O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sábado, 16 de outubro de 2010

SEM CONFLITO NÃO HÁ NEGOCIAÇÃO!

Quem é que paga adiantado e é bem servido?

Já abordámos o dislate da autarquia almejar resolver o défice orçamental pela via exclusiva do crescimento da receita fiscal, designadamente através do IMI, em duas ocasiões recentes.

A blogosfera (pelo menos: Apontamentos Políticos, Vereador Serpa e Penedo Grande) e os seus apelos implícitos à lide não nos deixam sossegar, aliás em coerência com o que a situação real do concelho reclama – como de resto a do país, inspiradora de todos os padecimentos locais – e os imperativos do bom senso impõem.

Prosseguindo por este caminho, o snr. Vereador Serpa, apresenta-se desde logo numa posição absolutamente incontornável.

Do seu blog não podemos deixar de nos atermos no post do qual reza: “Nesse sentido, apresentei em nome da Vereação Socialista a seguinte proposta de contenção de despesas que foi aprovada por unanimidade:
“Considerando a situação económica do nosso Concelho, com a diminuição significativa de receitas camarárias, nomeadamente a nível do IMI e do IMT. que representa menos meios monetários ao dispor da Autarquia.
Propõe-se que, com carácter urgente, cada Divisão elabore um plano de contenção de despesas, com a indicação das despesas e montantes que prevê poupar.
O que deverá ser apresentado na próxima reunião camarária”.

Lendo atentamente a pretensa “proposta” apresentada depois de ter viabilizado –pura e simplesmente a proposta de aumento do IMI- deixa-nos a mesma verdadeiramente aterrados!

E também indecisos em qualificar tal posição, entre a doce ingenuidade e a mais nua insanidade!

Os democratas mais convictos e de maiores provas dadas na história da democracia, onde justamente se encontra o líder espiritual do seu partido: Mário Soares, não se cansaram ou cansam de ensinar que as posições divergentes que as forças politicas têm, quando as têm, quanto às múltiplas questões que se suscitam no decurso da actividade politica, as quais, a existirem, são tendencialmente geradoras de bloqueio, são habitualmente ultrapassadas pelo recurso à negociação que vise o estabelecimento de uma plataforma de consensos e permita os avanços.

Manifestações históricas desta prática politica elementar podem encontrar-se nos estafados conceitos de Realpolitik ou da Ostpolitik os quais, sendo hoje vulgares, encontram-se disponíveis em qualquer compêndio sobre a matéria.

Que raio de negociação existiu quando se aceitou a posição da força politica dominante, concedendo-se, aparentemente, a troco de nada, para depois propor que cada Divisão da Câmara proponha um plano de contenção da despesa?

Que consciência de urgência na contenção da despesa se gerou com esta proposta objectivamente dilatória?

Que poder – proporcional à sua força politica – foi exercido com vista ao consenso possível, depois de conceder na proposta da força dominante?

Que espécie de negociação concede previamente a uma das partes 100% do que pretende a troco de uma solicitação de proposta aos destinatários dos cortes orçamentais que façam o seu hara-quiri, a aprovar mediante o voto favorável da força dominante que alcançou previamente o que pretendia, quando votar a necessariamente tímida proposta dos funcionários?

Nesta actividade de algozes, quem é que paga adiantado e é bem servido?

Que dificuldade teria o PS em obter da força dominante a aceitação da redução da despesa em montante pelo menos igual ao valor que acrescerá à receita com o aumento do IMI proposto e aceite?

Ou em obter o mesmo incremento patrimonial para o orçamento municipal por via da receita e da redução da despesa, conjuntamente e em partes iguais?

Ora se estaremos face a uma negociação quando, entre as partes em conflito, se desenvolva um processo de comunicação bilateral tendente a concessões mutuas, relativamente às suas posições de partida, com vista a uma conclusão voluntariamente ajustada que produza benefícios duradouros para os intervenientes ou seus representados,

Poderemos legitimamente concluir o quê?

Que, quanto à adopção da solução do aumento do IMI para resolver o défice orçamental, não existiram partes em conflito, porque não existiu conflito e por isso não se iniciou nenhum processo de comunicação bilateral e muito menos concessões mutuas!

Que, quem pensa de modo diferente e acredita que a solução do défice não pode deixar de passar essencialmente pela racionalidade da despesa atendendo ao excesso de carga e pressão fiscais, não tem representantes na Câmara Municipal de Silves.


Ranking das escolas básicas do Concelho de Silves

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Câmara Municipal de Silves limite de endividamento

LIMITES AO ENDIVIDAMENTO DE CURTO PRAZO, MÉDIO E LONGO PRAZOS E ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO para 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Salvar o Atum: Conhecimento não nos falta!

