O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Despedida por faltar ao trabalho (para doar o rim ao filho...)



Uma mulher norte-americana, de 42 anos, foi despedida por demorar muito tempo a regressar ao trabalho. Claudia Rendon trabalhava numa empresa em Filadélfia, estado da Pensilvânia, e suspendeu a actividade laboral para doar um rim ao filho.

Claudia Rendon pediu baixa médica em Julho e deveria regressar ao trabalho a 1 de Setembro, segundo a reportagem da cadeia de televisão 'Fox'. Em casos normais, a recuperação deste tipo de intervenção obriga a uma paragem de oito semanas. Durante o processo, a empresa induziu a mulher a assinar uma declaração em que reconhecia que o seu posto de trabalho não estava assegurado.

A 24 de Agosto, Claudia Rendon fez uma visita casual ao local de trabalho e informou o patrão que não sabia se poderia regressar a 1 de Setembro, devido às fortes dores de costas que sentia. O hospital da Pensilvânia, onde mãe e filho foram assistidos, enviou uma carta à empresa, informando que a mulher estaria apta para regressar ao trabalho no dia 12 de Setembro. Mas para o patrão já era demasiado tarde. No dia 8, Claudia regressou ao local de trabalho e descobriu que o seu posto já estava ocupado.
Claudia Rendon garantiu, em entrevista ao canal ABC, que estava disposta a regressar ao trabalho a qualquer altura. “Se eles me tivessem dito para voltar naquele dia, eu teria voltado”, afirmou. A empresa alegou que tinha direito legal para demitir a funcionária.

Quem não esconde a indignação e o descontentamento é Alex Rendon, filho de Claudia. “Ela salvou a minha vida”, disse, perguntando: “Quem mais pode dizer que a sua mãe lhe deu a vida duas vezes?”.

Sem comentários...

...ou melhor:todos se lembram da professora portuguesa, com um cancro, em adiantado estado, a quem o Estado não só não concedeu a reforma, como obrigou a continuar a trabalhar e que faleceu recentemente. O sistema em que assenta o pretenso Estado social cria situações escandalosas com relativa frequência. Por um lado protege genericamente mesmo os que, tendo condições para trabalhar, não o fazem com a eficiência exigível, por outro revela-se absolutamente indiferente a situações que, requerendo justificadamente a aplicação das regras de assistência social vulgares, são postergadas para o esgoto da humanidade.

O Estado Social até pode não ser possível tal como o conheçemos, atentas as actuais circunstâncias, porém, em quaisquer circunstâncias, a solidariedade é possivel!Por isso justificadamente desejável!

Ao pagarmos os impostos, justos e injustos, é no pressupostos de que não iremos assistir a casos destes !
Também aqui nos enganamos!

A fila de espera...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

A Privatização da Água a Referendo. Uma Petição para subscrever e levar a sério!

A prevista privatização da água é, materialmente, um verdadeiro disparate. Mas, para além disso, um bem alheio ao governo, este ou qualquer outro, pelo que este não pode, nem deve, dispôr do mesmo sem uma consulta séria aos respectivos proprietários - os cidadãos -. E, quanto a nós, o assunto e a consulta são de tal modo importantes, que não se podem esgotar na confiança concedida aos representantes do povo eleitos por sufrágio directo e universal. Alías esta última consulta não integrou esta questão, pelo que os deputados não têm poder para sobre ela decidir em nome do povo.


Agir legitima e democráticamente nesta importante matéria implicará assim uma consulta generalizada aos cidadãos, através de Referendo. Não há outra forma de o fazer, com respeito pela vontade dos cidadãos.


Corre pela Net uma petição sobre a matéria, a qual, aconselhamos vivamente a todos os cidadãos que a subscrevam.


Eis o texto da mesma e o respectivo endereço electrónico:


A água é parte constituinte do planeta Terra, como qualquer recurso, apresenta valores muito escassos e face a esse facto a sua gestão torna-se premente e indispensável.





Com o exponencial crescimento da população humana e com a tipologia de vida que a Humanidade tem vindo a desenvolver, a pressão sobre a água doce disponível tem vindo a acentuar-se. 




O Homem, como todos os seres vivos tem a necessidade deste bem para a sua sobrevivência. 



Estes factores obrigam a que a gestão deste bem seja feita com a maior cautela. 



Desse modo, consideramos que algo tão fundamental não deve e não pode ser alvo de uma gestão privatizada que naturalmente visaria a lógica empresarial com base na obtenção de lucros e mais-valias.


Acresce que o fornecimento deste bem deve ser Universal, não podendo mais uma vez estar sujeito a cálculos ou premissas de cariz financeiro. 




