O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

domingo, 22 de agosto de 2010

Salvar as espécies e seu Santuário! Já!






A ribeira de Pêra, vulgo o rio, constitui um santuário piscícola de extraordinária importância para a fauna marinha armacenense.

As espécies procuram-na para a desova e os novos elementos da espécie quando chegam ao mar encontram-se já com condições físicas de o fazer.

A actividade piscatória da Vila tem beneficiado destas condições naturais desde que se conhece.

Por razões já abordadas neste sítio as condições naturais para o desenvolvimento das espécies encontram-se profundamente ameaçadas.

A reportagem fotográfica que nos chegou é dramaticamente evidente acerca das condições existentes.

Urge, por conseguinte, abrir o rio ao mar, o que sucede com frequência irregular, em prejuízo das espécies e, mais tarde, do seu normal desenvolvimento e da actividade piscatória, que é o mesmo que dizer da economia de uma faixa importante da população residente – os pescadores -.

Esta ameaça permanente a este “equipamento” natural que é o santuário das espécies constitui uma verdadeira vergonha para todos os armacenenses, mas muito especialmente para aqueles que se propuseram a zelar pelos interesses da Vila: Fernando Santiago e Ricardo Pinto, e para tanto pediram os votos dos cidadãos.

Esta situação, que pela sua importância, ultrapassa as fronteiras de Armação, constitui uma realidade tristemente celebre no concelho, manchando igualmente a Câmara de Silves, na pessoa da sua Presidenta, como na pessoa dos seus Vereadores, executivos ou não executivos, do partido no poder, como dos partidos da oposição.

Constitui uma realidade cuja conservação, sem oposição, mancha transversalmente, todos os eleitos do concelho.

Nenhum consegue limpar-se de uma atrocidade deste tamanho e natureza, nem sobretudo da passividade que demonstram face a este cenário dantesco.

A esses senhores,com toda a propriedade, é legitimo ser-lhes apodada qualquer uma das inúmeras (des)qualificações populares, à escolha e ao bel prazer dos indignados, que é qualquer um que não seja mentecapto!

Luar de Agosto...em Armação de Pêra!


Luar da noite de 21 para 22 de Agosto, captado por um grande profissional que quis reservar a sua identidade, na praia de Armação de Pêra.
Nesta Vila convivem o óptimo com o péssimo, paredes meias. Os elementos naturais com o resultado da acção do homem que insiste em não se posicionar à altura daqueles.

sábado, 21 de agosto de 2010

80.000 Estimulos....

Turismo: Os talentosos e os outros...(II)



O guarda Ricardo do talentoso e saudoso SAM, que aproveitamos para homenagear, é um personagem muito português. Algumas vezes é mesmo tuga!

Vem isto a propósito de um outro Ricardo que, sensibilizado pelas enormes filas para o lava-pés, resolveu o problema, como um bom tuga faria: FECHOU A ÀGUA!
Acabaram-se assim as filas indesejáveis e já não há razão para ser criticado. Pensa ele, à imagem do guarda Ricardo!

Que a água está fechada e o chafariz sem serventia é um facto. Desconhecemos se foi uma solução tuga à Rogério Pinto ou se se trata de uma medida provisória motivada pelo evento desportivo em preparação.

Em qualquer dos casos não se salva o Ricardo da nossa estória pois as necessidades estão lá (ou melhor: cá) aliás como as pessoas, aos milhares, que daquela serventia carecem e justificam outra atenção e trabalho.

Contrariamente ao guarda Ricardo que é produto do enorme talento de SAM e, enquanto observador atento do quotidiano politico, para o qual, pelo acinte, contribuiu para melhorar, o nosso Ricardo concelhio é resultado da mediania da nossa classe politica, desatento às evidentes carências da Vila e sua economia, para as quais contribui eloquentemente com o vazio da sua presença invariavelmente sobranceira, frequentemente soberba e habitualmente ineficiente.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Percutunes actuou mais uma vez em Armação de Pêra


Turismo:Existem cães que mordem a mão que lhes dá de comer!(I)






Uma garrafa meia de qualquer liquido, pode suscitar, “in extremis” dois tipos de comentário, em função da atitude que o observador toma, relativamente ao mesmo facto.

