Segundo o Jornal Expresso de 25 de Fevereiro, os temas da Educação para a Cidadania serão incluídos, de forma obrigatória, no horário lectivo dos alunos, logo a partir do pré-escolar, o que terá sido antecipado àquele jornal pelo secretário de Estado para a Cidadania e Igualdade.
Ainda segundo a mesma fonte o regresso desta área faz parte de uma mudança mais alargada dos curriculos que está a ser preparada pelo Ministério da Educação e que recupera algumas ideias da reorganização curricular de 2001.
Dizemos nós: Mais vale tarde, que nunca!
Na verdade se a única forma de virmos algum dia a ter uma sociedade melhor, passa pela educação generalizada dos cidadãos, a única forma de não voltarmos a ter dirigentes que, apesar de eleitos, garantam um mínimo de fidelidade ao Estado de Direito com programas para propôr aos respectivos eleitorados e práticas subsequêntes pós eleição, igualmente sintonizados com esses valores e princípios, é exactamente dar-lhes eleitorados de cidadãos-eleitores, instruidos e não iliterados em politica, direitos, obrigações, valores e princípios que consubstanciem um grau de exigência, sustentável, muito superior ao actual.
É essencial que a educação para a cidadania seja implementada do pré-escolar ao ultimo ano da licenciatura! Para sempre!
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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