O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Obras: qualidade da treta...

Há tão poucos meses executadas, as obras da frente-mar, evidenciam já os efeitos de uma execução negligente. Não é a primeira vez que nos referimos aos defeitos da obra.

Recordamos que, durante a execução das infraestruturas, depois de detectarmos práticas incorrectas e não aconselháveis, chegámos a receber de cidadãos que recolhiam imagens, denuncias acerca de tentativas de impedimento de fotografar, por parte de responsáveis intermédios da obra.

Hoje, pelo que está à vista, comprova-se, em parte, aquilo que se adivinhava com tal atitude de "censura" às imagens.
São os abatimentos da calçada, em resultado de deficiente compactação do solo, são as poças de àgua, consequência de falta de drenagem adequada, etc...

E isto é o que está à vista. O que lá irá por baixo, cujas más práticas várias vezes denunciámos, só Deus e o Empreiteiro, saberão!

A fiscalização da obra, para cuja minúcia várias vezes reclamámos, foi, no mínimo tímida, para os mais moderados. Para os mais inflamados, revelou, no mínimo, temor reverencial, pela sociedade empreiteira.

Seja o que fôr que tenha sido, uma coisa parece ser evidente, caso tivesse sido rigorosa e firme a fiscalização, não se verificavam à vista desarmada os defeitos que se constatam.

Para mal do orçamento municipal, quando Deus quiser que se preocupe com a adequada manutenção, para mal dos armacenenses e visitantes, certamente em qualquer dos casos e desde já.

Salvo se se reclamar e com veemência as garantias a que a empreiteira está obrigada. Mas será que, apesar de, patentemente, se justificar o accionamento das garantias, a C.M. de Silves (Dona da Obra) já o fez? Ou será que o irá fazer?


3 comentários:

Anónimo disse...

É fácil descobrir quantas falhas são:
O número de falhas desta obra é directamente proporcional ao número de presuntos, queijinhos e robalos que a isabel soares e sua famiglia receberam!

Anónimo disse...

Qual terá sido o critério que levou a retirarem a calçada portuyguesa da zona mais antiga da vila?
Tudo escolhido com muito rigor e a pensar no futuro e na qualidade de vida dos armacenenses,concordam?
È o deboche total,já nem há a preocupação de haver o minimo de discrição,em Armação de Pêra fazem tudo à descarada.

Anónimo disse...

Oxalá não surja algum buraco que arraste alguém para o abismo.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

Visite as Grutas

Visite as Grutas
Património Natural

Algarve