Obra em Pêra junto à Igreja Matriz, monumento de interesse concelhio
“É um facto social incontestado que, cada vez mais, os cidadãos têm consciência com unitária do valor histórico e da riqueza etnográfica do seu património colectivo, espelho e vector da sua identidade cultural, mobilizando-se com vontade empatizada e determinação assumidas na tarefa urgente e incessante da sua defesa. Em simultâneo, e numa perspectiva de formação ou de especialização profissional aprofundada, desenvolveram-se sinergias surpreendentemente promissoras, assinaladas pelo estudo e investigação histórico-artística e arquitectónica, no âmbito disciplinar da conservação e do restauro. Com estas manifestações de dinamismo cultural, intenta-se preservar para as gerações vindouras a precariedade dos vestígios materiais de milénios de história humana e de identidade cultural. Por conseguinte, de uma consciência do património, crescentemente prospectiva, nasceu uma ciência do
património, cuja emergência e importância epistemológica são óbvias.” (Património e Identidade Nacional, Virgolino Ferreira Jorge, Universidade de Évora)
Mas se é verdade tudo o que vem atrás dito, não é menos verdade que os atentados ao património, que o bom senso pretende conservar, são múltiplos, constantes e muitas vezes, pasme-se, patrocinados pelas entidades públicas, quer seja por acção, quer seja por omissão.
Tem dúvida?
Que dizer desta geringonça que se ergue em Pêra, no nosso concelho, tão desastrosamente administrado por Rogério Pinto, o qual, por estas e outras, tem a suprema lata de se recandidatar visando perpectuar uma politica de atentados como este!
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Foto-denúncia de uma visitante de Pêra. |