O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Afinal quem está de tanga, o contribuinte ou o Alberto João?





Bruxelas confirma buraco de 500 ME na Madeira

A Comissão Europeia confirmou hoje a notícia do DN sobre "deslizes" nas contas públicas da Madeira na ordem dos 500 milhões de euros, que agravam o défice português em 0,3 por cento do PIB, e reclamou uma melhor monitorização para prevenir novas derrapagens.
Em declarações à Lusa, o porta-voz da Comissão responsável pelos Assuntos Económicos e Monetários, Amadeu Altafaj Tardio, confirmou a notícia hoje veiculada pelo Diário de Notícias sobre a "duplicação" de dívidas e despesas do Governo Regional, inicialmente estimada em 223 milhões de euros, na avaliação da troika de meados de Agosto, mas que afinal atingem os 500 milhões.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Memórias

Armação nesta altura tinha outra “graça”...

domingo, 28 de agosto de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Algarve uma região metropolitana: ainda hoje, ameaçada por interesses paroquiais!


O paradigma de desenvolvimento das sociedades desenvolvidas baseia-se na noção de equilíbrio entre os sistemas natural, paisagem, biológico e técnico.

O desenvolvimento tecnológico que se atingiu durante o século XX suportou e beneficiou deste equilíbrio, ou de uma concepção determinística da natureza.

Os avanços tecnológicos nas várias áreas permitiram-nos ter confiança que a natureza funcionava segundo regras ou leis conhecidas e pelo conhecimento dessas regras e leis o ser humano poderia gerir e controlar a natureza e em consequência poderia prosperar e desenvolver-se.

O mote do modernismo era projectar máquinas para a vida, ao contrário do paradigma da sustentabilidade, que é o de projectar máquinas vivas.

A teoria do caos ou teoria do não equilíbrio, concorda que a natureza e os sistemas culturais e naturais são por inércia variáveis, incertos e propenso a alterações imprevisíveis.

A visão do “equilíbrio” é indiscutivelmente responsável pela forma física do nosso espaço urbano, que foi construído utilizando princípios determinísticos, que nos levou a esta forma de vida não sustentável.

O Desafio em Algarvio...


O verdadeiro desafio que se nos coloca é o de promovermos não só uma reforma (“revolução”) administrativa que nos permita projectar a cidade sustentável e resiliente a acontecimentos não frequentes e inesperados, mas simultaneamente que dê resposta à rotina, ao familiar e aos requisitos e processos que definem e operam a cidade do século XX.

Do nosso ponto de vista isso requer como já referimos uma nova forma de olhar e pensar a cidade.

Ao olharmos para o mapa do Algarve verificamos tratar-se de um Portugal deitado, em que o litoral é uma grande área metropolitana onde residem menos de 500 000 habitantes.

A questão que colocamos é a de saber se faz sentido pensar o Algarve compartimentado em 18 concelhos que competem entre si e 84 freguesias?


É também a de saber se permanecer no paradigma do equilíbrio, perfilhar uma qualquer solução proposta pela comissão liquidatária cujo único objectivo é o económico, ou pensar “out of the box” um Algarve sem concelhos mas gerido administrativamente como uma área metropolitana, com muito menos freguesias com poderes reforçados.

Dos benefícios de escala ninguém duvidará. Muitos dos serviços actualmente prestados às populações, veriam os seus custos drasticamente reduzidos!


Nas atribuições e competências da administração metropolitana do Algarve, entre outras, a gestão do território, da água, das águas residuais e pluviais. Caso em que bem poderiam ser delegadas, por exemplo, na empresa Águas do Algarve, que geriria todo o sistema: águas; águas residuais e pluviais tanto no sistema em alta como em baixa, permitindo uma gestão integrada e sustentada do ciclo urbano da água, com sinergias evidentes para todos.


Desde logo na eficiência na cobrança da respectiva receita, a qual, como é sabido tem sustentado indevida e involuntariamente a despesa mensal dos municípios, gerando muitos problemas económicos e financeiros a quem gere o recurso água.


O mesmo se poderá dizer acerca dos resíduos sólidos e da empresa Algar, que bem poderia ficar encarregada de todo o ciclo, com vantagens para a gestão do sistema e para os munícipes.