Barbara Block


Sobre o atum e Armação de Pêra:http://armacaodepera.blogspot.com/2007/08/o-atum-fundador.html

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Evolução do Endividamento da Câmara de Silves de 2007 a 2009

A Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) disponibilizou no seu portal a evolução endividamento dos municípios portugueses nos anos 2007 a 2009.

A informação disponibilizada respeita à evolução do endividamento de médio e longo prazo e líquido de todos os municípios portugueses nos anos de 2007 a 2009. Estes valores, foram apurados nos termos da Lei das Finanças Locais, com base na informação que os municípios prestaram, nos termos da lei, à DGAL e nas contas de gerência municipais, incluem a contribuição para o endividamento municipal de serviços municipalizados, associações de municípios e entidades do sector empresarial local.

domingo, 10 de outubro de 2010

Reflectir: Uma etapa do conhecimento.

Qualquer dia é apropriado à reflexão. O domingo também. Sobretudo em tempos complexos como aqueles que atravessamos.

Qualquer um de nós é um universo no cruzamento de múltiplas vias por onde chegam ou partem influências que, passando por si, as escrutina, suga ou meramente reflecte e devolve, com o que lhes acrescentou ou decapitou, ou tão só como as recebeu, a novos universos individuais.

Por esse cruzamento chegam informações, noções, ideias que se vão depositando e partem, enriquecidas com outras residentes com as quais se fundiram ou, pelo contrário, empobrecidas pela osmose e, ou, por qualquer outra razão de imiscibilidade da cultura recipiente.

Em caso de enriquecimento, que é muito comum, as sucessivas camadas de informação que se vão depositando no seio de qualquer um desses universos que somos, iniciam um processo interactivo de fusão que dá, invariavelmente, origem a informação nova.

Sucede que, poucos desses universos que somos são tão completos ou preparados ou até distanciados do processo de aquisição do conhecimento e de geração da informação nova que lhes permita transmiti-la em condições ideais aos outros.

Mas acontece que muitos, ainda assim o conseguem, convertendo-se novas influências que partem, destinadas a encontrarem outros universos em seus cruzamentos e a promover neles novos fenómenos aquisitivos e novos processos multiplicadores de conhecimento.

Esses, são os universos especialmente dotados para a comunicação.

Vejamos o produto de um seu exemplo:


“Hoje levantei-me cedo a pensar no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.

Posso reclamar porque está a chover ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou sentir-me encorajado para administrar as minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre a minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso-me queixar dos meus pais por não me terem dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou entusiasmar-me com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planeei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.

O dia está à minha frente à espera de ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.
Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca me pensei decepcionar, mas também já decepcionei alguém. Já abracei para proteger, já ri quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e já quebrei o meu coração muitas vezes! Já chorei a ouvir música e a ver fotos, já liguei só para ouvir a voz, apaixonei-me por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade, tive medo de perder alguém especial (e acabei por perder)! Mas vivi! Viva! Não passo pela vida... Tu também não deverias passar! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante."
CHARLES CHAPLIN

CHARLES CHAPLIN (à esquerda) com Einstein

A propósito do encontro destas duas personagens conta-se um episódio elucidativo acerca da abordagem peculiar de Chaplin ao mundo.

No encontro dos dois génios, em 1933, enquando Charles Chaplin acompanhava Einstein em carro aberto pelas ruas de Nova York, apinhadas de gente, ter-se-á virado para Einstein e terá afirmado:
Veja só, eles aplaudem-me porque todos entendem a minha obra. E a si aplaudem, porque ninguém entende a sua!

Portugal já declarou bancarrota parcial....



A dívida externa passou de 31 para 75 por cento do PIB e os juros comiam metade das receitas. Mas o Governo decidiu adoptar um outro modelo de financiamento.

10:10 Portugal



Reduzir as nossas emissões num ano

O plano é simples.


Todos nos comprometemos a reduzir as nossas emissões de CO2 num ano, a começar em 2010. Você, eu, os seus vizinhos, o seu emprego, a escola dos seus filhos, o café da esquina, o hospital, a faculdade.

A meta é cada pessoa cortar 10% e cada organização cortar pelo menos 3%.

Não se preocupe se parecer demasiado difícil. Temos boas dicas para tornar os seus hábitos de vida mais amigos do ambiente (e da sua carteira).

Assuma hoje mesmo o compromisso, inscrevendo-se no 10:10 Portugal

Uma vida sem vergonha!

TIM JACKSON

sábado, 9 de outubro de 2010

Amar em Wall Street...

Constou-se-nos que terá sido publicado no prestigiado “Financial Times” a troca de comunicações que transcrevemos de seguida .
Se é verdade ou não, não podemos assegurar, mas que o autor revela um enorme e criativo talento humorístico, disso não restam dúvidas!!!




