O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Uma luz, lá bem no fundo, para o orçamento da câmara de Silves para 2011


Está em cima da mesa a discussão do plano e orçamento da Câmara de Silves para 2011. Mais uma vez, vai ficar esquecida a promessa de se fazer um plano participado por todos.

Os documentos não são tornados públicos, permanecendo no segredo dos Deuses.Quem não fizer parte de um partido político ou trabalhe no Município, desde que saiu da vereação o Dr. Manuel Ramos, só tem conhecimento do que se passa dentro de portas, através do “mexerico”!
A publicação das actas e dos documentos de gestão que deveriam estar disponíveis no portal no município, estão a criar pó dentro das gavetas.

A “discussão” - se existir - restringe-se aos sete vereadores, que nalguns casos, ficamos com a dúvida,se se representam a eles próprios ou às forças políticas que os fizeram eleger.

Atravessamos tempos difíceis não só na economia e nas finanças, mas na organização social e na base ecológica que nos tem sustentado.As nossas decisões tem sido tomadas a pensar no curto prazo as quais vemos hoje bem onde nos levaram.

A crise em que vivemos tem a ver com o excesso de despesa e não com falta de procura, neste momento a dívida do município, uma vez contabilizada como deve de ser, deve ultrapassar os 25 milhões de euros o que representa quase um ano de geração de riqueza.

Necessitamos pensar a longo prazo. O que queremos que seja o concelho de Silves daqui a três gerações. Para isso necessitamos de ter uma visão que nos projecte no futuro.Devemos considerar as tendências de longo prazo, como as alterações climáticas, escassez de recursos, inovação tecnológica, mudanças demográficas, os conflitos sociais e a globalização. Devemos tentar antecipar eventos inesperados, como catástrofes naturais, epidemias e choques económicos.

Pensar longe e definir uma estratégia para 10, 20 anos, não deixando que os interesses mesquinhos de um mandato nos toldem a cabeça,é o caminho. Devemos ter sempre presente que os problemas estão dentro de nós e não no exterior e que raramente a solução para o problema está onde está a dor.

Os serviços públicos devem ter capacidades, competências e organização, que contribuam para a sustentabilidade do sistema. Como escreve a Paula Bravo, no editorial do Jornal Terra Ruiva, para que serve uma autarquia sem dinheiro? ou pondo o problema de outra forma, para que serve uma autarquia que gasta a maior parte do seu dinheiro para se sustentar?

Depois vem o orçamento e a forma de implementar o que pensamos, em Silves, como de resto em todo o país, necessitamos de ter um orçamento sério para 2011.

As decisões que foram sendo tomadas ao longo das últimas décadas partiram sempre do princípio de que a economia iria crescer indefinidamente e que o betão iria gerar as receitas necessárias para irmos vivendo. Em boa verdade a humanidade quer oportunidades e não restrições. Carl Iung, um dos fundadores da psicologia, dizia «as pessoas não suportam realismo em excesso».

Caímos na real, como dizem os nossos irmãos brasileiros e vamos pensar em fazer um orçamento de verdade e sem complexos ou vamos adiando o problema até que o doente (que é a nossa comunidade tal como a entendemos) morra de vez.

O valor total da receita deve rondar os 35 milhões de euros. As despesas com pessoal representam 37 % deste valor e a maior parcela. O serviço da dívida representa 8%. Sobram 55%, cerca de 19 milhões, mas, parecendo muito, esta verba deve servir para pagar as restantes despesas de funcionamento.

Para termos água nas torneiras, o lixo e os esgotos recolhidos e tratados vamos necessitar de pelo menos de 10 milhões, para as escolas básicas do concelho poderem funcionar necessitamos de 4 milhões, sobram 14 milhões.

Agora façam o favor de os distribuir pelas restantes rubricas – Acção Social, Habitação, Ordenamento do Território, Cultura, Desporto Recreio e Lazer, Transportes Rodoviários, Administração Geral e Transferência para outras administrações, que em orçamentos anteriores representam mais do que hoje temos disponível.

Se não existir competência e vontade de mudar, só podemos aconselhar os célebres comprimidos Adalina...

