O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Não é por falta de exemplos...que o nosso Municipio não age!

Muito se fala de despesa publica e uma das formas claras, que todos entendem,de colocar o problema, consiste em recorrer a uma lógica rudimentar mas de uma frieza glaciar:
Com os serviços que habitualmente a administração local ou nacional prestam, a despesa bem que poderia estar reduzida a METADE, ou,
Com a despesa que os orçamentos (municipais ou nacional) apresentam, deveríamos poder beneficiar do DOBRO do serviço que prestam...



Com alguma frequência emergem exemplos que colocam a nú aquela lógica elementar. O caso que hoje divulgamos é disso prova bastante:
Com igual despesa, mais serviço público prestado!
E talvez mesmo com acréscimo de receita, pois com uma contrapartida patente e evidente, a preço módico, suportar uma "taxa moderadora" torna-se compreensível, justificável e aceite com reconhecimento.

Yo no creo en brujas, pero que las hay, hay!

Existem curiosidades na história que para alguns constituem verdadeiros mistérios.
Outros, que asseguram não existirem coincidências, têm, em função disso, maiores dificuldades em encontrar uma explicação que não as contemple.


Estes factos que a história confirma, reunidos à volta de dois homens da importância de Abraham Lincoln e John F. Kennedy para a história dos Estados Unidos da América, não deixam, qualquer que seja o enfoque em que sejam observados, de constituir uma sucessão de curiosidades, verdadeiramente perturbadora. Senão vejamos:
















Abraham Lincoln
foi eleito para o Congresso dos EEUU em 1846.
















John F. Kennedy
foi eleito para o Congresso dos EEUU em 1946.

Abraham Lincoln foi eleito Presidente em 1860.
John F. Kennedy foi eleito Presidente em 1960.

Ambos ficaram na História por virtude do seu empenho no combate pelos direitos civis.
Ambas as suas esposas perderam crianças enquanto habitavam a Casa Branca.

Ambos os Presidentes foram assassinados numa sexta-feira.
Ambos os Presidentes foram atingidos por um tiro na cabeça.

Não ficam por aqui as curiosidades:

O secretario de Lincoln chamava-se Kennedy.
O secretáro de Kennedy chamava-se Lincoln

Ambos foram assassinados por alguém dos estados do Sul dos EEUU.
Ambos os Presidentes foram sucedidos por um homem chamado Johnson.
Andrew Johnson, que sucedeu a Lincoln, nasceu em 1808.
Lyndon Johnson, que sucedeu a Kennedy, nasceu em 1908.









John Wilkes Booth, que assassinou Lincoln, nasceu em 1839.







Lee Harvey Oswald, que assassinou Kennedy, nasceu em 1939.








Ambos os assassinos eram conhecidos pelos seus três nomes.
Ambos os seus nomes eram formados por 15 letras.

Mas as curiosidades continuam:

Lincoln foi assassinado num teatro chamado “Ford”.
Kennedy foi assassinado num carro da marca Lincoln, fabricado pela “Ford”.

Lincoln foi assassinado num teatro e o seu assassino correu para um armazém para se esconder.
Kennedy foi assassinado a partir dum armazém e o seu assassino foi para um teatro e escondeu-se lá.

Booth e Oswald foram assassinados antes do respectivo julgamento.

E aqui vai a cereja no topo do bolo...

Uma semana antes de Lincoln ser assassinado, esteve em Monroe no Estado do Maryland
Uma semana antes de Kennedy ser assassinado, esteve com Marylin Monroe.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Complexo desportivo de Armação de Pêra: A espera que desespera os armacenenses

O complexo desportivo não tem relvado nem balneários, mas já foi encontrada uma solução para o espaço.

Este Verão vai funcionar a escola de esqui aquático, já estão abertas as inscrições.


Sem comentários...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Portugal Hoje!

A propósito do Acto Eleitoral: que Mudança esperar?

Uma amiga do Blog remeteu-nos esta estória cheia de significado e de oportunidade:

Navegavam há meses e os marujos não tomavam banho nem trocavam de roupa.

