O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

domingo, 6 de março de 2011

O Bal Masqué de boa memória e o escabroso Baile de Máscaras quotidiano!


Lá pelos idos de 60 tinha lugar no Casino de Armação de Pêra uma folia comum no “programa” de Verão em Armação de Pêra: O Baile Masqué!


Era um dia diferente, muito divertido, que mobilizava a juventude em veraneio para uma noite de verdadeiras mascaradas, anualmente, lá pela segunda quinzena de Agosto.


Não terá sido, no Casino que conhecemos, a origem remota dos Bailes de Carnaval em Armação de Pêra porquanto este equipamento veio a suceder ao Casino Velho onde já se brincava o Carnaval, sob esta ou outra designação.


Diferente de um Carnaval ou de um desfile de máscaras, tratava-se essencialmente de um baile para o qual as pessoas se adereçavam com vestes da personagem que escolhiam representar, usando uma máscara para ocultar a sua identidade, permitindo-se assim, nalguns casos, comportamentos diversos e até excessivos (no melhor que o termo pode comportar). O Baile de Máscaras!


O Baile Masqué, termo misto do português e francês, constitui uma invocação do célebre Bal Masqué cuja origem, francesa, se perde no tempo, havendo quem o tenha encontrado na própria Idade Média, nos salões da aristocracia embora tenha atingido a popularização durante a Renascença.


Há também quem lhe atribua a incorporação, então pela mão da burguesia brasileira, do luxo e sofisticação, ao Carnaval do Rio de Janeiro, logo na década de 30 do século 19, típicos das festas desta natureza em Paris.


O decurso dos séculos, apesar de tudo aquilo a que assistimos como evolução, não terá retirado, nem à folia, nem à fantasia ou ao mistério, os atributos de nos divertirem. Nestas e noutras coisas, permanecemos humanos como antigamente!


Daí que não possamos deixar de lamentar a inércia, o amorfismo, a miopia de quem mantêm um equipamento como o Casino de Armação de Pêra abandonado, na mira de o vocacionar para fins provavelmente banais e iméritos, em nome de interesses inconfessados.


São ignáros e calões mascarados de pessoas inteligentes e empreendedoras, fazendo do seu dia-a-dia um permanente baile de máscaras!

4 comentários:

Weissmuller disse...

lembro-me bem era omaximo. velhos tempos.

Anónimo disse...

O carnaval deu raia, já se esperava organizado por aquelas moças que julgam que sabem tudo e só querem é protagonismo, vamos lá saber porquê.

Mau Perder disse...

Oh Anónimo das 17,27 minutos. Tu não és mau!!!!!!Tu queres é que te dêem atenção.
Então não sabes que foi a tua Isabelinha, de mau caracter, que deu ordens à gnr para o corso não poder passar nas avenidas.

Anónimo disse...

Mas o corso passou e hoje ficou claro que os armacenenses podem querem e mandam!
Faltou lá o Vitorino do gás e o rapaz da ourivesaria , esses que querem mandar em Armação de Pêra, esses foram os primeiros a boicotar o carnaval da terra deles, a madrinha manda os "canitos" obedecem.
Quando esta gente ganhar vergonha, Armação de Pêra começa a renascer das cinzas.
Parabéns a todos os que mantiveram a boa disposição e alegraram a vila.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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