E-mail duma jovem para o FT:

"Sou uma rapariga jovem, linda (maravilhosamente linda), de 25 anos.
Sou muito bem apresentada e tenho classe. Quero casar-me com alguém que
ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano.

Há algum homem que ganhe
$500 mil ou mais nesse jornal, ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e me possa dar algumas dicas?

Já namorei homens que ganham por volta de $200 a $250 mil, mas não
consigo passar disso. E $250 mil por ano não vão me fazer morar em Central
Park West.

Tenho uma amiga (na minha aula de ioga) que casou com um
banqueiro e vive em Tribeca!
E ela não é tão bonita nem tão
inteligente como eu.

Então, o que terá feito ela que eu não fiz?
Qual a estratégia correcta para atingir o meu desiderato?
Como poderei eu chegar ao nível dela? (Raphaella S.)"
________________________________
Resposta do editor do jornal:

"Li sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu
caso e fiz uma análise da situação.

Em primeiro lugar, eu ganho mais de $500 mil por ano. Portanto, não
vou fazê-la desperdiçar o seu tempo à toa...

Posto isto, considero os factos da seguinte forma: Visto da
perspectiva de um homem como eu (possuidor dos requisitos que procura),
o que a menina oferece é simplesmente um péssimo negócio!

Eis o porquê: deixando os rodeios de lado, o que me sugere é uma
proposta clara duma sociedade a dois, negócio simples e sem entrelinhas :
a sua quota é a sua beleza física e a minha, o dinheiro.

Só que há um problema que não lhe ocorreu.
Com toda certeza, o tempo diminuirá a sua beleza e um dia
acabará, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará
a aumentar.

Assim, em termos económicos, a menina é um activo sujeito a depreciação e
eu sou um activo que renderá dividendos. E mais, a sua depreciação será
progressiva, ou seja, aumentará sempre!

Explicando melhor, hoje tem 25 anos hoje e deve continuar linda nos próximos 5 ou 10 anos,
mas sempre um pouco menos cada ano que passa. No futuro,
quando se comparar com uma fotografia de hoje, verá que virou um caco.
Isto é, hoje a menina está em 'alta', na época ideal de ser vendida,
mas não de ser comprada.

Usando a linguagem de Wall Street, quem a tiver hoje deve mantê-la
como 'trading position' (comercializável) e não como 'buy and
hold' (compre e retenha), que é para o quê se vem oferecer...

Portanto, ainda em termos comerciais, casar (que é um 'buy and
hold') não é um bom negócio a médio/longo prazo! Mas alugá-la, sim!

Assim, em termos sociais, um negócio razoável a ponderar é namorar.

Depois de ponderadas ambas as posições, e pretendendo certificar-me do quão
'bem apresentada, com classe e maravilhosamente linda' que diz ser, eu, na condição de provável futuro locatário dessa 'máquina',
quero tão somente o que é de
praxe nestes casos:
Fazer um 'test drive' antes de fechar o negócio!
Podemos marcar?
(Philip Stephens, associate editor of the Financial Times - USA)"

Happy 70th Birthday John

Honestidade

Todos nós precisamos saber o que significa ser honesto. Honestidade é muito mais do que não mentir. É falar a verdade, contar a verdade, viver a verdade e amar a verdade.
James E. Faust
1920-2007 clérigo

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Quinhentos e dez toldos, é muito toldo....

Ainda acerca das contas apresentadas pela Junta à Assembleia de Freguesia, agora na sua especialidade

Com a pontaria ajustada às contas da Junta


Iniciámos há pouco um relato de estórias da Despesa do Estado, com duas publicadas, as quais, pela importância relativa que têm, são elucidativas acerca do destino de parte importante da receita e igualmente esclarecedoras sobre a legítima relutância do cidadão-contribuinte em sujeitar-se voluntariamente à carga fiscal cujo resultado se destina a suportar aquela.

A pressão e carga fiscais de facto, tendem a deixar o cidadão cada vez mais desperto e sedento de saber o que fazem com o seu dinheiro.
O que é que os senhores fazem com o meu dinheiro?

Por outro lado sobre a receita, cujos mecanismos se encontram fechados a sete chaves, é, por isso, mais difícil a “fiscalização” e a consequente “opinião critica”, não por não existirem motivos para tanto, mas tão só pelo secretismo a que a mesma é sujeita.

Aqui além porém, é possível fazê-lo!

Onde e quando?

