sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Mudar é a solução!
Mudar de detergente, no caso concreto, parece ter sido a solução para controlar os excessos resultantes de uma sobredosagem de força aplicada a tarefas que dela não carecem.
A "moral da estória" consiste na via da MUDANÇA para resolver muitos problemas com que nos deparamos diariamente.
Vide o caso da sobrecarga dos impostos: pagamos mais que aquilo que salutarmente deviamos, uma vez que não controlamos os excessos da classe politica dirigente.
Classe politica esta que, mesmo quando é "apanhada" pelos excessos da incontinência, da irresponsabilidade e da insustentabilidade da despesa, se recusa a ver o óbvio, concentrando-se em atacar quem lhe aponta o dedo e não em discutir a natureza dos défices e a necessidade da sua moderação e adaptação. O caso do chumbo do orçamento da C.M. de Silves é disso paradigmático exemplo!
Devemos por conseguinte reflectir maduramente sobre, não só a mudança dos políticos, mas sobretudo do paradigma da classe politica que conhecemos e da sua completa deslealdade na representação dos interesses dos cidadãos.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Eusébio da Silva Ferreira: Um obrigado para sempre!
O futebol não é o nosso forte, nem o tema - não por não ter por onde pegar - tem merecido atenção neste sítio.
Mas o cidadão Eusébio da Silva Ferreira é coisa diversa!
As emoções que despoletou em milhões de portugueses constituem um verdadeiro feito de que dificilmente alguém, que as tenha vivido, se poderá esquecer ou deixar de recordar com grande dose de prazer nostálgico.
Todos esses lhe estarão profundamente gratos, disso não temos qualquer dúvida!
Todos esses são tributários para com o seu talento, pelo usufruto da sua arte, exposta nos relvados ao serviço do Benfica e da Selecção Nacional e pelas emoções que viveram, um intenso MUITO OBRIGADO, o qual se justifica prestar, pelo menos uma vez por ano, a quando do seu aniversário (este ano o 69º)!
CASINO: O RECONHECIMENTO PELO MELHOR JORNAL DO CONCELHO!

A propósito da noticia de primeira página no Jornal Terra Ruiva, motivada pelo interesse patrimonial do edifício do “Antigo Casino de Armação de Pêra” cuja Petição de Cidadãos tenta ver reconhecido, somos estimulados a uma reflexão modesta sobre o jornalismo na sociedade em que coexistimos.
Um orgão de informação, parte daquilo que muito chamaram de IV Poder, tem, pelo poder de influência que potencialmente tem, extraordinária responsabilidade social.
A questão tem tanta mais actualidade quanto é comum hoje ouvir dizer-se a muitos cidadãos, que se recusam a ver os telejornais.
Na verdade, no trilho da “guerra das audiências”, a informação é objecto de adaptações que habitualmente lhe retiram a essencialidade e a trivialidade macabra ocupa o espaço, transborda-o e inunda a percepção e inteligência dos destinatários fazendo-os libertarem-se do crânio onde residem, para poisarem em qualquer jangada que os afaste do “teatro de operações”: o alheamento!
Já há muito que alguém disse que, em palavras escritas, um telejornal não ocuparia meia folha de jornal! Nunca fizemos a experiência, mas temos qualquer coisa que nos garante que sim!
De facto, nos média, vivemos a era da comunicação, mas não certamente a da informação!
Temos para nós que um órgão de informação não pode deixar de dar espaço às mais variadas expressões da opinião, como não pode deixar de constituir um órgão de motivação e atenção. Privilegiando o essencial face ao acessório, na óptica dos interesses relevantes da comunidade que pretende servir informando.
Temos para nós que só órgãos de informação desta estirpe poderão suprir os défices de atenção, representação, educação e cultura da comunidade na sua relação vital com o poder politico, o qual tem as atribuições exclusivas de intervir directa e diariamente na vida dos cidadãos e da comunidade.
Sem órgãos de informação sérios nas suas atribuições, exigentes nas suas motivações e competentes nas suas informações, a comunidade dos cidadãos não deixará de existir, mas certamente que não será a mesma coisa!
O Jornal regional Terra Ruiva, poderá eventualmente não ser ainda tudo isto, mas não temos duvida de que, por este caminho, para lá caminha!
Bem hajam o jornal e todos aqueles que o produzem!
Portugal tem oferta turistica de lés-a-lés!
Portugal oferece, hoje em dia,filmes promocionais de excelente qualidade. O cinema revela atributos extraordinários para a comunicação e o turismo de Portugal, neste particular, encontra-se realmente de parabens!