Já quanto aos transportes públicos, os quais, do nosso ponto de vista constituem o calcanhar de Aquiles da região, o mesmo ainda não se pode dizer. De facto, sem uma rede pública eficiente no futuro próximo, o desenvolvimento sustentado da região, continuará ameaçado. Também aí, uma visão regional integrada só pode trazer benefícios.

Enfim, benefícios da racionalidade, que tantas vez faltam em obediência a interesses egoísticos e paroquiais, habitualmente prejudiciais para o erário público, desde logo, para o contribuinte consequentemente e para a região sempre.


No entanto, entre a gestão racional dos recursos e a gestão paroquial que temos, encontra-se um nó por desatar: toda a nomenklatura politica que impede que lideranças competentes acedam ao poder, para que, com os cidadãos, possam contribuir para pensar e sobretudo lançar, o Algarve do FUTURO.

Talvez aqui a resposta a muitos agnósticos! O Algarve é a prova da existência de Deus e da sua infínita bondade: deu "pérolas a porcos".



O ministro das finanças...





É natural também que muitos de V. Exas. tivessem curiosidade em conhecer o Ministro das Finanças… Aqui está e é, como vêem, uma bem modesta pessoa. Tem uma saúde precária e nunca está doente; tem uma capacidade limitada de trabalho e trabalha sem descanso.

Porquê este milagre? Porque muito boas almas de Portugal oram, anseiam por que continue neste lugar.

Represento nele determinado princípio: represento uma politica de verdade e de sinceridade, contraposta a uma politica de mentira e de segredo.

Advoguei sempre que se fizesse a política da verdade, dizendo-se claramente ao povo a situação do País, para o habituar à ideia dos sacrifícios que haviam um dia de ser feitos, e tanto mais pesado quanto mais tardios.

Advoguei sempre a politica do simples bom senso contra a dos grandiosos planos, tão grandiosos e tão vastos que toda a energia se gastava em admirá-los, faltando-nos as forças para a sua execução.

Advoguei sempre uma politica de administração, tão clara e tão simples como a pode fazer qualquer boa dona de casa – política comezinha e modesta que consiste em se gastar bem o que se possui e não se despender mais do que os próprios recursos.
(…)
Têm os trabalhadores direito a uma melhoria na sua vida, na sua condição? a melhor casa? a mais e melhor instrução? Sem dúvida alguma. O operário português é sóbrio, inteligente, disciplinado, vigoroso, trabalhador, mas inferior muitas vezes sob o ponto de vista técnico. Daqui provém uma reduzida produtividade, também resultante da inferioridade técnica de muitas indústrias.

Para que o trabalho possa ser mais bem retribuído, é pois necessário organizar, intensificar, valorizar a produção e obter nesta mais elevado rendimento, numa palavra, resolver o problema económico, aumentando as riquezas, para que a todos caiba maior quinhão. Sem isso a legislação de carácter social e de protecção operária será quasi inútil ou poucas vantagens trará.
(…)
De modo que toda a questão está em pedir sacrifícios claros, que podem salvar-nos, ou disfarçados, que custam o mesmo e em geral não resolvem nada.

De mais, não se pense que o Ministro das Finanças os pode evitar e fazer sozinho as economias necessárias: ele pouco mais pode fazer do que cortes. As economias têm de ser feitas por todos os que estão à frente de serviços, quem quer que sejam: grandes economias provenientes de reorganizações ou pequenas economias provenientes do aproveitamento de pequenas coisas. São estas pequenas economias, multiplicadas por milhares, por milhões, que permitirão ao Ministro das Finanças manter os mesmos serviços com menores despesas.

Mas não tenhamos ilusões: as reduções de serviços e despesas importam restrições na vida privada, sofrimentos, portanto. Teremos de sofrer em vencimentos diminuídos, em aumento de impostos, em carestia de vida. Sacrifícios e grandes temos nós já feito até hoje, e infelizmente perdidos para a nossa salvação; façâmo-los agora com finalidade definida, integrados em planos de conjunto, e serão sacrifícios salutares.
É a ascensão dolorosa dum calvário. Repito: é a ascensão dolorosa dum calvário. No cimo podem morrer os homens, mas redimem-se as pátrias!

