando para o lado direito. Quem ia ao volante era um colega seu, que se encontrava igualmente etilizado. Mas enquanto a taxa de alcoolemia do motorista, entretanto também despedido, era de 1,79 gramas por litro, a deste trabalhador, um imigrante de Leste, ascendia às 2,3 gramas por litro, revelaram as análises feitas no hospital para onde ambos foram transportados.

“Incorreu de forma culposa em gravíssima violação das normas de higiene e segurança no trabalho”, alegou a empresa de gestão de resíduos Greendays para lhe levantar o processo disciplinar com vista a despedimento, mostrando pouca compreensão para com os hábitos do funcionário.

“Incumpriu o dever de realizar o trabalho com o zelo e a diligência devidos, revelando um profundo desinteresse pelas funções confiadas, contribuindo para a lesão de interesses patrimoniais sérios e afectando de modo gravoso a imagem pública” da firma, acusou o patrão.

Não foi, no entanto, esse o entendimento dos juízes que analisaram o caso. Muito pelo contrário: segundo o Tribunal da Relação do Porto, que confirmou recentemente uma sentença de primeira instância, os resultados das análises ao sangue nunca poderiam ter sido usados pela entidade patronal sem autorização do trabalhador.

Por outro lado, alegam ainda os juízes, não existe na Greendays nenhuma norma que proíba o consumo de álcool em serviço. Por isso, no seu acórdão, os magistrados deixam um conselho à firma: que emita uma norma interna fixando o limite de álcool em 0,50 gramas por litro, “para evitar que os trabalhadores se despeçam todos em caso de tolerância zero”.

“Vamos convir que o trabalho não é agradável”, observam ainda os desembargadores Eduardo Petersen Silva, Frias Rodrigues e Paula Ferreira Roberto. “Note-se que, com álcool, o trabalhador pode esquecer as agruras da vida e empenhar-se muito mais a lançar frigoríficos sobre camiões, e por isso, na alegria da imensa diversidade da vida, o público servido até pode achar que aquele trabalhador alegre é muito produtivo e um excelente e rápido removedor de electrodomésticos”.

Afinal, questionam, que prejuízo para a sua imagem pode a firma alegar? Não há qualquer indício de que o homem estivesse a recolher o lixo “aos tombos e aos pontapés aos resíduos, murmurando palavras em língua incompreensível”.

As leis laborais não versam sobre os estados de alma do trabalhador, observam: “Não há nenhuma exigência especial que faça com que o trabalho não possa ser realizado com o trabalhador a pensar no que quiser, com ar mais satisfeito ou carrancudo, mais lúcido ou, pelo contrário, um pouco tonto”.

A Greendays ainda não decidiu se vai recorrer do acórdão do Tribunal da Relação do Porto.

in Jornal Público

domingo, 28 de julho de 2013

sábado, 27 de julho de 2013

O mosquito exuberante, o autarca letárgico, o esgoto insistente, o turismo resistente e o futuro que Deus quiser!!!


O que há de comum entre o mosquito e o politico mentiroso?
 Mais um episódio triste da responsabilidade das alimárias que nos governam...

A Armação de Pêra dos seus autarcas gosta de dar nas vistas!
É certo que sempre pelas piores razões, mas, mesmo assim, não sossega enquanto não é primeira página dos jornais, pelas piores razões, sem excepção.
Um ano são os ratos, outro as baratas, agora os mosquitos, ainda outro, a quantidade assustadora de peixe morto na ribeira e todos os anos a lixeira a céu aberto.
Não para a saga das pragas, resposta alarmante da natureza às acções e omissões destes autarcas de pacotilha, tiranetes de banda desenhada de segunda categoria, verdadeiros inertes da comunidade catapultados a dirigentes do nada, para nada de socialmente relevante.
Têm agora a suprema lata de informar que os mosquitos são saudáveis porquanto não são portadores de dengue ou quejandos...
É mais ou menos dizer que no acidente ferroviário da Galiza se salvaram 143 pessoas, passando para segundo plano a morte de 79 vitimas!
Ainda sobre o acidente: será que podemos esquecer que o maquinista foi o responsável pelo excesso de velocidade e seus resultados?
 
Será que podemos esquecer que continuam a ser esgotados dejectos para a ribeira de Alcantarilha? Será que podemos esquecer que a mesma não é devidamente objecto de limpeza há décadas? Que tem de ser desobstruída do canavial para tal finalidade?


Nestas circunstâncias são os mosquitos que são bons e saudáveis e o (as) Presidencia(s) não prestam, ou as presidências da autarquia são boas e os mosquitos não prestam?