Se a utilidade principal destes filmes reside, fundamentalmente, em dar a conhecer de forma atractiva e actual a oferta da nossa mais importante indústria exportadora aos que nos podem visitar, não deixa de ter outras de extrema relevância.
Para os portugueses faz lembrar que temos um activo extraordinário que importa preservar e dinamizar, sobretudo quando atravessamos uma fase económica tão deprimida quanto a que passamos.
Encerra ainda uma lição para o futuro: aquela que nos permite concluir que, para além do que Deus nos deu: o clima, a luz e a morfologia do terreno, é o património construido e a sua conservação que nos concedem uma oferta desta qualidade e asseguram a nossa especialidade.
Para o Algarve em particular, trás outro ensinamento de que parecemos muitas vezes arredados: Portugal não é só o Algarve e este tem de apurar-se na qualidade dos seus serviços se quer continuar a liderar, enquanto região, a oferta turística nacional!
Razões mais que suficientes para sustentar, no que ao concelho de Silves diz respeito, outras preocupações com o património, o ambiente, o urbanismo e a qualidade da prestação turística em geral!
E porque fazer face aos desafios desta "competição" interna, passa inevitavelmente por fazer, cada região, o "trabalho de casa" com competência, diligência e urgência, classificar o pouco património construido, mormente em Armação de Pêra, como é o caso evidente do CASINO, torna-se imperioso!
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
O pescador, a diferença e a Armação
No Blog Ignorância de Pedro Guilherme Moreira
O dossiê do pescador de Armação de Pêra dizia ser um claro caso de crucificação sem contraditório.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Freguesia de Armação de Pêra: Resultados da Eleições Presidênciais
Cavaco Silva 60,98 933
Manuel Alegre 14,51 222
Fernando Nobre 14,12 216
Francisco Lopes 4,71 72
José Coelho 4,44 68
Defensor Moura 1,24 19
Totais 100 1.530
EM BRANCO 3,69 60
NULOS 2,15 35
Eleição para a Presidência da Républica
Os Candidatos e a dança eleitoral!...
Este pequeno excerto de um filme de Laurel and Hardy, para nós os famosos "Bucha e Estica"assenta que nem uma luva ao facto politico mais importante do dia: o acto eleitoral!Atente-se no evidente paralelismo:
Os candidatos à Presidência da República exibiram os seus dotes naquela que é a sua verdadeira vocação: exibir destreza nos passes da dança das palavras, evidenciando alguma harmonia na apresentação pública.
Terminam dirigindo-se para o saloon, onde continuarão em exibição, à porta fechada, toda a sorte de lugares comuns, encantos dos vícios e as práticas que não podem ver a luz do dia: os bastidores.
Curiosa, ou não, é a absoluta e generalizada indiferença dos habitantes, à exibição dos dotes dos candidatos.
Com uma "honrosa" excepção, à porta dos bastidores, onde se irá iniciar a prestação a que não temos acesso por se encontrar para lá do fim da fita a que temos direito, por parte de um cidadão entusiasta,provavelmente sabendo que, no segredo dos bastidores, todos os dias são dias de festa!
sábado, 22 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
A COR (SEM ALMA) DOS CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA!!!

Votar é um dever cívico que não colide com o exercício do direito à indignação!
Daí que, para os indignados com a pobreza da oferta eleitoral, salvo melhor opinião, talvez só reste votar nos candidatos que não constituem qualquer risco de virem a ser eleitos!
Deste modo, o seu voto conta, mais que não seja, porque reduz a percentagem e de algum modo a legitimidade, do vencedor para os niveis da sua efectiva representatividade!
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
As presidenciais, o chumbo orçamental e a petição, de uma assentada!
Sobre a forma e a Substância...
Recebemos recentemente um email questionando-nos acerca da notada ausência de opinião sobre as presidenciais.
Outros questionando sobre a notada ausência de opinião acerca do chumbo do orçamento municipal.
Outros ainda acerca da “sobrevalorização” da importância que concedemos ao Edifício do Casino e à petição em que nos empenhámos.
Curiosamente pensamos ser possível, de uma assentada, dar a todas estas matérias, uma resposta, porquanto, de alguma forma, estão todas interligadas, por muito estranho que, apriorísticamente, pareça.
NENHUM DOS CANDIDATOS à presidência da República nos convence acerca da potencial mais-valia que possam aportar ao sistema. As eleições são assim importantes, apenas por serem eleições, demonstração de que o sistema eleitoral em que assenta qualquer democracia, se encontra a funcionar. É importante, diríamos mesmo fundamental, mas não é suficiente. As eleições são pois uma condição necessária mas não suficiente!
