O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sexta-feira, 11 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Onde param os bancos do Largo das Caravelas?



Uma equipa de seis funcionários da Câmara de Silves, em meados de Janeiro, deslocou-se decidida, ao Largo das Caravelas.

Para espanto de alguns armacenenses presentes, iniciaram os trabalhos de envernizamento dos bancos de madeira sem que previamente tenham feito a respectiva decapagem do material em mau estado. É desta forma, "à la minute", que se faz a manutenção dos equipamentos públicos, promovendo-se através do mau desempenho, o acréscimo dos custos que determina o fim do dinheiro dos nossos impostos.

Na altura um armacenense atento chamou a atenção de quem fazia o trabalho, não foi logo atendido, mas na altura o bom senso imperou e os trabalhos foram suspensos.

Passados alguns dias outra equipa voltou ao local e todas as madeiras dos bancos foram retiradas, não se compreendendo bem porquê.

O que é facto é que decorridas todas estas semanas, quem naqueles bancos se sentava, continua à espera até que alguém na Câmara de Silves, se lembre que aquele equipamento tem utentes e resolva mandar recolocar as ripas de madeira.

Há quem diga, que estas tábuas seriam a contribuição da Câmara de Silves para a decoração dos carros que seriam utilizados no Carnaval em Armação de Pêra.
Como o Carnaval já terminou e a contribuição da Câmara de Silves ficou na gaveta, pode ser que as tábuas regressem a Armação.

Aguardemos... em pé!

terça-feira, 8 de março de 2011

8 de Março: Dia Internacional da Mulher.De todas as mulheres!





Carnaval: Em Armação o Poder Local, poucochinho, a Nú!

O corso de Armação de Pêra esteve para não se realizar, ontem, por a GNR não ter sido avisada. De acordo com Sónia Oliveira, da associação Amigos de Armação de Pêra, o aviso devia ter sido feito pela junta de freguesia local, que entretanto decidiu não realizar o corso. Este foi organizado pela população e a GNR acabou por permiti-lo.

Correio da Manhã



No Carnaval, diz o povo, ninguém leva a mal. Levando a preceito este adágio popular o Poder Local desnudou-se e mostrou despudoradamente as suas partes mais intimas.

O episódio representado pela falta intencional de comunicação à GNR do percurso do Corso Carnavalesco, protagonizado pelo Snr. Fernando Santiago é bem esclarecedor da qualidade, responsabilidade, dimensão e formação do homem que foi eleito para presidente da Junta de Freguesia de Armação de Pêra.

A Snra Presidenta do Município, que alinhou pelo mesmo diapasão, se não tiver dado mesmo o mote, revelou-se igualmente, igual a si própria, esclarecendo que, quando ela não brinca ao Carnaval, ninguém mais o pode fazer.

Todos ficámos a saber, em Armação de Pêra, que a grandiosidade relativa do nosso Carnaval se fica a dever, em exclusivo, à elite dos Foliões: Presidenta da Câmara e Presidente da Junta de Freguesia.

Mais ficámos a saber que o Carnaval é uma arma de arremesso para o poder político concelhio.

Por isso concluímos que, para aqueles Pantomineiros, ou nos portamos bem durante o ano, ou não temos Carnaval.

Excepção feita é claro, em anos pré eleitorais, onde se torna necessário desfilarem a exuberância da sua classe e dar uma nota de popularidade, o que só é possível com banhos de multidão.

O que para eles não é possível usufruir, senão... no Carnaval.

Ora, sabendo nós que estas figurinhas não vão mais eleger-se (dadas as limitações impostas legalmente ao número de mandatos) os banhos de multidão tornaram-se desnecessários e a popularidade seguiu pelo mesmo caminho.

A arrogância do poder local por conseguinte, perdeu o verniz e transbordou...no Carnaval!

Porque será que a nudez deste Poder Local, apesar das múltiplas operações plásticas, não nos surpreendeu?

domingo, 6 de março de 2011

Armação de Pêra: Carnaval Trapalhão 2011











Armação de Pêra: Carnaval Trapalhão 2011









Armação de Pêra: Carnaval Trapalhão arranca apesar do boicote!