Ai, Portugal, Portugal

De que estás à espera…
Jorge Palma

domingo, 31 de outubro de 2010

sábado, 30 de outubro de 2010

90.500 VISITANTES (159.000 páginas)!

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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Balanço desequilibrado

por PAULO PINTO DE ALBUQUERQUE

A Comissão Europeia para a Eficácia da Justiça apresentou o seu quarto relatório sobre a eficácia dos serviços de justiça dos países membros do Conselho da Europa. O relatório reporta-se a dados do ano de 2008. Infelizmente para o nosso país, ele faz um balanço desequilibrado da justiça portuguesa.
Com efeito, o relatório revela um claro desequilíbrio entre o input e o output do sistema de justiça em Portugal. Dito de outro modo, aquilo que o Estado e a sociedade investem em termos financeiros e humanos no sistema de justiça não tem um retorno equivalente em termos da quantidade e da qualidade do serviço prestado aos cidadãos e às empresas. Portugal apresenta o segundo mais alto rácio de profissionais da justiça por habitantes, ou seja, 294 juízes, magistrados do Ministério Público, advogados e notários por cem mil habitantes. Mais: Portugal tem o terceiro mais elevado rácio de magistrados por habitantes, isto é, 30 por cem mil habitantes. É sabido que esta imensa máquina tem consumido mais de 2% da riqueza nacional criada por ano. E, contudo, o retorno é fraco, crescendo de ano para ano o número de processos pendentes e o tempo necessário para encerrar os processos pendentes mais antigos. Acresce a isto a insegurança e a incerteza jurídicas resultantes de uma lei dúbia e de uma política errática.

Um presidente da Republica é a principal referência do país!

"A sua conduta tem de ser exemplar do ponto de vista do rigor e da responsabilidade…"



"O que teria acontecido sem os alertas e apelos que lancei na devida altura, sem os compromissos que estimulei, sem os caminhos de futuro que apontei, sem a defesa dos interesses nacionais que tenho incansavelmente promovido junto de entidades estrangeiras?”

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

As SCUT, as Portagens e o CHEFE!

Recebemos de um visitante habitual o link cujo conteudo apresentamos de seguida.

Hesitámos em exibi-lo porquanto, na legendagem que é adaptada humoristicamente ao tema das scut e respectivas portagens, o vernáculo da linguagem, aqui e acolá, é pesado e não faz o nosso estilo.

Porém a adaptação desta peça ao tema é realmente produto de uma imaginação elevada e a expressão dramática do personagem no filme original, comporta na perfeição tais boutades.

Os visitantes mais sensíveis a esse tipo de linguagem pedimos antecipadamente que se resguardem da mesma abstendo-se de "clicar" na seta que fará rodar a pelicula.

A nossa vida pode mudar se soubermos compreender a nossa perspectiva do tempo!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Seja Solidário

A Ajuda de Berço está sem dinheiro e a falência está prevista para, na melhor das hipóteses, Novembro.

Ajude as crianças desta associação para que estas não sejam postas na rua até ao fim deste ano.

Seja solidário e junte o seu nome à lista dos que contribuem para que a Ajuda de Berço possa continuar a proporcionar a estas crianças um acolhimento mais digno, mais seguro e com qualidade.

Basta aceder ao link

ROTURA DAS NEGOCIAÇÕES QUANTO AO OGE PARA 2011


Governo e PSD rompem negociações sobre o Orçamento do Estado para 2011.

A noticia caiu redonda. Contra a generalidade das expectativas, o PSD, por razões de fundo (?) ainda desconhecidas, rompeu as negociações.

Se se mantiverem estas circunstâncias, é a vez do CDS fazer as suas exigências para votar favoravelmente o projecto de Lei do OGE para 2011, pois neste caso não bastará a sua abstenção para a Lei passar.

Alguma coisa tem de acontecer. O cenário do FMI ganha forma mais consistente!

Aguardemos as noticias que a Classe Politica tem para nos dar!

Entretanto, adensemos as nossas preocupações pois não nos resta outro caminho...ATÉ UM DIA!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

domingo, 24 de outubro de 2010

Armação de Pêra pode ser uma comunidade onde valha a pena viver todo o ano…

Só o envolvimento da comunidade na busca de soluções diversas pode promover o desenvolvimento sustentado.

As decisões comunitárias, participadas e transparentes, são possiveis e os exemplos não faltam.

Repare-se como trabalham os responsáveis políticos de Solana Beach e comparem agora com a reunião de dia 22 de Outubro, quando discutimos a revisão do PDM de Silves.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

Visite as Grutas

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Património Natural

Algarve