Dirá o optimista que a garrafa se encontra meio cheia.

Por seu turno, o pessimista garantirá que a garrafa está meio vazia.

O mesmo pode suceder acerca da afluência dos turistas à nossa Vila, durante o verão.

A quantidade de banhistas que se encontram nesta extensa fila, tão concorrida e necessariamente lenta, aguardando a sua vez para lavar os pés, pode suscitar, para uns, a ideia de que a nossa praia é tão gostosa e querida que, para beneficiar dos seus atributos, as pessoas sujeitam-se a qualquer sacrifício...

Esta pequena vaidade dum eventual indigena, que talvez tivesse algum sentido pelos anos sessenta, justifica alguma reflexão e carece inteiramente de sentido prospectivo.

Para outros porém, a mesma fila para tão elementar utilidade, para além de verdadeiramente deprimente e indesejável, ameaça o porvir do turismo em Armação de Pêra.

Sabemos bem quem está com a primeira, tão bem como sabemos quem está com a segunda.

Com a primeira está quem vê em Armação de Pêra uma mera fonte de rendimento fácil, inesgotável, para o qual em muito pouco, ou nada, precisa de contribuir.

Encontram-se na linha da frente desta atitude, o Governo do concelho (CMS), bem como a oposição institucional, diga-se, objectivamente, em abono da verdade.

Com a segunda estarão todos os investidores efectivos e claramente os potenciais, todos os empresários da Vila, micro, pequenos ou médios, e claro está, todos aqueles cujo emprego depende, no essencial, da actividade económica gerada pelo turismo, bem como, no geral, todos os que nutrem por Armação de Pêra uma estima autêntica.

O utente da Praia de Armação de Pêra, esse, não vai certamente esquecer as “horas” que esteve na fila para satisfazer tão elementar necessidade.

E, mal tenha oportunidade, vai rumar a outras paragens...De resto, são conhecidas as opiniões de milhares de antigos utentes, acerca da “enchovia” em que Armação se converteu!

“Mas, se todos os anos é assim, é porque não deixam de vir!”, dirão os mais desatentos, ou incipientes...

Sucede que Armação, vive, ou dos que cá investiram na seu T1, os quais ou cá vêm para justificar o investimento, ou aliciam outros para o arrendamento, ou daqueles que, saudosos doutros tempos, se conservam fieis à sua opção de juventude, querendo, teimosamente, reter um tempo que já não é, nem têm, ou, sobretudo daqueles que mal conhecem ou desconhecem ao que vêm.

O desinvestimento no imobiliário é frequente em Armação de Pêra. Felizmente vai havendo quem, por bom preço, vai retomando o seu lugar. Até quando, perguntará um atento e interessado observador da economia desta terra?

Não cremos que este paradigma seja inevitável e não cremos também que a autarquia tenha de estar sempre entregue a verdadeiros ignaros.

Para já o que fica é o péssimo serviço que os responsáveis prestam a quem lhes dá de comer!
Fica também a tristeza de assistir à sua total irresponsabilização e a angustia de concluir que demos pérolas a porcos!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A Deriva do Litoral

por Valdemar Rodrigues, Professor Universitário



Arrastadas pela inexorável corrente legislativa bruxelense, vêm de algum tempo a esta parte dando à costa notícias inusuais sobre a situação “insustentável” das praias concessionadas de Itália; sobre a tendência ucraniana de ir a banhos embriagado - o que constitui um grave risco para a segurança marítima – ou sobre a inevitável necessidade de transformar certas zonas da costa em luxuosos condomínios privados de forma a assegurar a necessária qualidade, segurança e “sustentabilidade” das praias.

A SAÚDE MENTAL DOS PORTUGUESES

Transcrição do artigo do médico psiquiatra Pedro Afonso, publicado no Público, 2010-06-21

Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas.

Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas perturbações durante a vida.

INTERESSA-ME A SAÚDE MENTAL DOS PORTUGUESES porque assisto com impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência, urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos, criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.

INTERESSA-ME A SAÚDE MENTAL DOS PORTUGUESES porque, nos últimos quinze anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100 casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa, deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de alimentos.

