O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Brasileira troca carreira de Advogada pela de prostituta de luxo


Cláudia de Marchi conta tudo, sem pudores, no seu site e nas redes sociais.

In: JCM de 25.02.17


Estudou direito, exerceu advocacia, chegou até a dar aulas de direito constitucional numa universidade do estado de Mato Grosso, no Brasil. Mas, aos 34 anos, Cláudia de Marchi largou tudo para abraçar uma nova profissão: a de acompanhante de luxo.

Fê-lo com toda a convicção e não tem qualquer problema em assumir a decisão no seu site pessoal e nas redes sociais, onde publica relatos muito vívidos das suas experiências, acompanhados de fotos muito ousadas.

A decisão começou a desenhar-se em janeiro do ano passado, quando foi demitida.
"Eu tomei essa decisão depois de sair do magistério, quando fui demitida sem justa causa, por questão de egos nestas instituições particulares", conta à Folha de São Paulo
No verão do ano passado, entregou a carteira profissional de advogada e mudou-se para Brasília. Nada a prendia à vida anterior. "Tanto no casamento quanto nos meus namoros, o sexo era o que havia de mais especial, então resolvi aproveitar só a cereja do bolo", conta ao jornal brasileiro.



No início, Cláudia usava um alter ego para a sua atividade. Mas depressa abandonou Simone Steffani para assumir a sua nova ocupação com o nome que usava na vida "real". Explica no seu site pessoal que se fartou de disfarces: 

"Fato é que o já conhecido codinome [nome de código] Simone Steffani nasceu para preservar o meu lattes, meus familiares distantes, enfim, aqueles cuja existência pouco me interessa, mas que, por desventura do destino, carrego o sobrenome. Meu pai, mãe e tias maternas, ou seja, quem realmente me ama, sempre soube do meu novo ofício. Minha mãe, minha melhor amiga e companheira, como apoiadora feminista number one".




No texto em que se apresenta, Cláudia revela uma desarmante sinceridade: "A intelectualizada ex-professora e advogada há 11 anos com a acompanhante de luxo que adora sexo oral, engolir porra e fazer anal intenso. Simone era um disfarce, mas quem existe é a Cláudia de Marchi".

E deixa um aviso aos moralistas: "Esta sou eu, Cláudia de Marchi, uma ninfomaníaca seletiva que desperta sensações diversas, porém nunca mornas, que adora incomodar aos hipócritas e as recalcadas e recalcados de plantão e que, acima de tudo, é contente consigo mesma, dorme como um anjo e tem orgasmos múltiplos! Aliás, uma rara mulher cujo corpo, cavidades e mente foram projetados para dar e receber toda e qualquer forma de prazer. E, quer saber?! Eu tenho o melhor trabalho do mundo! Está incomodado? Se retire. Obrigada".

O site inclui até uma tabela de preços em que Cláudia indica que cobra 600 reais (182 euros) por hora, 2 mil reais (600 euros) por dois dias de acompanhamento ou 1200 euros por cada pernoita - que especifica serem realizadas no horário das 22h00 às 08h00 e só em "hóteis de qualidade". 

E para que os acham muito caro, a acompanhante também tem uma mensagem: "Não gostaste dos valores pecuniários aqui relatados queridinho? Adapte-se à tua situação econômica e procure alguém que tu possas pagar sem barganhar e, consequentemente, faltar com o respeito para com o profissionalismo alheio. No universo do sexo pago da Cláudia, não existe tolerância a pechincha".

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