O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Armação de Pêra: As árvores caiem estropiadas!





As àrvores, nesta rua, caiem que nem tordos!

As árvores não resistem, por via da sua implantação deficiente, falta de manutenção ou selvejaria humana, vá-se lá saber!

O que sabemos bem é que a Câmara, através dos serviços (in)competentes, deveria estar atenta e prevenir este pequena razia, numa via que é maldita para a vida vegetal.

Mal vai a autarquia que vai ter de proceder à redução de pessoal. Provavelmente serão despedidos os únicos que trabalham - aqueles que tem contrato a termo-.

Em qualquer dos casos, este caso é sintomático acerca do desmazelo, falta de planeamento e execução na acção preventiva e total irresponsabilidade perante o futuro.

É que estamos em 2011, não em 1911, Senhora Presidenta!
Já ouviu falar em ambiente?

Poupe-se à resposta! Tudo leva a crer que não faz a mínima acerca do assunto!

Armação de Pêra: Festas da Nossa Senhora dos Navegantes

Programa


Praia Grande: O polvo dos interesses ocultos é súbtil!








Completamente votado ao abandono e à selvejaria, o equipamento que contém a informação relevante sobre a zona da Praia Grande resiste com grande dificuldade à acção humana de mais baixo coturno!

As entidades responsáveis pela manutenção do mesmo, que serão as mesmas responsáveis pelo implante do equipamento, estão se lixando, para a sua utilidade pública (CCDR, Proalgarve, etc...). Talvez para deixarem com o abandono a impressão que um novo complexo habitacional sempre trará (?) outra vigilância...

Curiosa é também a referência à UE - invocação de quem contribuiu para a edificação do equipamento - cuja impressão resiste a todas as intempéries- humanas e naturais.

Curiosa porque coexiste com a ideia de que a UE deve continuar a apoiar quem desperdiça o dinheiro dos seus contribuintes desta forma.

O polvo dos interesses ocultos é também súbtil e preciosista, alternando com a brutalidade dos seus propósitos, a selvejaria da sua irresponsabilidade e a cegueira da sua âmbição pelo lucro fácil.

domingo, 7 de agosto de 2011

Descomprimir ao Domingo e em todos os outros dias...

Porque é Domingo, em obediência a uma tradição, milenar, cristã que reuniu o concenso universal, todos assumimos o direito de descansar, cumprindo-o.

Sem pôr em causa a justeza desta organização mundial do trabalho e muito menos a grandeza da sabedoria e humanismo libertário do seu autor, não podemos deixar de considerar que, face à complexidade da vida actual e à conjuntura em que a humanidade se encontra, o descanso semanal não responde integralmente às necessidades de descompressão que a intensidade do dia-a-dia careçe.

Com o advento do actual "stress", mais um produto deste sistema de desenvolvimento, resultado de uma pressão que é diária, o sistema de resistência humana que é perfeito, ainda não encontrou formas de descompressão sistemáticas, de cariz pessoal, que compensam de algum modo a agressão exterior, promovendo o relaxamento e a retoma do carril onde cada um circula, mais usadas que as ancestrais.

Millôr Fernandes, cidadão e escritor brasileiro, que, naturalmente, pensa em português, é o autor do texto que se segue, no qual, com mestria literária, nos fala de algumas descompressões pessoais mais tipicas e ancestrais...

Millôr Fernandes

Foda-se – por Millôr Fernandes

(adaptado)

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à

quantidade de "foda-se!" que ela diz.

Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?

O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma

pessoa melhor.

Reorganiza as coisas. Liberta-me.

"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"

"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então,

foda-se!"

O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua.


Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.


"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a

ideia de muita quantidade que "comó caralho"?

"Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão

matemática.


2

A Via Láctea tem estrelas comó caralho!

O Sol está quente comó caralho!

O universo é antigo comó caralho!

Eu gosto do meu clube comó caralho!

O gajo é parvo comó caralho!

Entendes?

No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a

mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".

Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem

nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem.

