

Entulho e abandono de veículos automovel na vía pública.




Uma evidência de merediana clareza!
Naturalmente que os Portugueses não poderão tomar o turismo como a solução para todos os males! No entanto acreditamos que, tal como a construção civil constituiu o sector alavanca da nossa economia durante tantos anos (independentemente das aberrações que criou), um projecto de desenvolvimento do turismo à dimensão de uma ambição tamanha, poderia alavancar parte substancial desta economia. Sem prejuízo, obviamente, da dinamização de outros sectores, através dos ditos “choques” ou de quaisquer outros modelos de intervenção, conscientes, no entanto de que, as opções de fundo não se tomam como se se gerisse uma oportunidade ou uma moda.
Criadas as condições político-administrativas de estabilidade e previsibilidade da execução deveriam formar-se as equipas técnicas que pensariam o projecto, competentes, desapaixonadas, desarticuladas de pequenos ou grandes interesses económicos, preocupadas em conceber o planeamento e o desenvolvimento de um projecto de devolver ao país o conceito de “jardim à beira-mar plantado” que o poeta nos legou. Agora com motivações não só artísticas (mas também) mas sobretudo de estruturação económica de um sector estratégico da nossa economia.
Em segundo lugar, ser a “Califórnia” ou a “Florida” de Europa, no sentido em que estão a ser usados estes termos, são conceitos estratégicos de desenvolvimento testados nos estados que lhes dão o nome, com sucesso evidente.
No gráfico que se apresenta podemos observar que a freguesia de Armação de Pêra é a que mais contribuí para o sistema de recolha e tratamento dos resíduos sólidos do Município.
NOS MESES DE VERÃO, sobretudo em Julho e Agosto, verifica-se um grande afluxo de pessoas e a população aumenta exponencialmente. Com ela, naturalmente, a quantidade de lixo produzido.
E MAIS CERTO E SEGURO AINDA É O FACTO DE O SERVIÇO QUE PRESTA SER EVIDENTEMENTE INSUFICIENTE E DEPLORÁVEL em qualquer altura do ano.
As taxas de Multibanco que se anunciam são verdadeiramente escandalosas.
Sucede que o legislador (os cidadãos em geral e na generalidade seus clientes) concede-lhe uma taxa de IRC de 15% sobre os lucros quando as outras empresas pagam 25%, sobrecarregando a carga fiscal a todos os outros contribuintes. Mesmo assim a consideração pelos seus clientes (os cidadãos, logo, o legislador) é nula.
Se assim for, deveremos:
É uma questão de cidadania, por um lado e por outro uma questão de hábito.
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta. [.]
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas;
A Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo defende que deve existir de uma percentagem razoável de areal para a colocação gratuita de sombras nas praias e que esta proposta passe a ser um dos critérios obrigatórios para a atribuição da Bandeira Azul. A promoção de espaços de sombra na praia é uma questão que preocupa os especialistas em cancro da pele, doença que no ano passado afectou cerca de 10 mil portugueses.
Não somos contra as concessões mas achamos que deve existir bom senso por parte das entidades responsáveis pela gestão do litoral na distribuição dos espaços concessionados, já que se corre o risco de uma parte significativa dos utentes da praia não conseguirem um local à sombra ou porque não podem alugar um toldo ou um chapéu-de-sol por indisponibilidade ou porque os preços praticados são excessivamente altos para a maioria das bolsas dos portugueses.
Sempre decorreu – em nosso entender-, quer expressa quer tacitamente, das nossas intervenções que não nos postámos aqui para servir qualquer clientela ou ambição pessoal, mas tão só visando participar na coisa pública, através deste meio que as novas tecnologias permitiram a custos módicos.
Porém esqueceu, durante tempo demais, que as alterações politicas e sociais, em si e por si, não comportavam soluções de modernização económica da sociedade rural que o Dr. Salazar recebeu e fez perpetuar.
O Estado foi prosseguindo na resposta a este desígnio, ocupando os desocupados e mais tarde, em democracia, para além daqueles, ocupou os correlegionários, reocupou os amigos. Enfim, converteu o emprego no Estado em moeda de troca, em meio de pagamento.
Dizem uns, que o ideal seria tais privilégios serem estendidos a todos. Dizem outros, que não existe razão alguma para uns estarem sujeitos aos desígnios do mercado, em qualquer conjuntura e outros protegidos dos mesmos, no mesmo país e por acção do próprio Estado, a quem incumbe promover a igualdade e a equidade.
Ora, como referimos: o “stress” na cobrança dos “milhões”, transportou-nos para o exemplo que os governos têm dado e que o actual, com algumas nuances louváveis, infelizmente conserva, por formas mais sofisticadas.
Aquilo que, no caso concreto, hoje se chama tarifa e ontem se chamou taxa, continua a ser uma taxa, isto é, constitui uma receita pública estabelecida por lei como retribuição dos serviços prestados individualmente aos particulares, no exercício de uma actividade pública, ou como contrapartida da utilização de bens do dominio público ou da remoção de um limite juridico à actividade dos particulares.
No seu blog “Servir Silves” o assumido candidato à Presidência da Câmara deste Concelho, publicou um artigo sobre “De como se perdem milhões”, a propósito de alegada gestão negligente da actual Presidência, relativamente a receitas relativas a taxas (hoje tarifas) de ligação de saneamento dos prédios que foram construídos no concelho, entretanto não cobradas coercivamente.
E “É particularmante evidente no campo do Direito tributário o desamor de muitos governantes pelo povo que governam e do qual dependem” (Prof. Doutor Diogo Leite de Campos).
"As funções públicas não podem ser consideradas como sinais de superioridade, nem como recompensa, mas como deveres públicos. Os delitos dos mandatários do povo devem ser severa e agilmente punidos"
De pouco serviram os ensinamentos dos princípios do desenvolvimento sustentável consignados na Agenda Local 21, aprovada no Rio de Janeiro em 1992, já lá vão quinze anos.
O desenvolvimento sustentável compreende um conjunto de princípios sobre protecção e qualidade ambiental, sobre coesão e responsabilidade social e sobre novas formas de governação.
Deste contexto decorre que o ordenamento do território e a cidadania participativa constituem condições básicas para qualquer desenvolvimento sustentável.
A gestão autocrática do pais, justamente assacada ao Dr. Salazar, a qual, histórica, social e humanamente, é, inquestionavelmente condenável, quer do ponto de vista das limitações que comportou e consolidou, quer dos atrasos que determinou por ausência várias, quer pelas violações dos direitos humanos, civis e politicos que implícita e explicitamente apostolou, implicou, justificou e aplicou, quer da esterilização da sociedade civil, entendida esta enquanto mobilização, organização e acção dos grupos de interesses, da participação social, colectiva e individual, a qualquer nível, da qual objectivamente é responsável, durante o seu consulado, muito embora, historicamente, nesta sede, não passe de um mero continuador de uma ausência de tradição que lhe não pode ser imputável.
Hoje, no contexto do desenvolvimento sustentável pretende-se a urgente generalização e transparência de relacionamento entre a sociedade civil e a administração pública. Pena é que, pelo menos em Portugal se tenha feito tão pouco pela eficiência da sociedade civil na participação e gestão da coisa pública, deixando-nos uma vez mais, com a pesada tarefa de curar de vez o problema e a solução.
Esta é uma decorrência da aplicação dos princípios do desenvolvimento sustentável, tal como vêm consignados na Agenda 21, aprovada no Rio de Janeiro em 1992, há por conseguinte 15 anos, prática cuja generalização tarda.