INTERESSA-ME A SAÚDE MENTAL DOS PORTUGUESES porque se torna cada vez mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família. Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três anos.

INTERESSA-ME A SAÚDE MENTAL DOS PORTUGUESES porque a taxa de desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual, tornadas inúteis, segurando um papel encardido da Segurança Social.

INTERESSA-ME A SAÚDE MENTAL DOS PORTUGUESES porque é difícil aceitar que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês, enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando já há muito foram dizimados pela praga da miséria.

Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.

E hesito em prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma inquietação culposa diante destes rostos que me visitam diariamente.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Lixo em Armação de Pêra: Ser ou não Ser Competente, eis a Questão!








Será necessário dispôr de uma inteligência superior para evitar estercos destes ao longo da principal via e "ex libris" da Vila, durante as horas de maior afluência?

Será necessário um orçamento exorbitante para manter limpas as papeleiras durante o período do dia de maior afluência?

Pensamos que a resposta a qualquer uma destas perguntas é de uma linearidade exaltante!

Não! Não é necessária uma inteligência superior para zelar competentemente pela nossa:"Ocean Drive". Bastar-nos-ia a vontade politica do mais mediocre dos responsáveis!

De igual modo não, não seria necessária uma sobrecarga orçamental excessiva para obter o serviço de um homem, por duas horas diárias. De facto, fizemos as contas e seria essa a carga horária necessária a manter diariamente operacionais todas as papeleiras existentes entre a Lota e o Hotel Garbe, durante o período de maior intensidade na sua utilização (entre as 21 horas e as 00,30 horas).

Os habitantes da Vila e os que não são, mas são proprietários de imóveis na mesma, pagam para terem um serviço de recolha de lixos exemplar!

Mas se as contribuições daqueles e destes não fossem suficientes, ainda acresceriam as receitas municipais decorrentes do consumo dos turistas, que não são poucas, para garantirem o custo de um funcionário, ou prestador de serviços privado, se o funcionário não se dispusesse à prestação desse serviço nocturno, duas ou três horas por dia(noite), durante o mês "fatídico" de Agosto.

São pequenas atenções destas, por um custo modesto, que poderiam contribuir para uma oferta de maior qualidade, a qual é condição de sobrevivência da economia da Vila e, por via dela, do próprio concelho, que dela tanto necessita!

Esta administração, por todas as omissões patentes e habituais, é verdadeiramente suicidária!

Sucede é que os armacenenses estão com a vida e cá para o futuro!

Posturas, obviamente, inconciliáveis!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Armação de Pêra não tem representantes na Oposição em Silves!


Não conhecemos o Senhor Vereador Fernando Serpa, parecendo-nos no entanto, pelo seu blog, um elemento interessado da Câmara de Silves, preocupado com a transparência e certamente motivado em ver a qualidade da gestão da autarquia melhorar, no interesse geral.

Parece-nos portanto, numa abordagem liminar, um mandatário eleito que tenta fazer o melhor que sabe e pode.

Assistimos, através do seu blog, a denúncias frequentes de pequena, média e grande importância concelhia.

Ainda recentemente (14-08) vimos denunciar a letargia da Câmara em dar cumprimento a uma moção apresentada pelos membros do PS da Assembleia de Freguesia da Alcantarilha, aprovada por unanimidade, no sentido de ser aquela obra concluída por forma a que a rua em questão possa voltar à sua serventia, a bem do interesse da população da Vila.

Armação de Pêra porém, parece não reunir razões suficientemente graves, para inspirar a sua pena ou justificar qualquer intervenção.

Ficamos perplexos...

Será que a oposição tal como o governo de Silves pensam o mesmo acerca do esforço que uma pequena Vila, com meia dúzia de votos, merece?

Será que não existem socialistas em Armação que justifiquem uma maior atenção e apoio ao futuro do partido nesta Vila?

Ou será, que dá a oposição como adquirido, que Armação é território PSD, inconquistável?

Ou será ainda que, tendo presente o verdadeiro desastre que é a administração da Vila, o senhor Vereador espera, calma e placidamente, recolher os dividendos no dia dos votos?