Parece-nos que os mosquitos e as presidências merecem-se mutuamente e nenhum deles é saudável e muito menos recomendável!
É que nenhum deles é recomendável!
Quem não merece certamente nem uns, nem outros são os cidadãos-contribuintes da Vila e os turistas que aqui acorrem para usufruir de uma estadia tranquila e relaxante!
O futuro de Armação pode ser melhor! O futuro de Armação merece ser melhor!
Mas não com esta gente à frente dos destinos da autarquia e da Junta de Freguesia!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Péssimo cartão de visita para Armação de Pêra


Várias semanas de reclamações por sermos picados pelos mosquitos, não é que o Rogério Pinto acordou.

Os residentes e os turistas que frequentam a praia de Armação de Pera, depois de muito reclamarem junto da junta de freguesia, e na câmara municipal, lá conseguiram que o presidente da câmara,se reunisse hoje sexta-feira com autoridades de saúde e do ambiente.

O problema como todos sabemos está nas águas poluídas da ribeira de Alcantarilha, para onde são lançados esgotos.

Parece que agora vão "intensificar e alargar a zona de desinfestação para tornar mais eficazes as medidas anteriormente adotadas e em curso". Mas consta, que este ano por falta de verbas, ainda não tinha sido efetuada a desinfestação.

No comunicado enviado pela câmara aos órgãos de comunicação social refere que:

"A anormal densidade dos mosquitos não apresenta riscos para a saúde pública, dado que as espécies existentes não se encontram infetadas. Nunca foram detetadas em toda a região algarvia espécies exóticas como, por exemplo, (...) os responsáveis pela transmissão dos vírus da febre do dengue ou da infeção pelo vírus Chukungunya", referiu a Câmara Municipal de Silves.

Mais uma época balnear e Armação de Pera por incompetência do seu presidente aparece nos órgãos de comunicação social pelas piores razões (um ano foi as ratas, outro o peixe morto na ribeira, o lixo etc.)um péssimo cartão de visita para a nossa vila.

Alguns turistas pelo sim pelo não, estão a escolher outras paragens, com prejuízo para a economia.

Ao mesmo tempo, a autarquia descartou a abertura da ribeira de Alcantarilha, uma vez que não se prevê que possa ocorrer uma "renovação do corpo de água lagunar e melhoria da qualidade da água (...) dada a fraca ondulação marítima e de amplitude da maré".

"A diminuição do volume de água nas lagoas potenciaria a degradação da qualidade da água e teria implicações ao nível da ecologia do sistema que, para a situação presente, não se afigura, como uma mais-valia. Por essa razão, não haverá abertura da ribeira de Alcantarilha", explicou o município.


O baixar o nível de água na lagoa causava problemas para a "ecologia do sistema" dizia o presidente, ou será que causava graves problemas para a qualidade das águas balneares?dizemos nós.

Finalizar citando António Aleixo

Porque o povo diz verdades,
Tremem de medo os tiranos,
Pressentindo a derrocada
Da grande prisão sem grades
Onde há já milhares de anos
A razão vive enjaulada.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Armação de Pera: Estrangeiros podem votar nas autárquicas

Os cidadãos estrangeiros que residem em Portugal e estejam recenseados podem votar nas próximas eleições para os órgãos autárquicos do Município de Silves: Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia, que se realizam em 29 de Setembro.

Estão abrangidos os cidadãos de países da União Europeia com residência legal em Portugal, designadamente de: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Espanha, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polónia, Reino Unido, República Checa, Roménia e Suécia.

Podem ainda votar os cidadãos de Cabo Verde e do Brasil, quando residentes em Portugal há mais de dois anos, e os cidadãos da Noruega, Islândia, Uruguai, Venezuela, Peru, Chile e Argentina, quando residentes em Portugal há mais de três anos.

Silves é de todos, todos devem participar, todos podem escolher!

Recenseamento até 31 de Julho

O recenseamento eleitoral deve ser efetuado até 31 de Julho, 60 dias antes do ato eleitoral. Todos os cidadãos estrangeiros que se encontrem nas situações identificadas deverão assim dirigir-se à Comissão Recenseadora a funcionar na freguesia da sua residência para aí efetuarem o recenseamento eleitoral.

Os cidadãos brasileiros que possuam o estatuto de igualdade de direitos políticos e tenham obtido o cartão de cidadão, não necessitam de qualquer formalidade porque estão inscritos automaticamente na base de dados do recenseamento eleitoral, pelo que votarão na freguesia da sua área de residência.

Note-se que também podem votar os cidadãos que completem 18 anos até ao dia das eleições, desde que efetuem o seu recenseamento até 5 de Agosto (55 dias antes do ato eleitoral).

É importante que em todos os casos seja confirmada a inscrição nos cadernos eleitorais, formalidade que pode ser efetuada na freguesia de residência ou na internet.



Correio para:

Armação de Pêra em Revista

Visite as Grutas

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Património Natural

Algarve