Enquanto os foliões desesperavam pela ordem de partida e o povo aguardava o desfile, outros "carnavais" ainda se iriam passar...





As horas iam passando e nunca mais chegava a autorização para o desfile passar pela zona pedonal.Um cavalo inesperado porém vê-se na companhia de outro dois...



Ficou claro para todos que Isabel Soares e o Fernando Santiago não queriam mesmo Carnaval em Armação de Pêra pois não autorizavam a passagem pela zona pedonal...

As negociações prosseguiam mas em vão. O desfile vai ter mesmo que prosseguir pelo interior da Vila. Eram já quase cinco horas e o povo desesperava sem perceber o que se passava.

Finalmente o desfile lá arrancou, passando por onde o deixaram aqueles que o usaram quando lhes convinha e proibiram a sua exuberância quando já nada, com ele, tinham a ganhar.

O Bal Masqué de boa memória e o escabroso Baile de Máscaras quotidiano!


Lá pelos idos de 60 tinha lugar no Casino de Armação de Pêra uma folia comum no “programa” de Verão em Armação de Pêra: O Baile Masqué!


Era um dia diferente, muito divertido, que mobilizava a juventude em veraneio para uma noite de verdadeiras mascaradas, anualmente, lá pela segunda quinzena de Agosto.


Não terá sido, no Casino que conhecemos, a origem remota dos Bailes de Carnaval em Armação de Pêra porquanto este equipamento veio a suceder ao Casino Velho onde já se brincava o Carnaval, sob esta ou outra designação.


Diferente de um Carnaval ou de um desfile de máscaras, tratava-se essencialmente de um baile para o qual as pessoas se adereçavam com vestes da personagem que escolhiam representar, usando uma máscara para ocultar a sua identidade, permitindo-se assim, nalguns casos, comportamentos diversos e até excessivos (no melhor que o termo pode comportar). O Baile de Máscaras!


O Baile Masqué, termo misto do português e francês, constitui uma invocação do célebre Bal Masqué cuja origem, francesa, se perde no tempo, havendo quem o tenha encontrado na própria Idade Média, nos salões da aristocracia embora tenha atingido a popularização durante a Renascença.


Há também quem lhe atribua a incorporação, então pela mão da burguesia brasileira, do luxo e sofisticação, ao Carnaval do Rio de Janeiro, logo na década de 30 do século 19, típicos das festas desta natureza em Paris.


O decurso dos séculos, apesar de tudo aquilo a que assistimos como evolução, não terá retirado, nem à folia, nem à fantasia ou ao mistério, os atributos de nos divertirem. Nestas e noutras coisas, permanecemos humanos como antigamente!


Daí que não possamos deixar de lamentar a inércia, o amorfismo, a miopia de quem mantêm um equipamento como o Casino de Armação de Pêra abandonado, na mira de o vocacionar para fins provavelmente banais e iméritos, em nome de interesses inconfessados.


São ignáros e calões mascarados de pessoas inteligentes e empreendedoras, fazendo do seu dia-a-dia um permanente baile de máscaras!

Contra ventos e tempestades: Lá vamos cantando e rindo!

sábado, 5 de março de 2011

Motivo de alegria para os Foliões: Ausência do casal de Pantomineiros, confirmada!

Armação de Pêra:Este homem não está com o Carnaval!



Enquanto precisavam dos votos do povo para retomarem as cadeiras do poder, estes foliões da oportunidade a tudo se sujeitavam, afirmando-se como verdadeiros pantomineiros!



De sorumbáticos e cinzentos que são, conseguiram converter-se em animados "corsistas"desfilando nos preparos mais populares que conseguiram atingir...tentando a pantomina.

Propondo-se, com as máscaras que adoptaram, enganar o pagode! Santa ingenuidade!

Politicos e pinóquios

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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Património Natural

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