O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sábado, 24 de outubro de 2009

Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa...

Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa...

Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina

Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa...

Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina

Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa....

Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Heróis anónimos! Uma saga bem portuguesa...

Homenagem ao Pescador e aos ARMACENENSES que estiveram nesta faina

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

É Apatia, meus Senhores!

Certo tipo de comentários a que temos acesso na sequência da ultima postagem a propósito da associação AMIGOS DE ARMAÇÃO, constituem uma evidente reacção de cidadãos vitimas de apatia.

José Adelino Maltez, professor de ciência politica define assim apatia: “Estado de indiferença ou de falta de interesse face ao processo de participação política.

A atitude é favorecida nos regimes autoritários, como o salazarista, onde se considerava que quem não estava contra, era a favor da situação, ao contrário dos modelos autoritários, onde quem não se manifesta a favor da situação pode ser considerado opositor. “.

Alguns apáticos, confrontados com a participação política, em sentido amplo, dos seus concidadãos, em vez de se sentirem estimulados, desdenham da acção, sempre generosa, ainda que se prossigam, por conexão, também interesses particulares (o que de resto não parece, pela sua própria natureza, ser o caso da associação dos Amigos de Armação), confessando-se assim, sem quererem, incapazes de agir.Apáticos!

Num caso ou noutro, o desvario chega mesmo ao “racismo” social, o que, convenhamos não está com nada!

Não está com nada, se o pressuposto for um debate civilizado e elevado de idéias.
Assim, aproveitando uma quasi lenda acerca da lógica salazarista expressa a quando da avaliação pelo próprio, da entrada no mercado português da famosa Coca-cola: “O produto ou é aquilo que consta do rótulo e não interessa ou não é aquilo que consta do rótulo, logo não interessa.”, poderemos dizer o mesmo, isto é, se os comentadores com os seus comentários pretendem estar no “jogo” da participação,no "estilo" evidenciado, não estão mesmo com nada!

Se, pelo contrario o seu objectivo não se encontra no “jogo” da participação, então não só não estão com nada como estão completamente fora de qualquer jogo civilizado, não passando os seus comentários de meras injurias ou difamações!

Enfim, crimes, reles!

Não deixaremos no entanto, com uma ou outra excepção, de permitir que os mesmos permaneçam nos respectivos posts porquanto estamos convictos que essa atitude será aquela que pedagogicamente é a mais aconselhável.

domingo, 18 de outubro de 2009

Ranking das Escolas Secundárias

Foi divulgado pelo Ministério da Educação o ranking das escolas secundárias. Este ranking baseia-se única e exclusivamente nas médias que os alunos finalistas do ensino secundário (12º ano) obtiveram nos exames nacionais no ano lectivo 2008/2009.


Classificação de exame (CE) - média das notas dos exames nacionais
Classificação final de disciplina (CFD) - representa a média das classificações finais (composta pela notas de frequência e de exame) a todas as disciplinas

Seguindo este critério só três escolas da nossa região se encontram entre as cem melhores. Duas escolas públicas e uma privada, são elas a Escola Secundária Júlio Dantas situada no concelho de Lagos classificada em 71º, o Colégio Internacional de Vilamoura classificado em 75º e a Escola Secundária Poeta António Aleixo situada no concelho de Portimão classificada em 85º.

As restantes escolas secundárias da nossa região não estão lá muito bem posicionadas neste ranking nacional.

A Escola Secundária de Silves encontra-se mal classificada tanto a nível nacional, onde ocupa o 400º lugar, como ao nível da nossa região onde ocupa o 12º lugar.



A construção deste ranking depende exclusivamente das notas e foca-se nas competências académicas, não reflecte aspectos importantes para o desenvolvimento integral dos alunos, mas deve ser um indicador a ter em conta na reflexão que deve ser feita pelos professores, encarregados de educação, alunos e sociedade em geral do nosso concelho.

sábado, 17 de outubro de 2009

O cartel municipal

Por J.L.Saldanha Sanches* (www.expresso.pt)
8:00 Quinta-feira, 15 de Out de 2009

O presidente da associação tentou a todo o custo que o Tribunal Constitucional 'matasse' o projecto logo à nascença.

São 16 as autarquias que já optaram por reduzir em 5% a favor dos residentes no seu concelho: uma possibilidade atribuída aos municípios da qual o presidente do grémio municipal discorda.

Segundo Fernando Ruas, um homem de ideias originais e profundas, o que o Estado deveria fazer era dar mais dinheiro aos municípios.


O sentido principal desta medida, contida na última versão da Lei das Finanças Locais, em que o município renuncia a uma parte do que iria receber da partilha das receitas gerais do Estado, reduzindo a carga fiscal do seu residente é que os municípios deverão fazer mais e melhor com menos recursos.

Para a maior parte deles, esta ideia de eficiência administrativa e de combate ao desperdício, é deplorável: o que é preciso é que o Estado lhes dê mais dinheiro, mesmo que para isso tenha de aumentar os impostos. Mas não os impostos municipais para que os contribuintes não sintam que o fausto autárquico é pago por eles.


O município deve construir rotundas ornamentadas com mostrengos (obras de arte segundo o esclarecido gosto dos senhores presidentes), pavilhões multiusos sem uso nenhum, subsidiar clubes de futebol e criar empresas públicas municipais para dar emprego aos familiares e clientes.


Se os munícipes acham que isso é pago com o dinheiro 'que vem do Estado' nem lhes parece mal. O presidente tem obra. Se percebessem que era ele, o contribuinte municipal, quem pagava talvez não gostassem.

Percebe-se por isso a aversão à possibilidade de renúncia à redistribuição do IRS. Os autarcas que o fazem recebem chamadas cheias de censuras de colegas de vários partidos. O presidente do cartel, que tentou a todo o custo que o Tribunal Constitucional matasse o projecto logo à nascença, apela à união sagrada contra os contribuintes. Nem daquelas velhíssimas lamúrias sobre o interior desertificado (os portugueses deveriam ser proibidos de se deslocar) se esqueceu.

Os municípios conservam aquela mentalidade típica de fidalgos arruinados: por maior que seja a penúria não se deve ligar ao dinheiro e a outras coisas mesquinhas.

Num debate sobre a Câmara de Lisboa, Santana Lopes ilustrava brilhantemente o tipo autarca-com-obra-e-muitas-dívidas quando sustentava que a grande vantagem de António Costa era (segundo dizia) poder contrair empréstimos. Não lhe passava pela cabecinha que os empréstimos têm que ser pagos.

Nem que as despesas municipais, mesmo em obras tão úteis como piscinas são, pela natureza das coisas, investimentos pouco reprodutivas (do ponto de vista estritamente económico). Não falamos já das obras inteiramente inúteis para todos excepto para os empreiteiros com boas ligações com a Praça do Município.

As despesas - e as decisões - municipais são a condição para podermos viver em cidades ou vilas que sejam espaços agradáveis. Para conservar a história e a memória das cidades. São a condição da conservação dos residentes e da atracção de turistas. Mas têm de ser pagas e devem ser pagas por quem beneficia delas e pode julgar a acção dos seus autarcas.

*Fiscalista

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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