Recordamos que o desastre já vai longo e, mesmo assim, o PSD ainda ganhou as ultimas eleições. Perdeu a maioria absoluta, mas ganhou as eleições!

EM qualquer dos casos, do que não há qualquer dúvida é que os votos socialistas de Armação de Pêra contribuíram para legitimar o Dr. Fernando Serpa, enquanto Vereador da C.M.S..

E menos duvida ainda existe sobre o facto, porque é um facto, que os votos socialistas de Armação consubstanciam mandatos para serem exercidos!

Naturalmente no interesse da Vila e da sua população!

A razão pela qual isso não sucede, ou se sucede não é publicamente visível, continua por descortinar!

Será que o Senhor Dr. Fernando Serpa pensa que se ganham eleições no dia do escrutínio?

domingo, 15 de agosto de 2010

Câmara de Silves insiste em fazer rimar "caca de cão" com "Armação"! Até quando?

Depois de se terem gasto mais de seis milhões de euros do contribuinte europeu a requalificar a frente de mar e sem prejuízo dos benefícios daí retirados para Armação de Pêra, ficamos com aquele sabor amargo da conclusão que a autarquia não se encontra, claramente, à altura de tamanha solidariedade!

Hoje quem se passeia por esta zona arrisca-se a levar para casa um presente indesejado.

As soluções existem bastaria que quem nos governa amasse e pensasse esta terra como se fosse sua!

Depois, ficam indignados, se os principais contribuintes líquidos europeus, se recusam em contribuir para o malbaratar, por outros, dos seus impostos!




Se as inteligências que regem o concelho quizessem, bastaria consultarem a internet e agirem em conformidade.

Sendo certo que isso seria pedir demais...

O custo de fazer bem feito é, no imediato, igual ao custo de fazer mal. Com o decurso do tempo, um bom entendedor percebe que fazer bem compensa largamente, pelo que consegue poupar-se ao longo de sucessivos orçamentos anuais.

Quantos anos e mandatos seriam necessários para esta aprendizagem, aos actuais responsáveis pelo concelho?

Quantos milhões de euros dos contribuintes teriamos ainda que gastar com a sua formação?

Porque insiste gente impreparada em candidatar-se a administrar um concelho?

Porque votamos nós em gente impreparada?

Só as respostas a estas questões, honestas e claras, podem contribuir para um futuro melhor!

sábado, 14 de agosto de 2010

Morrer na Praia???????? em Armação de Pêra??????





Não assistimos aos factos, por isso desconhecemos a idade do malogrado enfermo que teve necessidade de apoio médico urgente.

Se tiver sido homem, com 60 ou mais anos, é bem provável que tenha revivido esta cena, vulgar durante a guerra colonial, em situação de grande stress pós traumático.

Em situação de combate, o “hélio” aterra no meio do mato e recolhe um ferido, transportado, muitas vezes debaixo de fogo, pelos seus camaradas de armas.

Convenhamos que estamos longe da Guiné e ainda mais de um teatro de operações num episódio de guerra.

O apoio do INEM, ao que consta, mereceu nota 20! Os meios disponibilizados por esta instituição, foram os mais adequados à situação: um helicóptero!

O acesso aos meios de salvamento, revelaram a ausência total de qualquer politica de prevenção e combate a situações desta natureza.

Infelizmente, pelas piores razões, evidencia-se mais uma lacuna grave na oferta turística da Vila: a falta de um heliporto que esteja à altura do enorme investimento público efectuado com o transporte de urgência de doentes por helicóptero.

Os obstáculos a um acesso desimpedido ao heliporto improvisado confirmam e agravam a mesma ausência absoluta de prevenção para situações desta natureza!

Será necessária uma catástrofe para se concluir definitivamente que a Junta e a Câmara, não estão à altura da administração elementar de qualquer uma das vertentes que o desenvolvimento da Vila implica?

É que, gerir uma Vila como a nossa, requer um pouco mais de competências (previsão e dedicação) que aquelas que são necessárias para realizar uma Feira Medieval ou uma tourada!

Não é verdade Dona Isabel? Não acha Senhor Fernando?

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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