O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto.

Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades

de maior interesse na tua vida.

Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro

para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência.

Solta logo um definitivo:

"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!".

O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema,

e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)

Há outros palavrões igualmente clássicos.

Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu

correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente,

sílaba por sílaba.


Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.

Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se

reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um

merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.

E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua

maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"?

Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus

quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de

seu interlocutor e solta:

"Chega! Vai levar no olho do cu!"?


3

Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima.

Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar

firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a

sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".


Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para

uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de

ameaçadora complicação?

Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor

num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo

assim como quando estás a sem documentos do carro, sem

carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a

mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"


Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”


Então:

Liberdade,

Igualdade,

Fraternidade

e

foda-se!!!

Mas não desespere:

Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”

Atente no que lhe digo

sábado, 6 de agosto de 2011

Plano de pormenor da Praia Grande: a ignorância e a frieza de verdadeiros inimigos públicos!






A divulgação, por iniciativa do vereador Fernando Serpa, da acta da reunião extraordinária realizada em 30 de Julho de 2011 sobre o plano de pormenor da Praia Grande, voltou a colocar na ordem do dia a discussão sobre o ordenamento do território em Armação de Pêra.

Fica mais uma vez demonstrado que a preocupação da câmara de Silves e dos seus responsáveis políticos consiste em esgotar os recursos naturais da freguesia com manifesto prejuízo, no imediato para quem cá reside durante todo o ano e, mediatamente para a economia nacional que no turismo tem um activo essencial.

O seu único objectivo é sacarem as mais-valias provenientes das licenças de construção e do IMI e não o desenvolvimento integrado do concelho.

Estes autarcas vereadores ainda não entenderam que a crise da infra-estrutura urbana que desenhou e sustentou o actual desenvolvimento urbano chegou ao fim de um ciclo.

É verdade que o turismo é a actividade económica que, mesmo em crise, tem sustentado a economia nacional, mas também é verdade que o Algarve tem perdido visitantes.

A economia da região não se consegue sustentar se se continuar a basear o “desenvolvimento” no betão e no turismo de Sol e praia, bastando olhar para a taxa de desemprego que afecta a nossa região para se perceber que assim é.

Os decisores políticos, entre muitas outras ocupações, têm de ser capazes de ver mais longe, integrando no seu quadro de decisão factores, como as alterações climáticas, o aumento da classe média que hoje se verifica a nível mundial e o aumento dos custos dos combustíveis, que vão provocar alterações substanciais na forma como nos organizamos e como a economia da nossa região vai ser afectada.

Os responsáveis devem conseguir distinguir entre o que é estruturante e o que é conjuntural na consolidação do ordenamento do território – entre "estrutura"e “acção” e a sua aplicação à actividade do planeamento (dos sistemas e das praticas) e da separação entre o espaço da política e das políticas.

E se não forem capazes, têm o dever de reconhecer as suas limitações, conformando-se a procurarem ajuda de quem sabe! Como qualquer ignorante responsável!

Claro que muito ajudaria, para que tal conhecimento determinasse a acção desses responsáveis, que o sistema de governança fosse aberto, inclusivo, e legítimo como o processo de consolidação dos espaços urbanos.

Mas também para isso precisavamos de gente de outra qualidade. Poderiam continuar ignorantes embora não necessariamente, mas teriam de ser responsáveis e intelectualmente sérios.

Para a prática do planeamento, a legibilidade do sistema significa capacidade de "transportar" a visão, os desafios e os princípios estratégicos para as políticas e para os projectos que conformam essa visão, garantindo a sua credibilidade e legitimidade, ou seja, o respeito a parâmetros que asseguram direitos e deveres dos "stakeholders", a distribuição de competências, a definição de critérios (de avaliação, de responsabilização) e o controlo na distribuição de recursos, coisa que esta administração não têm, nem dá mostras de querer vir a ter.

O problema é que é esta gente que vai decidindo o futuro colectivo convencida que na legitimidade politica, que obviamente têm, cabe até o próprio suicidio!