De facto, estas eleições não nos permitem esperar mais do que encontrar o Presidente que terá o poder institucional de demitir o Governo. Não é pouco, mas não é suficiente!
Os candidatos, no plano das ideias, logo das expectativas que podem gerar na população acerca do seu futuro, como qualquer jacaré da anedota, voam muito baixinho, não concedendo à população, de per si, qualquer acréscimo de esperança, em grande parte porque não é sua função constitucional, no resto porque não têm nada para dar de seu que possa revestir a sua eleição de especial motivação.
Na verdade são todos candidatos do sistema, tão cinzentos e vazios quanto o sistema da democracia formal que nos tornámos.
Votar neste caso como nos outros é importante, mas desta vez tão importante como pagarmos a taxa dos esgotos, aqui como contrapartida do funcionamento do saneamento básico, acolá como garantia de que, pelo menos formalmente, o sistema continua a funcionar, apesar de materialmente deixar quase tudo a desejar. Condição necessária, mas não suficiente!
O CHUMBO DO ORÇAMENTO MUNICIPAL trouxe-nos algumas noticias: a chantagem politica da presidenta da autarquia, a ameaça de demissão de alguns presidentes de junta.
O orçamento, de facto, tem que existir formalmente, mas não é a qualquer preço. O documento formal constitui condição necessária, mas não suficiente.
Na verdade, o orçamento é um documento essencial à gestão do município, ou do país. Ou, se quisermos, de qualquer uma das nossas casas.
Agora, duas questões, desde logo, nos ocorrem acerca do orçamento e do seu chumbo, a saber:
- Será que o sistema de duodécimos só é aplicável ao Orçamento Geral do Estado? Se for aplicável ao Orçamento autárquico, não entendemos as reacções entretanto tornadas públicas, senão como forma muito pouco material de pressão sobre a oposição.
- Será que o esforço que o governo e oposição demonstraram para atingirem o acordo orçamental em sede de OGE, apesar de folclórico, não serviu de exemplo pedagógico aos autarcas?
Será que as maiorias qualificadas da senhora presidenta deixaram-na incapaz de governar com maioria simples? Será que desconhece a negociação e a contratualização, almas sagradas do exercício democrático do poder?
Administrar com dinheiro, próprio ou alheio, é fácil enquanto este escorrer com abundância. Mais difícil é administrar os recursos em função da medida dos mesmos, essa é a tarefa dos bons administradores.
A reacção da senhora presidente e dos outros presidentes é infantil. Na verdade só os bebés choram, em qualquer circunstância, enquanto não lhes satisfazem (terceiros) as necessidades ou vontades.
Porquê? Porque ainda não têm consciência das realidades e da adaptação a que qualquer um está adstrito, aos recursos disponíveis!
Por isso as reacções públicas dos autarcas descontentes são justamente qualificáveis como infantis!
Fazer politica a troco de benesses inscritas num orçamento deficitário é fácil. Mais difícil é fazer politica com a riqueza que conseguimos gerar legitimamente.
Por isso, as verdadeiras questões que se levantam, são aqui, como no caso das eleições, aquelas que nunca se discutem, que nunca vêm à luz do dia, à lide, que são as que se prendem com as ideias, os fundamentos, os caminhos, os destinos que se pretendem alcançar, enfim com a materialidade da politica substantiva.
A PATRIMONIALIZAÇÃO DO EDIFICIO DO CASINO de Armação de Pêra e a petição que a visa estabelecer, são manifestação da realidade material e não formal. Vêm de outras origens e buscam o reconhecimento formal, o qual determina um estatuto legalmente consagrado de muitos valores e princípios que lhe são inatos.
Aqui é a materialidade que busca o reconhecimento formal. Acoli e acolá são os poderes formais que, sem preocupação de se verem legitimados na substância das suas obrigações, competências e acção politica, brigam para manutenção do seu status quo como um fim em si mesmo e não como um meio de prosseguirem a materialidade das suas funções e deveres.
Aqui os cidadãos envolvem-se e participam na gestão de interesses efectivos da comunidade, procurando as instituições para o reconhecimento formal de uma realidade material, acolá, em circuito interno, cozinham-se pequenos interesses egoísticos e opacos, muitas vezes de substancialidade anti-social, apresentando-se aos cidadãos depois de devidamente branqueados, para obter dos mesmos legitimidade material para poderem continuar a ter o seu curso a bel prazer dos interesses dos agentes internos dos circuitos dos poderes. A pretexto de servirem os cidadãos que representam. Com a infidelidade habitual!
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Património Natural