Onde os respectivos órgãos públicos permitem (porque não podem deixar de exibir os números da receita e sua origem) e quando o cidadão se dispõe a observá-los, questioná-los e a promover interrogações, as quais, mesmo na ausência de resposta, chegam para suscitar duvidas fundadas, o que numa sociedade estruturada e maduramente democrática, derrubaria Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais ou mesmo Governos, como um dia, necessariamente, sucederá em Portugal!

Mesmo sabendo nós que não nos encontramos numa democracia tão madura e estruturada como aquelas a que aludimos num Portugal do futuro e com futuro e, por isso, não esperando demissões motivadas pelos ditames da honra, coisa completamente em desuso em Portugal, não podemos deixar, porque nos impede a consciência democrática, de colocá-las!
Quinhentos e dez toldos é muito toldo...

E vamos colocá-las com base nas contas do exercício de 2009, apresentadas à Assembleia de Freguesia de Armação de Pêra, pela JUNTA DE FREGUESIA DE ARMAÇÃO DE PÊRA, no passado dia 29 de Setembro, entretanto publicadas neste Sítio.

O resultado da exploração dos toldos nas áreas concessionadas à Junta de Freguesia


Das contas apresentadas, em sede de receitas, na verba “05.10.05.01 Cobrança de toldos – unidade balnear (3,6 e 7)” , para o exercício de 2009, encontrava-se prevista a receita de €65.000,00 (sessenta e cinco mil euros), em conformidade com o que decorre dos registos de Controlo Orçamental, pagª1(a qual pode ser consultada no antepenúltimo post).

De acordo com os mesmos registos, a receita superou as expectativas contidas na previsão orçamental, superando-a em 7,54%.
De facto, terá sido percepcionada uma receita de €69.901,00 (sessenta e nove mil novecentos e um euros).

Até aqui, pensávamos nós antes de fazer contas, tudo bem!

Só que, demo-nos ao trabalho de ensaiar algumas contas e, como “quem porfia mata caça” chegámos a uma encruzilhada que carece urgentemente de esclarecimento público, pois a coisa não é para menos...

Na verdade, numa primeira abordagem ao número – enorme – da receita, qualquer um que não seja profissional do aluguer de toldos, satisfaz-se pelos cofres públicos terem realizado quase catorze mil contos (€69.901,00) e passa adiante...

Sucede é que, numa segunda volta e depois de duas ou três contas, começa ao curioso a faltar chão onde se apoiar e a tontura ataca-o sem mais o deixar.

Concretizando:

Enunciemos o raciocínio aritmético elementar pois o problema não careçe de qualquer sofisticação cientifica.Para fazer estas contas não é preciso ser engenheiro

A Junta, em 2009, explorou três concessões, com um total (oficial) de 510 (quinhentos e dez) toldos.

A época balnear tem, no mínimo, quatro meses de período. No entanto, para simplificar as contas atentemos exclusivamente no mês de Agosto.

O mês de Agosto tem 31 dias.

O preço diário do aluguer de um toldo varia entre €5,00 (cinco euros) sem espreguiçadeira (os toldos recuados) e €8,00 (oito euros) com espreguiçadeira (habitualmente as linhas da frente). Tendo em vista, uma vez mais, simplificar as contas, atentemos exclusivamente no valor mais baixo.

O preço diário do aluguer de um toldo sem espreguiçadeira €5,00 (cinco euros).

Reunidos os elementos suficientes para apurar o resultado bruto do mês de Agosto nas três concessões, teremos:

€5,00 x 31 dias x 510 toldos = €155 x 510 toldos = €79.050,00 (setenta e nove mil e cinquenta euros).

Ora, este resultado, apesar de se circunscrever exclusivamente ao mês de AGOSTO, excede significativamente o valor apresentado [em cerca de €10.000,00 (dez mil euros)] o qual SE REPORTA A TODA A ÉPOCA BALNEAR!

Aquele resultado inscrito na receita nesta sede (€69.901,00) terá certamente uma explicação.
Não sabemos é se, em primeiro lugar alguém se dispõe a dá-la, em segundo, se ela, a ser dada, será racional, plausível e aceitável!

Sabemos sim e sobre o assunto não temos qualquer dúvida é que a explicação tem de ser dada, porque à mesma, todos os cidadãos-eleitores-contribuintes de Armação de Pêra têm o direito, indisponível, de a ter e... tão clarinha quanto a água cristalina, quanto a toda a época balnear!

Sendo certo que também constitui uma oportunidade única para os eleitos da Junta de Freguesia esclarecerem, de vez, os seus conterrâneos acerca de uma receita que, no inicio do Verão, por outras razões, suscitou polémica bastante e desse modo sujeitarem-se ao escrutínio da opinião pública, para o melhor O merecido aplauso!
ou para o pior!

A crítica contundente!

Para isso se candidataram e foram eleitos!

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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