O que não era novidade na Marinha Mercante britânica, mas o navio fedia!
O Capitão chama o Imediato:
- Mr. Simpson, o navio fede, mande os homens trocar de roupa!
Responde o Imediato:
- Aye, Aye, Sir, e parte para reunir os seus homens e diz:
- Sailors, o Capitão está-se a queixar do fedor a bordo e manda todos
trocarem de roupa.
- David troque a camisa com John, John troque a sua com Peter, Peter
troque a sua com Alfred, Alfred troque a sua com Jonathan ... e assim
prosseguiu.
Quando todos tinham feito as devidas trocas, volta ao Capitão e diz:
- Sir, todos já trocaram de roupa.
O Capitão, visivelmente aliviado, manda prosseguir a viagem.


Lembrando à saciedade a estória das moscas, de uma forma simples, constitui uma apurada chamada de atenção para aquilo que pode ser uma dramática antevisão do nosso futuro próximo!

terça-feira, 17 de maio de 2011

A nomeação de Eduardo Catroga

Alguém consegue explicar a nomeação de Eduardo Catroga, já aposentado pela CGA, como professor catedrático convidado, a tempo parcial de 0% (zero por cento?!), pelo seu amigo Professor Doutor João Duque, presidente do conselho directivo do ISEG?
E com efeito desde 2008.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Toldos de praia levam mais de 200 pessoas a passarem noite à porta da Junta de Armação de Pêra

E não sei como hei-de dar a volta a isto?


Outra resposta não seria de esperar de Fernando Santiago!

Em Armação de Pêra mais de 200 pessoas passaram a noite à porta da Junta de Freguesia para garantirem um toldo de praia este verão.

Tudo porque a Junta de Freguesia de Armação de Pêra parece não ter ainda conseguido elaborar um regulamento, onde estejam definidos de forma transparente os critérios para o seu aluguer, e forma de inscrição sem que os interessados tenham que passar a noite ao relento.

O Sr.º Presidente da Junta deve estar mesmo “envergonhado” com esta situação pois ele é o único responsável.

Quando o ano passado a Junta exerceu o direito de preferência sobre a proposta vencedora e as concessões voltaram a ser-lhe atribuídas ele já era conhecedor do que tinha que cumprir. A concessão só pode comportar 125 toldos.





Toldos:Junta de Freguesia de Armação de Pêra completamente à deriva! (Junho de 2010)

domingo, 15 de maio de 2011

Comunidade piscatória de Armação de Pêra necessita da nossa ajuda






A Associação de Pescadores da nossa vila depois de “Correr Seca e Meca” (Câmara Municipal de Silves, Junta de Freguesia de Armação de Pêra etc.) não conseguiu os apoios necessários para a realização das obras no edifício da lota e nos apoios de pesca.

Estas obras não beneficiam só a comunidade piscatória.

Beneficiam todos que utilizam o espaço público envolvente e que se deparam com e espectáculo degradante de equipamentos em muito mau estado.

A Associação de Pescadores necessita de algum do nosso tempo, para os ajudarmos na recuperação do edifício da Lota e dos apoios de pesca.

A sociedade civil como sempre diz presente.

Já conseguiram os materiais necessários, cedidos gratuitamente pela Silmadeiras e pela Barbot.

Só falta agora a mão-de-obra para a realização das obras.

A associação conta com todos!

Contacte-os pelo telefone: 915 978 905. ”


Ai “JESUS” que falhanço…

Afinal, quem aumentou a despesa pública?

Nos últimos 30 anos, a despesa pública aumentou de 29% para 45% do PIB. Um aumento do peso do Estado na economia de 16,3 pontos percentuais, dos quais 12,1 p.p. (75http://www.blogger.com/img/blank.gif%) aconteceram em governos liderados pelo PSD e apenas 4,2 em...

sábado, 14 de maio de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

DIÁLOGO ENTRE COLBERT E MAZARINO DURANTE O REINADO DE LUIS XIV

Cardeal Mazarino*

Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar [o contribuinte] já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...

Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!

Colbert:
Ah sim? O Senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os impostos imagináveis?

Mazarino:
Criam-se outros.

Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.

Mazarino: Sim, é impossível.

Colbert: E então os ricos?

Mazarino: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.

Colbert: Então como havemos de fazer?