É falso! Contribuir, directa ou indirectamente, expressa ou tácitamente, para a delapidação dos recursos naturais de Armação de Pêra, não cabe materialmente nos poderes que lhes foram conferidos e constitui um crime, tão mais grave quanto aqueles são mais escassos em resultado do conjunto de abusos anteriores.Tão mais grave quanto mais a economia nacional carece de meios, designadamente de exportação.

Trata-se, nesta conformidade, de mais uma acção de verdadeiros inimigos públicos!

Armação de Pêra: Os ratos estão de volta...

Com o patrocínio da Câmara de Silves, para quem os quiser ver atuam todas as noites nas palmeiras no espaço que era ocupado pelo antigo mini-golfe.



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Armação de Pêra: Dois bancos a necessitar de "ajuda"(dos contribuintes!Uma vez mais.)




































A gestão desastrosa da despesa não irá conduzir o Município de Silves a bom porto.
Imposta pela Troika, a redução do número de municípios, apesar das resistências das "nomenklaturas" locais e nacionais, virá a concretizar-se a bem da redução da despesa pública e da sustentabilidade do pais.

O contribuinte, em geral agradeçe, mas muito particularmente aquele como o de Silves, que vê nessa racionalidade a possibilidade de melhorar a gestão da edilidade, até aqui entregue a uma classe política local que têm dado mostras de absoluta incapacidade para uma administração competente e total desdém pela economia das famílias do concelho.

Será portanto de esperar que o município silvense, absorvido ou numa região metropolitana do Algarve ou em novo município que o aglutine, veja diminuida a influência da nomenklatura local na administração do concelho, a bem da competência, eficiência, responsabilidade, direitos politicos, racionalidade, sustentabilidade, e dos direitos dos cidadãos-contribuintes, sobretudo os económicos.

Neste mar revolto, a redução do número de municípios, não deixa de ser um vento de esperança para muitos e para Silves concerteza!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Armação de Pêra:A qualidade da Obra Pública delapida o Orçamento Municipal e o bolso do contribuinte!




A qualidade da Obra Pública é uma fonte de despesa o que, naturalmente, sobrecarrega qualquer orçamento.

O orçamento de Silves não é excepção. Cabe aqui ( e a todos os contribuintes) saber sobre a fiscalização das obras, assunto já aqui trazido sobejas vezes a propósito das obras de requalificação da frente mar.

Hoje são bem visíveis, ora aqui ora acolá, os efeitos da falta de fiscalização daquelas obras.Mais dificil é hoje denunciar os potenciais defeitos que terão ficado subterrados, nas infraestruturas, como à época evidenciámos acerca dos resultados previsíveis de práticas incorrectas.

Por isso só podemos insistir quanto aquilo que se encontra à vista de todos!

E não é pouco!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Armação de Pêra: Grande Noite do fado

Enquanto uns tinham vista para o palco.



Outros com o patrocínio da Câmara Municipal de Silves e da Junta de Freguesia de Armação de Pêra tinham vista para o LIXO.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Armação de Pêra: Uma rotura que dura...





Os meses passam e a rotura de água mantem-se, os residendes da zona dizem que falaram várias vezes com os responsáveis da Câmara Municipal de Silves, mas até agora a resposta está à vista de todos.

domingo, 31 de julho de 2011

Estado deplorável das passadeiras põe banhistas em risco!








O estado deplorável das passadeiras de praia põe a segurança dos banhistas em sério risco. A incúria dos responsáveis sejam eles públicos ou privados é patente. Mais patente fica a falta de fiscalização das concessões atribuidas a concessionários do vale tudo!

No ano em que se comemora o centenário do turismo, aquela que é a principal indústria exportadora portuguesa, constata-se que as preocupações com esta indústria, em muitos casos, estão ao nivel das que se terão tido em 1911, senão a um nivel inferior!

Continuando assim, iremos cantando e rindo... para a grandeza economica do inicio do século passado!

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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Património Natural

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