Nesse sentido, vimos desta forma solicitar que o controlo da gestão da água e respectiva rede de abastecimento seja garantido pelo Estado, dotando as autarquias locais, ou outra entidade central de financiamento que permita a manutenção da distribuição , de forma a garantir a sua Universalidade e qualidade, mediante um preço justo, devendo este ser calculado em função do consumo e sua tipologia, nunca tendo por base a localização geográfica dos cidadãos.


Considerando ser esta uma decisão que afecta directamente os Direitos fundamentais, vimos propor que seja realizado um referendo nacional com vista a garantir a legitimidade de uma medida desta natureza em prol da Democracia e da Cidadania. 



http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N11644

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Os reais mecanismos da História...



Documentário A NÃO PERDER, elucidativo acerca do mecanismo que realmente "produz" uma boa parte da história.

Com uma simplicidade inquietante explica aquilo que muitos responsáveis politicos e da comunicação social parecem ignorar. Quer quando agem no exercicio das suas funções, quer, sobretudo quando se dirigem aos cidadãos, contribuindo efectivamente para a opacidade da informação, para a desinformação e para a ignorância de todos.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Portugal condenado por falhas no tratamento de águas

O Tribunal de Justiça da União Europeia condenou hoje Portugal ao "pagamento nas despesas" de um processo pelo não cumprimento de obrigações no tratamento e descargas de águas residuais urbanas e industriais em vários pontos do país.



Ainda estamos recordados deste triste episódio...



A Câmara de Silves, como não podia deixar de ser, motiva, uma vez mais, noticiário repugnante sobre práticas, hoje em dia, absolutamente condenáveis...

A falta de um tratamento das águas residuais "mais rigoroso" do que o secundário foi apontada a "aglomerações de Albufeira/Armação de Pêra, de Beja, de Chaves, de Viseu, de Barreiro/Moita, de Corroios/Quinta da Bomba, de Quinta do Conde e de Seixal".

Mas...o que anda esta gentinha a fazer com o nosso dinheiro??????

Como conseguir uma mobilidade urbana mais sustentável

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O que se pode esperar do presidente do C.F. Os Armacenenses!




Este vídeo é uma raridade e representa um performer, Chubby Checker, cantando uma música, ambos contribuintes importantes de uma época de "corte" e viragem na indústria musical, nos gostos e sobretudo nas atitudes de uma juventude que viria a mudar os mundo.

A letra no entanto, sendo insípiente, é, de algum modo reveladora excelente do actual "mais do mesmo" ou do "vira-o-disco-e-toca-o-mesmo" expressão, na época e durante muito tempo, muito popular, a qual representa a reiteração de um comportamento insusceptível de alterar o que quer que seja. No caso do "twist" e desta letra porém, temos uma versão alegre mas desenfreada até ao imparável duma actividade absolutamente inconsequente.

Faz lembrar a saga do contribuinte nesta economia sem destino, em novo ciclo de miséria depois do ciclo aúreo da teta europeia, como habitual na rotação histórica da nossa existência.

Em Armação e quanto ao clube de Futebol Os armaceneses, também se pode conceder a este vídeo nova interpretação. Trata-se do que podemos esperar do seu presidente: actividade desenfreadamente insistente mas inconsequente no que aos adeptos interessa: o novo campo da bola já!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O que se pretende do Presidente do C.F. Os Armaceneses?




Este vídeo publicitário de extraordinária qualidade é um trabalho passível de múltiplas interpretações e, suficientemente genérico, para ser adaptável a uma enormidade de situações.

Por exemplo e a pretexto do futuro e permanentemente adiado "novo campo da bola" o sobrecarregado cidadão interprete bem pode representar o papel do presidente dos Armacenenses, Dr. Serol, na expectativa generalizada dos adeptos do clube.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Armação de Pêra: Quem espera... desespera! (pelo complexo desportivo).

No próximo dia 1 de Outubro inicia-se o campeonato Distrital de Futebol da 1ª Divisão.

O Armacenense não vai poder utilizar o seu antigo campo das “Gaivotas”! De facto, este ano os jogos já não podem realizar-se em campos pelados.

Depois de muitos anos de espera e de promessas sistematicamente adiadas, o complexo desportivo continua em “lume brando”. Ao que consta o jogo Armacenense-Moncarapachense, que já deveria decorrer no complexo desportivo, vai ter que se realizar em Messines.

Entretanto a claque do clube tem treinado com afinco como se pode ver pelas imagens, mas, por este caminho, vai ter que esperar por melhores dias…

Veremos quantos...

Interlúdio humoristico (Aventuras de Zé Men)

sábado, 3 de setembro de 2011

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

Visite as Grutas

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Património Natural

Algarve