Colbert**

Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo!...Como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente entre os ricos e os pobres: os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tirámos. É um reservatório inesgotável.
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Cardeal e primeiro-ministro durante a menoridade de Luís XIV da França nascido em Pescina, reino de Nápoles, conhecido por ter estabelecido a supremacia francesa na Europa com a Paz de Vestfália e consolidar o absolutismo real na França.

Oriundo de uma modesta família siciliana, foi educado por jesuítas, em Roma. Estudou direito canónico na universidade espanhola de Alcalá de Henares, hoje integrada na Universidade de Madrid.

De volta a Roma entrou para o serviço militar do Papa e depois para a diplomacia papal (1628). Assumiu as negociações de paz (1630) com o cardeal Richelieu, durante a guerra de sucessão de Mântua, e evitou que os exércitos francês e espanhol se enfrentassem em Casales de Montferrat. A Santa-Sé nomeou-o vice-legado de Urbano VIII em Avignon.

Foi, por algum tempo, núncio extraordinário em Paris, até que Richelieu o convocou para o serviço de Luís XIII. Gozando então de grande prestígio junto de Richelieu e Luís XIII, obtendo a nacionalidade francesa (1639) foi nomeado cardeal (1641), sem nunca ter sido ordenado padre. Foi nomeado sucessor de Richelieu após sua morte e, após a morte de Luís XIII (1643), primeiro-ministro pela regente Ana d'Áustria.

Internamente submeteu os nobres à autoridade da monarquia, porém teve que sufocar várias revoltas quando aumentou os impostos para cobrir os gastos da guerra dos trinta anos. Com as brilhantes vitórias nessa guerra, assinou em condições vantajosas a paz de Vestfália (1648), o que converteu a França na primeira potência europeia.

A pressão dos impostos favoreceu um novo e generalizado levantamento da nobreza e do povo pelo país, obrigando-o a fugir de França(1651).

Luís XIV no entanto conseguiu controlar a situação e restaurou o seu ministério (1653). Formou a Liga do Reno contra a Áustria e, com a ajuda da Inglaterra, à qual entregou Dunquerque. Venceu a Espanha e impôs-lhe(1659) o Tratado dos Pirinéus o qual concedeu à França: Artois, Cerdagne e Roussillone. Responsabilizou-se pela educação de Luís XIV, seu afilhado, e promoveu o casamento do herdeiro do trono com a infanta Maria Teresa, além de assinar a paz no norte da Europa através dos tratados de Copenhague, Oliva e Kardis, tendo falecido, riquíssimo, dois anos depois, em Vincennes, França.

Quando morreu, segundo seus biógrafos, teria concretizado grande parte dos objetivos propostos por Richelieu: a modernização do Estado e a transformação da França em primeira potência da Europa, a restauração do absolutismo, a subjugação da nobreza, além de concretizar o declínio dos Habsburgo que governavam a Espanha, a Áustria e os Países Baixos.

Criou a imprensa real, a construiu um Jardim Botânico, fundou a Academia Francesa de Letras.

**

Em 1651 é apresentado ao Cardeal Mazarino que o contrata para gerir a sua vasta fortuna pessoal. Antes de morrer, em 1661, Mazarino recomendou Colbert ao rei Luis XIV de França, salientando as suas qualidades de dedicado trabalhador. Nesse mesmo ano o rei fez de Colbert ministro de Estado e, em 1664, atribui-lhe o cargo de superintendente das construções, artes e manufacturas e ainda o de intendente das Finanças.

Colbert desenvolveu todos os esforços para arruinar junto do rei a reputação de Nicolas Fouquet, o superintendente-geral das Finanças que tinha acumulado fortuna por meios fraudulentos; Colbert tornou-se controlador geral das Finanças (1665). Viria ainda a desempenhar as funções de secretário de Estado na Marinha e na Casa Real (1669).

Como ministro de Luís XIV, Colbert quis tornar a França a nação mais rica da Europa, e para isso implantou o mercantilismo industrial, incentivando a produção de manufacturas de luxo visando a exportação.

Favoreceu o comércio, protegeu as ciências, as letras e as artes. Em 1663, fundou a Academia das Inscrições e belas letras. Também favoreceu a pesquisa com a criação da Academia de Ciências (1666), o Observatoire de Paris (1667 e da Academia de Arquitetura(1671).

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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