António Oliveira Salazar – Condições da reforma financeira

Discurso no acto da posse do Ministro das Finanças, sala do Conselho de Estado, 27 de Abril de 1928

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Balada para um(a)louco(a) Compositor:Astor Piazzolla;Vocal: Roberto Goyeneche



(Para disfrutar desta melodia sem a sobreposição da música de fundo, desloque o cursor até à última página e, em "Blog com Música" faça stop)

"Quereme así, piantao, piantao, piantao...

Trepate a esta ternura de locos que hay en mí,

ponete esta peluca de alondras, ¡y volá!

¡Volá conmigo ya! ¡Vení, volá, vení!"

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Armação de Pera:“Caricada" na Praia dos Pescadores



No próximo dia 25 de Agosto à praia dos Pescadores, em Armação de Pêra vai ter certamente muita animação, realiza-se aí o campeonato da “Fórmula Coca-Cola”, que tem início às 12:00 e termina às 18:00 horas.

O objectivo consiste em percorrer uma pista de 16 metros no mínimo tempo possível, usando uma carica personalizada e ultrapassando todas as dificuldades – pisos escorregadios, areias, túneis, rampas, água – até chegar à gloria!

As inscrições estão limitadas a 60 por cada etapa, podendo a inscrição ser também feita no próprio dia, na Praia dos Pescadores, a partir das 11:30 horas.

Todos os participantes escolhem o desenho da carica com que vão jogar até atingirem a glória. O vencedor tanto do jogo on-line como de cada uma das etapas de praia que se vão realizar ganha um iPad. Os segundos e terceiros classificados são premiados com um ipod.

domingo, 21 de agosto de 2011

O novo método pedagógico...

Isabel Soares depois da sua última visita às "Arábias" veio encantada com o modelo pedagógico utilizado por aquelas bandas.

Tão encantada ficou, que ao chegar a Silves enviou de imediato um relatório ao ministro da educação Prof. Nuno Crato, propondo que as escolas do concelho de Silves o passem a aplicar já no próximo ano lectivo.

Também se aconselhou junto dos consultores jurídicos da câmara de Silves e não só, para saber se é possível aplicar o mesmo método, aos vereadores da oposição e a uma certa rapaziada que vive aqui em Armação.


sábado, 20 de agosto de 2011

A decadência é activa mas a resistência é proactiva...




Os cidadãos reagem das mais diversas forma ao comportamento anti social dos (ir)responsáveis da Câmara Municipal de Silves pela arborização e sua manutenção.

Uns condenam publicamente as omissões, como é o nosso caso. Outros agem plantando novas árvores, a expensas próprias, nos locais onde o contraste entre abandono e o nascimento de uma nova vida é mais óbvio: as lixeiras.

Trata-se obviamente de um acto claro de resistência pacifica à degenerescência no que os anti sociais são particularmente activos.

Um bem haja à resistência proactiva dos de boa fé!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Lá vai uma, lá vão duas, três árvores a "voar"...:uma passo mais na redução do amanhã!





A Rua das Caravelas é uma rua maldita para as árvores...caiem que nem tordos, perante a indiferença negligente da sua tutora, a Câmara Municipal de Silves.

Restam duas que temem pelo seu futuro, dado o destino das suas "companheiras". A comprovada ausência de assistência concedida à sua espécie nesta Vila, não lhes augura uma grande longevidade.

Até quando teremos em postos de responsabilidade gente que já ouviu falar da salvaguarda do ambiente e continua convencida que tal se trata de mais um concurso televisivo?

E que o planeta continuará generosamente a prover recursos, independentemente dos comportamentos dos seus beneficiários? Como se estivessemos vivendo um filme, da classe B, necessariamente com um final feliz?

E que sempre se poderá fazer amanhã aquilo que se devia ter feito hoje!

Lamentavelmente, estão enganados! Uma pequeníssima prova dessa alucinação é o abandono a que estas árvores foram votadas...Um passo seguro na redução do amanhã.







Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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Património Natural

Algarve